terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

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Pesquisa indica Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro fora do páreo

 


Um levantamento encomendado pelo Partido Liberal, realizado pelo Paraná Pesquisas, apontou que Tarcísio e Michelle ainda estão longe de serem competitivos para as eleições presidenciais de 2026. O ex-presidente Jair Bolsonaro segue sendo o principal candidato para a direita brasileira. Cristiano Beraldo, Roberto Motta e José Maria Trindade comentam. #OsPingosNosIs

Bolsonaro: “Tarcísio é meu irmão”

 


Após as trocas de “afagos” entre Lula e o governador de São Paulo durante evento de anúncio de obras e aniversário do Porto de Santos na semana passada, o ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda (05), comentou o encontro e declarou: Tarcísio é meu irmão”. Roberto Motta, José Maria Trindade e Cristiano Beraldo analisam. #OsPingosNosIs

Inteligência artificial abre universo de possibilidades no automóvel, mas ainda gera debate sobre segurança

 Tecnologia autônoma está cada vez mais espalhada por sensores e atuadores dos veículos

Tecnologias de radar e lidar a bordo dos sofisticados Mercedes AMG 

A Inteligência Artificial é empregada pela indústria automobilística em diversos equipamentos que estão em centenas de modelos comercializados no mundo. Por exemplo, os sensores e radares que analisam o comportamento do motorista ao volante nas diversas situações do trânsito. É o motorista vigiado em tempo real e orientado por voz digitalizada a seguir pelo caminho seguro.

Nos carros e SUVs mais sofisticados, os sensores analisam os movimentos dos olhos e a velocidade de abertura e fechamento das pálpebras. Há sensores acoplados a câmeras no local do retrovisor, que podem detectar um estado de sonolência. No “cluster” ou tela pra informações ao motorista, aparece a frase “você esta cansado, estacione e descanse”. Se o motorista desrespeita, surge estridente aviso sonoro que não pode ser desligado, até o estacionamento do veículo.

São sistemas como o piloto automático adaptativo, que são cada vez mais acessíveis e instalados em veículos de custo médio nos mercados do mundo. No Brasil, está no novo VW Tiguan, assim como Jeep Compass, Toyota Corolla Cross, entre outros modelos.

Constante evolução

Nos Estados Unidos, os sensores já detectam os odores que o corpo exala. Em microssegundos, os sinais de uma possível embriaguez são detectados. A IA comunica ao motorista através de avisos que se retire do volante ou o carro não vai ligar. Dirigir embriagado é a causa majoritária dos acidentes graves em todo o mundo.

Há 60 dias, a IA disponível no avançado Classe E da Mercedes-Benz assumiu o controle para uma direção autônoma no trajeto de São Paulo à cidade de Limeira, 150 quilômetros distante. Era o teste do Classe E 2024, realizado por Carros & Motos do CP. Bastava manter as mãos no volante, uma exigência da Mercedes, mas as funções de acelerar, frear, esterçar, fazer curvas, foram comandadas pela inteligência artificial. O novo Classe E tem IA no terceiro nível num máximo de cinco níveis. Os modelos da Tesla já tem nível 4 de direção autônoma. Mas a meta é chegar ao nível 5 até 2030.

Os avanços não foram suficientes para que o motorista “tire uma soneca”, enquanto o carro o transporta em segurança pela rodovia. Elon Musk, o poderoso proprietário da Tesla, vende seus modelos como autossuficientes. Basta manter as mãos ao volante e apertar o botão da total automação para que o motorista se torne passageiro.

Mas a inteligência artificial do Auto Pilot pode trocar a curva pela reta e seguir em frente. Isto ocasionou graves acidentes com mortes. Elon Musk responde a processos, mas sempre nega que o Auto Pilot tenha falhas no projeto. Musk atribuiu as falhas a “mau uso” e negligência da parte dos motoristas.

Agora, marcas automobilísticas anunciam o uso dos radares “lidar” utilizados na indústria aero espacial. Estes medem a propriedade da luz refletida para obter com precisão a imagem do objeto distante. O lidar é tridimensional e começa a ser utilizado em supercarros como o Mercedes-Benz GT Black series. Os motoristas alemães já passam como raios com seus GT nas estradas de velocidade livre da Alemanha. Podem enxergar na tela do painel o que está mil metros à frente. Melhor que seja assim, porque o GT estará lá em segundos.

Os radares a bordo são valiosos instrumentos de segurança, que enxergam além das brumas da noite ou do trânsito complicado do dia. A partir do efeito doppler, projetam imagens nítidas na tela do painel. Estes radares de distancia já estão em modelos familiares de custo acessível, como um Audi A4 ou BMW Serie 3. Estes radares enxergam no mínimo uns 100 metros à frente, o que amplia o nível de segurança ativa.

Décadas de utilização de veículos motorizados evidenciaram que somente os olhos e o cérebro humano não são suficientes para uma viagem segura. A aviação sentiu isto antes, devido aos riscos inerentes de uma travessia oceânica. Os grandes jatos hoje informam ao cérebro em tempo real os dados sobre clima, possíveis tempestades em rota, obstáculos no céu. São informações fundamentais para a segurança do voo. Mas como o cérebro processara estas informações é outra historia.

Limites da IA

No meio do oceano Atlântico, o Airbus A330 da AirFrance, com seu altíssimo nível de inteligência artificial, prosseguia na rota Rio de Janeiro-Paris sob forte turbulência. Na cabine de comando, dois pilotos com grau mediano de experiência porque o comandante dormia em seu intervalo de descanso. Os dois receberam as informações de que era necessário o desvio manual na rota devido a tempestade a frente. Os pilotos ignoraram o aviso e o grande jato, fustigado por ventos terríveis e nuvens carregadas de eletricidade, caiu de 11 mil metros de altura: 258 passageiros morreram. Na tragédia do Airbus a mente humana errou em não seguir os conselhos da alta tecnologia.

No lado humano as sinapses estão subordinadas a fatores físicos e emocionais. Já a IA, baseada em complexos cálculos matemáticos, é fria como a neve. Os radares instalados em veículos e sistemas de segurança sofisticados como as suspensões adaptativas as condições de rodagem são exemplos de como os chips têm salvado milhares de vidas em condições climáticas cada vez mais brutais e decisivas. A ajuda às ações humanas é o lado luminoso da IA

Os automóveis são receptores preferenciais da IA, “já utilizada como poderoso instrumento de marketing”. A Mercedes tem o sistema MBUX totalmente vocal, lançado em modelos no segundo semestre de 2023. O novo MBUX tem a capacidade a capacidade de manter longos diálogos com quem estiver no habitáculo. A voz digitalizada entende os desejos e necessidades do motorista e dialoga com ele. Convencendo, por exemplo, a evitar alguma problemática região da cidade.

Também fara alguns comentários sobre o filme em cartaz com criticas em relação ao filme. A AI é baseada em complexo sistema de algoritmos sintetizados em chips de alta potência. É simulacro do entendimento humano, que depende de um sistema muito mais complexo que tem rotas e caminhos inexpugnáveis.

Os cientistas têm se deparado com um desafio que levou à falência a divisão de carros com inteligência artificial Argo, da Ford. A montadora perdeu 10 bilhões de dólares com uma frota de carros autônomos guiados unicamente pelas fórmulas matemáticas. Em dois anos de experimentação com inúmeros acidentes em rua e rodovia, ficou claro e evidente que a IA não conseguia entender aquele motorista que “ligava o pisca à esquerda mas entrava à direita”. A total imprevisibilidade das atitudes humanas só podia ser entendida por humanos.

Os carros da Argo, desorientados pelas constantes improvisações, aceleravam quando deviam frear. A Ford fechou a Argo e agora se dedica à expansão de sua frota elétrica. Talvez a derrota da Argo seja vitória de um humanismo que ao guiar um automóvel não pode ser trocado por “números e frações”. Como diz o especialista em automobilismo do Correio do Povo, Bernardo Bercht. Cujas narrativas sobre automóveis velozes têm sempre aquele tom emocional e humano que nos fez amar Ayrton Senna. Mas qual robô poderia substituir Senna?

Correio do Povo

Maiara rebate críticas por beber em shows: “Os homens bebem, por que não posso também?”

 A cantora argumentou que os homens do sertanejo também fazem uso de bebida alcoólica, inferindo que não seriam tão criticados

“Os homens do sertanejo também bebem. Todo show, todos eles bebem. Por que eu, que sou mulher, não posso beber também?”, rebateu Maiara 

A cantora Maiara acordou nesta segunda, 5, rebatendo críticas que recebeu, acusando-a de ter “bebido demais” em um show da dupla Maiara e Maraisa no último final de semana, em Florianópolis, que também contou com a presença de Simone Mendes. Maiara argumentou que os homens do sertanejo também fazem uso de bebida alcoólica, inferindo que não seriam tão criticados.

A cantora disse que não pretende mudar a forma de agir para agradar quem a critica. “O que eu achar devo falar no show ou não, vou falar sim, porque eu cheguei aqui sendo autêntica”, disse. Ela também explicou o contexto da apresentação em que foi criticada:

“Nesse dia da Simone, eu me senti muito em casa, estava feliz e me joguei, mas acho que me joguei demais. A vida inteira eu bebi, a vida inteira o povo disse que eu não iria fazer sucesso porque bebia, ou porque eu era gordinha... Todo mundo vai colocar defeito em tudo”, argumentou.

“Pau a pau com o Leonardo”

A cantora continua: “Os homens do sertanejo também bebem. Todo show, todos eles bebem. Por que eu, que sou mulher, não posso beber também?”, rebateu. Em outro momento, ela brincou com a situação, fazendo referência a dois cantores também conhecidos por não esconderem o apreço por um aperitivo. “Meu objetivo é ser, pelo menos, pau a pau com o Leonardo. Acho que o Zeca Pagodinho já eternizou, então não tem jeito.”

Sertanejo universitário e suas temáticas

O consumo de bebidas alcoólicas não é raro em shows de diversos estilos musicais mas, no sertanejo, ganhou destaque, especialmente com a projeção das lives feitas na pandemia. Gusttavo Lima, por exemplo, já foi bastante criticado por ter se apresentado com bebidas - ele é, inclusive, patrocinado por marcas do gênero e, na ocasião, recebeu até represálias do Conar, órgão de autorregulação publicitária.

Maiara e Maraisa são cantoras de destaque no “feminejo”, estilo que dá voz à vivência feminina dentro do sertanejo universitário, cujas letras trabalham temas como festas, flertes e, consequentemente, o consumo de álcool, que faz parte do lugar-comum das composições. A fala da cantora acaba refletindo as próprias temáticas do gênero musical em que ela está inserida, como mulher que também produz - e canta - dentro desse ambiente.

Nas redes sociais, a cantora recebeu tanto críticas quando elogios pelo posicionamento. “Não vou a shows para ver baixaria', escreveu um seguidor, enquanto outro argumentou: “Ela não precisa dar satisfações a ninguém.”

Estadão Conteúdo e Correio do Povo