quarta-feira, 9 de agosto de 2023
BURLESCO E DESTRUIDOR - 08.08.23
Por Alex Pipkin
Nessa Republiqueta vermelha, verdade-amarela, como quase todos nós sabemos, não existe correlação alguma entre as narrativas e os discursos bravateiros, e os fatos e dados.
Inexiste qualquer tipo de compromisso e coerência com a genuína verdade objetiva.
Por aqui, determinam-se objetivos, metas e indicadores - quando pressionados para tal intento -, exclusivamente por meio de populísticos sentimentos grosseiros e puramente instintivos.
Não há uma análise racional e verdadeira com a intenção de se analisar a relação custo-benefício e o real objetivo de se cumprir com os objetos e metas “fixadas”.
Nos governos do “amor”, além de se desrespeitarem metas, verbaliza-se que se irá “dobrar a meta”. É Kafkiano.
Apesar do nobre sentimentalismo social-democrata grosseiro, de fato, a situação sempre está tal qual um pneu de carro de um reles mortal, ou seja, estourada.
No (des)governo da completa irresponsabilidade fiscal, tudo é prometido, mesmo que tudo isso sempre se encontre estourado.
A meta fiscal em Macunaíma já está deficitária agora, em 2023.
Portanto, evidente que a enganação do arcabouço fiscal, ou melhor, calabouço, e suas respectivas metas, que ainda nem passaram pelo Congresso, são para inglês - e brasileiros ludibriados - ver.
Estouro é aquilo que mais se escuta e se vê - e não se vê - por bandas tupiniquins.
Metas, democracia, preocupação social, responsabilidade, união… tudo faz parte da nova velha novilíngua rubra.
A narrativa bom-mocista e responsável, é pura onda e o lado negro do sentimentalismo.
Agora, não será nenhum caso de originalidade petista: vai lá e “dobra a meta”!
Além do “amor”, o (des)governo vermelho é, inquestionavelmente, da desunião e da desconstrução.
Burlesco e destruidor, como aos costumes.
Pontocritico.com
VÍTIMAS DA MESMA NARRATIVA?
O BRASIL ESTRAGOU TUDO?
Há quem acredite, quer por influência exercida pelo governo petista, quer por força da mídia comprometida com o ideário -comunista-, que a economia brasileira está em pleno voo de cruzeiro. Algo, aliás, que tem muito a ver com o que aconteceu em 2009, quando a revista britânica -THE ECONOMIST-, colocou na capa da edição de12 de novembro: -BRAZIL TAKES OFF- , ou -O BRASIL DECOLA-. Quatro anos depois, vale lembrar, a revista reviu a -mancada- com o seguinte título, também na capa: - HAS BRAZIL BLOWN IT?- , ou -O BRASIL ESTRAGOU TUDO?-
NARRATIVAS
Ora, por mais que alguns comentaristas e analistas econômicos criem NARRATIVAS com o claro propósito de esconder a realidade, o fato é que os números são incontestáveis. Ops, com a posse do -economista- Márcio Pochmann, como presidente do IBGE, o que vai crescer é a desconfiança quanto aos números e estatísticas que serão divulgadas daqui para frente. Sentimento este, muito parecido com o que acontece com os números apresentados pelas URNAS ELETRÔNICAS...
REALIDADE GAÚCHA
Enquanto isso, na pesquisa de junho dos INDICADORES INDUSTRIAIS DO RS, divulgada ontem, 7, pela FIERGS, consta que -a atividade do setor não conseguiu sustentar a alta registrada no mês anterior e voltou a cair. O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) recuou 2,3% em relação a maio, sem efeitos sazonais, mantendo uma trajetória volátil, já que havia crescido 2,1% no quinto mês de 2023, e a TENDÊNCIA DECLINANTE iniciada em setembro do ano passado. Nesses dez meses, há um saldo negativo de 9,3%. Os resultados consolidam o fraco desempenho do setor durante a primeira metade do ano-.
DÉFICIT PRIMÁRIO
Por outro lado, hoje, 8, a Folhapress, agência de notícias do Grupo Folha, publicou um texto mostrando que - após o estouro da meta prevista para 2023, analistas de consultorias e economistas já não acreditam que o governo Lula conseguirá zerar o déficit primário em 2024. Isso levaria ao segundo ano consecutivo de descumprimento da nova regra fiscal que o Ministério da Fazenda se propôs a cumprir e a um crescimento mais acelerado da relação entre a DÍVIDA PÚBLICA E O PIB , principal indicador de solvência do país. Mais: em julho, a Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento revisou a estimativa de DÉFICIT PRIMÁRIO DE 2023 para R$ 145,4 bilhões (1,4% do PIB) --equivalente a quase o dobro do limite da meta. E para 2024, analistas e economistas ouvidos pela Folha projetam déficits entre 0,4% (R$ 40 bilhões) e 1,6% (R$ 160 bilhões) --maiores, portanto, do que os R$ 25 bilhões do limite da meta. Para a maioria, é provável que o governo tenha de rever a nova regra fiscal.
DESPESAS SUBIRAM E RECEITAS CAÍRAM
"O arcabouço fiscal foi desenhado como uma âncora para segurar o navio [a dívida pública]. Mas ainda não temos a corrente [as novas receitas] para ligar as duas pontas", diz Livio Ribeiro, sócio da consultoria BRCG e pesquisador do Ibre-FGV. Enquanto o governo prepara medidas para elevar a arrecadação, entre janeiro e junho deste ano, as RECEITAS TOTAIS DO GOVERNO CENTRAL CAÍRAM R$ 63 bilhões e as líquidas, R$ 53 bilhões. Já as DESPESAS SUBIRAM R$ 47 bilhões --resultando em DÉFICIT PRIMÁRIO DE R$ 100 bilhões no primeiro semestre.
Pontocritico.com
Confusão na CPMI do 8/1 tem troca de farpas, tapa na mesa e acusação de cusparada
Clima na CPMI começou a ficar acalorado durante a fala de Feliciano, que parabenizou e chamou Torres de "herói brasileiro"
Clima na CPMI começou a ficar acalorado durante a fala de Feliciano, que parabenizou e chamou Torres de "herói brasileiro" | Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados / CPParlamentares protagonizaram uma confusão na sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, que ouve o ex-ministro da Justiça Anderson Torres nesta terça-feira, 8. Depois de um discurso inflamado do deputado Marco Feliciano (PL-SP), membros da comissão discutiram por causa de um tapa que ele teria dado na mesa ao responder à senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Depois disso, o pastor acusou o senador Rogério Carvalho (PT-SE) de ter cuspido nele e a senadora pediu que "mãos bobas" e gracejos não fossem filmados durante a fala dela.
O clima na CPMI começou a ficar acalorado durante a fala de Feliciano. Ele parabenizou Torres, a quem chamou de "herói brasileiro". O deputado fez duras críticas a "comunistas e esquerdistas". "Se eles pudessem, matariam todos nós, conservadores. Nos colocariam em paredão de fuzilamento."
A declaração provocou uma reação do colegiado. O presidente da comissão, Arthur Maia (União Brasil-BA), precisou intervir para pedir que os parlamentares se acalmassem. Nesse momento, Soraya questionou o pastor sobre a generalização feita no discurso. Ele respondeu: "Se a carapuça serviu...". Neste momento, Feliciano teria batido na mesa.
Rogério Carvalho e o deputado Henrique Vieira (PSOL-RJ) se levantaram para discutir com Marco Feliciano. "Esse pessoal da esquerda, do mimimi, os mimizentos. A senadora (Soraya) pode colocar o dedo no meu nariz e eu não posso falar nada?", questionou Feliciano.
Tanto o presidente do colegiado quanto a relatora, Eliziane Gama (PSD-MA), defenderam Soraya e passaram a palavra ao deputado Duarte Júnior (PSB-MA), que abriu o discurso repreendendo o colega. "Presidente, eu gostaria só de pedir mais calma ao pastor Marco Feliciano, que simplesmente bateu aqui na mesa. Minha solidariedade à senadora." Ao fundo da sessão, parlamentares gritaram para ele deixar de ser "covarde". "Tenha calma. Para que o desequilíbrio? Está com medinho do quê?", respondeu o maranhense.
Depois que Rogério Carvalho terminou de discursar, mais adiante na sessão, Feliciano interrompeu o colega e o acusou de ter cuspido nele. "Ele cuspiu em mim e disse 'cuspirei de novo', seu presidente." Maia se limitou a pedir aos parlamentares que se acalmassem, mas depois atendeu o pedido do deputado do PL para que seja feita uma perícia nas imagens da sessão.
Soraya Thronicke pediu que a TV Senado fechasse a gravação nela antes de se pronunciar, para que "mãos bobas" e parlamentares "que ficam fazendo gracejos" não aparecessem na imagem dela nos registros da CPMI. "Mãos bobas e parlamentares que ficam fazendo gracejos por trás da nossa imagem enquanto falamos, atitudes vergonhosas... Não gostaria de ter essa imagem atrelada à minha quando estou falando", pediu a senadora.
"Aberração jurídica"
A CPMI do 8 de Janeiro ouve nesta terça-feira Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. No depoimento, quando foi questionado sobre a minuta do golpe que foi apreendida na casa dele logo após o episódio, Torres chamou o documento de "aberração jurídica".
Relatórios da CPMI obtidos pelo Estadão mostram que, mesmo depois de receber alertas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre a iminência dos ataques do 8 de Janeiro, Torres antecipou suas férias. Ele estava nos Estados Unidos no 8 de Janeiro, enquanto era secretário no DF.
Agência Estado e Correio do Povo