segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

TSE orienta proibição de transporte de armas nas eleições


#OsPingosNosIs | TSE orienta proibição de transporte de armas nas eleições
Ghani: “Não sei se é de fato um grande problema para proibição […] Com isso, os bandidos terão certeza que a população estará desarmada”

Azul retoma voos para Argentina em junho, com rota para Bariloche

 As viagens fazem parte da rota sazonal de inverno e começam a decolar em 30 de junho

As viagens fazem parte da rota sazonal de inverno e começam a decolar em 30 de junho 

A Azul volta a partir de junho a ter rotas para Argentina. É a primeira vez desde as interrupções relacionadas à pandemia, quando a companhia suspendeu os voos para o país vizinho. A empresa aérea começa a vender a partir desta terça-feira voos para Bariloche, na Patagônia argentina, saindo do aeroporto de Viracopos.

As viagens fazem parte da rota sazonal de inverno e começam a decolar em 30 de junho.

O gerente geral de Planejamento de Malha e Estratégia da Azul, Vitor Silva, afirmou que o novo destino será mais uma opção de destino para as férias de julho. A Azul abriu duas rotas internacionais em 2023, Paris e Curaçau.

'Seguimos investindo em novos destinos internacionais', disse Silva. O novo voo será operado por aeronaves A320neo, com capacidade para transportar até 174 passageiros. Serão quatro voos por semana e a Azul Viagens, operadora de turismo da Azul, também contará com pacotes nos voos para Bariloche.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Barulho excessivo na Praça Marquesa de Sevigné

 



No último sábado (3/2), mais uma vez que foi insuportável o barulho em torno da Praça Marquesa de Sevigné. A bagunça começou por volta das 18h30min e foi até às 0h10min de domingo.

            Cheguei a fazer um chamado para a Guarda Municipal. Os pagadores de impostos que moram na região já não sabem mais o que fazer para poder descansar nas noites de sábado, pois o barulho é ensurdecedor.

 

Lúcio Machado Borges

Vendedor autônomo


Conheça os alimentos que podem contribuir para a prevenção e tratamento de doenças mentais

 Muitas desordens mentais são afetadas por processos inflamatórios, que prejudicam o funcionamento do sistema nervoso central, diz nutricionista

Ômega 3, presente no salmão, tem efeito anti-inflamatório 

Cerca de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental, segundo o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). Quando o assunto é ansiedade, o Brasil ocupa o primeiro lugar no mundo e o quinto em número de depressivos. Dados do mais recente mapeamento sobre a doença, realizado pela OMS, apontam que 5,8% da população brasileira sofre de depressão, o equivalente a 11,7 milhões de brasileiros.

Um estudo epidemiológico do Ministério da Saúde revela ainda que, nos próximos anos, até 15,5% da população brasileira poderá sofrer depressão pelo menos uma vez ao longo da vida.

De acordo com a coordenadora nutricional da NPV – Nutrientes Para a Vida, Bianca Naves, é importante destacar o quanto a nutrição e a saúde mental têm relação direta, e que uma dieta equilibrada inserida em um estilo de vida saudável pode contribuir para a prevenção e o tratamento de doenças mentais.

“Muitas desordens mentais são afetadas por processos inflamatórios, que prejudicam o funcionamento do sistema nervoso central. As fibras, presentes em frutas, verduras, legumes e leguminosas, são nutrientes conhecidos por prevenir e reduzir a inflamação; portanto, sua inclusão na dieta alimentar pode trazer vantagens ao bom funcionamento do cérebro e à neuroproteção”, explica a profissional.

Além das fibras, a nutricionista destaca que nutrientes como vitaminas do complexo B, magnésio, vitamina E, vitamina C e zinco possuem ação benéfica e protetora. “Gorduras saudáveis, como as monoinsaturadas (presente no óleo de oliva e oleaginosas) e ômega 3 (presente no salmão, sardinha e atum), também apresentam efeito anti-inflamatório, contribuindo para o bom funcionamento do sistema nervoso”, afirma.

A especialista alerta, ainda, que é preciso ter atenção para os hábitos alimentares, principalmente nos dias atuais, em que o fast-food, o refrigerante e o açúcar são consumidos de forma desenfreada. “Repense seu modo de vida, seus hábitos alimentares e lembre-se que você é aquilo que você come. Alimentos ultraprocessados e excesso do consumo de álcool e cafeína também podem ser prejudiciais”, completa.

Por todas essas evidências, a Dieta do Mediterrâneo - conjunto de conhecimentos, práticas, rituais, tradições e símbolos relacionados com as culturas agrícolas, segundo a especialista, é muito bem recomendada para a saúde mental.

“Um fator importante é levar em consideração todo o processo de produção agrícola, já que a composição dos alimentos está diretamente associada aos cuidados com as plantas. Por isso a importância de um solo fértil, bem cuidado, com o uso de fertilizantes adequados para, assim, garantir a nutrição adequada e balanceada das plantas, animais e seres humanos”, finaliza.

Correio do Povo

IMPACTOS ECONÔMICOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

 AVANÇO TECNOLÓGICO

De uns meses para cá, tento de todas as maneiras me manter razoavelmente -UP TO DATE- quanto aos evidentes e irreversíveis avanços da INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, que já antecipa, claramente, que o mundo todo está diante de uma fantástica revolução e/ou inovação disruptiva. Pois, dentro desta mesma linha, me deparei, hoje, com um excelente texto -Impactos econômicos da Inteligência Artificial-, produzido pelo pensador e economista Ronald Hilbrecht, sobre este palpitante tema. Eis:  



PREVISÕES SOBRE O FUTURO

- Economistas não têm um histórico muito positivo no que diz respeito a previsões sobre o futuro. Por outro lado, tecnólogos inovadores não cansam de gerar ondas de otimismo e pessimismo sobre a próxima grande inovação disruptiva. Assim, justifica-se certo ceticismo sobre previsões de como inteligência artificial irá impactar as sociedades e suas economias. Devido aos recentes e rápidos avanços desta tecnologia, vale a pena tentar entender como ela irá mudar a nossa sociedade e tentar evitar ou mitigar desdobramentos indesejáveis.



FORMA GRADUAL

Inteligência artificial (IA) é uma área da ciência da computação que constrói sistemas que imitam o comportamento humano e que conseguem demonstrar inteligência de máquinas. IA tem entrado em nossas vidas de forma gradual, estando presente hoje em inúmeros aparelhos, desde nossos celulares até carros autônomos, passando por vários instrumentos de marketing que empresas usam para atrair, surpreender e cativar clientes. Neste sentido, o crescente uso de IA tem sido incremental, de forma que este progresso passa quase que totalmente despercebido.



ALPHAGO

Alguns grandes avanços de IA chamaram muita atenção do público, mas seu interesse neles foi desaparecendo gradualmente. Exemplos são as IA para jogos de tabuleiro, como os programas AlphaGo, de 2016, que derrotou o campeão mundial de Go, e o AlphaZero, de 2017, que aprendeu a jogar xadrez sozinho e em poucas horas se transformou no mais forte programa de xadrez, batendo concorrentes baseados em técnicas tradicionais de programação, como Stockfish.  Para se ter uma ideia das diferenças operacionais destes softwares, a técnicas tradicionais de programação para o xadrez envolvem tipicamente o uso de um banco de dados de partidas, capacidade computacional de cálculo e uso de soluções conhecidas para o final de partida – as famosas tabelas Nalimov. Já o AlphaZero, usa recursos computacionais de IA como aprendizado por reforço, pesquisa de Monte Carlo e redes neurais, isto é, ele aprende jogando, coisa que não ocorre com o uso das técnicas tradicionais de programação. O avanço com o AlphaZero foi a sua capacidade de alcançar desempenho sobre-humano sem depender de conjuntos extensos (bancos de dados) de jogos humanos ou conhecimento específico do domínio. Curioso é que, de maneira geral, inovação é imprevisível e se dissemina rapidamente quando encontra oportunidades: agora em 2023, o Stockfish incorporou plenamente as técnicas de redes neurais e já é considerado mais forte do que o AlphaZero.



GERAÇÃO GENERATIVA

A nova geração de IA é a IA generativa. Aplicativos generativos de IA, como ChatGPT, capturaram a imaginação de pessoas ao redor do mundo de uma forma que o AlphaZero não conseguiu, graças à sua ampla utilidade e capacidade sobrenatural para conversar com um usuário, de forma que quase qualquer pessoa pode usá-los para se comunicar e criar. As mais recentes aplicações de IA generativa podem realizar uma série de tarefas rotineiras, como a reorganização e classificação de dados. Mas é a sua capacidade de escrever textos, compor música e criar arte digital que chamou a atenção e convenceu os consumidores e as famílias a experimentarem por conta própria. Adicionalmente, as inovações em IA e seus usos estão caminhando muito rapidamente. Para se ter uma ideia, quando o ChatGPT foi lançado ao público, em novembro de 2022, ele precisou de apenas cindo dias para ter mais de um milhão de usuários. A título de comparação, o Instagram precisou de um mês para ter um milhão de usuários e o Spotify cinco meses. Em apenas dois meses, ChatGPT já tinha 100 milhões de usuários ativos.  Ocorre que o ChatGPT é apenas a parte mais visível das inovações de IA que estão se disseminando e impregnando o mundo.


Nas palavras de Kai-Fu Lee, renomado expert em IA, “IA pode ser a tecnologia mais transformativa na história da humanidade e podemos não estar vendo muito desta mudança chegando. Isto porque tendemos a superestimar o que as tecnologias são capazes de fazer nos próximos cinco anos e subestimar o que elas irão fazer em vinte anos”. Se a IA irá mudar bastante o mundo no futuro próximo, precisamos estar preparados para que estas mudanças sejam preponderantemente positivas. Isto requer que individualmente nos adaptemos para usar esta tecnologia da melhor forma possível e, como sociedade, encontrar os meios para que estas inovações melhorem a vida de todos.



FUTURO PREDETERMINADO

A questão é que a IA não tem um futuro predeterminado e pode desenvolver-se em direções muito diferentes. O futuro que surgir será uma consequência de muitas coisas, incluindo decisões tecnológicas e políticas feitas hoje. Especialistas discutem alguns cenários básicos que poderão ocorrer e que demandam ações políticas distintas, em particular na ocorrência da criação de inteligência artificial geral (IAG). IAG é uma IA que possui a capacidade de compreender, aprender e realizar qualquer tarefa intelectual que um ser humano possa realizar. Conjectura-se que a IAG pode ser criada dentro de um período de 5 a 20 anos.


O primeiro cenário que elaboradores de política econômica precisam considerar é o tradicional, o de business as usual: as inovações na IA aumentam a produtividade e automatizam uma série de tarefas de trabalho cognitivo, mas também criam novas oportunidades para os trabalhadores afetados se deslocarem para novos empregos que são, em média, mais produtivos do que aqueles de onde foram deslocados. Neste cenário, seres humanos são deslocados para tarefas mais complexas e menos repetitivas indefinidamente, aumentando sua produtividade e renda (salários).


O segundo cenário é o da ocorrência de IAG em um prazo de, digamos, vinte anos. Neste cenário, a IA avança gradualmente para o ponto de AGI, resultando em sua capacidade de realizar todas as tarefas humanas de trabalho até o final do período, desvalorizando o trabalho e substituído humanos completamente. Esta situação corresponde à ideia de que nosso cérebro tem capacidades cognitivas limitadas que seriam superadas pela IAG. Neste período, enquanto a IA não se transformar em IAG, presenciaríamos um aumento de produtividade do trabalho e de salários. Esta situação se reverteria com a substituição completa de trabalhadores pela IAG e colapso dos salários quando isto ocorrer.


O terceiro cenário é o da ocorrência rápida de IAG. Este cenário replica o anterior, mas com um cronograma mais rápido, de modo que IAG e todas as consequências associadas seriam alcançadas dentro de, digamos cinco anos.


Estes três cenários têm potencial para gerar resultados econômicos significativamente diferentes em uma ampla gama de indicadores, incluindo indicadores de crescimento econômico, salários e retornos do capital, sustentabilidade fiscal, desigualdade e estabilidade política. Além disso, podem tornar necessárias reformas nas nossas redes de segurança social e sistemas de tributação, além de afetar a condução da política monetária, a regulamentação do sistema financeiro e as estratégias de desenvolvimento econômico.


Considerando estes cenários, se os elaboradores de política entenderem que a IA pode se desenvolver de formas diferentes, flexibilidade de política é desejável e depende das respostas encontradas às seguintes perguntas. Como podem as políticas encorajar tipos de IA que complementam o trabalho humano em vez de imitá-lo e substituí-lo? Que escolhas irão encorajar o desenvolvimento da IA que empresas de todos os tamanhos possam acessar, em vez de apenas as maiores? Que tipo ecossistema de código aberto (open source) é desejável e como os elaboradores de políticas poderiam apoiá-lo? Como os laboratórios de IA devem abordar o modelo desenvolvimento e como as empresas devem abordar a implementação da IA?


Em suma, por causa da natureza inovadora da IA, de sua adoção recente e rápida evolução, temos várias perguntas e poucas respostas ainda. Para que esta “tecnologia mais transformativa na história da humanidade” seja uma fonte de prosperidade e inclusão social é necessário que consigamos encontrar respostas apropriadas às questões acima e que estejamos preparados para reagir e se adaptar às mudanças que estão por vir, da melhor forma possível.


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