quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Brasil condena explosões de aparelhos eletrônicos no Líbano

 Não há registro de brasileiros entre as vítimas



O governo brasileiro condenou nesta terça-feira, 17, a série de explosões coordenadas e simultâneas de centenas de aparelhos eletrônicos de comunicação no Líbano (pagers), que resultaram na morte de ao menos nove pessoas, incluindo uma menor de idade, além de centenas de feridos na manhã de hoje. Não há registro de brasileiros entre as vítimas.

“Tais atos conduzem a escalada significativa de tensões na região e exacerbam o risco de alastramento do conflito. Demonstram, também, que, lamentavelmente, têm sido inócuos os múltiplos apelos da comunidade internacional para que atores no Oriente Médio exerçam máxima contenção”, disse, em nota, o Ministério das Relações Exteriores. A embaixada do Brasil em Beirute informa que está prestando as orientações à comunidade brasileira.

O Brasil também reiterou o caráter imperativo do pleno respeito à soberania e à integridade territorial dos países.

Os pagers são dispositivos eletrônicos usados para contactar pessoas através de uma rede de telecomunicações. O Hezbollah acusou Israel pela ação, dizendo que o país receberá “a punição que merece”.

Confira a íntegra da nota publicada:

O governo brasileiro condena a série de explosões coordenadas e simultâneas de centenas de aparelhos eletrônicos de comunicação ocorridas hoje, dia 17, no Líbano, as quais resultaram na morte de ao menos nove pessoas, incluindo uma menor de idade, assim como em centenas de feridos.

Tais atos conduzem a escalada significativa de tensões na região e exacerbam o risco de alastramento do conflito. Demonstram, também, que, lamentavelmente, têm sido inócuos os múltiplos apelos da comunidade internacional para que atores no Oriente Médio exerçam máxima contenção.

Nesse contexto, o Brasil reitera o caráter imperativo do pleno respeito à soberania e à integridade territorial dos países e reafirma sua defesa do estrito cumprimento da Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A embaixada do Brasil em Beirute não tem registro de nacionais brasileiros entre as vítimas e está empenhada em prestar as orientações devidas à comunidade brasileira na delicada situação securitária em que se encontra o Líbano.

Agência Brasil e Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2775 (17/09/24)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&oq=mega&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUqDggBEEUYJxg7GIAEGIoFMgYIABBFGDwyDggBEEUYJxg7GIAEGIoFMhMIAhAuGIMBGMcBGLEDGNEDGIAEMgYIAxBFGDsyDAgEEC4YJxiABBiKBTINCAUQABiDARixAxiABDIGCAYQRRg8MhAIBxAAGIMBGLEDGIAEGIoFMg0ICBAAGIMBGLEDGIAEMhAICRAAGIMBGLEDGIAEGIoFMgYIChAAGAMyCggLEAAYsQMYgAQyCggMEC4YsQMYgAQyCggNEAAYsQMYgAQyCggOEAAYsQMYgATSAQg1MTQ1ajBqNKgCDrACAQ&client=ms-android-americamovil-br-revc&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8

Explosivos em pagers detonados no Líbano teriam sido implantados por Israel

 Dispositivos pertencem a uma carga recentemente importada pelo Hezbollah


As explosões simultâneas de pagers de centenas de membros do Hezbollah no Líbano parece ser resultado de uma infiltração na cadeia logística do movimento islamista pró-iraniano e constituiria um novo sucesso dos serviços secretos israelenses.

De acordo com uma fonte próxima ao Hezbollah, "os pagers que explodiram pertencem a uma carga importada recentemente pelo Hezbollah, composta por mil dispositivos”, que parecem ter sido “alterados na origem”.

Infiltração na cadeia logística

"De acordo com as gravações de vídeo [...], seguramente se escondeu um pequeno explosivo de tipo plástico ao lado da bateria [dos pagers], para ser ativado à distância por meio do envio de uma mensagem”, considerou Charles Lister, especialista do Middle East Institute (MEI), na rede social X.

Segundo Lister, isso significaria que o Mossad, serviço de inteligência israelense, "se infiltrou na cadeia de suprimentos” do grupo libanês. Os agentes poderiam ter se “infiltrado no processo de produção e adicionado aos pagers um componente explosivo e um detonador capaz de ser ativado à distância, sem levantar suspeitas”, apontou o analista militar Elijah Magnier, radicado em Bruxelas, que mencionou “uma falha de segurança importante nos protocolos do Hezbollah”.

"Seja se passando por um fornecedor ou incorporando os dispositivos manipulados diretamente na cadeia logística do Hezbollah através de seus pontos de vulnerabilidade [caminhões de transporte, navios mercantes], conseguiram distribuir os pagers dentro da organização”, considerou Mike DiMino, especialista em segurança e ex-analista da CIA.

Outra hipótese, segundo Riad Kahwaji, analista de segurança radicado em Dubai, seria que, como "Israel controla uma grande parte das indústrias eletrônicas do mundo, talvez uma das fábricas que possui fabricou e enviou esses dispositivos explosivos que explodiram hoje”.

Serviços israelenses "em sua máxima expressão”

Esta operação, um ciberataque sofisticado, mas com ferramentas bastante antiquadas, representaria um novo sucesso espetacular dos serviços israelenses, após o assassinato em Teerã, no fim de julho, do líder político do movimento islamista palestino Hamas, Ismail Haniyeh.Segundo o jornal New York Times, naquela ocasião, uma bomba havia sido escondida no edifício dois meses antes.

O especialista Mike DiMino considerou que as explosões desta terça-feira constituem "uma operação clássica de sabotagem, o trabalho dos serviços de inteligência em sua máxima expressão”. “Organizar adequadamente uma operação dessa magnitude leva meses, se não anos”, acrescentou DiMino na rede social X.

Os serviços de inteligência israelenses tinham fama de serem os melhores do mundo. Mas essa reputação foi questionada pela incursão letal de milicianos do Hamas no sul do país em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza, lembrou o especialista em Defesa francês Pierre Servent.

Agora, "a série de operações realizadas nos últimos meses mostra seu grande retorno, com uma vontade de dissuasão e uma mensagem: 'erramos, mas não estamos mortos'”, declarou Servent à AFP. O especialista, no entanto, destacou o risco de “incompreensão” por parte das “famílias dos reféns” que ainda estão nas mãos do Hamas em Gaza.

Segundo Servent, os familiares provavelmente questionam: "Vocês são capazes de colocar um explosivo em centenas de pagers do Hezbollah e fazê-los explodir ao mesmo tempo, e não conseguem libertar os nossos?”. Os islamistas palestinos mataram 1.205 pessoas, em sua maioria civis, no ataque de 7 de outubro, segundo um levantamento da AFP baseado em dados oficiais israelenses. Dos 251 sequestrados durante a incursão islamista, 97 ainda estão em cativeiro em Gaza, embora 33 deles tenham sido declarados mortos pelo Exército israelense.

Os bombardeios e operações terrestres israelenses lançados em retaliação devastaram a Faixa de Gaza e provocaram a morte de pelo menos 41.252 palestinos, em sua maioria mulheres, adolescentes e crianças, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas no território palestino.

A explosão dos pagers ocorreu em um contexto de crescente tensão entre Israel e o Hezbollah, aliado do Hamas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta terça-feira que o retorno dos moradores ao norte do país, os quais tiveram que abandonar suas casas devido aos disparos transfronteiriços do Hezbollah, é um dos objetivos de seu governo.

O ataque "radical” de terça-feira, “realizado com equipamentos muito básicos, provavelmente aumentará o estresse e o constrangimento dos líderes do movimento” libanês, comentou o ex-agente dos serviços de inteligência israelenses Avi Melamed. “Se alguém planejasse uma incursão terrestre no Líbano para repelir o Hezbollah ao norte[...], este é exatamente o tipo de caos que seria semeado antes”, apontou Mike DiMino.


AFP e Correio do Povo

Pager, um precursor do celular apreciado por sua confiabilidade

 Aparelhos receptores de mensagens foram muito populares nos anos 1980 e 1990


Os pagers seguem sendo usados para a comunicação em locais como os hospitais devido à sua confiabilidade, mesmo com a proliferação de celulares que quase os levou à extinção. A explosão simultânea de pagers no Líbano que pertenciam a membros do movimento islamista Hezbollah deixou vários mortos e milhares de feridos, em uma ação que o movimento islamista atribuiu a Israel.

Esses aparelhos, no formato de pequenas caixas, permitem receber mensagens, alertas sonoros e números de telefone utilizando sua própria radiofrequência, sem passar pelas redes de telefonia móvel, que podem ser interrompidas, ter problemas de conexão ou serem interceptadas.

"Fique tranquilo que o sinal dos pagers penetra o aço como o metal, enquanto que o de um celular pode ser bloqueado", diz o site da empresa americana Spok, especializada neste produto. "Os sistemas de pagers representam um meio de comunicação mais confiável, por exemplo, em caso de avaria de uma rede wi-fi ou telefônica", assegura outro fabricante, a Discover Systems.

Os pagers foram muito populares nos anos 1980 e 1990, mas seu uso diminuiu e agora está limitado sobretudo a hospitais, em particular nos Estados Unidos. Segundo um estudo do Journal of Hospital Medicine de 2017, quase 80% dos médicos que trabalham em hospitais usavam pagers e a metade das mensagens recebidas estavam relacionadas aos cuidados de pacientes.

Segundo a Spok, o primeiro pager foi patenteado nos Estados Unidos em 1949 por Alfred Gross, pioneiro da comunicação sem fio. Depois começou a ser utilizado em um hospital de Nova York. O termo "pager" foi registrado oficialmente em 1959 pela Motorola, líder do mercado durante décadas.

Segundo a Spok, 61 milhões de pagers estavam em circulação em todo o mundo em 1994 antes da popularização dos celulares. O primeiro pager da Motorola, chamado Pageboy 1, criado em 1964, permitia enviar um alerta sonoro. A partir dos anos 1980, já era possível enviar mensagens de texto.

Uso de pagers pelo Hezbollah

Os membros do Hezbollah utilizam pagers há anos. Porém, a prática tornou mais comum após os atentados do Hamas contra cidadão israelenses em sete de outubro, segundo o New York Times. Na ocasião, lideranças do grupo alertaram que a inteligência israelense havia invadido a rede de telefonia celular, segundo especialistas.

Assim, milhares de membros do Hezbollah, caombatentes ou não, passaram a utilizar o sistema, disse ao NYT Amer Al Sabaileh, especialista em segurança regional e professor universitário baseado em Amã, na Jordânia.


AFP e Correio do Povo

Aposta de município de Pernambuco leva sozinha R$ 81 milhões na Mega-Sena

 Lotérica da cidade de Timbaúba registrou a aposta simples ganhadora desta terça-feira


Uma aposta de Timbaúba (PE) acertou sozinha as seis dezenas da Mega-sena sorteadas nesta terça-feira (17) no concurso 2.775 e vai levar R$ 81.473.638,46. A aposta simples foi feita na lotérica Loteria da Praça.

Os números sorteados foram 01 - 04 - 14 - 26 - 44 - 51.

A quina teve 81 ganhadores que receberão, cada um, R$ 53.212,48. As 5.817 apostas ganhadoras da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.045,45.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet, no site da Caixa. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h.

O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.


Agência Brasil e Correio do Povo