terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

A MORTE DA IMPRENSA - 05.02.24

 Por Ricardo Gomes 


 


Parte da mídia está preocupada em regular as redes sociais. Um dos motivos, segundo eles, é a falta do fact checking. Entretanto, assistimos nessa semana um exemplo de jornalismo irresponsável. 


Entre militantes e bons profissionais, qual o futuro da nossa imprensa? Este é o tema que abordei no último episódio de Magna Carta.


Te convido a assistir e refletir comigo no YouTube da Brasil Paralelo.


https://m.youtube.com/watch?v=KEpuVbzz9jc


Pontocritico.com

Dólar fecha em alta com fala de Powell e dados dos EUA

 Moeda norte-americana encerrou sessão cotada a R$ 4,98

Dólar fecha em alta com fala de Powell e dados dos EUA 

Após encerrar a semana passada com ganhos de 1,17%, o dólar à vista voltou a subir nesta segunda-feira alinhado ao movimento externo de fortalecimento da moeda americana e de avanço das taxas dos Treasuries. Dados do setor de serviços dos EUA e declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afastaram as chances de início de corte de juros em março e reduziram a magnitude da flexibilização monetária esperada para este ano, castigando divisas emergentes. Por aqui, o retorno do Congresso aos trabalhos após o recesso parlamentar e as negociações da agenda econômica, em meio a rusgas entre o governo Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foram apenas monitorados.

Em alta desde a abertura dos negócios, o dólar à vista superou a barreira técnica e psicológica de R$ 5,00 ainda pela manhã e renovou máximas no início da tarde, quando alcançou R$ 5,0181. Operadores afirmam que prováveis movimentos de zeragem parcial de posições 'vendidas' no mercado futuro por parte de fundos locais para limitação de perdas (stop loss) teriam turbinado a cotação da divisa. Ao longo da tarde, com o mercado tecnicamente já mais acomodado e certa moderação da alta da moeda americana no exterior, o dólar voltou a ser negociado abaixo de R$ 5,00. No fim do dia, a divisa avançava 0,27%, cotada a R$ 4,9818 - ainda no maior valor de fechamento desde 22 de janeiro (R$ 4,9873).

O sócio e diretor de gestão da Azimut Brasil Wealth Management, Leonardo Monoli, observa que houve um ajuste da posição de fundos locais no mercado futuro que ajudou a impulsionar o dólar para perto de R$ 5,00. Na semana passada, esses fundos compraram cerca de US$ 3 bilhões em dólar futuro, reduzindo parte de sua expressiva posição 'vendida' em moeda americana que ainda carregam. No fim do ano passado, esses fundos chegaram a estar 'vendidos' em cerca de US$ 16 bilhões, posição construída por conta do otimismo com a possibilidade de o Fed iniciar o ciclo de cortes de juros em março, diante da expectativa de moderação da atividade nos EUA.

'Como havia um excesso de posicionamento, qualquer informação que vai contra o cenário central incomoda e gera um impacto no preço', afirma Monoli. 'Não apenas os dados de atividade vieram mais fortes que o mercado esperava como o próprio Fed adotou postura mais cautelosa. O mercado sofreu um ajuste técnico, mas não houve uma mudança estrutural de tendência para um fortalecimento acentuado do dólar'.

Investidores já iniciaram o dia sob impacto de declarações de Powell divulgadas ontem. Em entrevista ao programa 60 Minutes da CBS, gravada na última quinta-feira, 1, o presidente do Fed repetiu o que disse na entrevista coletiva após a decisão do Fed de manter a taxa inalterada na faixa entre 5,25% e 5,50% na última quarta-feira, 31: um corte de juros em março 'não é o mais provável'. Powell também disse que o Fed deve manter a previsão de taxa básica em 4,6% neste ano, estimada em dezembro. A previsão será atualizada em março.

Não bastasse o recado de Powell, que vem após um relatório de emprego surpreendentemente forte em janeiro, saiu mais uma leva de dados forte da economia dos EUA. O instituo para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos Estados Unidos subiu de 50,5 em dezembro para 53,4 em janeiro, acima do previsto por analistas ouvidos pelo FactSet (52).

No exterior, o índice DXY - que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis moedas - chegou a superar a linha dos 104,500 ao registrar máxima aos 104,604 pontos, mas perdeu fôlego e, no fim da tarde, operava ao redor dos 104,400 pontos. A taxa da T-note de 2 anos, que registrou máxima a 4,4909%, desacelerou para o nível de 4,45%.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Confira o resultado do sorteio das loterias da Caixa desta segunda-feira, dia 5 de fevereiro

 Foram sorteados os prêmios da Lotofácil, Dupla Sena, Lotomania, Quina, Loteca e Super Sete



A Caixa Econômica Federal realizou nesta segunda-feira, 5 de fevereiro, os sorteios de número 3.022 da Lotofácil, 2.626 da Dupla Sena, 2.581 da Lotomania, 6.359 da Quina, 1.096 da Loteca e 504 da Super Sete. Os resultados foram divulgados por volta das 20h no Espaço Caixa Loterias, no novo Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Lotofácil

O concurso 3.022 da Lotofácil com prêmio estimado em R$ 1.700.000,00 teve os seguintes números sorteados:

06 - 07 - 08 - 09 - 10 - 12 - 13 - 14 - 15 - 16 - 17 - 20 - 21 - 23 - 25

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

  | Foto: Reprodução / CP

Dupla Sena

O concurso 2.626 da Dupla Sena com prêmio estimado em R$ 3.500.000,00 teve os seguintes números sorteados:

1º Sorteio: 01 - 05 - 09 - 28 - 41 - 43

2º Sorteio: 10 - 14 - 25 - 31 - 41 - 44

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

  | Foto: Reprodução / CP

Lotomania

O concurso 2.581 da Lotomania com prêmio estimado em R$ 7.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:

01 - 16 - 20 - 21 - 26 - 33 - 35 - 37 - 40 - 53 - 56 - 57 - 66 - 74 - 75 - 76 - 79 - 84 - 92 - 95

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

  | Foto: Reprodução / CP

Quina

O concurso 6.359 da Quina com prêmio estimado em R$ 1.500.000,00 teve os seguintes números sorteados:

26 - 39 - 43 - 59 - 80

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

  | Foto: Reprodução / CP

Loteca

O concurso 1.096 da Loteca com prêmio estimado em R$ 1.500.000,00 teve os seguintes resultados:

Jogo 1: Coluna x

Jogo 2: Coluna 2

Jogo 3: Coluna 2

Jogo 4: Coluna 2

Jogo 5: Coluna X

Jogo 6: Coluna 1

Jogo 7: Coluna X

Jogo 8: Coluna 1

Jogo 9: Coluna X

Jogo 10: Coluna 1

Jogo 11: Coluna X

Jogo 12: Coluna 1

Jogo 13: Coluna X

Jogo 14: Coluna X

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Super Sete

O concurso 504 da Super Sete com prêmio estimado em R$ 650.000,00 teve os seguintes números sorteados:

Coluna 1: 8

Coluna 2: 3

Coluna 3: 7

Coluna 4: 1

Coluna 5: 4

Coluna 6: 9

Coluna 7: 5

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

  | Foto: Reprodução / CP

O sorteio foi transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube:

Confira também os últimos resultados dos sorteios aqui.

Correio do Povo

No retorno do Congresso, Lira afirma que o Orçamento não é exclusividade do Executivo

 Presidente da Câmara dos deputados enviou recados ao governo Lula em seu discurso de abertura do ano Legislativo


presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), usou nesta segunda o discurso de abertura do ano Legislativo para mandar recado direto ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em meio ao descontentamento de parlamentares com cortes no pagamento de emendas do Orçamento, Lira avisou que o Congresso respeita os acordos políticos e cobrou do governo compromisso com 'a palavra dada'.

Ele pediu respeito ao que chamou de 'acordos firmados' e disse que o Orçamento da União 'pertence a todos, não apenas ao Executivo'. Criticou o que chamou de 'burocracia técnica' e afirmou que deputados e senadores têm mais conhecimento das necessidades de cada município para definir a distribuição de recursos. '(A autoria do Orçamento) não é e nem pode ser de autoria exclusiva do Executivo e muito menos de uma burocracia técnica, que apesar do seu preparo não foi eleita para escolher as prioridades da Nação e não gasta a sola do sapato percorrendo os pequenos municípios brasileiros como nós senadores e deputados', disse o presidente da Câmara. Lira cobrou o governo pela manutenção de acordos firmados em 2023, que, segundo ele, estariam sendo descumpridos. 'Não faltamos ao governo e esperamos respeito e compromisso com palavra dada.' O presidente da Câmara tem esticado a corda na medição de força com o Executivo.

Como forma de marcar a sua insatisfação, Lira faltou, na semana passada, à posse do novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e à sessão de abertura do ano do Judiciário. Ele também não compareceu ao evento 'Democracia Inabalada', organizado pelo Planalto e que marcou um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Um dos pontos principais de insatisfação no Congresso é o veto do presidente Lula a R$ 5,6 bilhões em emendas no Orçamento de 2024. Ao enviar mensagem para a reabertura do ano legislativo, o petista citou a meta de déficit fiscal zero em 2024 e chamou os parlamentares para colocarem suas emendas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O presidente não foi à cerimônia e mandou o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, para entregar a mensagem do Executivo à cúpula do Congresso. Parlamentares pressionam pela derrubada do veto às emendas, assim como querem impor um calendário de pagamentos no primeiro semestre, antes das eleições. Paralelamente, congressistas querem devolver a medida provisória da reoneração, que contrariou lei aprovada no ano passado.

'Sinergia'

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, minimizou os recados do presidente da Câmara durante o seu discurso. 'Vocês perceberam que há uma sinergia, uma coincidência, entre as prioridades elencadas pelos presidentes das Casas com o governo', disse, citando as falas de Lira e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a regulamentação da agenda fiscal e ações de atividade econômica. 'Não achei preocupante', continuou, sobre o discurso de Lira. 'Ele fala em nome do Parlamento e é importante que o Parlamento se manifeste', acrescentou. Lira disse que os trabalhos da Casa não serão paralisados por causa das eleições municipais. 'Errará grosseiramente qualquer um que aposte numa suposta inércia desta Câmara.'


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Governo de Javier Milei intervém na gestão da mídia pública da Argentina

 Decreto inclui rádio, emissora de TV, agência de notícias e portal educativo

Presidente da Argentina, Javier Milei, tenta implementar agenda reformista 

O governo do presidente argentino, o ultraliberal Javier Milei, concretizou nesta segunda-feira a intervenção por decreto dos meios de comunicação estatais, a fim de modificar sua “estrutura orgânica e funcional”, segundo o texto publicado em Diário Oficial. A medida, com validade de pelo menos um ano, inclui a rádio e a televisão pública, a agência de notícias Télam, o portal educacional Educ.ar, o polo de produção audiovisual e o banco audiovisual Bacua.

De acordo com o decreto, a intervenção tem o objetivo de colocar em andamento um “plano de reformulação, readequação e ação”, que será submetido à aprovação do Poder Executivo. Em um decreto anterior, publicado na sexta-feira, Milei dava à chefia de seu Gabinete de Ministros o controle dos meios públicos para “intervir na definição da estratégia de comunicação e de conteúdos realizada por canais e plataformas de comunicação”.

A medida desta segunda, que dá um passo à frente nesse sentido, é possível sob a “emergência pública em matéria econômica, financeira, fiscal, administrativa, previdenciária, tarifária, sanitária e social” declarada pelo governo, em vigor desde 20 de dezembro do ano passado até 31 de dezembro de 2025. O Executivo designou, pelo prazo de um ano renovável por mais um período, como interventor o advogado Diego Martín Chaher, ex-diretor do grupo de mídia América, e como adjunto o ex-legislador Diego Sebastián Marías.

Os dois terão, segundo o decreto, amplos poderes para 'avaliar e modificar o regime de administração de fundos, ampliando ou reduzindo as rubricas orçamentárias e/ou aprovar um novo'. Também poderão contratar obras, bens e serviços, assim como designar ou remover pessoal.De acordo com o porta-voz presidencial Manuel Adorni na sexta-feira, ainda não está definido se o governo avançará ou não na privatização dos meios de comunicação.Com relação aos funcionários dessas empresas estatais, Adorni afirmou que "todos que trabalham de boa fé e agregam valor não têm com o que se preocupar”.

AFP e Correio do Povo