quinta-feira, 10 de outubro de 2024

EUA adverte Israel contra ofensiva similar à de Gaza no Líbano

 As advertências de Washington coincidiram com a primeira ligação telefônica em sete semanas entre Joe Biden e Netanyahu



Os Estados Unidos advertiram Israel, nesta quarta-feira (9), contra uma ofensiva militar no Líbano semelhante à que ocorre em Gaza, após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ameaçar o país vizinho com uma "destruição" parecida com a do território palestino.

"Estou deixando muito claro que não deve haver nenhum tipo de ação militar no Líbano que se pareça em nada com a de Gaza nem que deixe um resultado parecido com o de Gaza", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, a jornalistas, em resposta às declarações de Netanyahu.

Na terça-feira, o primeiro-ministro israelense pediu aos libaneses para "livrarem" seu país do movimento islamista Hezbollah, aliado do Hamas, como forma de acabar com a guerra.

"Eles têm a oportunidade de salvar o Líbano antes que ele caia no abismo de uma longa guerra que levará a uma destruição e a um sofrimento como os que vemos em Gaza", ameaçou.

O chefe do Estado-Maior israelense, Herzi Halevi, prometeu nesta quarta-feira que Israel continuará bombardeando alvos do Hezbollah "sem descanso". Estes ataques já mataram mais de 1.200 pessoas desde 23 de setembro, quando o Exército israelense começou a bombardear os redutos do grupo pró-iraniano no Líbano.

O Exército israelense também anunciou nesta quarta que matou um membro do Hezbollah identificado como Adham Jahout em um bombardeio na Síria, na região de Quneitra.

As advertências de Washington coincidiram com a primeira ligação telefônica em sete semanas entre o presidente americano, Joe Biden, e Netanyahu.

Os dois tiveram uma conversa "produtiva", "honesta" e "direta", e Biden pediu a Netanyahu que "limite ao máximo o impacto sobre os civis" no Líbano, informou a Casa Branca.

Além da situação no Líbano, os líderes também acordaram a resposta de Israel a um ataque com mísseis do Irã na semana passada.

O ataque de retaliação contra Teerã "será mortal, preciso e surpreendente", afirmou o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, em um comunicado.

Biden já advertiu Israel para não atacar as plantas nucleares iranianas. O presidente americano também desaconselhou um ataque às instalações petrolíferas do país persa, já que isso elevaria os preços do petróleo a menos de um mês das eleições presidenciais americanas.

Foguetes matam dois israelenses

O Irã lançou em 1º de outubro mais de 200 mísseis contra Israel, seu principal inimigo, e afirmou que o ataque foi uma resposta às mortes do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.

O primeiro morreu em um bombardeio israelense em 27 de setembro em Beirute, a capital libanesa. Já o segundo foi abatido em um bombardeio atribuído a Israel em 31 de julho em Teerã.

Uma fonte do governo libanês afirmou nesta quarta-feira à AFP que o Hezbollah havia aceitado um acordo de cessar-fogo com Israel no dia da morte de Nasrallah.

Mas Netanyahu afirmou no mesmo dia na ONU que continuaria atacando o movimento islamista no Líbano. Além disso, o governo libanês "não tem mais contato" com o grupo xiita desde a morte de seu líder, acrescentou a fonte.

Até então, a poderosa formação apoiada pelo Irã condicionava qualquer trégua no Líbano ao fim dos combates em Gaza.

O Hezbollah abriu uma frente contra Israel há um ano em apoio ao Hamas.

Após ter enfraquecido o Hamas com sua ofensiva em Gaza, o Exército israelense deslocou, em meados de setembro, a maior parte de suas operações para o Líbano, como forma de combater o Hezbollah.

Israel lançou uma ofensiva terrestre no sul do Líbano em 30 de setembro. O objetivo, segundo o governo, é permitir que dezenas de milhares de israelenses deslocados pela violência na fronteira possam voltar para suas casas.

Duas pessoas morreram nesta quarta-feira em Kiryat Shmona, no norte de Israel, devido a disparos de foguetes vindos do Líbano. Essas foram as primeiras mortes de civis em Israel por projéteis lançados do país vizinho desde a intensificação da ofensiva israelense contra o Hezbollah, a qual já deixou mais de um milhão de deslocados.

O movimento islamista afirmou ter frustrado duas tentativas de infiltração de soldados israelenses no sul do Líbano e que enfrentou os militares em combates terrestres.

A Defesa Civil libanesa reportou que cinco de seus socorristas morreram em um bombardeio israelense no sul do país. O Ministério da Saúde libanês, por sua vez, indicou que pelo menos quatro pessoas morreram em outro ataque israelense contra um vilarejo no distrito de Shouf, ao sudeste de Beirute.

Habitantes de Gaza "lutam a cada dia"

Em Gaza, que segue sendo alvo de bombardeios israelenses, os habitantes "lutam a cada dia para poder alimentar suas famílias, encontrar água potável, energia para continuar vivendo", disse Sarah Davies, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

O conflito começou em 7 de outubro de 2023, após o ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, o qual causou a morte de 1.206 pessoas, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em números oficiais israelenses.

Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 97 continuam em cativeiro em Gaza, incluindo 34 que foram declaradas mortas pelo Exército israelense.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva implacável que já matou mais de 42 mil palestinos no território palestino governado pelo Hamas, sendo a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, que são considerados confiáveis pela ONU.

AFP e Correio do Povo

RS terá investimento de R$ 230 milhões em planta de biometano

 CRVR vai implementar unidade em São Leopoldo e está finalizando outra em Minas do Leão



O estado do Rio Grande do Sul deve receber um impulso em sua política de transição energética, com a construção de uma nova planta de biometano em São Leopoldo, no Vale do Sinos. A Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), líder gaúcha no setor, anunciou nesta quarta-feira um investimento de R$ 230 milhões na produção de energia renovável a partir da decomposição de resíduos de aterros sanitários.

O projeto, que foi formalizado em um evento no Palácio Piratini, contará com apoio do governo estadual. A planta de São Leopoldo será a segunda da CRVR, que já está finalizando a construção de outra unidade em Minas do Leão, com previsão de inauguração para o primeiro semestre do próximo ano.

Somadas, as duas plantas produzirão cerca de 100 mil metros cúbicos de biometano por dia, o que equivale ao volume necessário para encher aproximadamente 16,5 mil botijões de gás de cozinha de 13 kg. A planta de São Leopoldo terá uma capacidade diária de 34 mil metros cúbicos, enquanto a de Minas do Leão produzirá 66 mil metros cúbicos.

Durante o anúncio, Leomyr Girondi, diretor-presidente da CRVR, destacou a relevância do projeto para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Sul. "A energia renovável é essencial para o futuro. Avançar em soluções limpas é fundamental para nos prepararmos diante dos desafios climáticos que já estamos enfrentando", afirmou.

O governador Eduardo Leite, presente no evento, reforçou a importância de iniciativas que fomentem a transição energética no estado. "Precisamos criar as condições para que investimentos como esse se concretizem, especialmente na área de energias renováveis, que nos ajudarão a superar os desafios do presente e a abrir novas oportunidades no futuro", disse Leite.

Correio do Povo

Wimbledon substitui juízes de linha por sistema eletrônico

 Alteração vai quebrar uma tradição de 147 anos



O torneio de Wimbledon anunciou nesta quarta-feira (10) que substituirá os juízes de linha por um sistema eletrônico, mudando uma tradição de 147 anos.

Esses juízes de linha, que se vestem de forma muito particular, fazem parte do cenário do torneio assim como o uniforme todo branco que os tenistas são obrigados a usar.

Mas Wimbledon agora se alinha com outras competições ao redor do mundo, aderindo a uma mudança que visa "equilibrar tradição e inovação".

A ATP anunciou em 2023 a adoção da chamada linha eletrônica (ELC) a partir de 2025 em todo o circuito para "otimizar a precisão e consistência nos torneios", e agora a mudança foi anunciada para o ano que vem em Wimbledon.

"Essa tecnologia estará em todas as quadras para jogos do torneio e qualifying e será usada para indicar "out" (fora) e "fault" (falta), que até agora eram trabalho dos juízes de linha", diz o comunicado publicado nesta quarta-feira pelo All England Club, sede do torneio.

A edição de 2025 de Wimbledon será disputada de 30 de junho a 13 de julho.

AFP e Correio do Povo

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Informações do Produto

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Fotógrafo gaúcho relata suas expedições em meio ao gelo da Antártica

 O livro “Expedições Antárticas”, de Cesar Rodrigo dos Santos, trata das 15 viagens realizadas pelo autor ao continente entre 2002 e 2017

Fotografia de Cesar Rodrigo dos Santos no livro “Expedições Antárticas” 

Combinando ciência e arte, o livro “Expedições Antárticas” oferece uma perspectiva visual das vivências de Cesar Rodrigo dos Santos, que viajou em navios polares de apoio à pesquisa e também em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Em suas 15 expedições, permaneceu em acampamentos, na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) e nos navios Ary Rongel e Almirante Maximiano. “Durante estes anos, utilizei desde câmeras com disquete ou filmes até as digitais mais atuais. O olhar de cada fotógrafo é único e marca seu estilo de fotografar e mostrar as cores e belezas deste local ímpar, onde poucos têm a oportunidade de visitar”, relata Cesar.

Cesar é biólogo de formação e foi pesquisador da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), realizando as expedições através do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Ele uniu seu conhecimento científico com a fotografia, criando uma narrativa visual que retrata desde paisagens gélidas até detalhes da vida selvagem local. Sua dedicação à avifauna, como o monitoramento de aves, ovos e ninhos, é uma das muitas contribuições valiosas que a obra oferece. “O livro traz uma janela para um local onde poucas pessoas têm a oportunidade de visitar. Um continente de terra e gelo, mas muito importante para a humanidade, principalmente para o Brasil, influenciando entre muitas coisas, o clima. Com suas características únicas, o lugar guarda muitas riquezas e todos temos direito de conhecer, mas principalmente zelar, pois é uma maravilha natural pertencente à humanidade”, relata o autor.

Fotografia do livro “Expedições Antárticas” Fotografia do livro “Expedições Antárticas” | Foto: Cesar Rodrigo dos Santos

Com imagens de Cesar, textos da jornalista Sílvia Marcuzzo e realização da Simples Assim, produtora cultural de Novo Hamburgo, o resultado é uma obra que documenta a singularidade do ecossistema antártico e as experiências pessoais do autor. Além disso, o livro relembra momentos impactantes das expedições, como o incêndio na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), em fevereiro de 2012. Cesar esteve presente durante o acidente e capturou imagens que circularam pelo mundo, algumas das quais estão presentes na obra, adicionando um elemento histórico às suas fotografias.

Como adquirir

O livro “Expedições Antárticas” ficará disponível, após o lançamento, para venda na Livraria No Pátio (Avenida São Borja, 97 – Rio Branco), em São Leopoldo; na Infinity Livros & Ideias (Feevale Campus II – Vila Nova), em Novo Hamburgo e na Livraria Taverna (R. dos Andradas, 736 – Centro Histórico), em Porto Alegre. Para tornar o projeto acessível e inclusivo a todos os públicos, o livro também está disponível no formato EPUB, para pessoas cegas ou com baixa visão. Basta enviar um e-mail para contato@simplesassim.art.br, solicitando o formato. Também é possível adquirir a obra através do site oficial.

Correio do Povo