segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Horário eleitoral ganha destaque na eleição de Porto Alegre; veja as promessas de Melo, Rosário e Juliana

 Apenas três candidatos têm direito à propaganda gratuita e fazem diferentes apostas

Ações para prevenção contra cheias tem recebido destaque entre as propostas dos candidatos 

As equipes dos três candidatos à prefeitura de Porto Alegre com direito a propaganda eleitoral gratuita na televisão estão apostando na força do meio de comunicação para chegar aos eleitores.

Programas bem editados, com muitas cenas de rua e interações com a população, que se mesclam com falas diretas dos candidatos e apresentação de propostas em diferentes áreas, integram a estratégia comum de Sebastião Melo (MDB), Maria do Rosário (PT) e Juliana Brizola (PDT).

A grande diferença entre as peças é a cidade que aparece na propaganda de Melo e aquela dos programas de Rosário e Juliana. Nos momentos em que a Capital é retratada, o emedebista, que disputa a reeleição, aposta em cenários ensolarados e de cores vivas, apresenta uma Porto Alegre com obras em andamento em diferentes regiões, além de ônibus, prédios públicos e mobiliário urbano novos e limpos.

Já a candidata petista investe em cenas da cidade durante a enchente do mês de maio, e no período posterior, com manutenção dos alagamentos, lixo e entulhos pelas ruas.

Em falas de apoiadores ou peças gráficas, a propaganda afirma que a cidade mostrada por Melo não existe. A candidata do PDT também mostra as enchentes e suas consequências em diferentes bairros, além de situações de vulnerabilidade social. E faz uso do recurso de cenas em preto e branco para retratar os problemas que identifica na Capital.

Norteadas por medições constantes sobre a aceitação do eleitorado, as equipes dos três vêm também seguindo roteiros tradicionais e evitado, até aqui, os chamados ataques pesados. Rosário e Juliana fazem referência a ‘incompetência’ de Melo para tratar das enchentes, e a promessas não cumpridas tanto na questão da proteção, como em áreas como saúde e educação. O prefeito lança mão da ironia para se defender, usando bordões e cards como o que veicula a frase ‘Beijos de luz gurias’.

Sebastião Melo tem grande espaço na propaganda do horário eleitoral Sebastião Melo tem grande espaço na propaganda do horário eleitoral | Foto: Reprodução

Detentor de um espaço considerável – ele possui 5min36s em cada bloco de 10min da propaganda – o candidato do MDB já apresentou uma diversidade de jingles, recurso conhecido pela eficácia em fixar nomes, termos e números. Os de Melo destacam seu atual mandato e, sobretudo, o associam a trabalho, experiência e proximidade com o povo. Em alusão ao adereço que usa em parte das agendas, sua propaganda o identifica como ‘o homem do chapéu de palha’, tema de um dos jingles. E que lembra uma versão do ‘gringo que faz’, bordão que caiu no gosto popular em 2014, na campanha que elegeu o também emedebista José Ivo Sartori ao governo.

Maria do Rosário tem apostado em reforçar a sua trajetória política Maria do Rosário tem apostado em reforçar a sua trajetória política | Foto: Reprodução

Maria do Rosário, que possui 2min19s em cada bloco de 10min, vem mostrando sua trajetória política, com referências a ações e projetos, e se apresenta como ‘a prefeita da reconstrução’, remetendo à necessidade de propostas e eficiência, com frases como “Porto Alegre não precisa de promessas, precisa de um plano de ação.” A deputada federal também lembra sempre sua capacidade de articulação e proximidade com o governo federal. O apoio de lideranças políticas é outro destaque. Além do presidente Lula, já pediram voto para ela, na propaganda, Olívio Dutra, Tarso Genro, Raul Pont, José Fortunati, Manuela D’Ávila e Fernanda Melchionna.

Juliana Brizola tem trazido o vice, Thiago Duarte, para a propaganda eleitoral Juliana Brizola tem trazido o vice, Thiago Duarte, para a propaganda eleitoral | Foto: Reprodução

Juliana detém o menor tempo na propaganda: 2min09s em cada bloco de 10min. Em suas peças, ela assinala a palavra ‘confia’, e apresenta sua história e trajetória política, acrescidas de um item extra: o fato de ser neta de Leonel Brizola. O sobrenome ganhou destaque não apenas nas referências da pedetista, mas, ainda, no jingle da campanha e na veiculação de trechos de discursos antigos do próprio Brizola. Também está em evidência na TV a participação do vice, o deputado estadual Thiago Duarte (União Brasil), e sua formação. Há imagens de Duarte, que é médico, com estetoscópio no pescoço. E sua profissão tem servido para reforçar as propostas na área da saúde.

A propaganda eleitoral no rádio e na TV começou em 30 de agosto e vai até 3 de outubro. Além de dois blocos diários de 10 minutos cada (menos aos domingos), há inserções durante a programação. No total, Melo possui 1.650 inserções nos 35 dias da propaganda, Rosário tem 686 e, Juliana, 604. O tempo de cada um é definido conforme o tamanho das bancadas federais das siglas que integram suas coligações.

O QUE OS COORDENADORES PROJETAM

“O programa de TV para nós tem um valor muito grande. Temos a possibilidade de resgatar a memória do porto-alegrense sobre transformações que produzimos e, também, projetar o futuro. Pautamos sim a enchente, é um assunto importante da campanha, mas não só. Vamos seguir nesta batida, sempre de uma forma leve, clara, objetiva, sem ataques, que é o nosso jeito de fazer, e ponderando para o eleitor que de fato o Melo é a melhor alternativa para a cidade. A gente vem testando a aderência de nossos programas em pesquisas, naturalmente, e isso também faz com que entendamos que estamos no caminho certo.” Luiz Otávio Prates – coordenador de comunicação da campanha de Sebastião Melo.

“Os programas de TV e rádio são estratégicos. As inserções, com ainda maior relevância. A repetição é essencial para a fixação da ideia pelo eleitor. Fizemos uma primeira linha de peças mostrando a experiência da Maria e seus atributos. Na próxima etapa, há maior atenção do público, e focaremos ainda mais na visão de cidade e nas propostas. Em especial: as três novas policlínicas de especialidades, o aumento das equipes de saúde da família, o aumento do efetivo da guarda municipal em 50%, o uniforme escolar para 100% dos alunos da rede pública municipal e a resolução, de uma vez, da falta de vagas nas creches.” Halley Arrais – coordenador de marketing da campanha de Maria do Rosário.

“Quando se quer emitir mensagem para a massa, nada melhor do que a TV e o rádio, porque a mensagem realmente chega. Faz muita diferença, tanto é que, normalmente, as campanhas ficam em uma espécie de limbo inicial, e os ponteiros começam a girar mesmo a partir da segunda, terceira semana de rádio e TV. As pesquisas costumam questionar os eleitores sobre por onde eles se informam. Mas por onde eles são impactados, é outra história. A TV e o rádio são um canhão. A campanha em São Paulo, por exemplo, já evidenciou esta força da mídia off. Passamos a metade do pleito, e agora as pessoas começam a prestar mais atenção e decidir.” Tiago Brum – coordenador da campanha de TV e rádio de Juliana Brizola.

O QUE ELES JÁ PROMETERAM NA TV

  • Sebastião Melo (MDB)

- Ampliação de programa de microcrédito, apoiando pequenos negócios impactados pelas enchentes

- Ampliação de hubs comunitários de inovação

- Duplicação da avenida Protásio Alves no trecho até o Caminho do Meio

- Conclusão do projeto de duplicação da avenida Juca Batista entre a Hípica e o bairro Belém Novo

- Avançar na duplicação da Edgar Pires de Castro

- Construção do novo hospital materno-infantil Presidente Vargas na avenida Erico Verissimo

- Instalação de uma policlínica em cada região de saúde da cidade

- Liderar o projeto de duplicação do HPS

- Continuidade de projetos e obras já em andamento de reforço no sistema de proteção da cidade

- Ampliação das podas de árvores e simplificação do processo de solicitação e atendimento

  • Maria do Rosário (PT)

- Investimento maior em saneamento básico

- Recuperação de todo o sistema de proteção contra cheias

- Trazer de volta o DEP

- Potencialização do programa federal Minha Casa, Minha Vida, assegurando moradia para quem perdeu na enchente e para quem está em áreas de risco

- Ampliação de policlínicas e garantia de equipes de saúde da família em toda a cidade

- Zerar filas nas especialidades da saúde

- Criação da Casa do Empreendedor

- Garantia de auxílio financeiro e acesso fácil a crédito para micro e pequenos empreendedores

- Garantia de 100% de vagas em creches

- Avançar para fornecer café da manhã para crianças nas escolas, merenda e, aos que desejarem, almoço

  • Juliana Brizola (PDT)

- Manutenção das casas de bombas em funcionando

- Ampliação do sistema de proteção contra cheias

- Revisão total de diques e comportas

- Redução de 80% nas filas da saúde por meio do sistema de telemedicina

- Realização de mutirão de consultas e cirurgias para, em seis meses, zerar a demanda reprimida

- Realização de pregão eletrônico para otimizar compra de consultas de médicos que estão na periferia

- Concessão de R$ 50 milhões, com juros subsidiados, para empreendedores

- Implantação de um plano de recuperação de empresas por setores e regiões

- Zerar o déficit em creches

- Implantação de escolas em tempo integral

Correio do Povo

Eleições 2024: Disputa de Porto Alegre já custou quase R$ 12 milhões; veja os detalhes

 Os oito candidatos arrecadaram R$ 22 milhões; gastos com produção de programas de rádio e televisão lideram ranking de despesas

Juntos, os oito candidatos já gastaram quase R$ 12 milhões na campanha eleitoral até agora 

O primeiro balanço parcial oficial dos gastos da campanha à prefeitura de Porto Alegre evidenciou as discrepâncias entre as despesas e receitas dos concorrentes e também o custo milionário da disputa. Exemplo disso é o fato de os oito candidatos que estão na corrida ao Paço Municipal terem arrecadado mais de R$ 22 milhões. Ao mesmo tempo, já foram gastos quase R$ 12 milhões. A Justiça Eleitoral prevê limites de despesas nas disputas, que varia de acordo com as cidades. Em Porto Alegre, cada candidato pode, no primeiro turno, gastar até R$ 8,6 milhões.

 Dados do Tribunal Superior Eleitoral | Foto: Montagem

Entre os dados disponibilizados, a candidatura de Maria do Rosário (PT) lidera tanto o ranking de recursos recebidos como o de despesas. Foram R$ 8,9 milhões recebidos, sendo os maiores volumes (95% do total) do próprio PT, somando a direção nacional e estadual. Quando verificados os gastos declarados, o valor total é de R$ 5,6 milhões. O maior volume foi para pagamento de produção de programas de rádio, televisão e vídeo (33%).

Em seguida aparece o prefeito Sebastião Melo (MDB), que busca a reeleição. Ele já recebeu R$ 7,6 milhões, sendo o maior volume da direção nacional do MDB (58,6%). Em seguida, está a direção nacional do PL (33,8%), partido da vice, Betina Worm. Ele é o terceiro em gastos até o momento, totalizando R$ 1,970 milhão de despesas. Assim como Rosário, o maior volume foi para custear a produção de programas de rádio, televisão e vídeo (43,24%).

A candidata Juliana Brizola (PDT) aparece em terceiro lugar em recursos recebidos (R$ 4,7 milhões) e, em segundo, em despesas já feitas. Assim como Rosário e Melo, Juliana também tem direito a propaganda gratuita de rádio e televisão, o que concentrou, até o momento, praticamente 50% do total dos gastos da campanha (49,72%).

Entre os demais candidatos, a diferença do custo da campanha se destaca. Felipe Camozzato, do Novo, arrecadou pouco mais de R$ 500 mil, sendo o maior volume repassado pela direção nacional do Novo (63,40%). Enquanto que os gastos, que já consumiram praticamente todo o valor recebido, as destinações foram dispersas. Quase 70% dos recursos foram em pagamentos a serviços de terceiros, seguido de locação de imóveis e impulsionamento de conteúdos.

Entre os partidos sem representação no Congresso, as cifras são ainda menores. Esses são os casos de Luciano Schafer (UP), que recebeu R$ 85,9 mil e gastou R$ 57 mil; Fabiana Sanguiné (PSTU), que recebeu R$ 71 mil e gastou R$ 56 mil; e Carlos Alan (PRTB), que somou R$ 30 mil arrecadados e R$ 4,5 mil de despesas. O candidato Cesar Pontes (PCO) é o único que não teve nenhum recebimento ou gasto declarado até o momento.

Correio do Povo

Centro de Israel é atingido por míssil disparado por rebeldes huthis do Iêmen

 “Cobramos um preço elevado por qualquer tentativa de nos prejudicar", diz comunicado do governo israelense

Míssil caiu em uma área aberta sem deixar feridos 

Um míssil disparado pelos rebeldes huthis do Iêmen atingiu o centro de Israel neste domingo, 15, sem deixar vítimas, mas aumentando as tensões no Oriente Médio, quase um ano após o início da guerra em Gaza. "Esta manhã, os huthis lançaram um míssil terra-terra do Iêmen em direção ao nosso território", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertando que os rebeldes "já deveriam saber que cobramos um preço elevado por qualquer tentativa de nos prejudicar", de acordo com um comunicado de seu gabinete.

Horas antes, o Exército israelense havia indicado que um míssil foi identificado "atravessando o centro de Israel vindo do leste" e que caiu em uma área aberta sem deixar feridos. Os militares detalharam que o projétil "foi disparado do Iêmen" e que as explosões eram procedentes de seu sistema de interceptação de mísseis.

O porta-voz militar dos huthis, Yahya Sari, declarou que o ataque, realizado com "um novo míssil balístico hipersônico", tinha como alvo uma posição militar em Jaffa, uma cidade portuária perto de Tel Aviv, e que o projétil atingiu seu alvo já que "as defesas do inimigo não conseguiram interceptá-lo". A polícia relatou a queda de "um fragmento de um míssil de interceptação" na região de Shfela, no centro, que não deixou feridos.

As sirenes soaram no região central de Israel antes da chegada dos mísseis e muitas pessoas correram para abrigos em Tel Aviv. Nove delas ficaram levemente feridas enquanto se dirigiam a estes locais, segundo os serviços de resgate israelenses. Na cidade de Lod, bombeiros atuaram para apagar um incêndio causado pela queda de destroços de um míssil, segundo um fotógrafo da AFP.

"Inevitável"

O lançamento do míssil foi elogiado pelo grupo islamista palestino Hamas, que declarou que Israel não estará seguro até parar sua "agressão brutal" na Faixa de Gaza. "Consideramos isto uma resposta natural à agressão contra o nosso povo palestino (...) Afirmamos que o inimigo sionista não estará seguro até que pare a sua agressão brutal contra o nosso povo na Faixa de Gaza", afirmou o Hamas em comunicado.

Os rebeldes huthis já haviam lançado um ataque com drones em Tel Aviv em julho, matando um civil. Em retaliação, aviões de guerra israelenses bombardearam o porto iemenita de Hodeida, controlado por estes insurgentes. O líder dos rebeldes afirmou então que uma resposta a este ataque seria "inevitável". Os huthis pertencem ao chamado "eixo de resistência" do Irã, que inclui grupos apoiados por Teerã no Iraque, na Síria e no Líbano.

Desde novembro, lançaram uma onda de ataques a navios ligados a Israel no Golfo de Áden e no Mar Vermelho. Em meio ao aumento das tensões, o Exército israelense continua sua ofensiva na Faixa de Gaza, onde foram registrados vários bombardeios noturnos e disparos de artilharia, segundo relatos de jornalistas da AFP e da Defesa Civil. Pelo menos três pessoas morreram e várias ficaram feridas em um bombardeio contra uma casa no acampamento de refugiados central de Nuseirat, segundo a Defesa Civil.Mais a norte, no acampamento de refugiados de Jabaliya, uma pessoa morreu e três ficaram feridas após um bombardeio atingir uma casa, segundo a mesma fonte.

Neste domingo, um alto funcionário do Hamas disse à AFP que o movimento islamista palestino dispõe de amplos recursos para continuar enfrentando Israel, apesar das perdas sofridas durante mais de 11 meses de guerra em Gaza."A resistência tem alta capacidade de continuar", disse Osama Hamdan à AFP durante uma entrevista em Istambul. "Houve mártires e houve sacrifícios... mas em troca houve um acúmulo de experiências e o recrutamento de novas gerações para a resistência", afirmou.

Hamdan denunciou ainda que o governo dos Estados Unidos "não está exercendo pressão suficiente ou adequada" sobre Israel para chegar a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Reféns mortos em bombardeio israelense

A guerra eclodiu em 7 de outubro com o ataque do Hamas ao sul de Israel que deixou 1.205 mortos, incluindo reféns mortos ou que perderam a vida em cativeiro, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses. Os comandos islamistas sequestram 251 pessoas neste dia. Ainda estão detidos em Gaza 97 reféns, dos quais 33 foram declarados mortos pelo Exército de Israel.

Neste domingo, o Exército israelense indicou que é "muito provável" que três reféns mortos em Gaza em novembro tenham perdido a vida em um de seus bombardeios que buscavam "a eliminação do comandante da brigada norte do Hamas, Ahmed Ghandour", de acordo com os resultados de uma investigação.

"Os resultados (...) sugerem que é muito provável que os três tenham morrido na sequência de um bombardeio do Exército [...] em 10 de novembro de 2023", informaram os militares israelenses em comunicado, em referência aos soldados Nik Beizer e Ron Sherman e o franco-israelense Elia Toledano. Segundo a investigação, os três reféns mortos estariam "detidos em um complexo subterrâneo onde Ghandour operava", sobre o qual o Exército "não tinha informações sobre a presença de reféns" no local.

A campanha militar de Israel já deixou 41.206 mortos na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde do território palestino governado pelo Hamas. Os países mediadores, Estados Unidos, Catar e Egito, tentam negociar um cessar-fogo e um acordo de troca de reféns e prisioneiros entre Israel e Hamas, mas as negociações estão paralisadas.

AFP e Correio do Povo

3 EM 1 - 16/09/24

 

Datena agride Marçal com uma cadeira após ser provocado em debate

 O moderador do debate, Leão Serva, chamou imediatamente os comerciais

Datena foi expulso do debate 

O apresentador José Luiz Datena (PSDB) partiu para cima do influenciador Pablo Marçal (PRTB) e o agrediu com uma cadeira após ser chamado de 'arregão' durante o debate promovido pela TV Cultura com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, na noite deste domingo, 15.

'O Datena não sabe nem o que ele fala aqui. São Paulo quer saber que horas você vai parar [com a candidatura], porque você é um arregão. Você atravessou o debate esses dias pra me dar um tapa. Você não é homem nem pra isso', disse Marçal, antes de ser agredido.

O moderador do debate, Leão Serva, chamou imediatamente os comerciais. No retorno da transmissão, o jornalista afirmou que o episódio foi 'um dos eventos mais absurdos da história da televisão brasileira' e anunciou a expulsão de Datena do evento. Marçal também deixou o debate, segundo Serva, pois estava 'se sentindo mal' após a agressão.

No primeiro bloco do debate, já havia ocorrido atritos entre os dois candidatos quando Marçal relembrou um caso de assédio sexual envolvendo Datena.

O influenciador perguntou se o tucano teria chegado a tocar nas partes íntimas da vítima. Marçal fez referência a uma acusação de uma ex-repórter do programa Brasil Urgente contra Datena, em 2019. Em reposta, o apresentador respondeu que o processo foi arquivado. 'A pessoa que me acusou se retratou publicamente em cartório. Pediu desculpas a mim e para minha família', afirmou.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo