segunda-feira, 4 de abril de 2022

Cineasta lituano Kvedaravicius morre em Mariupol, afirma exército ucraniano

 Mantas Kvedaravicius, de 45 anos, foi morto por invasores russo da cidade portuária ucraniana

O cineasta lituano Mantas Kvedaravicius, de 45 anos, morreu quando tentava sair de Mariupol, cidade portuária do sudeste da Ucrânia cercada pelas forças russas, anunciou neste domingo o exército ucraniano.

"Os ocupantes russos mataram o cineasta lituano Mantas Kvedaravicius, autor do documentário "Mariupolis", quando ele tentava sair de Mariupol", afirmou no Twitter o ministério da Defesa da Ucrânia.

A morte do documentarista foi anunciada pelo cineasta russo Vitali Manski, fundador do renomado festival moscovita Artdocfest, para o qual Mantas Kvedaravicius havia sido convidado.

"Ele foi morto hoje em Mariupol, com a câmera na mão, nesta guerra de merda do mal contra todo o mundo" escreveu Vitali Manski no Facebook.

O ministério lituano das Relações Exteriores se declarou em choque com a morte.

"Eles o mataram em Mariupol, onde documentava as atrocidades da guerra da Rússia. Seu filme anterior, "Mariupolis" (2016), relatava a história de uma cidade cercada com uma grande vontade de viver", afirma uma nota da diplomacia lituana.

Mantas Kvedaravicius, nascido em 1976, ganhou fama justamente com este filme, rodado na cidade ucraniana e exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Berlim em 2016.

AFP e Correio do Povo


Coritiba bate Maringá e conquista o Campeonato Paranaense

Viktor Orban garante quarto mandato após vencer eleições na Hungria

 Primeiro-ministro teve oposição formada por uma aliança inédita de seis partidos, mas não adiantou



O primeiro-ministro nacionalista Viktor Orban obteve neste domingo (3) um quarto mandato consecutivo com muito mais facilidade do que o esperado, nas eleições legislativas na Hungria afetadas pela guerra na Ucrânia.

Para enfrentar o primeiro-ministro, a oposição formou uma aliança inédita de seis partidos, com o objetivo declarado de derrotar o governante, que chamam de "autoritário", de 58 anos.

Os analistas haviam prognosticado uma batalha parelha, mas, de acordo com os resultados parciais, o partido no poder, o Fidesz, obteve 54,24% dos votos após a apuração de 77% das urnas, contra 33,92% para a oposição, segundo o Gabinete Eleitoral Nacional. A taxa de participação se aproximou da mobilização recorde das eleições de 2018.

"Conseguimos uma vitória excepcional, uma vitória tão grande que provavelmente pode ser vista da lua, e certamente de Bruxelas", declarou Orban em um breve discurso após a publicação dos resultados parciais oficiais.

Orban votou ao lado da esposa, Aniko Levai, durante a manhã em uma escola do subúrbio de Budapeste, e havia prometido uma "grande vitória".

"Arruinaram o país"

O líder da oposição, Peter Marki-Zay, de 49 anos, ainda não se pronunciou sobre o resultado da eleição.

Marki-Zay, conhecido como MZP, denunciou as "condições injustas e impossíveis" destinadas a permitir que seu rival "permaneça eternamente no poder", citando por exemplo que mal teve direito a cinco minutos na televisão pública, que como outros meios de comunicação oficiais segue a linha de Orban.

Apelidado de MZP, o opositor votou com seus sete filhos depois de assistir à missa em sua cidade de Hodmezovasarhely (sudeste) e denunciou as "condições injustas e impossíveis" destinadas a permitir que seu rival "permaneça no poder para sempre". O político citou, por exemplo, que mal teve direito a cinco minutos na televisão pública, que, como outros meios oficiais, se curvou a Orban.

"O poder da imprensa pró-governo é muito importante, não acho que vamos vencer", disse Flora Arpad, uma estudante de 19 anos que votou pela primeira vez.

Na coalizão de oposição, alguns, como o vice-presidente da Jobbik, Marto Gyongyosi, denunciaram "irregularidades" na eleição. Acusado pela Comissão Europeia de múltiplos ataques ao Estado de direito, Orban silenciou a justiça e a mídia por três mandatos consecutivos, ao mesmo tempo em que promove uma visão ultraconservadora da sociedade.

Pela primeira vez, mais de 200 observadores internacionais assistiram às eleições. Cada lado também enviou muitos voluntários.

Entre os apoiadores do Fidesz, o partido no poder, Zsuzsa Alanyi, decoradora de 44 anos e mãe de quatro filhos, destacou a "reduções de impostos" e a "ajuda" às famílias.

Por outro lado, para Agnes Kunyik, 56, Orban e seu partido "arruinaram nosso país, destruíram-no". "Queremos ficar na Europa, queremos um Estado democrático com líderes racionais", disse à AFP.

"A guerra mudou tudo"

MZP percorreu nas últimas semanas as áreas com indecisos para ouvir os eleitores, com a esperança de derrotar a "propaganda" do governo.

O conflito na vizinha Ucrânia, porém, mudou de maneira brutal o cenário da eleição. "A guerra explodiu e a guerra mudou tudo", resumiu o primeiro-ministro na sexta-feira, durante um comício, o único de sua campanha. "Paz contra guerra", a equação é simples na sua visão.

De um lado, um governo que se nega a fornecer armas à Ucrânia e adotar sanções que privariam a Hungria dos preciosos petróleo e gás russos. Do outro, uma oposição que seria beligerante.

Apesar de insistir com este discurso, a proximidade cultivada desde 2010 com o "agressor" Vladimir Putin pode jogar contra Orban, afirma Pulai.

Além da eleição dos deputados, os húngaros também foram convocados a responder a quatro perguntas vinculadas à recente lei anti-LGBT+, que proíbe falar aos menores de 18 anos sobre "mudança de sexo e homossexualidade".

AFP e Correio do Povo


Grêmio projeta mais um mês de recuperação para volta de Kannemann


Ação Driblando a Fome auxilia quem mais precisa com alimentos e solidariedade em Porto Alegre


Van Gaal, técnico da Holanda, revela tratamento de câncer na próstata

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Sérgio Chesini é escolhido novo prefeito de Garibaldi (RS) em eleição suplementar

 Nova eleição no município da Serra foi definida devido à cassação do mandato do então prefeito Alex Carniel (PP)



Sérgio Chesini, 70 anos, foi eleito prefeito de Garibaldi no pleito suplementar realizado neste domingo, tendo como vice Valério Mayer, 57. Conforme os dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), Chesini obteve 13.732 votos válidos, correspondendo a 81,19%. Ele concorreu com Sandro Cisilotto Garda, do PT, que alcançou 3.182 votos (18,81%). O petista estava na disputa com Claudia Schiedeck, concorrendo como vice-prefeita. Segundo o TRE, 1.275 eleitores votaram em branco (6,54%) e 1.296 anularam o voto (6,65%). O total de abstenção foi de 5.403 cidadãos (21,71%). A votação ocorreu normalmente, sem o registro de incidentes, no período das 7h às 17h. O resultado da apuração foi divulgado por volta das 18h.

A nova eleição no município da Serra foi definida devido à cassação do mandato do então prefeito Alex Carniel (PP) e de seu vice, Sérgio Chesini, ocorrida em novembro do ano passado. Conforme a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, Carniel está inelegível por oito anos. Já Chesini não teve os direitos políticos cassados. Eleitos em 2020, os dois foram acusados por suposto abuso de poder econômico e político. A denúncia contra Carniel e Chesini foi movida pela chapa dos candidatos Antônio Fachinelli e Eldo Milani, ambos do MDB.

Em seu pronunciamento, Sérgio Chesini disse que vai dar continuidade ao plano de governo que já havia sido vencedor na eleição de outubro de 2020. Ele afirmou ainda que está guardando o lugar para a volta de Carniel. A posse dos novos gestores do Executivo está prevista para o dia 28 de abril.

A defesa de Alex Carniel informou que ainda tenta reverter a decisão do TRE e está no aguardo de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Correio do Povo


Escritores lamentam morte e exaltam obra de Lygia Fagundes Telles


Governo reconhece situação de emergência em Angra dos Reis (RJ)

 Cidade atingida por chuvas poderá pedir recursos como socorro e assistência humanitária


O governo federal reconheceu a situação de emergência em Angra dos Reis (RJ), município atingido pelas fortes chuvas, que já deixaram ao menos oito mortos. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União neste domingo.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, a medida foi tomada por procedimento sumário, que ocorre em casos de desastres de grandes proporções e com base apenas no requerimento e no decreto de emergência ou de calamidade do estado ou do município.

O objetivo, aponta, é acelerar as ações federais de resposta. Com isso, o município fluminense pode pedir recursos, como socorro e assistência humanitária e restabelecimento de serviços essenciais, além de reconstrução das áreas atingidas.

Para solicitar tais recursos, a cidade deve mandar um plano de resposta indicando a necessidade do repasse.

Neste domingo, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, sobrevoou a região. Depois, participou de uma reunião com o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e do prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão (MDB).

"A principal preocupação do município é com a liberação de rodovias para que haja rotas de fuga, já que a cidade tem usinas nucleares, o que aumenta a complexidade da situação", disse Lucas.

Liberação das vias

O presidente Jair Bolsonaro se comprometeu em pedir celeridade para a liberação das vias do município, que registram diversos pontos de bloqueio, de acordo com a Prefeitura de Angra dos Reis. O compromisso se deu após telefonema entre o chefe do Executivo, Castro e Jordão.

Segundo a prefeitura, Bolsonaro deverá pedir celeridade nas ações da CCR, concessionária que administra a rodovia Rio-Santos, e do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Mais cedo, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) advertiu que a rodovia Rio-Santos registrou nova queda de barreira provocada pelas chuvas e orientou motoristas a não trafegar pela via até que a situação estivesse controlada. A encosta é considerada instável em vários trechos, que estão sob risco de novos desabamentos.

As fortes chuvas dos últimos dias já deixaram ao menos 16 mortos em diferentes regiões do estado. Em Angra dos Reis, no litoral sul, foram confirmadas oito mortes, mas há relatos de outros sete moradores ainda desaparecidos.

R7 e Correio do Povo