sábado, 3 de dezembro de 2022

Com reestruturação, secretariado de Leite avançará

 Proposta de Reforma Administrativa deve ser enviada à Assembleia próxima sexta-feira

Taline Oppitz


A próxima semana será decisiva para a finalização do projeto de reestruturação das secretarias do novo governo Eduardo Leite (PSDB). A expectativa é a de que o texto seja enviado à Assembleia em regime de urgência até sexta-feira. A proposta precisa ser votada pelo plenário da Casa até o dia 20 deste mês, pouco antes do início do recesso parlamentar.

Pelo menos duas alterações são consideradas certas. A recriação da pasta do Desenvolvimento Agrário, distinta da secretaria da Agricultura, e a separação da atual Secretária de Obras e Habitação. A nova pasta seria destinada ao PSB, que se aliou a Leite no segundo turno. A partir da aprovação da nova estrutura da administração, na segunda quinzena de dezembro, irão avançar as definições em relação aos espaços que serão destinados aos aliados e futuros partidos apoiadores, que ainda negociam o ingresso no governo.

Apesar de o PP ser a maior bancada da futura base, com sete deputados, partidos que apoiaram o tucano desde o primeiro turno também terão reconhecimento na divisão de forças. Além da definição sobre os indicados dos partidos para o primeiro escalão e cargos estratégicos, há ainda os secretários que já estão no governo e que devem permanecer nos cargos.

Em tempo: Valdeci Oliveira, presidente da Assembleia, assumirá o comando do Piratini no próximo domingo, 11, em função de viagem de Ranolfo Vieira Júnior para fora do Estado. O tucano volta na terça,13. A iniciativa é uma praxe, uma gentileza aos chefes do Legislativo.

Correio do Povo

"O clima tá bem feliz", disse a jornalista da #globolixo toda eufórica, mas logo depois...

 Nem todo herói usa capa.

Vídeo de Gil Diniz





Fonte: https://www.facebook.com/watch/?v=1230748580842243

Randolfe Rodrigues esse senadorzinho de "M" ameaça Valdemar da Costa Neto

 Vídeo de Rodrigo Constantino




Fonte: https://www.facebook.com/watch/?v=898681524802844

China sob pressão interna

 Jurandir Soares


O presidente da China Xi Jinping está enfrentando o primeiro grande problema de seu terceiro mandato: uma nova e forte onda de Covid, que vem acompanhada de uma nova e forte onda de protestos. Sabemos que os protestos na China são, normalmente, sufocados pela força. Porém, agora eles estão acontecendo, com os manifestantes enfrentando a polícia. Acontece que a China, que é o país onde começou a Covid, tem optado pelo fechamento total para combater a epidemia. Esta política já causou enormes prejuízos à economia. Na medida em que os casos foram diminuindo, as restrições foram sendo levantadas. Porém, nos últimos dias o país vem registrando recordes de novos casos da doença. Segundo dados oficiais, somente no sábado último foram 40 mil novas infecções. Diante disto, voltaram as restrições, envolvendo confinamentos em larga escala, restrições de viagens, testes em massa e fechamento de comércio. Ou seja, quando a economia estava querendo reagir sofre um novo golpe. Daí o fato dos crescentes protestos, que chegaram inclusive a fechar muitas das importantes vias de Pequim. E o lema é: “não queremos restrições, queremos liberdade”.

O lema tem sido cantado, porém, a inovação em termos de protestos é a utilização de cartazes em branco. Como há censura a qualquer expressão que seja usada, os alunos da Universidade de Pequim criaram este tipo de manifestação, que está sendo seguido por alunos de outras importantes universidades do país, inclusive na de Tsinghua, onde Xi Jinping se formou. O fato é que a população chinesa não suporta mais isolamento. Há uma queixa inclusive a respeito do episódio de um incêndio em um prédio na cidade de Urumki, no Oeste do país, que matou dez pessoas que teriam ficado presas ao prédio devido às barreiras sanitárias. O governo, no entanto, defende a política de Covid zero e fechamento total para evitar a sobrecarga do sistema de saúde. O resultado tem sido um golpe para a economia do país. E um abalo na economia da China pode ser também um abalo para a economia de muitos outros países, inclusive o Brasil. Afinal, estamos diante do país que mais compra. O governo chinês está em um impasse, pois ainda precisa impedir que a disseminação do vírus se espalhe durante os meses mais frios do inverno, enquanto lida com protestos civis, que, por incrível que pareça, no país da censura prévia, incluem pedidos de renúncia do presidente Xi Jinping.

Correio do Povo

Deslizamento no PR: Bombeiros encerram buscas sem encontrar novas vítimas

 Todos os veículos soterrados foram retirados até esta sexta-feira


O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná encerrou nesta sexta-feira, 2, as buscas por novas vítimas no deslizamento que atingiu a Rodovia BR 376, em Guaratuba. Todos os veículos que tinham sido soterrados foram retirados sem que tenham sido encontrados corpos ou sobreviventes, segundo boletim divulgado pela sala de situação do governo paranaense.

Conforme a nota, todas as áreas com possibilidade de vítimas ou de veículos soterrados foram acessadas nesta sexta, sem nada ser encontrado. "Uma equipe continuará no local com uma viatura de combate a incêndio e resgate para trabalhos preventivos", diz o boletim. Até o encerramento das buscas, foram constatadas 14 pessoas envolvidas diretamente no desastre, com dois óbitos e seis pessoas resgatadas com vida, segundo a nota.

Morreram no deslizamento os caminhoneiros João Maria Pires, de 60 anos, e Márcio Rogério de Souza, de 51. Uma pessoa ficou ferida, mas se recuperou. Outras seis pessoas conseguiram escapar dos veículos sem precisar de atendimento. Anteriormente, tinham sido removidos do soterramento seis caminhões e três veículos leves.

Uma equipe da concessionária Arteris Litoral Sul mantém os trabalhos na rodovia para a retirada do que restava de lama e para a recuperação da pista, que precisará de recapeamento em alguns pontos. Segundo a nota, o trânsito permanece interrompido, sem previsão de liberação.

Conforme o governo paranaense, o deslizamento foi causado por uma quantidade de chuvas sem precedentes na região. Só na segunda-feira, 28, dia em que aconteceu o desastre, choveu 185,4 milímetros, segundo medição da estação meteorológica Vossoroca, em Tijucas do Sul, a mais próxima do km 669 da BR 376, onde a terra escorregou. A média de novembro é de 126 mm. Foi o maior acumulado já registrado em um único dia de novembro entre todas as estações do Estado.

Agência Estado e Correio do Povo