terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Exército volta a emitir autorizações para atiradores civis, os CACs, após um ano

 Nova portaria traz novas regras sobre certificados, com validade reduzida para três anos, ao invés de dez

Certificados aumentaram exponencialmente durante governo Bolsonaro 

O Exército vai voltar a emitir, a partir deste mês de janeiro, autorizações para novos CACs (Caçadores, Atiradores esportivos e Colecionadores de armas). Os novos registros estavam suspensos desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por decreto que reverteu a política armamentista da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Graças a medidas baixadas pelo ex-presidente em favor do armamento de civis, os CACs se tornaram o maior segmento armado do País, superior inclusive que o efetivo das polícias. A retomada da emissão dos chamados Certificados de Registro (CR) foi expressa em um comunicado e em uma portaria do Exército, publicados no fim de dezembro.

A nova regulamentação era aguardada pelo mercado de armas desde julho, quando um novo decreto de Lula sinalizou que a emissão de novos registros seria retomada a partir de uma deliberação do Exército. A portaria dos militares traz uma série de especificações sobre o acesso de civis aos chamados produtos controlados. Uma das principais mudanças é referente ao prazo de validade dos CRs. Com Bolsonaro, ele era de dez anos. Agora, os documentos precisarão ser renovados a cada três.

Além disso, todos os CRs emitidos antes das novas regras perderão a validade em julho de 2026 e precisarão ser renovados para que permaneçam regulares. O Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército publicou uma nota, em 22 de dezembro, destacando que as solicitações de interessados que já haviam sido enviadas ao Sistema de Gestão Corporativo do Exército (SisGCorp) serão devolvidas para que a nova documentação exigida seja anexada.

Em 2019, o Brasil tinha 197 mil pessoas registradas como CACs. Em julho de 2023 já eram 803 mil. Para efeito comparativo, estima-se em cerca de 406 mil o número de policiais militares ativos de todos os Estados e em 365 mil o total de homens das Forças Armadas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Terça-feira será de sol, calor e pancadas de chuva

 Chuva deve alcançar pontos da Metade Norte e setores do Leste gaúcho

Em Porto Alegre, mínima será de 21ºC e máxima de 29ºC 

O segundo dia do ano no Rio Grande do Sul terá sol, nuvens e pancadas de chuva. O sol vai aparecer com nuvens na maioria das regiões gaúchas no decorrer do dia, entretanto com períodos de maior nebulosidade.

O ar quente e úmido vai favorecer chuva típica de verão. Alguns poucos pontos já devem ter chuva de manhã, mas a instabilidade maior se dará da tarde para a noite. A chuva deve alcançar mais pontos da Metade Norte e setores do Leste do Estado. Isoladamente, a chuva pode ser forte.

O dia será quente, embora sem forte calor, e com sensação de abafamento.

Em Porto Alegre, mínima será de 21ºC e máxima de 29ºC.

Veja mínimas e máximas em algumas cidades

Torres 21ºC / 26ºC

Caxias do Sul 19ºC / 24ºC

Erechim 19ºC / 26ºC

Uruguaiana 20ºC / 32ºC

Bagé 18ºC / 30ºC

Pelotas 21ºC / 28ºC

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Alckmin anuncia novo regime automotivo

 Objetivo é substituir máquinas por equipamentos mais modernos e estimular a descarbonização

Objetivo é substituir máquinas por equipamentos mais modernos e estimular a descarbonização 

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, deu entrevista neste domingo sobre duas iniciativas anunciadas ontem pelo governo, o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e o projeto de lei sobre a depreciação acelerada.

Segundo Alckmin, o objetivo do regime é substituir máquinas por equipamentos mais modernos e estimular a descarbonização. “Estimula investimentos, que é o que precisamos, e também a produtividade”, disse durante entrevista na sede do MDIC, em Brasília. Serão 3,5 bilhões aplicados em 2024.

A MP que institui o Programa Mover foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) deste sábado, 30. Voltada para o setor automotivo, a iniciativa deve substituir o Rota 2030 e prevê, entre outros pontos, tributação diferenciada para veículos sustentáveis, incentivos para a realização de atividades de pesquisa e desenvolvimento para as indústrias de mobilidade e logística e requisitos obrigatórios para a comercialização de veículos produzidos no País e para a importação de veículos novos.

Também na edição do DOU, o governo encaminhou mensagem ao Congresso Nacional informando o envio do projeto de lei que autoriza a utilização do instrumento da chamada "depreciação acelerada" para estimular setores econômicos a investirem em máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos. Serão destinados R$ 3,4 bilhões ao programa.

Correio do Povo

Aumenta a procura e venda de protetor solar entre estabelecimentos da Região Metropolitana

 Hidratantes e loção pós sol, produtos que mantêm a pele refrescante e um bronzeado bonito, também são bastante requisitados entre os consumidores

A exposição ao sol, sem protetor, pode provocar queimaduras na pele, além de manchas, principalmente entre 10h e 14h 

Com a chegada do verão, calor, predomínio de sol e das temperaturas altas, a exposição solar é quase inevitável, tanto para quem fica na cidade trabalhando, aproveitando os finais de semana na piscina ou para aqueles que tem oportunidade de passar uma temporada de folga na praia. Na Região Metropolitana, o corre-corre em busca pelo protetor solar ideal para cada tipo de pele aumentou bastante no mês de dezembro e a afirmação é unânime entre administradores de farmácias ou de estabelecimentos comerciais voltados para a beleza e a saúde do corpo. Além de procurar a melhor marca e o fator que mais vai oferecer proteção nos dias mais ensolarados, os clientes também têm levado para casa cremes hidratantes e loção pós-sol para manter uma pele refrescante e um bronzeado mais bonito.

Carla Guimarães, que gerencia uma rede de farmácias em Canoas, diz que as vendas aumentaram tranquilamente mais de 70% nesta época de final de ano. “Muitas famílias que vão para praia no fim de ano já saem da cidade com o protetor na mala. Entre o público mais consumidor, com certeza, estão as mulheres e mães. Além de levar o protetor para crianças (filhos), com fator de proteção maior, também compram o protetor facial, para evitar realçar as linhas de expressão. Isso tem sido muito comum.”

Farmacêutica de Esteio, Rita de Cássia Moraes, alerta que ficar exposto ao sol, sem protetor, pode provocar sérias queimaduras na pele, além de manchas, principalmente, entre 10h e 14h. “Este horário deve ser evitado.” Para os adultos, segundo ele, a recomendação é utilizar no mínimo o fator 30. Já as crianças, em razão da pele mais sensível, é preciso usar o protetor, no mínimo, com fator 50. “Para quem tem a pele mais clara a atenção deve ser redobrada.”

Ana Maria Delgado Pimenta, de Sapucaia do Sul, já adquiriu proteção para toda a família antes mesmo de pegar a estrada rumo ao litoral. Além do fator, Ana admite que para as crianças prefere protetores mais cheirosos e até mesmo de embalagens mais infantis, com desenhos. “Para nós, adultos, levo mais de um. Tenho uma família grande e sempre tem algum primo ou tio que esquece. Então a gente vai revezando.”

Correio do Povo

Aneel mantém bandeira verde para janeiro

 Consumidores não terão custo extra nas contas de luz

Há 21 meses o país tem adotado a bandeira verde após o fim da escassez hídrica 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que no mês de janeiro a bandeira tarifária será verde. Ou seja, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.
De acordo com a agência, a continuação da bandeira verde neste início de ano ocorre porque as condições favoráveis de geração de energia permanecem. Há 21 meses o país tem adotado a bandeira verde após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022.
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo