quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Biden telefona para Netanyahu para enfatizar necessidade de acordo diplomático entre israel e Hezbollah

 Uma autoridade de Israel disse que eles discutiram os planos de Israel de contra-atacar durante a ligação de meia hora



O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discutiram a esperada retaliação militar israelense contra o Irã em sua primeira ligação em mais de um mês nesta quarta-feira, enquanto o governo americano tenta convencer seu aliado mais próximo do Oriente Médio a não atingir as instalações petrolíferas ou nucleares de Teerã.

Biden reiterou seu "compromisso férreo com a segurança de Israel" e condenou o ataque de mísseis balísticos do Irã contra o território israelense na semana passada, disse um comunicado da Casa Branca. Uma autoridade de Israel disse que eles discutiram os planos de Israel de contra-atacar durante a ligação de meia hora.

Mas nem os EUA nem Israel sinalizaram que os dois líderes chegaram a um acordo sobre o ataque planejado. "Eles concordaram em permanecer em contato próximo nos próximos dias", disse o comunicado dos EUA.

Biden enfatizou a necessidade de "um acordo diplomático" para permitir que os civis israelenses e libaneses desalojados pelos combates retornem às suas casas, disse a Casa Branca. Ele instou Israel a minimizar as baixas civis em ataques aéreos contra Beirute e discutiu "a necessidade urgente de renovar a diplomacia" para conseguir um cessar-fogo em Gaza.

As autoridades dos EUA estão frustradas por terem sido, repetidamente, apanhadas de surpresa pelas ações militares de Israel em Gaza e no Líbano, e estão tentando evitar uma nova escalada.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

MPRS cria núcleo de prevenção à violência extrema praticada por crianças e adolescentes

 Projeto Sinais tem o objetivo de orientar a comunidade escolar e as famílias e capacitar órgãos públicos

Reforçando a política institucional de atuar na prevenção a todos os tipos de violência, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) criou um núcleo especializado em estratégias de prevenção e enfrentamento ao problema no começo deste ano. Neste caso, a ação foca a violência extrema que pode ser cometida por crianças, adolescentes e jovens.

O Núcleo de Prevenção à Violência Extrema tem o objetivo de orientar a comunidade escolar e as famílias e capacitar órgãos públicos, como conselhos tutelares e profissionais da saúde, assistência social e segurança pública, para reconhecer os sinais que os jovens apresentam e que podem desencadear um episódio agressivo. Embora seja difícil prever a ocorrência de um evento violento, indícios podem sinalizar que um aluno, um adolescente, está com problemas que podem levar a uma agressão extrema.

Durante o lançamento do Projeto Sinais, o procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, disse que o assunto necessita de uma atenção permanente das autoridades e não só em abril, mês marcado por ataques e quando muitas instituições costumam fazer alertas. “Precisamos de um trabalho contínuo de prevenção para evitar o pior e, ao mesmo tempo, poder oferecer a estes jovens um atendimento especializado que os afastem da violência”.

Nos últimos 10 meses, o MPRS acompanhou diversos casos de jovens que estavam no caminho da radicalização. Segundo o procurador de Justiça Fábio Costa Pereira, coordenador do Núcleo de Prevenção à Violência Extrema, eles têm perfil semelhante: idades entre 10 e 26 anos, com poucas relações sociais, de famílias desestruturadas, vítimas de agressões em casa e bullying na escola, expostos à violência excessiva de jogos, com acesso fácil a conteúdos na internet sobre intolerância, grupos extremistas, e alguns com acesso não supervisionado a armas. Fatores que acabam contribuindo para um comportamento violento.

Neste período, o MPRS fez intervenções que deram resultado. Um dos casos foi de um menino do Interior do Estado que tinha planejado um ato violento e estava sendo monitorado. A partir de uma articulação que envolveu toda a rede de apoio e assistência da cidade, a família passou a ser acompanhada e a situação foi resolvida antes de gerar consequências graves.

O procurador Fábio Costa Pereira ressalta que cada caso é um caso. “Não existe uma fórmula pronta, mas é preciso prestar atenção ao comportamento desses jovens e sinais, como por exemplo, o afastamento da família, defesa de valores extremistas, como preconceito, racismo, intolerância. E se ele fizer ameaças, isso deve ser entendido como um pedido de socorro”.

“Em síntese, o Projeto Sinais quer criar canais de comunicação de forma direta entre a sociedade civil organizada, famílias, ambiente acadêmico e Ministério Público para que possam atuar juntos em busca do mesmo objetivo: evitar que os nossos jovens se radicalizem e permitir que dessa forma o nosso ambiente, tanto de cidadania quanto escolar, seja mais seguro”, afirma o procurador.

Além do procurador Fábio Costa Pereira, o promotor de Justiça Marcio Abreu Ferreira da Cunha e a servidora Thais Menezes Pacheco integram o Núcleo de Prevenção à Violência Extrema.


Correio do Povo

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Furacão Milton toca o solo da Flórida, sob expectativa de destruição na costa dos EUA

 Fenômeno baixou da categoria 5 para 3 ao se aproximar do solo

Cidades litorâneas como Fort Myers já sofriam com inundações severas 

O furacão Milton tocou o solo dos Estados Unidos, nesta quarta-feira. O fenômeno chegou à Flórida como uma tempestade “extremamente perigosa” de categoria 3 (de um total de 5), trazendo temporais, ventos extremos e inundações repentinas potencialmente mortais, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

"Os dados mostram que o olho do furacão Milton tocou o solo perto de Siesta Key, no condado de Sarasota, ao longo da costa oeste da Flórida”, diz o boletim do NHC divulgado às 20h30min locais.

O furacão foi rebaixado da categoria 5 para a 3, segundo o serviço meteorológico norte-americano, mas ainda deve atingir com força dos ventos e a forte maré a costa densamente povoada do centro-oeste da Flórida.

As cidades de Tampa e Sarasota estão exatamente no caminho da tempestade, uma área atingida há duas semanas pelo furacão Helene, que matou 235 pessoas no sudeste do estado. Milton deve atravessar a Flórida como furacão e se dirigir para o Oceano Atlântico, com o centro turístico de Orlando, onde fica o parque Walt Disney World, em seu caminho.

Quatro pescadores do estado de Yucatán, no sudeste do México, foram resgatados e levados ao porto nesta quarta-feira, após sobreviverem em alto-mar à passagem do furacão pelo Golfo do México, antes de o fenômeno se dirigir aos Estados Unidos.

A imprensa mexicana transmitiu ao vivo o momento em que os homens foram recebidos em meio a gritos de comemoração e prantos de seus familiares e amigos em Puerto Progreso, onde, na segunda-feira à noite, o fenômeno meteorológico passou a uma distância de 60 quilômetros.

Pelo menos 12 pescadores que viajavam em outras três embarcações permanecem desaparecidos e estão sendo procurados por mar e ar. Contudo, veículos de informação locais indicam que um desses barcos já teria sido encontrado.

AFP e Correio do Povo

Forte tempestade solar deverá impactar Terra a partir de quinta-feira

 Essas tempestades podem perturbar os satélites que orbitam a Terra e afetar tecnologias como sinais de rádio e sistemas de posicionamento GPS



Uma enorme bola de plasma e seu campo magnético expelidos pelo Sol devem impactar a Terra na manhã desta quinta-feira (10), o que pode desencadear auroras boreais, segundo meteorologistas americanos.

Este fenômeno ocorre quando o Sol se aproxima – ou possivelmente já está – do pico de seu ciclo de 11 anos, momento em que a atividade solar é maior.

Em maio, o planeta experimentou as tempestades geomagnéticas mais potentes em duas décadas, produzindo espetáculos coloridos nos céus noturnos longe dos polos.

"A previsão atual é que chegue amanhã pela manhã até o meio-dia, no horário do Leste, e talvez continue até o dia seguinte", disse Shawn Dahl, do Centro de Previsão Meteorológica Espacial dos Estados Unidos, em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira.

Como a ejeção de massa coronal (EMC) viaja pelo espaço a quatro milhões de quilômetros por hora, a agência ativou uma vigilância de tempestade geomagnética de nível 4 (G4).

Este é um nível abaixo do máximo possível, G5, observado em maio, mas o resultado final pode ser inferior ou superior ao próprio G4.

Não será possível fazer previsões mais exatas até cerca de 15 ou 30 minutos antes do impacto, quando cruzarem com os satélites de monitoramento.

Segundo Dahl, a Agência Federal para a Gestão de Emergências (FEMA), já sob pressão pelas consequências do furacão Helene e pela proximidade do furacão Milton, foi informada, assim como as empresas que gerenciam a rede elétrica americana, para que possam tomar medidas de mitigação, se necessário.

Quando as EMCs colidem com a magnetosfera da Terra, podem criar tempestades geomagnéticas.

Essas tempestades podem perturbar os satélites que orbitam a Terra e afetar tecnologias como sinais de rádio e sistemas de posicionamento GPS.

De acordo com especialistas, as auroras serão mais visíveis longe das luzes das cidades, em céus o mais escuros possível, para aqueles que vivem em latitudes adequadas, potencialmente tanto ao sul quanto ao norte da Califórnia ou do Alabama, nos Estados Unidos.

As pessoas podem usar suas câmeras ou telefones para observar o fenômeno, pois as atuais imagens digitais muitas vezes conseguem capturar as auroras, mesmo quando o olho nu não as enxerga.

AFP e Correio do Povo