quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

TRE: relator libera para julgamento processo que pode cassar Moro

 Para MPE, houve uso excessivo de recursos financeiros

Para MPE, houve uso excessivo de recursos financeiros 

O desembargador Luciano Falavinha, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, liberou nesta terça-feira para julgamento o processo que pode levar à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR). Com a liberação da ação pelo relator, a data do julgamento poderá ser marcada pelo tribunal na "primeira data possível", conforme a decisão assinada pelo magistrado.

O senador é alvo de ações protocoladas pelo PT e o PL na Justiça Eleitoral. Os partidos acusam Moro de abuso de poder econômico pela suposta realização de gastos irregulares no período de pré-campanha em 2022. Em dezembro de 2023, o Ministério Público Eleitoral (MPE) do Paraná defendeu a cassação do mandato do senador. No entendimento dos procuradores, houve uso "excessivo de recursos financeiros" no período que antecedeu a campanha eleitoral oficial, em 2022.

Em 2021, Moro estava no Podemos e realizava atos de pré-candidatura à Presidência da República. Em seguida, ele deixou o partido e passou a fazer campanha para o Senado. De acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro se candidatar ao Senado.

Foram citados gastos de aproximadamente R$ 2 milhões com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos e consultorias. No caso de eventual cassação de Sergio Moro, caberá recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. No entanto, se a possível condenação for mantida, novas eleições para o Senado deverão ser convocadas no Paraná.

Durante a tramitação do processo, a defesa do senador negou as irregularidades e classificou que as acusações têm “conotação política”. Para a defesa, gastos de pré-campanha à Presidência não podem ser contabilizados na campanha para o Senado, uma vez que um cargo é de votação nacional e o outro somente no Paraná.

Agência Brasil e Correio do Povo

Governo que paga calote, como precatórios, não pode ser responsável por alta da dívida, diz Haddad

 Ministro da Fazenda defende que governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022

Ministro da Fazenda defende que governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022 

ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou nesta terça-feira que o resultado da dívida de 2023, divulgado nesta terça-feira pelo Tesouro, é consequência do déficit primário e dos juros. Ele também falou sobre os precatórios pagos extraordinariamente em 2023, da ordem de quase R$ 95 bilhões, e que gerou um impacto de quase 1 ponto porcentual no resultado primário - e acrescentou que o governo não pode ser responsabilizado por quitar um calote. 'Foi a primeira vez na história que o governo deu um calote.

A dívida já existia, os precatórios já existiam e eles não foram pagos na forma da Constituição. O Supremo Tribunal Federal julgou ilegal a prorrogação para 2027. O governo concordou com o julgamento e pagou um calote. Um governo que paga calote não pode ser responsabilizado nem pelo calote, nem pelo aumento da dívida consequente do pagamento', afirmou.

Ele voltou a afirmar que o governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022. As declarações foram dadas após o ministro retornar de agenda no Palácio do Planalto, em que foi discutida a criação de uma secretaria para organização da COP-30, que será sediada em Belém, no Pará, no próximo ano.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Conseleite/RS apresenta projeção de R$ 2,1010 para o preço do litro de leite em janeiro

 Estimativa calculada pela UPF é 2,59% maior que o valor de referência consolidado em dezembro de 2023

Allan André Tormen (E) e Darlan Palharini estarão à frente do Conseleite/RS em 2024 e 2025 

O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Rio Grande do Sul (Conseleite) divulgou, nesta terça-feira, a projeção de R$ 2,1010 como referência ao litro da matéria-prima em janeiro. O indicador calculado pela Universidade de Passo Fundo (UPF) considera informações dos primeiros 20 dias do mês e representa um aumento de 2,59% em relação ao preço consolidado em dezembro de 2023, de R$ 2,0479.

De acordo com o novo coordenador do Conseleite/RS, o produtor Allan André Tormen, os valores de referência devem seguir em elevação. “É uma tendência nesta época do ano. Mesmo que a demanda interna ainda esteja fraca, no mercado internacional, os preços nos leilões de leite em pó já têm uma curva de alta crescente, voltando a patamares de março, abril e maio de 2023”, explica Tormen.

O coordenador observa ainda que o cenário denota o início de uma reação nos preços do leite. “Será preciso desacelerar o movimento de queda para, depois, subir. Quem vai dizer quão forte vai ser a retomada será a demanda e a oferta, que tende a diminuir”, afirma.

Allan André Tormen assumiu a gestão do grupo paritário ontem. O produtor é presidente do Sindicato Rural de Erechim e integrante da Comissão do Leite e Derivados da Farsul. Sua gestão no Conseleite/RS se estenderá durante 2024 e 2025, e contará com o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, na vice-coordenação.

Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2682 (30/01/24)

 



Fonte: https://www.google.com/search?ie=UTF-8&client=ms-android-americamovil-br-revc&source=android-browser&q=mega%20sena

Lula exonera o número dois da Abin, Alessandro Moretti

 Presidente dispensou diretor-adjunto da agência em meio as investigações sobre suposto esquema de espionagem ilegal

Lula exonera o número dois da Abin, Alessandro Moretti 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou o número dois da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alessandro Moretti, na tarde desta terça-feira. Conforme o Portal R7, a dispensa do cargo de diretor-adjunto da instituição deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

A decisão acontece depois de um novo desdobramento da Operação Última Milha, que investiga um suposto esquema de espionagem ilegal envolvendo, entre outras pessoas, o ex-diretor-geral da agência Alexandre Ramagem e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro.

Moretti, que também é delegado de carreira da PF, foi diretor de Informação e Inovação da corporação no governo de Jair Bolsonaro. No entanto, Lula decidiu manter o delegado da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa no comando da agência.

Correio do Povo