Pix bate recorde e supera 140 milhões de transações em um dia

 Somente na última sexta, 142,4 milhões de transferências foram feitas

Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última sexta-feira (4). Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 140 milhões de transações em 24 horas.

Somente na última sexta-feira (4), 142,4 milhões de transferências via Pix foram feitas para usuários finais. A alta demanda não comprometeu o funcionamento do Pix. Segundo o BC, os sistemas funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia.

O recorde anterior tinha sido registrado em 7 de julho, com 134,8 milhões de transações num único dia.

Criado em novembro de 2020, o Pix acumula 151,9 milhões de usuários, dos quais 139,4 milhões pessoas físicas e 12,5 milhões pessoas jurídicas. Em junho, o sistema superou a marca de R$ 1,36 trilhão movimentados por mês.

Agência Brasil e Correio do Povo

O que muda pra mim com o Real Digital?

 

O Real Digital e o impacto na vida das pessoas é o assunto da Live BC da próxima segunda-feira Acompanhe ao vivo e saiba mais sobre a inovação e entenda o que é fato e o que é fake.

BC anuncia que real digital vai se chamar Drex

 Nome do primo do Pix faz referência ao real digital com o uso do X fazendo alusão à modernidade

Nome do primo do Pix faz referência ao real digital com o uso do X fazendo alusão à modernidade | Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil / CP

O Banco Central anunciou nesta segunda-feira, 7, em live semanal, que a iniciativa do real digital, a CBDC (Moeda Digital do Banco Central) brasileira, vai se chamar Drex. "Estamos dando um passo a mais nessa família do Pix que a gente criou e fez tanto sucesso", disse o coordenador da iniciativa do BC, Fabio Araujo.

Logo depois do anúncio oficial na live, o órgão soltou um comunicado sobre a marca. "A solução, anteriormente referida por Real Digital, propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores."

As letras formam uma palavra "com sonoridade forte e moderna", segundo o BC, e fazem referência a digital, real, eletrônico, respectivamente, e o X faz alusão à modernidade e conexão, do uso da tecnologia blockchain.

O nome foi criado pela área de marketing do BC, assim como Pix.

Agência Estado e Correio do Povo

Real digital terá custo como serviço financeiro, mas será mais barato, diz BC

 Segundo o coordenador da iniciativa, a vantagem do real digital é que ele vai diminuir os intermediários

Moeda digital criada pelo Banco Central ganhou o nome de Drex | Foto: Raphael Ribeiro / BC / Divulgação CP

O coordenador do Real Digital, agora chamado Drex, no Banco Central, Fabio Araujo, reconheceu que o uso da CBDC (sigla em inglês para Moeda Digital de Banco Central) brasileira deve ter um custo como um serviço financeiro. No entanto, Araujo ponderou que a tendência é que seja muito mais barato do que hoje.

"O real digital está sempre associado a um serviço financeiro. É natural que o custo da plataforma seja parte desse serviço", disse ele, em live semanal do BC, que esta semana está tratando do real digital. Segundo o coordenador da iniciativa, a vantagem do real digital é que ele vai diminuir os intermediários.

"Não precisa mais ter advogado, tem um pedaço de código garantindo que os valores estão de acordo com o que foi registrado no contrato. Baixa muito o custo", disse ele. "Hoje, toda vez que eu contrato um advogado, tenho um custo da pessoa, mas a partir da construção de um smart contract, o próximo uso tem custo zero. Tem um custo, mas parece que será mais barato do que o que temos hoje. Estamos trabalhando para construir essa tecnologia para que seja muito mais barata."

Um smart contract é um contrato construído dentro de uma rede blockchain que permite a execução automática dos termos acordados. Araujo ainda disse na live que, assim como as demais atividades do BC, o desenvolvimento do real digital está sendo afetado pela mobilização dos servidores da autarquia, em operação-padrão desde o início de julho pela valorização da carreira.

Agência Estado e Correio do Povo

RS terá sol entre nuvens, mas com alguma chuva e frio nesta terça-feira

 Mínimas rondam os 3ºC na Fronteira e não devem superar 20ºC em Porto Alegre

Capital terá mínimas de 12ºC | Foto: Alex Rocha / PMPA / Divulgação CP

O sol aparece com nuvens em todas as regiões nesta terça-feira, mas no Nordeste do estado, sobretudo entre a Serra e o Litoral Norte, ainda ocorre garoa no começo do dia no Rio Grande do Sul. Da tarde para a noite, a nebulosidade aumenta e o tempo tende a se instabilizar com chuva e chance de trovoadas em pontos do Oeste, Noroeste e do Norte.

Trata-se de instabilidade que dominará o estado com chuva, localmente forte, e risco de temporais isolados por uma área de baixa pressão. Esta terça começa fria, com marcas abaixo de 5ºC no Sul gaúcho, Fronteira e na Campanha, mas a tarde será amena e agradável.

As mínimas rondam os 6ºC em São José dos Ausentes e os 3ºC em Santana do Livramento e Bagé. As máximas, por sua vez, não vão além dos 21ºC em Santa Cruz do Sul e 24ºC em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 12ºC e 20º.

Verão no domingo e inverno na segunda-feira. Os gaúchos experimentaram uma enorme variação térmica com mudança de temperatura de até 20ºC no mesmo horário. O Rio Grande do Sul saiu da tarde mais quente do inverno para uma das mais frias desta estação.

A maior temperatura registrada domingo no estado foi de 33,7ºC em Parobé. Segunda, na mesma hora da máxima do dia anterior, a temperatura na cidade era 14,4ºC. No Vale do Rio Pardo, no meio da tarde do domingo fazia 33,0ºC em Vera Cruz e na segunda à tarde, apenas 13ºC. Esta enorme queda de temperatura foi observada em muitas outras cidades

O Rio Grande do Sul estava sob uma massa de ar muito quente no domingo, mas chegou uma frente fria acompanhada de uma massa de ar frio com chuva e rajadas de vento que ficaram entre 50 km/h e 70 km/h em muitas cidades.

MetSul e Correio do Povo