quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Incêndio atinge apartamentos na avenida Bento Gonçalves, em Porto Alegre

 Corpo de Bombeiros Militar (CBM) foi acionado para debelar o fogo; não houve registro de feridos


Um incêndio atingiu nesta terça-feira dois apartamentos no primeiro andar de um prédio na avenida Bento Gonçalves, 1515, no bairro Santo Antônio, em Porto Alegre. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) foram acionadas para debelar o fogo. Segundo o tenente Rafael Vieira, ninguém ficou ferido. Um vídeo publicado em redes sociais mostra o apartamento em chamas e a fumaça se espalhando rapidamente.

Correio do Povo

Bombeiros confirmam segunda morte após deslizamento na BR 376 entre Paraná e Santa Catarina

 Equipes ainda trabalham no local da tragédia em que pelo menos 20 veículos, entre eles seis caminhões, foram soterrados

O Corpo de Bombeiros confirmou uma segunda morte causada pelo deslizamento na BR 376 entre Paraná e Santa Catarina na noite desta segunda-feira. Conforme o portal Ric Mais, a vítima foi atingida pela terra na rodovia, que soterrou pelo menos 20 veículos, entre eles seis caminhões.

Os Bombeiros ainda trabalham na identificação dos mortos. O primeiro óbito foi divulgado ainda na madrugada. As equipes seguem trabalhando no local. A chuva e o risco de novos deslizamentos dificultam o trabalho do resgate.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior determinou, nesta terça-feira, a criação de um gabinete de crise para concentrar a tomada de decisões e atendimento às vítimas dos deslizamentos. Ele reforçou que o governo paranaense vai redobrar os esforços para assegurar o resgate das vítimas. O governo já confirmou uma morte e um ferido. 


Correio do Povo

Assembleia aprova Orçamento 2023 do Rio Grande do Sul com déficit

 O texto foi aprovado por 43 votos a nove nesta terça-feira


A Assembleia Legislativa aprovou, na tarde desta terça-feira, por 43 votos favoráveis e nove contrários, a proposta de Lei Orçamentária do Rio Grande do Sul (LOA). Essa é a primeira após a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O Orçamento para o próximo ano traz a previsão de déficit de R$ 3,755 bilhões, e estima as arrecadações em R$ 70,3 bilhões e as despesas em R$ 74 bilhões. Mesmo assim, o governo ainda tem a expectativa de conseguir compensação do governo federal das perdas de arrecadação por causa da redução de alíquotas de ICMS. Também foram aprovadas 511 emendas, das 558 recebidas, de origem parlamentar. Assim como no ano anterior, foram destinados R$ 55 milhões em emendas para os deputados, no valor máximo de R$ 1 milhão por parlamentar, contanto que as destinações atendessem alguns pré-requisitos. 

Os números apresentados pelo governo foram contestados pela bancada de oposição - PT e PSol, únicas a votarem contrariamente. Os deputados acusaram o governo de reduzir os investimentos em Educação e de não atenderem às determinações da Constituição que preveem investimentos mínimos na Saúde. Em sua crítica, o deputado Pepe Vargas (PT) chamou o governo de "subserviente" ante a investida "eleitoreira" da gestão federal que determinou a redução dos impostos relativos aos combustíveis, motivo do déficit apresentado no Orçamento. "Onde está o equilíbrio alardeando? Mesmo com todo arrocho em cima do funcionalismo?", questionou na tribuna.

O valor a ser pago à União no próximo ano, de R$ 2,2 bilhões relativo à dívida, também foi alvo de críticas. A deputada Luciana Genro (PSol), ao retomar o assunto da adesão ao RRF, o classificou como "falta de vontade política de enfrentar a grande armação política contra o governo do Rio Grande do Sul". 

Em resposta, o líder do governo e relator da matéria, Mateus Wesp (PSDB), afirmou que se não fosse a redução dos impostos, o Estado apresentaria um superávit, mas, ainda assim, os números postos permitem que no próximo ano não se atrase as folhas de pagamento e que se dê continuidade em investimentos do Avançar. Quanto aos cortes na Educação e Saúde, reiterou que eles não ocorreram, mas que alguns recursos podem ter sido realocados dentro das próprias pastas. "Com a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal conseguimos oportunizar ao Estado ter condições serenas de tratar sua relação de dívida com a União", disse, se referindo a fala da deputada Luciana.

Mesmo votando favoravelmente, o deputado Rodrigo Lorenzoni (PL) foi à tribuna alertar, novamente, sobre o uso do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) para o pagamento de pensões e aposentadorias, medida restrita segundo a lei. 

Outra ressalva partiu do deputado Giuseppe Riesgo (Novo), quanto aos possíveis aumentos para servidores de órgãos autônomos, incluindo o plano de carreira da Defensoria Pública e do Tribunal de Contas. "Existe espaço fiscal para isso? Me parece que não. [...] Todos eles (órgãos autônomos) dizem que existe orçamento, que existem valores a serem dados em aumento (salarial) porque eles têm um orçamento próprio, mas isso não me convence. O orçamento é o mesmo, só a ficção orçamentária de dizer que existe um recurso provisionado por eles não quer dizer que o dinheiro seja abundante", afirmou. 

Correio do Povo

QG - Brasília Acampamento o povo não foge a luta

 DF. 29/11/2022




Fonte: https://www.facebook.com/GNUSAWEBTV/videos/676721410511719/

Lula deve anunciar na semana que vem José Múcio para a Defesa

 Homem de confiança do presidente eleito, ex-presidente do TCU é político moderado e de bom trânsito entre militares e também no Congresso

O ex-ministro da Secretaria de Relações Institucionais e ex-presidente do Tribunal de Contas da União, José Múcio é o nome do presidente eleito Lula da Silva para o ministério da Defesa. A escolha busca “retomar a institucionalidade nas relações” com os militares, segundo fonte próxima a ambos, e deve ser anunciada na semana que vem. "É a solução que está a caminho", indica.

Lula está em Brasília desde domingo e busca acelerar a definição dos nomes para o ministério, além de dar a palavra final sobre temas estratégicos levantados pela equipe de transição.

José Múcio foi o responsável pela articulação polícia de parte do segundo mandato de Lula durante o período de novembro de 2007 a setembro de 2009. Representante do PTB no então governo de coalizão do petista, Múcio tornou-se nome da confiança de Lula e consolidou imagem de bom negociador e cumpridor de acordos. O ex-ministro foi deputado federal, mora em Brasília e mantém trânsito entre diversas correntes políticas.

A passagem de José Múcio pelo Tribunal de Contas da União, de 2009 a 2021, culminou com a presidência do tribunal e o afastamento da política partidária. A atuação técnica à frente da corte fiscalizadora agregou respeitabilidade à carreira do homem público, o que teria pavimentado o caminho para a função hoje escolhida pelo presidente eleito.

As primeiras sondagens junto a interlocutores militares já começaram e foram feitas pelo próprio Lula. Para a sucessão nos comandos das forças – Marinha, Exército e Aeronáutica – a idéia é obedecer as regras internas de sucessão, com escolhas entre os oficiais mais velhos na patente correspondente ao cargo, indicados pelos próprios militares. A estratégia busca mostrar respeito pela instituição e sinalizar a não-interferência no regramento militar.

A escolha de José Múcio para a defesa "seria uma solução muito inteligente. Ajudaria a destampar a panela de pressão", declara general ouvido pelo blog, com trânsito livre entre militares da ativa e também da reserva. A escolha de um civil para o comando da Defesa também não representaria problema. "Um civil é a preferência da maioria"- diz a fonte. "Mas as Forças Armadas estão apreensivas com o que virá", pondera. 

O critério de antiguidade para a escolha dos comandantes das forças não deve ser o único. A lei sobre o tema estabelece como pré-requesito que o cargo seja ocupado por um oficial de quatro estrelas - isto é, que tenha percorrido toda a cadeia hierárquica de comando. "Nas Forcas Armadas não tem transição, como na Defesa, tem substituição, porque há projetos e missões em andamento a serem continuados", diz o general.


R7 e Correio do Povo