quarta-feira, 6 de abril de 2022

Receita adia para 31 de maio entrega do Imposto de Renda 2022

 

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Segundo comunicado, objetivo é reduzir efeitos da pandemia de Covid

SÃO PAULO

Receita Federal prorrogou para 31 de maio de 2022 o prazo de entrega da declaração de ajuste anual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas, da declaração final de espólio e da declaração de saída definitiva do país.

O imposto a pagar apurado também teve seu vencimento adiado para o final do mês de maio, mas as restituições seguirão o cronograma anterior, sem alteração.

 

As datas permitidas para o débito automático passam a ser 10 de maio, para a primeira cota, e até 31 de maio para as demais, ou seja, para as declarações enviadas após o dia 10 de maio, o pagamento da primeira cota deverá ser realizado com Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).

Segundo a Receita, a prorrogação visa mitigar eventuais efeitos decorrentes da pandemia de Covid que possam dificultar o preenchimento correto e envio das declarações, visto que alguns órgãos e empresas ainda não estão com seus serviços de atendimento totalmente normalizados.

O Sindifisco Nacional (Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil), entretanto, disse em nota "lamentar que a razão declarada esteja tão distante da causa real" e apontou a prorrogação como consequência da mobilização dos servidores.

"A Receita Federal insiste em negar que seu funcionamento está extremamente comprometido por um orçamento pífio que não sustenta qualquer projeto e que, se não reposto, finda já nos próximos meses", afirmou.

Entre as reivindicações, os auditores protestam contra a redução do orçamento da Receita Federal, a falta de concursos públicos, além de pedirem medidas de reestruturação de carreira.

"Estamos frente a uma mobilização na qual cinco mil auditores-fiscais assinaram carta se recusando a assumir cargos de chefia e realizam a operação-padrão nas fronteiras que afeta diretamente o dia a dia de diversos setores da economia", disse.

Os novos prazos foram publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira (5), na instrução normativa nº 2.077. Antes, a data final para a entrega da declaração era o dia 29 de abril. Neste ano, entrega começou em 7 de março, com atraso em relação a anos anteriores.

Segundo a Receita, até as 11h desta segunda-feira (4), dado mais recente do órgão, o fisco havia recebido 10,853 milhões de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física. São esperados 34,1 milhões de documentos com prestação de contas.

Em 2020 e 2021 também houve adiamento. No ano passado, a entrega do IR teve como data-limite o dia 31 de maio. Em 2020, as restrições severas impostas pela pandemia de Covid-19 fez com que o prazo final fosse prorrogado em dois meses, de 30 de abril para 30 de junho.

COMO FICAM OS PRAZOS

Declaração de ajuste anual (declaração normal): prazo até 31 de maio de 2022.

Declaração final de espólio (pessoa falecida): prazo até 31 de maio de 2022 e imposto pago até a mesma data, quando:

  1. a decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, ocorreu até 2021 e que tenha transitado em julgado até o último dia do mês de fevereiro de 2022;
  2. a lavratura da escritura pública de inventário e partilha ocorreu em 2021; ou
  3. o trânsito em julgado da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados ocorreu entre 1º de março e 31 de dezembro de 2021.

Declaração de saída definitiva do país: prazo até 31 de maio de 2022 e imposto pago até a mesma data, quando a pessoa se retira do país:

  1. permanentemente em 2021; ou
  2. temporariamente e completou 12 meses consecutivos de ausência durante 2021.

QUEM PRECISA DECLARAR O IMPOSTO DE RENDA

É obrigado a declarar o Imposto de Renda o contribuinte que se enquadra em uma ou mais regras de obrigatoriedade, que são:

  1. Recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2021
  2. Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil
  3. Obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto
  4. Teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias
  5. Fez operações em Bolsas de Valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas
  6. Tinha, em 31 de dezembro de 2021, posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, acima de R$ 300 mil
  7. Obteve receita bruta na atividade rural em valor superior a R$ 142.798,50
  8. Quem quer compensar, em 2021 ou anos seguintes, prejuízos da atividade rural de 2021 ou anos anteriores
  9. O contribuinte que passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e encontrava-se nessa condição em 31 de dezembro de 2021

Valor das deduções no IR

  • Com dependentes: R$ 2.275,08 por dependente
  • Com educação: limite individual de até R$ 3.561,50 no ano
  • Limite do desconto simplificado: R$ 16.754,34

PARA QUEM TEM RESTITUIÇÃO PARA RECEBER:

Calendário de pagamentos

LoteData do pagamento
31 de maio
30 de junho
29 de julho
31 de agosto
30 de setembro

Têm prioridade na restituição, nesta ordem:

  1. idosos acima de 80 anos
  2. contribuintes entre 60 e 79 anos, contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave, profissionais cuja maior fonte de renda seja o magistério, por ordem de envio da declaração

Como será a restituição:

  • A opção de informar a agência e conta bancária para receber o valor permanece
  • A partir deste ano, a restituição poderá ser paga por Pix, para o titular que tenha chave com seu número de CPF

Fonte: Folha Online - 05/04/2022 e SOS Consumidor


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Brasil volta a ter mais de 65 milhões de inadimplentes

 


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Segundo o Serasa, marca não era atingida desde maio de 2020 

São Paulo - O Brasil registrou 65,2 milhões de consumidores inadimplentes em fevereiro, divulgou hoje (5) a Serasa. Essa marca não era atingida desde maio de 2020, no início da pandemia da covid-19. Esses cidadãos têm R$ 263,4 bilhões em dívidas negativadas (em atraso).

Apenas em fevereiro, o número de inadimplentes subiu 0,54%. Cada brasileiro deve, em média, R$ 4.042,08. A estatística se baseia no fato de que cada número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) tem, em média, 3,4 dívidas ativas.  

Em relação ao perfil dos inadimplentes, os homens representam 50,2% dos devedores, contra 49,8% das mulheres. Na divisão por faixa etária, a maior parte tem entre 26 e 40 anos de idade (35,3%), seguida pela faixa de 41 a 60 anos de idade (34,9%).

Evolução   O total de consumidores inadimplentes vinha caindo desde abril de 2021, mas está em alta contínua desde outubro do ano passado. De acordo com a Serasa, as recentes altas na taxa de juros, que encarece o crédito, e o desemprego ainda elevado, são as principais causas para o aumento da inadimplência.

A queda na renda média do trabalhador também afeta o pagamento de dívidas. Mesmo com a recuperação gradual do mercado de trabalho nos últimos meses, grande parte das pessoas estão encontrando empregos que pagam menos que o anterior, o que aumenta a dificuldade em quitar débitos em atraso.

Entre os tipos de dívidas em situação de inadimplência em fevereiro, segundo a Serasa, 28,6% vêm de débitos com o cartão de crédito. Em segundo lugar, estão as dívidas com contas domésticas (água, luz e gás), que respondem por 23,2%. Em terceiro, estão os gastos no comércio varejista, que totalizaram 12,5%.

Fonte: O Dia Online - 05/04/2022 e SOS Consumidor

Pão francês tem alta de até 20% com aumento do trigo, diz associação de panificação

  por Marina Cardoso

A guerra na Ucrânia pela Rússia impactou o bolso dos brasileiros de diversas formas.   

Em razão do conflito, um dos itens mais afetados foi o pão, já que boa parte do trigo mundial é produzido pelos dois países, cerca de 30%. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), o quilo do pão francês teve reajuste no Brasil entre 4% e 20%, a depender da região em território nacional.   

A partir desse percentual, os consumidores encontram o quilo do pão entre R$ 12 e R$ 24. De acordo com Paulo Menegueli, presidente da Abip, os valores variam por vários fatores. "É necessário levar em conta que os estabelecimentos fazem planilha de preço e os gastos do local podem ter um custo diferente de outras regiões", argumenta ele.   

Ele também lembra que, em razão da pandemia do coronavírus, muitas padarias e confeitarias não voltaram a sua normalidade e ainda sofrem com a baixa frequência de consumidores. "Nesses dois anos, os estabelecimentos precisaram se reinventar por conta da dificuldade enfrentada pela pandemia. Ainda sofrem os reflexos do período e enfrentam também os recentes aumentos", disse.   

O presidente da associação destaca que não é só o aumento do trigo que prejudicou os estabelecimentos. Nesse período, também tiveram que colocar no cálculo a alta do óleo de soja, de embalagens, combustíveis e energia elétrica, esses últimos impactando toda a cadeia.   

"Tudo precisa ser calculado, são inúmeros aumentos. Sabemos que o salário dos consumidores não aumenta, por isso seguramos o preço até onde deu. Mas já vínhamos sendo fragilizados, não teve como não absorver esse impacto agora da guerra. Nos afetou muito porque a farinha de trigo aumentou mais de 36%", avaliou ele.  

De acordo com ele, outros setores devem avaliar que o momento não deve reajustar para não ocorrer um impacto ainda maior no setor. "A gente pede que os moinhos, assim como todos outros fornecedores, não reajustem no momento. Porém, caso seja necessário, reajuste somente o que for necessário no momento", afirmou o presidente da associação.  

Segundo ele, o cenário poderia se agravar se o país dependesse muito mais dos dois países. "Compramos pouco da Rússia e Ucrânia. Nosso trigo vem muito voltado da Argentina, Uruguai e Paraguai, o que poderia agravar se fosse adquirido muito mais de lá. O que acontece é que aumenta porque influencia em todo cenário mundial", finalizou Menegueli.

Fonte: O Dia Online - 05/04/2022 e SOS Consumidor


Tentativas de golpes virtuais financeiros crescem 100% e passam de 1 milhão em fevereiro, aponta PSafe

 No mesmo mês, a empresa de segurança digital registrou uma média de quase 36 mil bloqueios por dia e 25 tentativas de fraudes por segundo no Brasil  

Rio - A PSafe, empresa de segurança digital, registrou, em fevereiro, um aumento de 100% de tentativas de golpes virtuais financeiros em relação ao mês anterior no Brasil. Apesar de ser o mês mais curto do ano, com 28 dias, no mês de fevereiro foram registrados mais de um milhão de bloqueios deste tipo de golpe. O número é 100% superior ao registrado em janeiro, quando foram contabilizadas pouco mais de 510 mil tentativas.

"No mês de fevereiro registramos o correspondente a uma média de quase 36 mil bloqueios por dia e 25 tentativas de golpes financeiros por segundo no Brasil. O número impressiona também porque, se compararmos com fevereiro de 2021, houve o mesmo crescimento, de 100%, quando foram registrados cerca de 529 mil bloqueios", enfatiza o executivo-chefe de segurança da PSafe, Emilio Simoni.



Em 2021, o phishing bancário foi o terceiro principal tema mais explorado por cibercriminosos em golpes de phishing no Brasil, com mais de 4,5 milhões de detecções, ficando atrás apenas de phishing genérico e falsas premiações.

"Um dos motivos para esse crescimento pode ser que temos notado um aumento em phishing oferecendo Pix temáticos, como carnaval, e também por causa do Valores a Receber, do Banco Central. Até a primeira quinzena de março, já havíamos identificado mais de 20 sites utilizando o nome do Valores a Receber para aplicarem golpes, sendo que um deles já teria feito mais de 664 mil vítimas*, segundo nossa projeção”, destaca Emilio Simoni.

O que são phishings bancários?

As mensagens com os golpes bancários geralmente são disseminadas por meio de aplicativos de mensagens, SMS, redes sociais ou e-mail. Podem conter diversas mensagens: oferecendo cartão de crédito com limite alto, retorno de Pix, falsa atualização de cadastro no banco, site falso de e-commerce que rouba dados (inclusive do cartão de crédito), entre outros.

Como são sites falsos utilizados principalmente para roubar dados, a vítima não se dá conta de que caiu de imediato no golpe e pior: passa a disseminar não intencionalmente a mensagem fraudulenta. Sendo assim, só se dará conta quando o cibercriminoso utilizar seus dados, como do cartão de crédito, realizar movimentações bancárias, a compra não chegar, etc. Isso pode levar meses, portanto a prevenção é a única maneira de evitar se tornar mais uma vítima. Continua após a publicidade

Dicas de prevenção

- A primeira e principal: tenha uma solução de cibersegurança instalada em seu dispositivo, como o dfndr security;   - Desconfie de qualquer mensagem que ofereça alguma vantagem ou premiação, incluindo retorno de Pix; Continua após a publicidade - Fique atento a qualquer movimentação bancária diferente; - Troque suas senhas com frequência; - Ao realizar compras, sempre que possível opte por cartões de crédito virtuais, pois são mais fáceis de serem cancelados;   - Se o banco permitir, faça o ajuste do limite do cartão de crédito para um valor menor; - Antes de clicar em qualquer link, busque os canais oficiais das empresas; - Na dúvida, você pode sempre testar se um link é confiável, gratuitamente, no site do dfndr lab.

Fonte: O Dia Online - 05/04/2022 e SOS Consumidor