sexta-feira, 1 de abril de 2022

Cotado para ser vice de Bolsonaro, o general Braga Netto é exonerado do Ministério da Defesa

 


Cotado para ser candidato a vice-presidente na chapa do presidente Jair Bolsonaro nas eleições deste ano, o general Walter Souza Braga Netto foi exonerado nesta quinta-feira (31) do cargo de ministro da Defesa.

A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, que já incluiu a nomeação do atual comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, como novo ministro da Defesa. Nogueira de Oliveira foi substituído pelo general Freire Gomes no comando do Exército.

A edição extra inclui, ainda, a nomeação de Braga Netto como assessor especial do gabinete pessoal de Bolsonaro. A legislação eleitoral determina a saída dos ministros que vão disputar as eleições. O nome técnico é “desincompatibilização”, e a medida deve acontecer até seis meses antes do pleito. O primeiro turno deste ano está marcado para 2 de outubro.

A lei eleitoral também prevê que servidores efetivos e comissionados precisam deixar os cargos para disputar as eleições. No entanto, o prazo neste caso é de três meses.

Perfil de vice

Bolsonaro tem indicado que o candidato a vice na disputa pela reeleição será Braga Netto. Em uma entrevista, o presidente revelou que o vice será mineiro, nascido em Belo Horizonte e formado em colégio militar. Todas as características batem com Braga Netto. O nome do ministro já vinha aparecendo, no meio político, como favorito para compor a chapa com o presidente.

Aliados de Bolsonaro disseram que o presidente quer é um candidato a vice que seja “fiel” a ele e que não tenha “aspirações políticas”. O presidente, disseram esses aliados, vê em Braga Netto essas virtudes.

O atual vice-presidente Hamilton Mourão concorrerá ao Senado, pelo Estado do Rio Grande do Sul.

O Sul

Governo local diz que helicópteros ucranianos atacaram depósito de combustíveis dentro da Rússia

 



Governo local diz que helicópteros ucranianos atacaram depósito de combustíveis dentro da Rússia
A Rússia acusou a Ucrânia de usar dois helicópteros para atacar um depósito de combustíveis em Belgorod. Segundo o Kremlin, o suposto ataque ucraniano não cria condições confortáveis para as negociações de paz, informou a BBC. Os dois países devem continuar suas conversas em um encontro virtual nesta sexta-feira.

Fonte: https://twitter.com/i/events/1483255084750282753

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Sérgio Moro troca de partido e diz abrir mão de disputar a Presidência da República “neste momento”

 


O ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro anunciou na tarde desta quinta-feira (31) a decisão de deixar o Podemos e se filiar ao partido União Brasil . Ele também desistiu de concorrer à Presidência da República.

O anúncio foi feito em um hotel na Zona Sul da capital paulista, onde Moro assinou a ficha de filiação à nova sigla. Ex-ministro do governo Bolsonaro, Moro havia se filiado ao Podemos em novembro do ano passado, pouco mais de um ano após deixar o governo federal, em abril de 2020.

“Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor”, disse Moro em nota oficial.

Segundo o deputado e vice-presidente do União Brasil, Junior Bozzella, Moro mudou o domicílio eleitoral para São Paulo e se colocou à disposição do partido, que vai definir o “melhor lugar pertinente onde ele possa se encaixar”.

“Ele estava habilitado a concorrer a diversos cargos, trouxe o domicílio eleitoral pra São Paulo. Ele vem pra somar, tem 10% nas pesquisas”, disse Bozzella. Na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (24), Sérgio Moro registrou 8% das intenções de voto para a eleição presidencial de 2022 em todos os cenários simulados.

“O Moro veio de maneira bastante humilde, desprendido, por um projeto de partido e, consequentemente, por um projeto de País. E ele falou ‘eu vou me colocar a disposição daquilo que o partido julgar mais pertinente pra que eu venha disputar na eleição de outubro de 2022 ou não'”, completou.

Mudança de partido

Moro ganhou notoriedade nacional como juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba durante a Operação Lava-Jato. Ele deixou a magistratura para aceitar o convite de Jair Bolsonaro (PL) para o Ministério da Justiça, mas abandonou o cargo de ministro após acusar Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal.

Segundo fontes do União Brasil, o partido resultante da fusão entre DEM e PSL teria determinado, como condição à filiação de Moro, a desistência da corrida presidencial. No entanto, na assinatura da filiação ao novo partido, Moro não revelou se vai desistir da candidatura presidencial.

O Sul

Doria renuncia ao governo de São Paulo e diz que mantém a pré-candidatura à Presidência da República

 


Nesta quinta-feira (31), João Doria (PSDB) confirmou que continuará sendo pré-candidato à Presidência da República neste ano. Além disso, o tucano afirmou que, para se manter na disputa presidencial, irá renunciar ao cargo de governador de São Paulo.

Dessa forma, quem assumirá a administração do Estado será o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que figura como pré-candidato a eleição estadual para tentar manter o PSDB no comando do governo paulista.

O movimento de Doria de continuar na disputa pela sucessão presidencial acontece após uma parte do PSDB ter afirmado que o político estava considerando permanecer como governador e disputar a reeleição em São Paulo, desistindo assim de disputar a eleição ao Palácio do Planalto.

A possibilidade de Doria permanecer no governo estadual foi interpretada como um ultimato que o tucano deu ao partido, ameaçando acabar com toda a construção de candidaturas no maior colégio eleitoral do país e implodir todos os acordos feitos previamente.

Doria foi o vencedor das prévias do PSDB, realizadas em novembro passado, para definir o candidato do partido a presidente em outubro. No entanto, o então governador continuou enfrentando resistência de alas da sigla, principalmente por figuras tucanas importantes como Aécio Neves e Tasso Jereissati.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, adversário de Doria nas prévias, também anunciou a renúncia ao governo estadual e cogita ser candidato a outros cargos eleitorais, incluindo presidente, apesar de ter perdido a disputa interna para o paulista. Leite, contudo, reforçou que respeita as prévias realizadas pelo partido.

Doria chegou a afirmar que as tentativas de parte do PSDB de reverter sua candidatura presidencial seriam um “golpe”.

Candidatura à Presidência da República

O prazo para políticos deixarem cargos para concorrer a outro posto nas eleições deste ano termina nesta semana. Sendo assim, Doria deve formalizar sua renúncia ao governo de São Paulo até, no máximo, o próximo sábado (02).

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o dia 2 de abril marca a última data para desincompatibilização de candidatos à Presidência. Por força de lei, governadores, magistrados, secretários estaduais, ministros e demais donos de mandato eletivo devem deixar suas funções para que possam concorrer a outros cargos.

Apesar de seu desempenho no governo estadual ser bem avaliado em pesquisas, a rejeição a ele é grande. Nos levantamentos de intenção de voto para presidente, Doria não consegue decolar e aparece com menos de 5%. Dentro do PSDB, o político também enfrenta opositores.

O Sul