terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

CORRUPTORES GANHAM POR SERVIÇO PRESTADO

 RELAÇÃO CAUSA/EFEITO

Normalmente, antes de definir o tema para meus editoriais, procuro saber se algum articulista já escreveu a respeito usando, obviamente, a correta e indispensável RELAÇÃO -CAUSA/EFEITO- dos problemas e/ou escândalos abordados apontando, com firmeza, conhecimento e disposição das razões que levam à pensadas soluções. 

GUZZO

Assim, quando me deparo com um texto que exprime tudo aquilo que gostaria abordar, não raro prefiro compartilhar o que já foi abordado de forma clara, completa e inteligível. É o caso do excelente conteúdo produzido pelo jornalista J. R. Guzzo, publicado no Estadão do dia 03/02, com o título: O BRASIL VOLTOU E OFERECE UMA NOVIDADE AO MUNDO: O PAGAMENTO AOS CORRUPTORES POR SERVIÇOS PRESTADOS-, no qual refere que as decisões de Toffoli para Odebrecht e J&F vale como pagamento a acusados que não foram presos por assinarem acordos que agora foram anulados. Eis: 


PAGAMENTO AOS CORRUPTORES POR SERVIÇOS PRESTADOS

O Brasil, dentro da extraordinária segurança jurídica que o STF garante hoje aos acusados por crimes de corrupção, e mesmo aos já condenados, está oferecendo ao mundo uma invenção jamais tentada até hoje na ciência do Direito: o pagamento aos corruptores por serviços prestados à sociedade. O ministro Dias Toffoli está se tornando uma autoridade mundial no assunto. Acaba de suspender o pagamento da multa de R$ 3,8 bilhões que a construtora Odebrecht tem com o Tesouro Nacional, como foi estipulado no acordo que assinou com o Ministério Público ao admitir a prática de corrupção em 49 contratos com o governo na primeira era Lula-Dilma. Em troca disso, os diretores da empresa foram poupados de ir para a prisão. Toffoli decidiu, agora, que eles não precisam fazer nenhuma das duas coisas: nem vão para a cadeia e nem pagam os R$ 3,8 bilhões.

DECISÃO DE TOFFOLI

Como o dinheiro não era mais da Odebrecht, e sim do Erário, a decisão do ministro vale como um pagamento à empresa: os acusados confessaram a corrupção, não foram presos porque assinaram o acordo, e agora fica tudo zerado. O argumento de Toffoli, em conformidade com a jurisprudência que ele próprio criou, é um desafio à lógica comum. Há “dúvida razoável”, segundo ele, sobre a “voluntariedade” da Odebrecht em assinar o acordo que assinou – ou seja, não está claro se ela queria mesmo trocar a prisão pelos R$ 3,8 bilhões. A única conclusão possível, então, é que os diretores preferiam ir para a cadeia, mas foram forçados a aceitar a multa. Sempre foi do entendimento universal que ninguém, jamais, paga por livre e espontânea vontade um centavo de qualquer tipo de multa. Mas também não se sabe de ninguém que, tendo dinheiro no bolso, tenha preferido ser preso para não pagar.

O BRASIL VOLTOU

Toffoli repetiu com a Odebrecht exatamente o que tinha feito com uma outra corruptora confessa – a J&F, dona do maior frigorífico do Brasil, cujos diretores também assinaram um acordo de leniência para não serem presos pelo crime de corrupção ativa. A diferença é que o perdão para a J&F saiu bem mais caro para a população – o pagamento, aí, era superior a R$ 10 bilhões. Antes disso, o ministro havia declarado nulas as provas materiais de corrupção contra a mesma Odebrecht, como confissão dos crimes e devolução de dinheiro roubado. Destruíram-se as provas, mas preservou-se o dinheiro – que agora é devolvido à empresa. Na verdade, a coisa toda vai ficando na moda. Já há uma empresa suíça, que assinou acordo semelhante num caso de suborno na Casa da Moeda, e quer a devolução dos 270 milhões de reais de multa que pagou – do total de 750 milhões que tem de pagar. O Brasil voltou, como se vê.  ???????


Pontocritico.com

Endrick erra pênalti, Brasil perde para o Paraguai e se complica no Pré-Olímpico

 Com derrota, Seleção Brasileira está na lanterna do Quadrangular Final

Com derrota, Seleção Brasileira está na lanterna do Quadrangular Final 

A vaga brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris está ameaçada. O Brasil arrancou com derrota por 1 a 0 para o Paraguai no Quadrangular Final do Pré-Olímpico na tarde desta segunda-feira em Caracas.

O resultado deixa a Canarinho na lanterna e de olho no duelo entre Venezuela e Argentina, que ainda jogam na rodada. Os dois primeiros se classificam para as Olímpiadas.

Mais uma vez, o time do técnico Ramon Menezes não teve uma boa atuação e sofreu para criar lances ofensivos durante os 90 minutos. Endrick perdeu um pênalti na primeira etapa. Nos minutos finais, o Paraguai marcou o gol da vitória com Peralta e se segurou durante todo segundo tempo. Na próxima rodada, o Brasil enfrenta a Venezuela, na quinta-feira, às 20h.

Castigo no fim

O Brasil de Ramon Menezes mais uma vez teve uma atuação insuficiente na primeira etapa diante do Paraguai. Os paraguaios controlaram a posse de bola, trocaram passes e insistiam nos cruzamentos. O Brasil teve algumas chances em lances fortuitos, mas claros. O atacante Endrick, aos 14, driblou o goleiro, e não bateu, dando tempo para a defesa se recuperar.

O goleiro Mycael brilhou em finalização de Perez, da pequena área, aos 24 minutos. A principal oportunidade brasileira surgiu aos 25 minutos. Endrick foi derrubado na área e sofreu um pênalti. Na cobrança, porém, o camisa 9 bateu fraco e o goleiro defendeu.

Mycael apareceu mais uma vez aos 33. Na base do "latereio", a bola ficou Perez que de cabeça obrigou o goleiro a efetuar bela intervenção aos 33. A Canarinho voltaria a falhar na hora fatal na reta final. Endrick ganhou a bola dentro da área e tocou para John Kennedy que de chapa finalizou para fora.

Os desperdícios custaram um preço alto. Em outra sobra, Viera lançou para área, a defesa errou na linha de impedimento e Peralta tocou de cabeça cara a cara com Mycael. Desta vez, o goleiro brasileiro nada pode fazer e o Paraguai garantiu a vantagem aos 46 minutos.

Zero inspiração

Foram 15 minutos em que nada de positivo aconteceu para o Brasil na arrancada do segundo tempo. Diante deste cenário, Ramon Menezes colocou o atacante Gabriel Pec na vaga do lateral Rikelme para tentar reagrupar o espaçado time em campo.

As alterações não surtiram efeito e Marquinhos foi o escolhido para o lugar de Pirani, de discreta atuação. Ronald, do Grêmio, entrou no jogo, mas também pouco contribuiu sendo improvisado na lateral.

Mesmo atrás no marcador, o Brasil não controlou o Paraguai em nenhum momento do jogo e nem sequer criou oportunidades para igualar o marcador. Foi Mycael quem evitou um resultado até pior para os brasileiros.

Quadrangular Final – 1ª rodada

Brasil

Mycael; Khellven (Ronald), Arthur Chaves, Lucas Fasson e Rikelme (Pec); Bruno Gomes, Andrey Santos e Gabriel Pirani (Marquinhos); John Kennedy e Endrick.

Paraguai

Ángel González; Alan Núñez, Ronaldo de Jesus, Gilberto Flores e Rivas (Parzajuk); Peralta, Wilder Viera, Diego Gómez e Leguizamón; Marcelo Fernández (Cantero) e Marcelo Pérez (Cardozo).

Gols: Peralta (46min/1°T)

Cartões amarelos: Marcelo Fernandez (Paraguai) Marquinhos, Arthur Chaves e Lucas Fasson (Brasil)

Local: Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, na Venezuela, às 17h

Correio do Povo

STF condena mais 29 por participação nos atos de 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes

 Tribunal teve maioria por condenações com algumas ressalvas e divergências de penas

Grupo responsável por depredações no 8 de Janeiro está sendo julgado 

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela condenação de mais 29 réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, em Brasília. O relator, ministro Alexandre de Moraes, votou pela aplicação de penas que variam de 14 a 17 anos de prisão.

Ele foi acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Os ministros Cristiano Zanin e Edson Fachin votaram pela condenação, mas com ressalvas quanto às penas dos réus. Já os ministros Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, André Mendonça e Nunes Marques divergiram do relator. A votação ocorre no plenário virtual, no qual os ministros têm um período para votar remotamente, sem deliberação presencial.

Os ministros tinham até as 23h59min desta segunda-feira para informar o voto. A sessão foi iniciada em 15 de dezembro de 2023. Cada processo é julgado individualmente, ou seja, as penas serão conhecidas apenas ao final do processo, em razão das divergências entre os ministros.

Todos os réus foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa armada, dano qualificado, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e deterioração de patrimônio tombado.

Até o momento, esse é o maior conjunto de ações penais julgadas simultaneamente. Na última sexta-feira, a Corte iniciou o julgamento, também virtual, de 12 réus pelos mesmos crimes. O relator Alexandre de Moraes votou pela condenação. A sessão termina no dia 9 de fevereiro.

Agência Brasil e Correio do Povo

Governo pretende criar “rampa de transição” de MEIs para microempresa em 2024, diz Lula

 Governo quer incrementar políticas públicas e estratégias voltadas aos empreendedores

Proposta está incluída em documento enviado ao Congresso 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende criar uma transição de Microempreendedores Individuais (MEIs) para a categoria de Microempresa (ME) no ano de 2024. A iniciativa, denominada "Rampa de Transição do MEI para ME", faz parte de estratégias voltadas aos empreendedores.

A previsão consta na "Mensagem ao Congresso Nacional 2024", elaborada pelo governo federal. O documento foi entregue nesta segunda-feira, 5, pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, representando Lula, aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A iniciativa está no capítulo "Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte" na mensagem. De acordo com o documento, o governo espera incrementar, ainda neste ano, as políticas públicas e estratégias voltadas aos empreendedores.

Segundo a descrição, a "Rampa de Transição do MEI para ME" é uma "política governamental que busca estabelecer um olhar mais atento" aos MEIs para apoiá-los na expansão de seus negócios. "Essa estratégia visa permitir uma transição gradual e suave dos MEIs para a categoria de Microempresa (ME), incentivando o crescimento e desenvolvimento dos empreendimentos", diz.

"Ao facilitar essa transição, busca-se criar condições para que os MEIs alcancem novos patamares em seus negócios, contribuindo para o fortalecimento da economia", acrescenta.

Dentre as medidas, também está a implementação da Política Nacional das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), "mediante a mobilização dos Fóruns Estaduais e Municipais, que deverão alinhar suas iniciativas de apoio às MPEs aos objetivos específicos da Política Nacional das MPEs".

Por fim, consta a "ampliação dos canais de comercialização do artesanato, programa de acesso a crédito, rede de agentes capacitadores e reestruturação do Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro, entre outras ações, a fim de ampliar a inclusão dos artesãos na Política Nacional do Artesanato".

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Rei Charles III é diagnosticado com câncer

 Monarca começou o tratamento e foi aconselhado a adiar eventos públicos

Charles começou hoje o tratamento 

O rei Charles III, de 75 anos, está com câncer, informou nesta segunda-feira, 5, o Palácio de Buckingham. O tumor não é na próstata, mas segundo a BBC, foi descoberto enquanto o monarca britânico passava por um tratamento no local. O tipo do tumor não foi revelado. Não há detalhes sobre o estágio ou prognósticos sobre a doença.

Ainda de acordo com o Palácio, o tratamento começou na segunda-feira. O rei, diz a nota da Casa Real, está otimista com o tratamento e pretende retomar suas funções em breve. Nesse ínterim, outros membros da família real, entre eles o príncipe William, herdeiro do trono, devem substituí-lo.

O rei manterá suas funções de chefe de Estado. A última aparição pública de Charles III foi registrada no domingo, quando ele foi à missa em Sandringham. Na ocasião, ele acenou para os súditos.

Em janeiro, ele passou por uma cirurgia para tratar um inchaço na próstata que, segundo os médicos, era benigno. Na ocasião, o monarca disse que decidiu tornar o problema público como modo de incentivar que homens busquem tratamento. Ele também declarou ter ficado contente com o aumento de buscas por diagnósticos da doença no Reino Unido.

Charles III foi coroado em maio, oito meses após a morte da mãe, a rainha Elizabeth II, que permaneceu mais de sete décadas no trono.

AFP e Correio do Povo