quarta-feira, 30 de novembro de 2022

NÓS VIMOS O QUE FOI FEITO E SABEMOS QUEM FEZ! - 30.11.22

 Por Percival Puggina


 


      Tenho me lembrado muito de um conhecido filme de terror, produzido no final dos anos 80. O que era brincadeira de meninas adolescentes, um trote telefônico em que diziam “Eu sei quem você é e sei o que você fez” a quem atendesse a um número qualquer discado, se transformou em pesadelo. A fatalidade, de repente, colocou um assassino do outro lado da linha.


A lembrança me vem porque não percebo nas atitudes e palavras dos ministros do STF a consciência de que imensa parcela da sociedade viu o que fizeram e assistiu ao crescente protagonismo do Supremo nos últimos quatro anos. Talvez por isso, os ministros lidam com as reações sociais como se proviessem de um grupelho fanático, terrorista, criminoso, “selvagem”.  Não! Não somos cativos em terras de Borba Gato! Somos dezenas de milhões de cidadãos que acompanharam os fatos. Milhões que, nas redes sociais, resistiram a quatro anos de manipulação das suas opiniões pelos interesses financeiros do consórcio da "imprensa tradicional". Milhões que evoluíram da preocupação para o medo e do medo para o pavor em relação ao próprio futuro.


Nós distinguimos a nobre instituição Supremo Tribunal Federal desse estamento judicial esquerdista legado por José Dirceu, Lula e Dilma àquele poder de Estado. Rapidamente, saímos da antevisão para a observação e, desta, para o padecimento das consequências!


Vimos a reversão das prisões após condenação em segunda instância, a anulação de penas impostas em Curitiba e a credibilidade dada a um hacker contra três respeitáveis instâncias do Poder Judiciário.


Vimos o controle policialesco do espaço público e a invasão do espaço privado.


Vimos o princípio do juízo natural ser usado para cessar as comprovadíssimas condenações dos crimes apurados em Curitiba. E vimos o mesmo princípio ser desprezado, logo após, como barata morta, para o ministro Toffoli confiar o inquérito do fim do mundo, em bandeja de prata e guarnição de linho branco, à truculência do ministro Alexandre de Moraes.


Vimos inquéritos abertos para assim permanecer, mesmo depois de a PGR promover seu arquivamento por ausência de quaisquer achados que justificassem sua continuidade. E vimos o disparate de a mesma pessoa togada que se tem por vítima, acusar e julgar o réu.


Vimos o fenômeno social das fake news ascender à condição de crime do qual passaram a decorrer supressões de direitos, sem lei que disponha sobre isso. E vimos a frequente violação da liberdade de expressão pela prática da censura nua e crua, em forma violenta. Vimos a sanção judicial incidindo não só sobre o conteúdo, mas atingindo a pessoa a quem é atribuída culpa, cancelando-lhe o direito de acesso a seus meios de comunicação através das redes sociais. É o “cancelamento” do acusado sem direito de defesa! É o desligamento sumário das suas “rotativas” digitais! Tão absurdo quanto real.


Vimos um parlamentar ser encarcerado e condenado a oito anos e nove meses de prisão por ações que, num foro ungido com a indispensável neutralidade, se resolveriam mediante indenização e cestas básicas. Vimos deputados serem privados de seu acesso às redes sociais, numa brutal violação de suas prerrogativas constitucionais. E vimos um parlamento de cócoras autorizar a prisão do deputado e silenciar sobre os direitos de seus membros.


Vimos a borracha jurídica apagar o prontuário criminal do réu que os nomeou; vimos o tratamento desigual concedido a dois candidatos; vimos o nascimento do conceito de “desordem informacional” para evitar que verdades, reconhecidas como tal, fossem mal interpretadas em prejuízo de Lula, é claro. E vimos demandas desse candidato serem atendidas prontamente enquanto as de seu adversário eram tratadas aos pontapés e arquivadas embaixo do tapete. 


Vimos multas de cem mil reais por hora (!) estabelecidas por quem ou não tem noção do valor do dinheiro ou deixou a razão em casa e saiu apenas com a caneta de afrontar quem o contrarie.


Isso e muito mais que isso já sob a poeira dos anos explica a presença de tantos às portas dos quartéis, buscando a proteção e atenção que noutros lugares não teriam.


O descrito até aqui caracteriza um estado de exceção! Na mesma fogueira de vaidades em que arderam as urnas com impressora, o estado de direito e a Constituição, queimam, também, nossa liberdade, nossa dignidade como cidadãos e nossa esperança de um Brasil melhor. As saídas de emergência foram fechadas! Alguém aí não sabe o que vem depois? Então, os manés resistem!


Foi o Brasil empurrado às piores mãos, que passarão a trabalhar juntas? Cuidem-se às Forças Armadas, pois serão elas o objeto de infiltração da vez. No cenário atual, são o que nos distingue da cartilha política venezuelana. Os manés a tudo viram e entenderam. Têm fundamentos mais do que suficientes para pedir socorro. Não adianta fazê-lo ao Rotary ou ao Lions. Nem ao arcebispo de Aparecida. Ora essa!


Pontocritico.com

SANHA TRIBUTÁRIA

 NOVA TRIBUTAÇÃO

Para quem ainda não sabe, ou não foi informado, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, na semana passada, em segundo turno, DOIS PROJETOS DE LEI que criam -NOVA TRIBUTAÇÃO- sobre a PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA. A maioria dos deputados goianos, movida pela SANHA TRIBUTÁRIA, acredita piamente que os recursos arrecadados com a NOVA TRIBUTAÇÃO serão destinados a um FUNDO PARA DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA. Que tal?


DIFERENTE DE IMPOSTO

O maldito tributo, que será cobrado já a partir de janeiro de 2023 com expectativa de arrecadar R$ 1 BILHÃO/ANO, recebeu a roupagem de CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. Segundo o governador recém reeleito, Ronaldo Caiado, esta forma de tributação é bem diferente de IMPOSTO, que entra no caixa do estado e pode ser gasto com QUAISQUER DESPESAS que o governo deseje. Boa essa, não? 

COBRANÇA

Segundo impõe a NOVA LEI, o TRIBUTO, ou CONTRIBUÇÃO, será cobrado da seguinte forma: 


1- Alíquota de até 1,65% sobre produtos agrícolas;


2- A contribuição só terá de ser paga por quem já têm benefícios fiscais ou regimes fiscais especiais;


3- Mesmo que se enquadrem nesse caso, estão isentos produtores de itens da cesta básica e leite, além de agricultores familiares que vendam direto para o consumidor final.

APAIXONADOS POR IMPOSTOS

Pelo que se sabe, a votação, em segundo turno, foi marcada por muita confusão na Assembleia Legislativa de Goiás, envolvendo deputados, manifestantes, representantes do setor agro. Mas, mesmo assim, o projeto acabou sendo aprovado por 22 votos a 16, o que dá uma clara ideia do quanto os -representantes do povo- são apaixonados por IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES e outras formas de TRIBUTAÇÃO.  

IMPIEDOSA TRIBUTAÇÃO

Anotem aí: o Estado de Goiás foi apenas o primeiro. Outras Unidades da Federação já estão prontas e dispostas para fazer o mesmo. Ou seja, quem se dispõe a PRODUZIR, além dos custos, riscos e todas as incertezas que precisa enfrentar, não escapará da impiedosa TRIBUTAÇÃO. Pode?

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TSE contrata empresa para monitorar redes sociais

 O acordo, firmado em setembro deste ano, é avaliado em R$ 250 mil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, durante coletiva de imprensa no Centro de Divulgação das Eleições. | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contratou a empresa Partners Comunicação Integrada para monitorar as redes sociais. O acordo, firmado em setembro deste ano, é avaliado em R$ 250 mil.


Em comunicado no Diário Oficial da União, o TSE esclarece que a contratação dos serviços ocorreu em 13 de setembro. Os trabalhos incluem o “monitoramento on-line e em tempo real da presença digital do TSE e de temas de interesse da Justiça Eleitoral em redes sociais”. A empresa também entrega “alertas em tempo real, por app, e-mail, SMS ou WhatsApp, e relatórios analíticos sobre a ação estratégica para a atuação nas redes sociais”.


Segundo o vereador Eder Borges (PP-PR), contratar uma empresa para monitorar as redes sociais faz o país “caminhar a passos largos para uma cleptocracia e para um Estado de rigoroso controle social, a exemplo do que vemos em qualquer ditadura do mundo”.


O parlamentar ainda fez uma alusão ao livro 1984, de George Orwell, para denunciar a tentativa de monitoramento das redes sociais. “A democracia brasileira agoniza, suplantada por uma distopia que remete a 1984, em que essa Partners [em inglês, parceiros] cumpre a função do ‘Grande Irmão'”, disse Borges, em entrevista a Oeste.


Propinas

Em 2013, o jornal Correio Braziliense informou que Marcelo Estrela Fiche e seu adjunto, Humberto Alencar, que ocupavam a chefia da Assessoria Técnica e Administrativa do Ministério da Fazenda na época do governo de Dilma Rousseff (PT), teriam recebido propina da empresa Partnersnet Comunicação Empresarial. Segundo as denúncias, a empresa teria posto funcionários fantasmas na folha de pagamentos do ministério.


Alencar e Fiche, ex-chefe de gabinete do ex-ministro Guido Mantega, foram exonerados de seus cargos em dezembro de 2013, sob a acusação de receberem propina no valor de R$ 60 mil.


A Partners, que já recebeu ao menos R$ 40 milhões em contratos com o governo federal desde 2012, tem sede em Belo Horizonte (MG) e escritório em Brasília (DF).

Revista Oeste 

Rogério Marinho deve ser o candidato do PL ao comando do Senado

 



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=-vdYzeD93Vo

Equipe de transição de Lula tem ao menos 67 investigados

 



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=j17FnEdeWPI