quarta-feira, 6 de abril de 2022

Ex-secretário do Ministério de Minas e Energia será o novo presidente da Petrobras

 


José Mauro Ferreira Coelho é o novo nome indicado pelo Ministério de Minas e Energia, nesta quarta-feira (6) para assumir a presidência da Petrobras. Coelho foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. Ele pediu demissão da pasta em outubro de 2021.

A pasta também indicou o nome de Marcio Andrade Weber para a presidência do Conselho de Administração da estatal.

Para terem efeito, as duas indicações precisam ser confirmadas pela assembleia geral ordinária da Petrobras. A próxima reunião do colegiado deve acontecer daqui a uma semana, em 13 de abril.

Em 28 de março, o Ministério de Minas e Energia havia indicado Adriano Pires para a presidência da Petrobras e de Rodolfo Landim para a presidência do Conselho de Administração.

Dias depois, Pires informou que não iria aceitar a indicação para assumir a presidência no lugar do general Joaquim Silva e Luna. Em carta encaminhada ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o economista agradeceu o convite e reconheceu a dificuldade em conciliar a indicação com sua atuação profissional.

O Ministério de Minas e Energia se manifestou afirmando entender as razões de Pires e desejou sucesso na vida profissional do economista. “(…) em decorrência de suas considerações consignadas na carta encaminhada a esta Pasta, compreendemos as razões que o motivaram a declinar da indicação à Presidência da Petrobras. Certo de podermos continuar contando com as suas oportunas contribuições, desejamos continuado sucesso em sua vida pessoal e profissional.”

Na segunda-feira (4), o auxiliar do ministro Paulo Guedes havia surgido como possível substituto de Joaquim Silva e Luna.

No domingo (3), Rodolfo Landim, atual presidente do Flamengo, também recusou a indicação para assumir a presidência do Conselho da estatal.

Assim como Pires, Landim também alegou ao Minas e Energia, Bento Albuquerque, que não conseguiria conciliar os cargos, e agradece o convite.

O Sul

Rússia bombardeia cidades-chave na Ucrânia e Ocidente prepara novas sanções

 


O Exército russo atacou cidades importantes na Ucrânia nesta quarta-feira (06), enquanto o presidente Volodmir Zelensky cobrou ao Ocidente novas sanções contra a Rússia em resposta aos assassinatos de civis, vistos como crimes de guerra.

Os ataques foram feitos nas regiões de Mikolaiv, Dnipropetrovsk e Luhansk, no sul e no leste da Ucrânia, contra depósitos de combustíveis que serviam para abastecer as forças ucranianas. Pelo menos uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas, dizem as autoridades.

Além desses ataques, militares ucranianos afirmaram que interceptaram dois mísseis russos próximos a cidade de Lviv, no leste. A cidade de Kharkiv, no nordeste, a segunda maior do país, também continua sob ataque, disse o governador da região.

Com exceção de Kharkiv, todas as cidades atacadas nas últimas horas ficam localizadas em regiões próximas a Donbas, onde a Rússia passou a focar as ofensivas após tentativas fracassadas de tomar o poder de Kiev. As tropas terrestres se aproximam da região, e a Ucrânia afirma que se prepara para os ataques. Autoridades da região de Luhansk pediram nesta quarta-feira que os moradores saiam “enquanto é seguro”.

Em paralelo, o cenário de guerra em outras regiões começa a ser revelado com a saída das tropas russas – como a descoberta de mais de 400 civis mortos em Bucha, subúrbio de Kiev.

O presidente Volodmir Zelensky afirmou que civis foram torturados, baleados na nuca, derrubados em poços, explodidos com granadas e esmagados por tanques enquanto estavam em carros. Nesta terça-feira (05), ele afirmou ao CS (Conselho de Segurança) da ONU que os responsáveis devem ser acusados de crimes de guerra diante de um tribunal como o estabelecido em Nuremberg na 2ª Guerra para julgar os nazistas.

Moscou, que se refere ao conflito como uma “operação militar especial” destinada a desmilitarizar a Ucrânia, negou que alvejasse civis no país e classificou as evidências apresentadas como uma falsificação encenada pelo Ocidente para tirar a credibilidade da Rússia.

As descobertas de civis mortos levou o presidente ucraniano a cobrar novas sanções do Ocidente “de forma mais rígida”. “Quando estamos ouvindo uma nova retórica sobre sanções (…) não posso tolerar nenhuma indecisão depois de tudo o que as tropas russas fizeram”, disse Zelensky a parlamentares irlandeses em uma videochamada.

Até o momento, a resposta do Ocidente foi expulsar dezenas de diplomatas de Moscou, mas mais sanções devem ser lançadas nesta quarta-feira após reuniões da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), do G-7 e de diplomatas da UE (União Europeia).

As medidas incluirão a proibição de todos os novos investimentos na Rússia, segundo afirmou um alto funcionário do governo dos EUA, sob condição de anonimato para discutir o próximo anúncio.

Enquanto isso, o poder executivo da UE propôs a proibição das importações de carvão da Rússia, no valor estimado de 4 bilhões de euros (US$ 4,4 bilhões) por ano. Seria a primeira vez que o bloco de 27 nações sancionaria a indústria de energia russa durante a guerra, embora possa parar de cortar as exportações de petróleo e gás da Rússia para a Europa.

O Sul

Indústria gaúcha passa por crise inédita na história do setor, indica a Fiergs

 


O setor industrial está passando por uma crise inédita que as estatísticas não conseguem mostrar. A avaliação resultou de levantamento que a Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) realizou durante duas horas, colhendo depoimentos de 30 atividades fabris, com a participação de 41 dirigentes da entidade presenciais e mais 22 que acessaram a reunião de suas localidades, pela internet.

“As estatísticas, por trabalharem com “médias”, não conseguem expressar o que está ocorrendo nas indústrias. Por isto, resolvemos fazer uma ampla e detalhada coleta de depoimentos”, disse o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry. A situação que descobrimos leva a um alerta muito sério diante da situação atual e dos acordos coletivos de trabalho que estarão sendo negociados este ano.

Nesse método de aferição da realidade, foi detectada uma dispersão de situações que correspondem às particularidades de cada segmento industrial e à diversidade, como um todo, do parque fabril do Rio Grande do Sul.

Primeiro, houve uma rodada sobre o desempenho obtido em 2021 e início de 2022, quando das 30 atividades surgiram os seguintes resultados: 10 com desempenho em queda; 10 estáveis; 7 cresceram; e 3 impossíveis de comparativos pelo ano atípico que foi 2021.

Ao coletar os depoimentos, foi apurada uma conjuntura de tantas variáveis que tornam inviável qualquer prognóstico para o comportamento industrial este ano a partir dos seguintes fatores: desorganização das cadeias de suprimento; escassez e alto custo de matérias-primas; inflação interna ainda da pandemia somada à inflação externa da guerra da Rússia com a Ucrânia;  disparada dos preços de fretes no exterior e nacionalmente; altos juros; câmbio irregular; e tudo isto levando a um momento de perplexidade sem condições de prever o desempenho ao longo deste ano.

O que temos, então, são várias crises que vão se sobrepondo. Temos, por exemplo, uma inflação dupla no Brasil: aquela ainda originária da pandemia e a nova elevação de custos da guerra. Há uma desorganização total dos fornecedores, assim como a astronômica elevação de custos de transporte e contêineres. Isto retira qualquer chance de previsibilidade para as empresas, acentuou Petry.

O presidente da FIERGS destaca que nos depoimentos apareceu uma nova classificação de desempenho, que são os “setores travados”, ou seja, estão imobilizados ou por falta de insumos, ou por falta de mercado, ou por não conseguirem calcular margens seguras para suas vendas, parando de comercializar os produtos. Outra questão está no fato de que muitas indústrias que fabricam bens por encomenda têm pedidos fechados, mas não sabem se haverá lucro ao entregar os produtos finalizados aos seus clientes.

– Essa instabilidade de múltiplas situações leva a um sinal de alerta a todos os Sindicatos industriais para cuidarem muito as negociações coletivas este ano. Não é difícil prever que nem o INPC poderá ser atingido, disse Petry.

O Sul

Fechadura Digital Intelbras FR 101

 


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Cadastre no teclado touch screen até 4 senhas, de 4 a 12 dígitos, e tenha o controle sobre quem entra ou sai do ambiente


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Lula sugere incomodar deputados em casa e aliados de Bolsonaro falam em se armar

 


Uma fala de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante um evento da CUT (Central Única dos Trabalhadores) gerou forte repercussão entre deputados bolsonaristas – dois deles chegaram a insinuar que pegariam armas de fogo contra o petista e seus apoiadores.

O ex-presidente defendeu “mapear o endereço” de parlamentares e se dirigir a esses locais para “incomodar a tranquilidade deles”, pressionando-os com as demandas dos sindicalistas.

“Fazer ato público na frente do Congresso Nacional não move uma pestana de um deputado. Quando a gente está dentro do plenário, a gente não sabe se está chovendo lá fora, se está caindo canivete (…) Deputado tem casa. Eles moram em uma cidade, nessa cidade tem sindicalista (…) Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas até a casa dele, não é para xingar, mas para conversar com ele, conversar com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele. Eu acho que surte muito mais efeito”, disse o petista.

A declaração desencadeou uma onda de publicações contrárias à sugestão de Lula nas redes sociais. O deputado Junio Amaral (PL-MG) publicou um vídeo empunhando um revólver e disse, ironicamente, que iria aguardar a “turma” do petista chegar em sua casa.

“Serão muito bem-vindos”, disse ele, enquanto carregava uma arma de fogo com munição. A deputada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que, em sua casa, vigora a “legítima defesa”.

Segundo ela, os militantes da esquerda “sempre foram muito violentos”, citando episódios em que grupos invadiram a Bolsa de Valores e igrejas. “Meu lar é inviolável, minha família é sagrada. Então, digo uma coisa para vocês: na minha casa tem pistola”, disse Carla Zambelli.

Ela completou, dirigindo-se à mãe, que aparece no fundo do vídeo: “Olha, mãe, se vier vagabundo aqui, a senhora está autorizada a pegar a pistola e meter chumbo”. A deputada prometeu denunciar o ex-presidente no Ministério Público por suposta incitação ao crime.

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) chamou de “criminosa” a declaração de Lula. Ele cobrou reação do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o episódio. “Também me questiono se, nesse caso, o ministro Alexandre de Moraes pedirá a prisão do ex-presidiário Lula por essa ameaça ao Parlamento”, afirmou.

As assessorias de Lula e de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, não comentaram o caso. Segundo a equipe do ex-presidente, ainda não há definição se ele reagirá às declarações envolvendo armas de fogo.

O Sul