segunda-feira, 4 de abril de 2022

Fortes chuvas que atingem o Rio de Janeiro desde sexta-feira já causaram quase 20 mortes no Estado

 


As chuvas que atingem o Rio de Janeiro desde a noite de sexta-feira (1º) já deixaram pelo menos 18 mortos no Estado, a maioria no Litoral Sul. Segundo o Corpo de Bombeiros, o município com o maior número de óbitos é Angra dos Reis, onde dez corpos foram resgatados de um deslizamento de terra.

Em Paraty, ocorreram sete óbitos por soterramento. Em Mesquita, na Baixada Fluminense, um homem morreu após sofrer uma descarga elétrica ao tentar ajudar uma pessoa. Os bombeiros prosseguem as buscas a desaparecidos no Estado.

A prefeitura de Paraty decidiu antecipar o recesso escolar do meio de ano para o período de 4 a 18 de abril. A cidade também cancelou a Fest Juá, o Encontro de Ceramistas e o carnaval fora de época previsto para este mês.

A prefeitura de Angra dos Reis decretou situação de emergência no sábado (02) devido a volumes históricos de chuva. O decreto foi reconhecido pelo governo federal em edição extra do Diário Oficial da União.

O prefeito Fernando Jordão chegou a pedir o desligamento das usinas nucleares por receio de que não seria possível colocar em prática o plano de emergência enquanto rodovias de acesso ao município estiverem interditadas, mas a Eletronuclear garantiu que uma eventual evacuação não está comprometida.

O Sul

Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta do Rio Grande do Sul é instituído

 


Coordenado pela Casa Militar, o Sima-RS (Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta do Estado do Rio Grande do Sul) foi instituído por meio de um decreto publicado no Diário Oficial.

Segundo o governo, o sistema é mais uma ferramenta para aperfeiçoar a coordenação de esforços entre órgãos públicos estaduais, federais e municipais, entidades privadas e comunidade em geral.

“A finalidade é integrar as políticas e as ações nas áreas de monitoramento e alerta de eventos adversos juntamente com as secretarias do Meio Ambiente e Estrutura e de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano”, informou o Executivo.

Os objetivos do Sima-RS são: formentar a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil; elaborar diretrizes de cooperação no âmbito do Sima-RS, entre órgãos e as entidades responsáveis pela reposta a emergência na esfera municipal, estadual e federal; promover o intercâmbio educacional entre a União, os Estados e os municípios, com intuito de alinhar a formação dos agentes de proteção e Defesa Civil e dos agentes de proteção ambiental; integrar sistemas tecnológicos e a troca de informações com municípios, Estados e União; aprimorar a capacidade de resposta ao cidadão na ocorrência de desastres naturais ou tecnológicos; fortalecer as ações de prevenção, mitigação, preparação e resposta na recuperação de desastres voltados à Defesa Civil; e ampliar a capacidade de monitoramento e alerta antecipado de eventos adversos no Estado.

Os órgãos ou as entidades que aderirem ao Sima-RS serão interligados à Sala de Situação, serviço técnico de monitoramento e previsão das condições hidrometeorológicas do Estado, para fins de compartilhamento das tecnologias já existentes e de agregação de novas tecnologias, instrumentos e ferramentas de monitoramento e de alerta para o acompanhamento, em tempo real, de ações e de incidentes relacionados a eventos climáticos, hidrológicos, geológicos e tecnológicos adversos.

O Sul

Cadeira Gamer XT Racer Reclinável Preta e Cinza - Speed Series XTS130

 


A Cadeira Gamer Preta e cinza Speed Series XTS130 da XT Racer chegou para dar conforto e aquela força extra nos seus jogos e trabalho. Seu design diferenciado a torna versátil para uso em casa e no escritório, seja para trabalho ou lazer. Giratória, com encosto reclinável de até 180o, espuma de alta densidade e revestimento em PU de alta qualidade a tornam uma cadeira única. Além disso, para trazer ainda mais conforto e uma experiência única para o usuário, ela conta com duas almofadas removíveis, sendo uma para lombar e outra para cabeça.

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/cadeira-gamer-xt-racer-reclinavel-preta-e-cinza-speed-series-xts130/p/222068000/MO/MECG/?campaign_email_id=3419&utm_campaign=email_010422_sex&utm_medium=email&utm_source=magazinevoce&utm_content=produto-222068000

IRRELEVÂNCIA - 04.04.22

 Por


Mateus Bandeira


 


Na eterna ambivalência entre seus próprios atos de governo e a vontade de discursar em sentido contrário, o PSDB perdeu o signo original|


 


Em novembro do ano passado, observando a inacreditável série de trapalhadas acontecidas na prévia do PSDB para escolher seu candidato a presidente da República, escrevi um artigo que terminava com uma bem humorada frase do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: “Consequências tem o sério costume de sempre virem depois”. Usei a elegante frase como fim de texto e para ilustrar uma afirmativa que eu fizera em algum parágrafo anterior: o PSDB não havia se apequenado nas prévias. O que o Brasil estava testemunhando naqueles dias de prévia suspensa eram as consequências de seu apequenamento – aquelas que costumam vir depois.


 


Finda a prévia, escolhido o candidato e ouvidas as advertências de seu presidente de honra – foi o ex-mandatário da nação quem falara nos riscos de apequenamento que eu havia dado como posto –, imaginei um futuro de juízo nas ações políticas e seriedade nas condutas pessoais dos personagens tucanos. Ledo engano. O partido que escolheu João Doria como candidato ao Planalto superou-se e, aparentemente, ainda não cansou. Quem não havia conseguido organizar sua prévia ainda não conseguiu organizar sua suposta candidatura nem apaziguar seus homens de boa vontade.


 


Na dança tucana dos últimos dias, entre renúncias, denúncias veladas, ameaças de desistências e disputas abertas, velhas e novas mazelas disseram “presente”. Os projetos pessoais parecem falar mais alto que as convicções partidárias: desde sempre candidatos de si mesmos, os cuidados dos governadores tucanos com o exercício de seus mandatos junto às sociedades paulista ou gaúcha foram subordinados, o tempo todo, a suas estratégias eleitorais. A irresponsabilidade chegou ao ponto de transformarem em palanque a tragédia de uma pandemia.


 


Nascido sob o discurso da honestidade civil e ideológica, e incapaz de entender seus êxitos, o partido renegou ao longo do tempo suas conquistas liberais (o Plano Real é a mais bem sucedida intervenção econômica da história do Brasil e seu programa de privatizações foi amplo e eficaz) e ficou flertando, abandonado pelos eleitores, com os sonhos de uma esquerda juvenil. Seu ex-candidato a presidente em 2018 saiu ontem do partido para ser candidato a vice na chapa de quem, até anteontem, chamava de criminoso.


 


 


Na eterna ambivalência entre seus próprios atos de governo e a vontade de discursar em sentido contrário, o PSDB perdeu o signo original e fez de seu não decidir um refúgio fantasiado de moderação – vaga certa no vestíbulo do Inferno de Dante. É nele que o poeta florentino coloca os que fazem da negação da escolha a escolha da indecisão; é a morada dos indecisos, dos covardes e dos que passaram a vida “em cima do muro”.


 


Agora, tomada a decisão, votos computados e, aparentemente não satisfeitos, sem terem aprendido nada e esquecido o que já fizeram bem feito, entre ameaças não realizadas de troca de partido por parte de quem perdeu as prévias e insípidas notas oficiais, surge a hipótese de novas, traiçoeiras e continuadas articulações.


 


Se o fim deste artigo for pela ótica da epopeia, recomendo cuidado. Dante reservou o nono círculo do Inferno aos traidores. A Esfera de Antenora, especificamente, é destinada aos “traidores de sua pátria ou partido político”. Se a conclusão do texto for pela ótica dos eleitores, também recomendo cuidado. O Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB, os números mostram, caminha para a irrelevância.


 


Entretanto, fiel às referências, abrindo espaço para os conselhos, recorro outra vez às palavras de Fernando Henrique Cardoso, sábio ex-presidente, em mensagem no seu Twitter no dia 28 de março: “As prévias do PSDB foram realizadas democraticamente. Assim sendo, penso que devem ser respeitadas”.


Pontocritico.com

Cotado a 4 reais e 60 centavos, dólar atinge o menor valor em mais de dois anos

 


O dólar seguiu com sua trajetória de baixa ante o real, fechando no menor patamar desde o pregão de 04 de março de 2020, e a Bolsa caiu nesta segunda-feira (4). Entre as ações, o destaque foi para a queda dos papéis da Petrobras após as reviravoltas na sucessão da companhia.

A moeda americana teve baixa de 1,27%, negociada a R$ 4,6076, após atingir a mínima de R$ 4,6046. É a menor cotação de fechamento da moeda desde o pregão de 4 de março de 2020, quando terminou negociada a R$ 4,5790.

Só neste ano, a divisa já acumula perdas de 17,35% ante o real. A moeda local vem se beneficiando do diferencial de juros do nosso mercado ante o praticado em outros países, do patamar elevado do preço de commodities e da forte entrada de fluxo estrangeiro na B3.

A menor aversão ao risco no exterior também ajudou a impulsionar a queda da do dólar.

“O Brasil é um país identificado pelo estrangeiro como exportador e, com esses preços de commodities altos, nos beneficiamos. O conflito na Ucrânia se prolongando só sustenta esse cenário que tem favorecido o país”, destaca o estrategista da RB Investimentos, Gustavo Cruz.

Bolsa

O Ibovespa cedeu 0,24%, aos 121.280 pontos, pressionado pela baixa nos ativos da Petrobras.

Os papéis ordinários da petroleira (PETR3, com direito a voto) cederam 1,02%, negociados a R$ 34,87 e as preferenciais (PETR4, sem direito a voto) caíram 0,94%, cotados a R$ 32,70. A queda chegou a se intensificar após a notícia da desistência de Adriano Pires em comandar a estatal, mas o movimento arrefeceu.

Para o estrategista da RB, as incertezas diante da sucessão na empresa prejudicaram o desempenho do papel no pregão, mesmo em um dia de alta do petróleo no exterior.

“A Petrobras teve um susto, com a incerteza. O mercado penaliza, porque recebeu bem a indicação do nome de Pires. Ele é alguém que o mercado entende como um especialista. Na dúvida de qual nome entraria no lugar, o papel é afetado.”

O presidente Jair Bolsonaro ainda tenta reverter a decisão e salvar a indicação do economista para o cargo.

Para analistas de mercado, mesmo com a pressão negativa do pregão, os papéis da estatal devem se sustentar no atual nível de preços por causa do patamar elevado do petróleo no exterior

O lado operacional forte e a geração de caixa no nível atual podem “ofuscar” os problemas de ingerência política na empresa, na avaliação de um deles.

No ano, os papéis ON da petroleira sobem 13,58% e os PN, 14,94%, impulsionados pela disparada dos preços da commodity.

Em relatório, analistas do Goldman Sachs destacam que as incertezas quanto a troca de comando aumentam o fluxo negativo sobre as ações.

“No entanto, também observamos que, no curto prazo, o estatuto da PBR e a legislação brasileira reduzem a probabilidade de intervenção governamental nas políticas da empresa”, destacaram os analistas, Bruno Amorim, João Frizo e Guilerme Costa Martins.

O Goldman mantém a recomendação de compra para os papéis, levando em conta os atuais patamares de negociação.

Reviravolta na sucessão

A menos de dez dias para a escolha do novo conselho de administração da estatal, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, desistiu do cargo. Ele havia sido indicado pelo governo. Em comunicado divulgado no site do Flamengo, Landim disse que vai concentrar “seu tempo e dedicação para o fortalecimento do clube”.

Segundo o jornal O Globo, o nome de Landim recebeu parecer contrário e com ressalvas entre os integrantes do chamado Comitê de Pessoas da Petrobras.

Também pesaram contra o indicado conflitos de interesse provocados por sua ligação de décadas com o empresário Carlos Suarez, sócio de oito distribuidoras de gás no Brasil.

Da mesma forma, Pires estava sendo pressionado a revelar os clientes para os quais presta serviço em sua consultoria. Entre os clientes dele, estavam o próprio Suarez, a associação do setor (Abegás) e diversas outras empresas do setor.

Juros e covid

Na semana, os investidores aguardam a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, Banco Central americano, na qual se decidiu pelo primeiro aumento de juros desde 2018. O documento será divulgado nesta quarta-feira (6). Eles também monitoram o avanço dos casos de covid na China.

Sobre a ata do Fed, o mercado busca encontrar sinalizações sobre como pode ser dar o processo de aperto monetário nos EUA. Já há projeções de altas superiores a 0,25 ponto percentual para as próximas reuniões.

O Sul