sábado, 5 de agosto de 2023

Ataque hacker obriga fechamento de hospitais nos EUA

 Invasão eletrônica afetou sistemas em quatro estados diferentes


Um ciberataque contra um grupo hospitalar norte-americano obrigou o fechamento das unidades de emergência e de outros serviços críticos em instalações de quatro estados, informaram fontes do sistema de saúde nesta sexta-feira. O Prospect Medical Holdins, que gerencia 16 hospitais em Califórnia, Connecticut, Pensilvânia e Rhode Island, sofreu "um incidente de segurança de dados", explicou uma porta-voz. "Ao tomarmos conhecimento, desconectamos nossos sistemas para protegê-los, e abrimos uma investigação com a ajuda de especialistas externos em cibersegurança", acrescentou. 

O Hospital Waterbury do grupo em Connecticut informou que o apagão cibernético afetava todas as intervenções a pacientes hospitalizados e ambulatórios, e obrigou o pessoal a usar "registros de papel". A Rede de Saúde do Leste de Connecticut notificou que seu centro de emergência estava fechado e que as cirurgias eletivas haviam sido canceladas até novo aviso. 

Suspeita-se de que o incidente poderia ser um ataque de "ransomware", ou sequestro de dados, mas ele ainda estava sendo investigado, disse a porta-voz. Esse tipo de ataque cibernético tende a acessar sistemas vulneráveis e criptografar e roubar dados, antes de enviar um pedido de resgate exigindo um pagamento em troca de descriptografá-los ou de não torná-los públicos. Grupos de saúde tendem a ser alvo recorrente desses ciberataques.

"Enquanto nossa investigação prossegue, estamos concentrados em atender as necessidades urgentes de nossos pacientes, e trabalhamos com atenção para voltar à normalidade o quanto antes", disse a porta-voz.

AFP e Correio do Povo

Sábado de clima ameno e sol entre nuvens no Rio Grande do Sul

 Máximas devem girar em torno dos 25°C na maior parte do Estado

Em Porto Alegre, a previsão é de sol entre nuvens. 

O sábado será de sol entre nuvens e clima ameno pelo Rio Grande do Sul. A nebulosidade marcará presença de maneira mais forte no Sul e no Leste do Estado. Por isso, não se descarta a possibilidade de garoa nestas localidades.

Conforme a MetSul, o Noroeste seguirá com marcas elevadas sob influência de ar seco e quente. Em Santa Rosa, as máximas podem ultrapassar os 30°C. 

Em Porto Alegre, a previsão é de sol entre nuvens. A mínima será de 16ºC e a máxima, de 22ºC.

Máximas e mínimas pelo RS:

Ausentes 11ºC / 22ºC 
Caxias do Sul 14ºC / 24ºC 
Uruguaiana 17ºC / 29ºC 
Chuí 12ºC / 19ºC
Capão 16ºC / 22ºC

MetSul e Correio do Povo

Confira o resultado do sorteio das loterias da Caixa desta sexta-feira, dia 4 de agosto

 Foram sorteados os prêmios da Lotofácil, Lotomania, Quina e Super Sete



A Caixa Econômica Federal realizou nesta sexta-feira, 4 de agosto, os sorteios de número 2.881 da Lotofácil, 2.503 da Lotomania, 6.207 da Quina e 428 da Super Sete. Os resultados foram divulgados por volta das 20h no Espaço Caixa Loterias, no novo Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Lotofácil

O concurso 2.881 da Lotofácil com prêmio estimado em R$ 1.700.000,00 teve os seguintes números sorteados: 

01 - 03 - 04 - 06 - 07 - 10 - 11 - 12 - 13 - 16 - 18 - 19 - 20 - 23 - 25

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui

Lotomania

O concurso 2.503 da Lotomania com prêmio estimado em R$ 8.000.000,00 teve os seguintes números sorteados: 

02 - 04 - 07 - 13 - 14 - 18 - 23 - 24 - 26 - 28 - 37 - 39 - 45 - 53 - 54 - 76 - 79 - 87 - 94 - 99

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui

Quina

O concurso 6.207 da Quina com prêmio estimado em R$ 13.000.000,00 teve os seguintes números sorteados: 

17 - 22 - 54 - 57 - 59

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui

Super Sete

O concurso 428 da Super Sete com prêmio estimado em R$ 2.200.000,00 teve os seguintes números sorteados: 

Coluna 1: 3
Coluna 2: 4
Coluna 3: 3
Coluna 4: 2
Coluna 5: 7
Coluna 6: 9
Coluna 7: 8

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui

O sorteio foi transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube:

Confira também os últimos resultados dos sorteios aqui.

Correio do Povo

Governo Lula bloqueia verba do Auxílio Gás e 2 milhões podem ficar sem o benefício em dezembro

 


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bloqueou recursos do Auxílio Gás e dois milhões de famílias podem ficar sem o benefício no fim do ano. A medida se soma a outra obstrução de verbas que atinge em cheio a base da gestão petista: a tesourada determinada na Esplanada dos Ministérios alcançou também a pasta da Educação, travando dinheiro previsto para a educação básica, alfabetização de crianças, transporte escolar e bolsas de estudo.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome bloqueou a liberação de R$ 262 milhões do Auxílio Gás, de acordo com levantamento feito pela Associação Contas Abertas com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop). O programa paga o gás de cozinha para pessoas de baixa renda.

O valor contingenciado representa 14% do orçamento do programa (um total de R$ 1,8 bilhão) que ainda não foi liberado para os beneficiários. Todo o corte ficou em cima do Auxílio Gás, criado na gestão de Jair Bolsonaro. Nenhuma outra área foi atingida na pasta. O dinheiro das emendas parlamentares, por exemplo, foi poupado.

O ministério, comandado por Wellington Dias, admitiu que a decisão "poderia afetar o Auxílio Gás, mas apenas em dezembro" e disse que colocou o bloqueio no programa porque não haveria prejuízos "neste momento".

O ministério também afirmou que espera a liberação da verba travada até o fim do ano. Se isso não acontecer, se prepara para "remanejar recursos de outras ações orçamentárias".

O governo efetuou o bloqueio porque apontou risco de furar o teto de gastos públicos, conduta que pode levar ao impeachment de um presidente da República. Mesmo com essa imposição, são os ministérios que definem quais ações ficarão sem dinheiro garantido. O recurso só é destravado se a situação financeira se resolver - o que não tem prazo para acontecer.

Pandemia

O Auxílio Gás foi criado em 2021, no meio da pandemia de covid-19, para socorrer famílias que passaram a cozinhar com lenha e álcool porque não tinham dinheiro para comprar o gás. Na época, pessoas chegaram a ser hospitalizadas com queimaduras. O valor pago hoje é de R$ 110 a cada dois meses por família, com base no preço médio do botijão de 13 quilos no Brasil.

"Os bloqueios podem ser temporários ou definitivos, dependendo do comportamento das receitas e das despesas. O importante é que os bloqueios atinjam o supérfluo e não o essencial, de forma a preservar as políticas públicas prioritárias", afirmou o secretário executivo da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco.

Três parcelas do benefício já foram pagas (fevereiro, abril e junho). As famílias ainda devem receber o auxílio nos meses de agosto, outubro e dezembro. Se o governo trabalhar com o valor que ficou disponível, o bloqueio representa 795 mil famílias a menos. Se atender o mesmo número de pessoas nas próximas duas parcelas, como prometeu, faltaria dinheiro para 2 milhões de beneficiários em dezembro.

Na Educação, conforme o levantamento da Contas Abertas, o corte soma R$ 332 milhões e mexeu em várias ações tocadas pela pasta: principalmente a educação básica (R$ 201 milhões), incluindo todo o recurso programado para o desenvolvimento da alfabetização (R$ 131 milhões) nessa área. O bloqueio ocorreu na mesma semana em que o governo lançou um programa de ensino em tempo integral. A decisão atraiu críticas e cobranças ao ministro da Educação, Camilo Santana.

Também foram atingidas verbas para a compra de veículos do transporte escolar (R$ 1 milhão) e bolsas de pesquisa no ensino superior (R$ 50 milhões). O bloqueio significa que o dinheiro só vai ser liberado se o governo verificar que não há risco de descumprir o teto de gastos. Na prática, as escolas ficam sem a garantia de receber todo o repasse esperado.

A decisão foi tomada por decreto no último dia 28. Na terça-feira passada, 1º, um dia depois de Lula sancionar o projeto da escola integral, o corte já estava feito no MEC.

"O ideal seria que os cortes ocorressem em despesas como passagens aéreas, diárias, locação de imóveis, nas férias de 60 dias do Judiciário, nos supersalários, na quantidade de assessores dos parlamentares e outras, mas esses cortes ou não têm escala suficiente para os ajustes necessários ou são tidos como inviáveis politicamente", destacou Castello Branco.

Aposta

A escola em tempo integral é a principal aposta do Ministério da Educação atualmente, após o governo ter revogado o programa de escola cívico-militares. A pasta anunciou que pretende incluir 3,2 milhões de estudantes no plano até 2026. O bloqueio significa que as escolas ainda devem receber o dinheiro para o ensino integral, mas podem não ter todos os recursos que esperavam para outras despesas.

"A educação mais uma vez está com a corda no pescoço. Para que as plataformas de alfabetização e educação em tempo integral de fato sejam realidade, o orçamento precisa ser integral e recomposto", disse Alessandra Gotti, doutora em Direito Constitucional e presidente executiva do Instituto Articule. "Não se sabe quando a situação vai ser equacionada e esse tipo de corte revela muito a prioridade que se dá."

Procurado pela reportagem, o ministério encaminhou uma entrevista dada pelo ministro Camilo Santana ao portal UOL na quarta-feira, 2. O chefe da pasta afirmou que o bloqueio não afeta o programa de ensino integral e espera mais recursos para a educação em 2024, com a aprovação do arcabouço fiscal. O MEC não respondeu, porém, como ficarão as áreas afetadas e como pretende recompor a verba.

Emendas

Dentro do bloqueio feito na Educação, o ministério optou por segurar a liberação de R$ 155 milhões em emendas de bancada, recursos indicados pelo conjunto de parlamentares de um mesmo Estado. Esse tipo de verba é de interesse direto dos deputados e senadores e é negociado com as bases eleitorais. O bloqueio mexe com 15 bancadas estaduais e acontece justamente no momento em que o presidente Lula negocia entregar mais ministérios e cargos para o Centrão em troca de apoio político no Congresso.

A decisão foi criticada pelo presidente da Comissão de Educação da Câmara, Moses Rodrigues (União-CE). Deputados preparam um pedido de convocação do ministro para explicar a situação. O assunto deve ser discutido pelos deputados na semana que vem. "O que está no Orçamento já é o mínimo do mínimo e, quando você corta, traz um prejuízo muito grande para a educação. A nossa expectativa é que os recursos possam retornar", afirmou Rodrigues.

TNH1

Como era previsto, os tais “isentões” começam a entrar na mira do sistema