segunda-feira, 4 de abril de 2022

Greve de servidores do Banco Central pode inviabilizar novas chaves Pix

 


Um alerta emitido pelo Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal) sobre a greve dos servidores da categoria, que acontece desde o dia 1º, informa para uma possível paralisação quanto à criação de novas chaves PIX pelos usuários. O impedimento pode acontecer em contas de todas as instituições bancárias ou de pagamentos do País.

De acordo com Fávio Faiad, presidente do Sinal, a ausência dos trabalhadores em razão da greve impactará os servidores de cadastro, monitoramento e manutenção do PIX, bem como a criação das chaves usadas nas transferências. Sendo assim, por segurança, o sistema acabará sendo inviabilizado temporariamente.

Outro ponto negativo da greve envolve a questão do atendimento ao público do sistema de pagamentos do BC, que também será afetado. Por outro lado, segundo Faiad, as transferências PIX entre as pessoas continuarão funcionando normalmente em meio ao período de interrupção das atividades pelos servidores.

A categoria já fazia, desde 17 de março, paralisações diárias das 14h às 18h e operação-padrão, também conhecida como operação-tartaruga, em que as equipes realizam os trabalhos de forma mais lenta. No período, diversas publicações importantes do BC foram atrasadas.

A greve dos servidores do Banco Central (BC) tem como justificativa um pedido de reajuste salarial. A categoria pede um aumento de 26,6%, mesma sistemática já confirmada pelo governo e que será aplicada aos policiais.

Segundo o Sinal, caso apenas os policiais sejam contemplados com o reajuste, a greve dos servidores do órgão pode se intensificar, provocando até mesmo a paralisação total das transferências via PIX e da distribuição de cédulas e moedas.

Questionado sobre o movimento, o BC emitiu o seguinte comunicado: “O cadastramento e outras funcionalidades envolvendo chaves do Pix (exclusão e portabilidade) são realizadas por meio dos aplicativos das instituições participantes, e registradas automaticamente nos sistemas do BC. O cadastro de chaves não depende da intervenção de servidores do BC. A liquidação das operações, 24 horas por dia, 7 dias por semana, de forma instantânea, também é automatizada e não depende de intervenção manual. Não procede também a informação de que o Pix será interrompido parcialmente ou em alguns momentos, o sistema continua a operar 24 horas e todos os dias.”

O Sul

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Pagamentos antecipados do 13º salário do INSS começam neste mês; veja calendário

 


O governo publicou no último dia 18 o decreto que antecipa o pagamento do 13º dos aposentados e pensionistas do INSS. A primeira parcela começa a ser paga no dia 25 de abril. A segunda parcela será paga no mês seguinte, em maio.

Veja o que se sabe sobre a antecipação dos pagamentos:

Quem tem direito ao 13º do INSS?

Terá direito à antecipação os segurados que durante o ano de 2022 tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

Segundo o INSS, serão contemplados com a antecipação cerca de 30,5 milhões de benefícios em todo o Brasil. Ao todo, a medida injetará na economia cerca de R$ 56,7 bilhões.

Quem não recebe?

A gratificação não é paga a quem ganha benefícios assistenciais como o BPC/Loas (Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social) e Renda Mensal Vitalícia.

Quando os pagamentos serão feitos?

O pagamento será feito em duas parcelas, junto com o benefício de cada mês.

— Primeira parcela: 50% do valor, de 25 de abril a 6 de maio;

— Segunda parcela: 50% do valor, de 25 de maio a 7 de junho, menos o valor devido do imposto de renda, para quem se aplicar.

O INSS começa a pagar o benefício no dia 25 de abril. A segunda parcela será paga no mês seguinte, em maio.

São dois calendários, um para quem recebe 1 salário mínimo e outro para quem recebe mais.

Qual o valor do benefício?

A primeira parcela do 13º equivale a exatamente a metade do valor do benefício mensal para os segurados que já estavam aposentados em janeiro deste ano. Já a segunda parcela tem os descontos de Imposto de Renda, para quem tem que pagar.

E quem começou a receber INSS depois de janeiro?

Quem passou a receber o benefício depois de janeiro ganha os valores de forma proporcional.

Como consultar os benefícios do INSS?

Existem três meios para as consultas: por telefone, por site ou por aplicativo. Confira abaixo:

1) Por telefone

Uma maneira simples de fazer a consulta dos benefícios do INSS e obter informações sobre eles é através da central de atendimento por telefone, no número 135. Ao ligar, informe o número do CPF e confirme algumas informações cadastrais, de forma a evitar fraudes, e informe sobre qual benefício quer informações. O atendimento está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.

2) Pelo site

O segurado pode acessar o site Meu INSS, que reúne diversos serviços digitais do INSS. Após fazer o login, na tela inicial, clique no serviço de “Extrato de Pagamento” e terá acesso ao seu extrato e todos os detalhes sobre o pagamento do benefício.

No site, também é possível acessar outros serviços do INSS como agendamentos, solicitação de extratos e consulta do número do benefício.

3) Pelo aplicativo

A consulta do benefício também pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS. Assim como no acesso pelo site, de início, é necessário fazer o login, e então, todos os serviços disponíveis e histórico das informações do beneficiário serão listados.

O Sul

“Quem tirou teu emprego não fui eu”, diz Bolsonaro a eleitor

 


Ao comer pastel em uma rua de Brasília no sábado (02), o presidente Jair Bolsonaro recebeu pedido de emprego de um apoiador e voltou a culpar governadores pela falta de postos de trabalho.

“Quem tirou teu emprego não fui eu. Eu não fechei nada, eu não fechei nem um botequim. Quem fechou foi o governador”, disse Bolsonaro em mais uma crítica às restrições das atividades econômicas durante a pandemia de Covid-19.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, mostram que a taxa de desemprego caiu para 11,2% no trimestre encerrado em fevereiro, menor nível para o período desde 2016. Ao todo, 12 milhões de brasileiros buscam um posto de trabalho. A renda média, por sua vez, despencou 8,8%: a média de ganhos foi R$ 2.511 no mês passado — a menor desde o início da série histórica de 2012. Os números foram divulgados na última semana.

Ainda durante o momento em que o presidente comia pastel, um outro apoiador pediu a opinião do presidente sobre Sérgio Moro, seu ex-ministro que anunciou a desistência da pré-campanha presidencial, trocou de partido, voltou atrás e retomou o interesse eleitoral. Bolsonaro evitou responder ao pedido: “Quero falar de motocicleta”.

O passeio pela capital federal veio após o presidente sair do Palácio do Planalto na manhã de sábado, despistando jornalistas. Passou por uma borracharia em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, e por um circo na Candagolândia, a 18,1 quilômetros do centro de Brasília. Além disso, a agenda incluiu a ida à posse do arcebispo militar do Brasil Dom Marcony Vinícius Ferreira, na Catedral Rainha da Paz.

Disputa ao Senado

Preterido pelo presidente Jair Bolsonaro na disputa pela reeleição, o vice-presidente Hamilton Mourão passa por uma situação inédita nos últimos 20 anos: é o primeiro vice a concorrer a outro cargo desde Marco Maciel, que disputou o Senado em 2002, no fim do governo Fernando Henrique Cardoso. Mourão, que também escolheu disputar o Senado, afirmou que precisa ir “muito além” do bolsonarismo para vencer a disputa no Rio Grande do Sul, que, reconhece, será acirrada.

Marcado por muitas vezes desagradar Bolsonaro por opiniões conflitantes, ele diz que daria um único conselho ao ex-ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, que Mourão diz não ter dúvida de que será o escolhido para vice na chapa de reeleição: “Seja você mesmo”.

Com seu estilo, classificado por muitos como “autêntico”, Mourão espera equilibrar tanto os votos de eleitores que não apoiam Bolsonaro como de eleitores do presidente, incluindo os que o veem como “general melancia” (termo usado contra militares que seriam “verde por fora, mas vermelho por dentro”).

“Existe aquele grupo de apoiadores mais radicais do presidente, que muitas vezes olham para mim como se eu fosse o general melancia. Pô, o cara não me conhece, né? Então é aquela história, na minha avaliação hoje eu tenho que fazer dois milhões e meio de votos no Rio Grande do Sul para ganhar essa eleição. Então eu considero que tem um grupo nosso ali de apoiadores do presidente, que é um pacote grande. E eu tenho que buscar aqueles outros eleitores que não são desse pacote mas entendem a linguagem que eu estou procurando trazer”, avaliou Mourão, em entrevista concedida durante a semana em seu gabinete.

O Sul

Saiba se o Brasil está pronto para declarar o fim da pandemia de covid

 


O Governo Federal estuda revogar nos próximos dias uma série de medidas que marcaram os últimos dois anos, como a obrigatoriedade do uso de máscaras em alguns estabelecimentos, as regras sanitárias para a entrada de estrangeiros e a restrição na exportação de insumos médicos e hospitalares.

Esse movimento de flexibilização, que ainda precisa ser confirmado pelo Ministério da Saúde, acontece na esteira do que foi feito em muitos países da Europa, como Reino Unido, Dinamarca, França e Espanha, que a partir de fevereiro e março começaram a relaxar muitas das políticas públicas de saúde que marcaram 2020 e 2021.

Ainda no cenário internacional, a ideia da “covid zero”, que tentava acabar com qualquer surto da doença logo no início, foi praticamente abandonada em locais como Austrália, Nova Zelândia e Coreia do Sul — o último bastião desta política é a China, que ainda faz lockdowns rigorosos nas regiões em que é detectado um aumento de casos da infecção pelo coronavírus.

Nas últimas semanas, porém, é possível notar um aumento em casos, hospitalizações e mortes por covid em alguns desses países que reabriram completamente.

Por ora, Brasil vive uma situação relativamente estável em relação à pandemia. As médias móveis de casos e mortes estão em queda desde o início de fevereiro e, até agora, as aglomerações registradas no carnaval e a liberação do uso de máscaras em muitos Estados não resultaram numa reversão dessa tendência, com uma piora significativa dos índices.

Diante de todos esses elementos, será que é hora de declarar o fim da pandemia? E o que o Brasil (e os brasileiros) podem aprender com situação pós-abertura observada em outros países?

Palavra final

A epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo, lembra que a prerrogativa de declarar o início e o fim de uma pandemia é da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Portanto, não são os países que vão “rebaixar” o status da covid e definir que ela se tornou uma doença endêmica.

O que o Ministério da Saúde pode fazer é acabar com a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), o que permitiria aliviar muitas das medidas adotadas desde que o coronavírus começou a se espalhar país adentro.

A BBC News Brasil entrou em contato com o Ministério da Saúde para ter um posicionamento oficial a respeito da discussão e saber se as medidas contra a covid-19 serão revogadas ou não. Como resposta, a assessoria de imprensa enviou um vídeo de um evento realizado em 30 de março.

Nele, o ministro Marcelo Queiroga diz que a decisão sobre o alívio de todas as restrições ainda “depende de uma série de análises”.

“Primeiro, [precisamos analisar] o cenário epidemiológico, que felizmente ruma para um controle maior, com queda de casos e óbitos sustentadas na última quinzena. A segunda é a estrutura do nosso sistema hospitalar, da nossa atenção primária às unidades especializadas. […] O terceiro ponto é ter determinados medicamentos que possuem ação mais eficaz no combate da covid-19 na sua fase inicial, para impedir que a doença evolua para formas graves”, discursou.

“O presidente [Jair Bolsonaro] me pediu prudência. O que nós estamos fazendo é harmonizar as medidas que já estão sendo tomadas por Estados e municípios”, complementou.

“Me parece complicado e preocupante acabar com decretos nacionais enquanto a OMS ainda classifica a situação toda como uma pandemia”, avalia Maciel.

A OMS, inclusive, lançou na última semana um planejamento estratégico para o mundo conseguir alcançar o fim da fase aguda da pandemia ainda em 2022.

O Sul