quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Número de casos de dengue cresce mais de 1.000% em janeiro no RS

 Estado contabiliza 1.622 casos neste mês, contra 145 no mesmo período de 2023

Dados sobre casos de dengue no RS foram atualizados nesta terça-feira pela Secretaria Estadual da Saúde 

A Secretaria Estadual da Saúde atualizou nesta terça-feira os dados do painel de monitoramento dos casos de dengue no Rio Grande do Sul. De acordo com a pasta, o mês de janeiro tem, até o momento, 1.622 casos confirmados de dengue no estado. O número é 1.018% maior do que em janeiro de 2023, quando foram diagnosticados 145 casos de dengue. Desde que o painel foi criado, em 2015, o mês de janeiro com maior número de casos havia sido em 2022, com 303.

Ainda conforme o painel, o maior número de casos ativos no RS em 2024 acontece na região Norte. Apenas a 2ª Coordenadoria Regional de Saúde, localizada em Frederico Westphalen, contabiliza 1.143 casos de dengue. O município com o maior número de confirmações é Barra do Guarita, com 268 casos.

Em 2023, Barra do Guarita também foi o município com o maior número de notificações por 100 mil habitantes. O segundo município nesta lista no ano passado foi Encantado, no Vale do Taquari. Entretanto, em 2024, a cidade ainda não teve nenhum caso registrado. Porto Alegre possui apenas 24 confirmações, com outros 18 pacientes em investigação.

Dos 497 municípios do RS, 466 estão em situação de infestação de acordo com a SES. Historicamente, as semanas 16 e a 18 são as que concentram o pico do número de casos no RS. Neste ano, o alto número já foi atingido nas semanas 4 e 5. Nenhum óbito foi confirmado até o momento no Estado.

Apesar do crescimento no número de casos, o Rio Grande do Sul ficou de fora da primeira fase da vacinação contra a dengue em 2024, calendário de imunização divulgado no último dia 25 de janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, o cenário epidemiológico da doença será novamente analisado para avaliar a possibilidade de incluir o RS nas estratégias de vacinação para 2025. A vacina contra a dengue, no entanto, também é disponibilizada na rede privada de saúde.

Correio do Povo

PF intima general Heleno para depor sobre “Abin paralela”

 Ele é esperado na próxima terça-feira, 6, na sede da PF em Brasília



A Polícia Federal (PF) intimou o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para prestar depoimento na investigação sobre o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele é esperado na próxima terça-feira, 6, na sede da PF em Brasília.

Estadão entrou em contato com o general, que ainda não se manifestou sobre a intimação.

A Abin fez parte da estrutura administrativa do GSI enquanto Heleno esteve no cargo. A agência passou para o guarda-chuva da Casa Civil em março de 2023, já no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Abin é o principal órgão do sistema de inteligência federal e tem como atribuição produzir informações estratégicas sobre temas sensíveis, como ameaças à democracia e às fronteiras, segurança das comunicações do governo, política externa e terrorismo. Para a PF, a agência foi instrumentalizada no governo Bolsonaro e usada para atender interesses privados do grupo político do ex-presidente.

A Polícia Federal acredita que aliados de Bolsonaro infiltrados na Abin faziam parte de um grupo mais amplo responsável por uma espécie de serviço clandestino de 'contrainteligência'.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Israel inunda túneis do Hamas em Gaza e impõe limites a possível cessar-fogo

 Especialistas alertam para riscos para população dos dois lados com contaminação de lençol freático

Bombardeios seguem castigando a Faixa da Gaza 

Israel anunciou nesta terça-feira que está inundando túneis usados pelo Hamas em Gaza, e ressaltou que não irá se retirar do território palestino nem libertar “milhares de terroristas” para obter um cessar-fogo, apesar da pressão da comunidade internacional. A inundação “faz parte das ferramentas implantadas (...) para neutralizar a ameaça da rede de túneis do Hamas”, afirmou o Exército israelense em comunicado.

Vários especialistas alertaram no mês passado que a inundação de túneis com água bombeada do Mediterrâneo poderia ser perigosa para os civis sitiados em Gaza, mas o Exército garantiu que foram tomadas precauções para não danificar os lençóis freáticos da região.

O conflito começou em 7 de outubro com a incursão de comandos islamistas que mataram cerca de 1.140 pessoas, em sua maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel, de acordo com um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses. Cem reféns foram trocados por prisioneiros palestinos durante uma trégua de uma semana no final de novembro. Dos 132 que permaneceram em cativeiro em Gaza, estima-se que 28 morreram.

A ofensiva lançada por Israel com o objetivo de "aniquilar” o Hamas deixou até o momento cerca de 26.751 mortos, a grande maioria mulheres, crianças e adolescentes, de acordo com o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007.

O diretor da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA), William Burns, reuniu-se no domingo (28), em Paris, com autoridades do Egito, de Israel e do Catar para esboçar um novo projeto de trégua. O movimento islamista Hamas, que governa Gaza desde 2007, confirmou que recebeu a proposta e que a está “analisando para dar uma resposta”.

Um alto funcionário do movimento, Taher al Nunu, insistiu nesta terça-feira em que o Hamas deseja um "cessar-fogo completo e total, e não uma trégua temporária”. O primeiro-ministro do Catar, xeque Mohammed bin Abdulrahman al Thani, expressou confiança em um acordo que leve a um cessar-fogo permanente.

Segundo Al Thani, o plano inclui uma trégua gradual que permitirá inicialmente a libertação de mulheres e crianças mantidas reféns em Gaza e a entrada de ajuda humanitária no território, devastado pela guerra e sujeito a um cerco israelense. Uma trégua de uma semana no final de novembro passado, negociada com mediação do Catar, do Egito e dos Estados Unidos, permitiu que os reféns capturados durante o ataque sangrento dos milicianos islamistas em Israel, em 7 de outubro, fossem trocados por prisioneiros palestinos detidos em Israel.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, impôs limites às concessões que poderia fazer. "Não vamos retirar o Exército da Faixa de Gaza, nem vamos libertar milhares de terroristas. Nada disso acontecerá”, frisou, em declaração na colônia de Eli, na Cisjordânia ocupada.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que não busca uma escalada, ao mesmo tempo em que avalia uma resposta militar contra o Irã após o ataque de drones que matou três soldados americanos na Jordânia. "Não creio que precisemos de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Não é isso que procuro”, disse ele, sem dar mais detalhes sobre as medidas que os EUA irão adotar.

AFP e Correio do Povo

Falta de vacinas no Brasil

 



Enquanto o Governo Federal destila seu ódio contra a família Bolsonaro o país adoece com falta de vacinas e despreparo de seus representantes. Nenhum município gaúcho vai receber doses da vacina contra a dengue mostrando toda indiferença do governo federal com nosso RS.

Vídeo do Delegado Zucco

Fonte: https://www.threads.net/@delegado.zucco/post/C2vMQ_UOqL-/?igshid=NTc4MTIwNjQ2YQ%3D%3D

Marinho cita desaceleração no 2º semestre entre causas para emprego não chegar a 2 milhões

 Ministro do Trabalho revelou que se surpreendeu negativamente com os resultados de setembro, outubro e novembro



ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta terça-feira que a desaceleração da economia brasileira no segundo semestre contribuiu para que 2023 fechasse com saldo líquido de 1.483.598 postos formais de trabalho no ano passado, número que, apesar de positivo, ficou abaixo do que havia sido projetado pela pasta em novembro.

"Houve uma desaceleração no segundo semestre. Se a economia tivesse acelerado, ia ser maior a contratação”, afirmou o ministro. 'Temos um problema de déficit muito grande, que vem, em grande parte, herdado do último ano do governo Bolsonaro.'

Em relação ao resultado negativo do mês de dezembro, Marinho pontuou que, costumeiramente, o período não costuma ser o melhor do ano, de acordo com a série histórica do Cadastro geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Segundo ele, dezembro costuma ser um período de término de contratos, sobretudo nos campos da Educação e da Saúde. “Dezembro é o mês em que as empresas fazem a rescisão e tem também os Estados, principalmente educação e saúde, que acabam rescindindo o contrato, o que é uma aberração ao meu ver”, disse.

Marinho salientou que a pasta se surpreendeu negativamente com os resultados de setembro, outubro e novembro. Ele citou como desafios para o mercado de trabalho o alto patamar de juros, o alto endividamento, que influencia na renda, e um possível aumento da informalidade no setor da agricultura.

“Quanto mais o mercado for formal, dará mais segurança para os trabalhadores”, disse o ministro. “Há uma rotatividade extravagante no mercado de trabalho. Está muito flexível para uma economia como a do Brasil”, acrescentou.

No final de novembro, o ministro havia mantido a projeção de terminar o ano com saldo positivo entre 1,9 milhão e 2 milhões de vagas. Na ocasião, ele havia dito que estava 'difícil calibrar' o resultado de dezembro.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo