terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
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Ônibus elétricos entram em operação em Porto Alegre
Veículos atendem ao chamamento público publicado em julho de 2023 pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana
Ônibus elétricos começam a circular na Capital | Foto: Alex Rocha / PMPA / CPNesta segunda-feira entraram em operação com passageiros dois novos ônibus 100% elétricos em Porto Alegre. Os veículos dos modelos Marcopolo Attivi Integral e Caio/Eletra eMillenium - que já circulavam pela cidade desde o início do ano - passam a integrar a frota em teste por mais 30 dias na linha 520.3 - Triângulo/24 de Outubro/Auxiliadora.
Os ônibus atendem ao chamamento público publicado em julho de 2023 pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), que vai testar ainda outros fabricantes ao longo do ano. A qualificação integra as melhorias realizadas pelo programa Mais Transporte.
O início da operação foi acompanhado pelo prefeito Sebastião Melo, secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, presidentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Pedro Bisch Neto, e da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Tula Vardaramatos.
“Temos o desafio de qualificar o transporte coletivo, oferecendo uma passagem que caiba no bolso do cidadão. E os ônibus elétricos são um exemplo disso, trazendo sustentabilidade, melhorando a mobilidade humana e o dia a dia para milhares de passageiros”, afirmou Sebastião Melo.
O secretário de Mobilidade Urbana destacou a importância deste início de eletrificação da frota. “A primeira viagem com passageiros é um grande passo na revolução tecnológica que ajuda a tornar a cidade mais moderna e sustentável. Até maio vamos dar início ao projeto-piloto para implementação de 12 novos veículos elétricos no sistema de transporte da Capital”, reforça Castro Júnior.
O projeto-piloto de eletromobilidade tem previsão de início no primeiro semestre de 2024 com duas linhas totalmente elétricas. No piloto, as linhas 178.1 - Praia de Belas Elétrica, que vai do Terminal Azenha ao Centro via Borges de Medeiros, e a nova linha Integradora, que terá partida também na Azenha rumo ao Centro.
Veículos
Os ônibus em teste chegaram em 16 de dezembro e passaram por um período de adaptações no veículo e treinamentos com motoristas. Os dois veículos têm ar condicionado, acessibilidade com espaço reservado para idosos e cadeirantes cadeirantes.
O Attivi Integral da Marcopolo tem 12,95 metros de comprimento, capacidade para até 81 passageiros, com 36 assentos, autonomia de até 280 quilômetros rodados, baterias LFP com 396,8kWh (Quilowatt-hora) de capacidade com tempo de recarga de quatro horas. O ônibus da Caio/Eletra eMillenium possui 12,1 metros de comprimento, capacidade para 70 passageiros, com 28 assentos, autonomia de 200 a 250 quilômetros e banco de baterias 360kWh.
Itinerário
A linha 520.3 realiza 115 viagens, tem uma frota de 20 veículos e transporta 14,4 mil passageiros em dias úteis. Os dois ônibus, nas cores verde e lilás, promovem uma redução na emissão de gases poluentes de 128 toneladas por ano. A linha foi escolhida pelas suas características de extensão, carregamento e percurso, com aclives e declives, ideais para os testes.
Com saída no terminal Triângulo, o itinerário percorre as avenidas Assis Brasil, Plínio Brasil Milano, rua 24 de Outubro, avenida Independência, rua Pinto Bandeira, avenida Mauá até o terminal da praça Revolução Farroupilha, próximo ao Mercado Público. No sentido Centro-Bairro, percorre a avenida Júlio de Castilhos, rua Cel. Vicente, avenida Alberto Bins, rua Senhor dos Passos, Praça Dom Feliciano, avenida Independência, rua Mostardeiro, avenida Goethe, rua Dr. Timóteo, rua Dr. Poty de Medeiros, rua Quintino Bocaiúva, rua Eudoro Berlink, rua Carlos Trein Filho, rua Ten. Cel. Fabricio Pilar, rua Pedro Chaves Barcellos, avenida Plínio Brasil Milano, avenida Assis Brasil até chegar no Terminal Triângulo.
Correio do Povo
Na expectativa pela volta do La Niña
Fenômeno que marca o resfriamento das águas do Pacífico deve retornar no segundo semestre
Plantação afetada por geada, em Passo Fundo | Foto: Elisson Pauletti/Embrapa/Divulgação/CPDepois da primavera de 2023 e parte do verão fortemente influenciados pelo fenômeno El Niño, o Rio Grande do Sul deve viver meses de trégua das chuvas extremas, vendavais e enchentes, embora precipitações, ventos e queda de granizo ainda devam ocorrer, com distribuição heterogênea pelo Estado. Este enfraquecimento, entretanto, gera entre os produtores rurais gaúchos a expectativa da volta do La Niña para o segundo semestre de 2024. O La Niña, ao contrário do El Niño, tem seus eventos climáticos relacionados ao resfriamento acima do normal das águas do Oceano Pacífico.
Conforme a meteorologista Estael Sias, da MetSul, o pico do El Niño ocorreu em novembro do ano passado, quando a temperatura na parte central do Oceano Pacífico Equatorial chegou a 2,1°C. O dado mais recente analisado pelos meteorologistas, da última semana de janeiro, mostrou que a temperatura do oceano já havia caído para 1,7°C° na região. Com isso, Estael projeta que com o fim do El Niño e o início do período de transição e neutralidade da temperatura, próxima da média, haja provável início de resfriamento do mar entre o final do outono e a chegada dos meses de inverno.
A meteorologista diz que os modelos projetam enfraquecimento semanal do fenômeno ainda em curso, podendo atingir a situação de neutralidade em meados do outono. “Esse resfriamento pode começar um pouco antes. Para decretar La Nina, que é um fenômeno acoplado, que começa no oceano e depois impacta a atmosfera, isso leva algumas semanas e muito provavelmente isso vai acontecer no segundo semestre de 2024”, analisa.
Estael Sias pontua que 2023 começou com La Niña e teve El Niño a partir de julho. “Já 2024, começa com El Niño e, provavelmente, no segundo semestre devemos ter La Niña se instalando e impactando o clima no Rio Grande do Sul”, projeta. Segundo a meteorologista, a ocorrência de La Niña entre o final do inverno e início da primavera pode potencializar as baixas temperaturas e proporcionar a ocorrência de geadas tardia. “Estamos no campo da especulação, precisa (o fenômeno) se instalar primeiro para avaliar a intensidade”, pondera a meteorologista.
O La Niña impacta os regimes de temperatura e chuva em várias partes do planeta, incluindo a América do Sul. De acordo Estael, a próxima primavera e verão não tendem a ser tão chuvosos como foram em 2023, mas não está afastada a possibilidade de temporais com queda de granizo, por exemplo.
O boletim agrometeorológico integrado, divulgado no final da semana pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga, indica tempo quente para esta semana, com temperaturas que devem exceder os 35°C na maioria das áreas e devem se aproximar de 40°C em algumas regiões. Os volumes esperados de chuva deverão oscilar entre 10 e 20 milímetros na maioria das regiões e apenas nas áreas Norte e Nordeste são previstos totais entre 20 e 35 milímetros.
Correio do Povo
Juíza contraria Polícia Penal e permite itens vetados na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas
Travesseiros foram distribuídos para mais de 200 detentos; Departamento de Segurança e Execução Penal alerta que item pode esconder objetos ilícitos
Travesseiros, até então vetados na Pasc, foram entregues para mais de 200 detentos | Foto: MP-RS / CPUma decisão judicial autorizou o uso de travesseiros na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). A ordem contraria a orientação da Polícia Penal, que alerta para o risco do item servir como esconderijo de drogas e celulares. Apesar da oposição, mais de 200 detentos considerados de alta periculosidade foram beneficiados.
O termo não consta no regramento da Pasc. A medida foi adotada para padronizar os itens, devido ao precedente aberto por um despacho da juíza Sonáli da Cruz Zluhan. O documento acata a solicitação de travesseiros feita pela defesa de um apenado.
Até o final de janeiro, a entrada do artigo era proibida na unidade. A exceção eram os presos que tinham autorização judicial para receber travesseiros ortopédicos. Já os apenados que arriscassem infringir a regra tinham que produzir os itens de maneira artesanal, usando pedaços de colchão. Quando flagrados, no entanto, os materiais eram recolhidos pelos agentes. A justificativa era que objetos ilícitos podem ser escondidos no interior das peças.
O regramento foi alterado após a juíza Sonáli da Cruz Zluhan, da 1ª Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre, autorizar a entrega de travesseiros ao detento conhecido como Turco. O apenado foi enviado à Pasc em junho de 2021, após um resgate frustrado da Penitenciária Estadual de Venâncio Aires. Ele está preso preventivamente por duplo homicídio.
A magistrada sustenta que a justificativa apresentada pelo Departamento de Segurança e Execução Penal (Dsep) contra o uso dos travesseiros não pode ser acatada. Conforme a decisão, o item não está ‘vedado legalmente’ e ilícitos podem ser escondidos ‘em outros objetos’, tal como roupas, comidas e produtos de higiene.
Ainda conforme o despacho, ‘a falta de uso do travesseiro é capaz de provocar dores de cabeça e adormecimentos dos braços e mãos, além de dores na coluna cervical’. O argumento se baseia no que diz o Hospital Ortopédico Orthoservice, de São Paulo. Por fim, a juíza ordena que a peça seja ‘IMEDIATAMENTE’ (escrito em letras maiúsculas) fornecida ao detento.
A concessão do benefício abriu precedentes para que outros apenados também requisitassem artigos semelhantes. Na tentativa de padronizar o item e evitar a entrada de diferentes tipos de produtos, segundo apurou o Correio do Povo, a administração da Pasc entregou um travesseiro para cada preso.
Os apenados receberam peças feitas de material esponjoso, com medidas de aproximadamente 40 por 100 centímetros. O uso de fronhas permanece vetado. Contudo, o veto não impede que os detentos façam invólucros improvisados com pedaços de lençol ou toalhas.
Em nota, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) afirmou que a medida se encaixa no cumprimento das decisões judiciais. O órgão destacou ainda que cabe ao diretor do estabelecimento prisional, a partir das normativas existentes, a avaliação e a aplicação de procedimentos que garantam a segurança da unidade, dos servidores e dos presos.
Confira a nota da Susepe
A administração do sistema prisional gaúcho é atribuição da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e, nesse sentido, cabe ao diretor do estabelecimento prisional, a partir das normativas existentes, a avaliação e a aplicação de procedimentos que garantam a segurança da unidade, dos servidores e das pessoas privadas de liberdade.
À Susepe, neste caso, cabe apenas o cumprimento das decisões judiciais, cabendo, a partir das etapas recursais, a discussão de mérito das questões apontadas.
Correio do Povo
Consulta ao valor do PIS/Pasep de 2024 é liberada
Pagamentos ocorrerão de 15 de fevereiro a 15 de agosto
Pagamentos ocorrerão de 15 de fevereiro a 15 de agosto | Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CPCerca de 24 milhões de pessoas que trabalharam com carteira assinada em 2022 podem consultar, a partir desta segunda-feira (5), o valor do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) em 2024. A quantia está disponível no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital e no Portal Gov.br.
Quem quiser obter informações adicionais, como o calendário de pagamentos, a liberação da parcela e o esclarecimento de dúvidas, deve consultar o aplicativo Caixa Trabalhador.
O pagamento do abono salarial de 2022 será feito de 15 de fevereiro a 15 de agosto, conforme o mês de nascimento do trabalhador, para quem recebe o PIS, ou o número final de inscrição, para quem recebe o Pasep.
Neste ano, R$ 22,6 bilhões podem ser sacados. Segundo o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o abono salarial será pago a 24,67 milhões de trabalhadores em todo o país. Desse total, 21,95 milhões que trabalham na iniciativa privada receberão R$ 19,8 bilhões do PIS e 2,72 milhões de servidores públicos, empregados de estatais e militares têm direito a R$ 2,7 bilhões do Pasep.
O PIS é pago pela Caixa Econômica Federal e o Pasep, pelo Banco do Brasil. Como ocorre tradicionalmente, os pagamentos serão divididos em seis lotes, baseados no mês de nascimento, no caso do PIS, e no número final de inscrição, no caso do Pasep. O saque iniciará nas datas de liberação dos lotes e acabarão em 27 de dezembro de 2024. Após esse prazo, será necessário aguardar a convocação especial do Ministério do Trabalho e Previdência.
Quem tem direito
- Trabalhador inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, 5 anos, e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos
- Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais)
O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2022. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 117,67, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, de R$ 1.412.
Pagamento
Trabalhadores da iniciativa privada com conta corrente ou poupança na Caixa receberão o crédito automaticamente no banco, de acordo com o mês de seu nascimento.
Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, também de acordo com o calendário de pagamento escalonado por mês de nascimento.
O pagamento do abono do Pasep ocorre via crédito em conta para quem é correntista ou tem poupança no Banco do Brasil. O trabalhador que não é correntista do BB pode efetuar a transferência via TED para conta de sua titularidade via terminais de autoatendimento e portal www.bb.com.br/pasep ou no guichê de caixa das agências, mediante apresentação de documento oficial de identidade.
Até 2020, o abono salarial do ano anterior era pago de julho do ano corrente a junho do ano seguinte. No início de 2021, o Codefat atendeu a recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU) e passou a depositar o dinheiro somente 2 anos após o trabalho com carteira assinada.
Correio do Povo