quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Copom eleva juros básicos da economia para 10,75% ao ano

 Esse foi o primeiro aumento desde agosto de 2020



A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação fizeram o Banco Central (BC) elevar os juros pela primeira vez em mais de dois anos. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano. A decisão era esperada pelo mercado financeiro.

A última alta dos juros ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Após passar um ano nesse nível, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, ficou negativo em 0,02%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda no preço da energia puxou o índice para baixo, mas o alívio na inflação é temporário.

As tarifas de luz subirão a partir de setembro por causa da bandeira tarifária vermelha. Além disso, a seca prolongada terá impacto no preço dos alimentos. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o choque de oferta de alimentos não seja resolvido por meio de juros.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,24 em 12 meses, próximo do teto da meta deste ano. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 4%, mas a estimativa pode mudar por causa da alta do dólar e do impacto da seca prolongada sobre os preços. O próximo relatório será divulgado no fim de setembro.

As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,35%, perto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 4,22%.

Crédito mais caro

O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central aumentou para 2,3% a projeção de crescimento para a economia em 2024, mas o número deve ser revisado após o crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre.

O mercado projeta crescimento bem melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,96% do PIB em 2024.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

  | Foto: Leandro Maciel

Agência Brasil e Correio do Povo

Sol aparece antes de uma frente fria que muda o tempo no RS nesta quinta-feira

 Dia começa aberto e ensolarado na maioria das regiões, mas a nebulosidade aumenta a partir da tarde

Dia começa com sol, mas chuva avança pelo Estado 

A quinta-feira começa com tempo firme no Rio Grande do Sul e o sol aparece em todas as regiões.

No decorrer do dia, entretanto, a nebulosidade aumenta no Estado. Áreas de instabilidade trazem chuva isolada da tarde para a noite na dianteira de uma frente fria que provoca chuva generalizada à noite no Oeste, Sul e parte do Centro do território gaúcho. Há risco de chuva forte e de temporais isolados e a Defesa Civil emitiu um alerta de risco meteorológico para seis regiões do Rio Grande do Sul.

Antes da mudança do tempo, um ar mais quente ingressa com fumaça de queimadas e a tarde terá um pouco de calor em algumas cidades, como nos vales e na Grande Porto Alegre.

Confira as mínimas e máximas em algumas cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina:

  | Foto: Leandro Maciel / CP

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Dólar cai após redução de juros nos EUA e atinge o menor valor em um mês

 Cotação despencou a partir das 15h, quando o Federal Reserve (Fed) cortou os juros básicos dos Estados Unidos em 0,5 ponto percentual

Moeda caiu pela sexta vez seguida 

Refletindo a queda inesperada de 0,5 ponto nos juros norte-americanos e à espera da decisão sobre a taxa básica no Brasil, o mercado financeiro teve mais um dia dividido. O dólar caiu pela sexta vez seguida e atingiu o menor valor em um mês. A bolsa de valores recuou pela segunda vez consecutiva, chegando ao patamar mais baixo em 35 dias.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira, 18, vendido a R$ 5,463, com queda de R$ 0,026 (-0,47%). A cotação operou em leve baixa na maior parte do dia, mas despencou a partir das 15h, quando o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) surpreendeu o mercado e cortou os juros básicos dos Estados Unidos em 0,5 ponto percentual.

A moeda norte-americana está no menor valor desde 19 de agosto, quando tinha fechado em R$ 5,41. A divisa acumula queda de 3,4% desde o último dia 10, mas acumula alta de 12,57% em 2024.

O alívio não se repetiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.748 pontos, com recuo de 0,9%. A queda no preço internacional do petróleo e o recuo de ações de empresas ligadas ao consumo influenciaram as negociações. O indicador está no menor patamar desde 14 de agosto.

As expectativas em torno dos juros no Brasil e nos Estados Unidos dominaram o dia. Além da decisão do Fed, o mercado aguarda o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro.

Nos Estados Unidos, o Fed baixou os juros pela primeira vez desde 2020 e surpreendeu, ao cortar a taxa em 0,5 ponto percentual. Taxas menores em economias avançadas estimulam fluxos de capitais para países emergentes.

No Brasil, o Copom faz o caminho inverso e deve promover, nesta quarta, a primeira alta de juros em dois anos. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, a taxa Selic deve subir 0,25 ponto nesta reunião.

A expectativa de alta nos juros brasileiros diminui a pressão sobre o dólar, mas estimula a queda da bolsa. Isso porque os investidores tendem a migrar das ações, investimento arriscado, para a renda fixa, que oferece taxas atraentes com menos risco.

Agência Brasil e Correio do Povo

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

OS BANCOS E O DINHEIRO -ESQUECIDO-

 INTENÇÃO DIABÓLICA

A diabólica e antiética intenção do governo, de -CONFISCAR MAIS DE R$ 30 BILHÕES- que o Banco Central considera como -DINHEIRO ESQUECIDO- nos bancos, sem fazer muito esforço mental faz lembrar o que ocorre com os -PRÊMIOS DE LOTERIA NÃO RESGATADOS JUNTO À CAIXA FEDERAL, cujos ganhadores têm um prazo de 90 dias para PEGAR A GRANA.

DAR LUZ AOS VALORES ESQUECIDOS

O curioso, para ficar somente com este termo de definição, é que os bancos em geral, cuja tarefa gerencial é ficar em constante contato com seus clientes e/ou correntistas, oferecendo aplicações financeiras, parecem não estar interessados em rastrear e/ou informar sobre os VALORES ESQUECIDOS. Muito estranho, não? 

LOTERIA

Vejam que no caso dos PRÊMIOS DE LOTERIA, o CARTÃO DE APOSTAS, por ser do tipo -AO PORTADOR-, a CAIXA FEDERAL não exige o CPF nem o CNPJ do APOSTADOR. Aí, como é impossível RASTREAR O GANHADOR, a regra determina o prazo de 90 dias para REIVINDICAR O PRÊMIO.  

DEPÓSITO BANCÁRIO

Já no caso dos DEPÓSITOS BANCÁRIOS, a primeira exigência imposta pelo Banco Central é a ABERTURA DA CONTA. Para tanto, o cliente precisa ser devidamente CADASTRADO, ou seja, precisa apresentar IDENTIDADE, informar o ENDEREÇO, o ESTADO CIVIL, etc., e no caso de empresa, o CONTRATO SOCIAL, CNPJ, ETC., permitindo assim o possível e/ou o devido RASTREAMENTO. 

RASTREAMENTO

Portanto, o que mais chama a atenção é o SILÊNCIO DOS BANCOS, que não se propõem a fazer o RASTREAMENTO dos seus CLIENTES -ESQUECIDOS-. Não é possível que um cliente que tenha -ESQUECIDO- a quantia de R$ 11,2 milhões, e o banco não tenha mostrado mínimo interesse em prestar a preciosa informação ao próprio ou à sua família.  


Pontocritico.com

FRASE DO DIA - 18.09.2024

 O cúmulo da falsidade é quando a pessoa tem duas caras e nenhuma delas presta.