domingo, 6 de fevereiro de 2022

Mais 187 brasileiros são deportados dos Estados Unidos

 


Um voo com mais 187 brasileiros deportados dos Estados Unidos chegou ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, neste sábado (5). Segundo a BH Airport, que administra o terminal, o avião, vindo de El Paso, no Texas, pousou em Minas Gerais por volta das 13h15.

Este é o terceiro voo com deportados dos Estados Unidos com destino ao aeroporto em dois dias. Nesta sexta-feira (4), um avião com 92 brasileiros, e outro, com 101, chegaram a Confins.

Desde outubro de 2019, quando o tratamento a imigrantes ilegais foi alterado no governo Trump e aceito pelo Itamaraty, já são 54 voos.

A chegada do primeiro voo naquele ano marcou a retomada de uma medida que não era aceita pelo Brasil desde 2006. Mesmo com a eleição de Joe Biden, a situação não mudou.

Veja abaixo as datas e a quantidade de deportados nos voos que chegaram ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins:

– 26 de outubro de 2019 – voo com 50 pessoas;
– 24 de janeiro de 2020 – voo com 60 pessoas;
– 7 de fevereiro de 2020 – voo com 100 pessoas;
– 14 de fevereiro de 2020 – voo com 86 pessoas;
– 19 de fevereiro de 2020 – voo com 17 pessoas;
– 2 de março de 2020 – voo com 113 pessoas;
– 6 de março de 2020 – voo com 55 pessoas;
– 9 de março de 2020 – voo com 42 pessoas;
– 16 de março de 2020 – voo com 64 pessoas;
– 20 de março de 2020 – voo com 47 pessoas;
– 23 de março de 2020 – voo com 38 pessoas;
– 27 de março de 2020 – voo com 43 pessoas;
– 3 de abril de 2020 – voo com 37 pessoas;
– 24 de abril de 2020 – voo com 85 pessoas;
– 15 de maio de 2020 – voo com 80 pessoas;
– 29 de maio de 2020 – voo com 22 pessoas;
– 19 de junho de 2020 – voo com 39 pessoas;
– 17 de julho de 2020 – voo com 33 pessoas;
– 21 de agosto de 2020 – voo com 52 pessoas;
-25 de setembro de 2020 – voo com 52 pessoas;
– 30 de outubro de 2020 – voo com 51 pessoas;
– 4 de dezembro de 2020 – voo com 29 pessoas;
– 21 de maio de 2021 – voo com 30 pessoas;
– 4 de junho de 2021 – voo com 83 pessoas;
– 18 de junho de 2021 – voo com 99 pessoas;
– 2 de julho de 2021 – voo com 94 pessoas;
– 9 de julho de 2021 – voo com 110 pessoas;
– 23 de julho de 2021 – voo com 125 pessoas;
– 30 de julho de 2021 – voo com 125 pessoas;
– 6 de agosto de 2021 – voo com 73 pessoas;
– 13 de agosto de 2021 – voo com 130 pessoas;
– 20 de agosto de 2021 – voo com 127 pessoas;
– 27 de agosto de 2021 – voo com 100 pessoas;
– 3 de setembro de 2021 – voo com 97 pessoas;
– 10 de setembro de 2021 – voo com 130 pessoas;
– 17 de setembro de 2021 – voo com 91 pessoas;
– 8 de outubro de 2021 – Primeiro voo com 103 pessoas;
– 8 de outubro de 2021 – Segundo voo com 86 pessoas;
– 15 de outubro de 2021 – voo com 98 pessoas;
– 22 de outubro de 2021 – voo com 45 pessoas;
– 5 de novembro de 2021 – voo com 67 pessoas;
– 12 de novembro de 2021 – voo com 37 pessoas;
– 19 de novembro de 2021 – voo com 32 pessoas;
– 3 de dezembro de 2021 – voo com 50 pessoas;
– 17 de dezembro de 2021 – voo com 99 pessoas;
– 31 de dezembro de 2021 – voo com 119 pessoas;
– 7 de janeiro de 2022 – voo com 94 pessoas;
– 14 de janeiro de 2022 – voo com 98 pessoas;
– 21 de janeiro de 2022 – 1º voo com 66 pessoas;
– 21 de janeiro de 2022 – 2º voo com 28 pessoas;
– 26 de janeiro de 2022 – voo com 211 pessoas;
– 4 de fevereiro de 2022 – 1º voo com 92 pessoas;
– 4 de fevereiro de 2022 – 2º voo com 101 pessoas;
– 5 de fevereiro de 2022 – voo com 187 pessoa.

O Sul

Caixa muda regras para o saque-aniversário do FGTS e diminui o valor necessário em conta para o cliente antecipar a retirada do dinheiro

 


A Caixa Econômica Federal anunciou a redução do valor mínimo para antecipação do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esse valor passou de R$ 2 mil para R$ 500. Além disso, o banco disponibilizou a antecipação dessa modalidade de saque.

A partir da segunda quinzena de fevereiro, a Caixa passa a oferecer a possibilidade de antecipar até cinco saques-aniversário, de forma totalmente digital, diretamente pelo aplicativo Caixa Tem. Atualmente, é possível antecipar até três saques-aniversário, com uma taxa de juros de 1,49% ao mês.

O empréstimo é disponibilizado aos clientes que fizeram a adesão ao saque-aniversário do FGTS, de contas ativas ou inativas do FGTS. Também é preciso indicar a Caixa como instituição financeira autorizada a oferecer a linha de antecipação do saque-aniversário, procedimento que também pode ser feito pelo Caixa Tem.

Os valores antecipados ficam disponíveis ao cliente no dia útil seguinte à contratação. Na data do pagamento do saque-aniversário é feito o débito de forma automática na conta FGTS do trabalhador, liquidando da operação. Segundo a Caixa, não há impacto na capacidade de pagamento da pessoa ou na possibilidade de contratar outras linhas de crédito no banco.

É preciso estar com o Caixa Tem instalado no aparelho celular e o cadastro atualizado para solicitar a antecipação. O banco não exige avaliação de risco de crédito, permitindo a contratação mesmo para clientes com restrição cadastral.

Saque-aniversário

O saque-aniversário permite a retirada de parte do saldo de qualquer conta ativa ou inativa do FGTS a cada ano, no mês de aniversário, em troca de não receber parte do que tem direito em caso de demissão sem justa causa.

O dinheiro poderá ser retirado até dois meses depois do mês de aniversário. O valor a ser liberado varia conforme o saldo de cada conta em nome do trabalhador. Além de um percentual, ele receberá um adicional fixo, conforme o total na conta. O valor a ser sacado varia de 50% do saldo sem parcela adicional, para contas de até R$ 500, a 5% do saldo e adicional de R$ 2,9 mil para contas com mais de R$ 20 mil.

Ao retirar uma parcela do FGTS a cada ano, o trabalhador deixará de receber o valor depositado pela empresa caso seja demitido sem justa causa. O pagamento da multa de 40% nessas situações está mantido. As demais possibilidades de saque do FGTS – como compra de imóveis, aposentadoria e doenças graves – não são afetadas pelo saque-aniversário.

O Sul

Taxa básica de juros: saiba o que esperar a partir de agora com o novo aumento

 


O processo de aperto monetário do Banco Central do Brasil (BCB) ganhou novo capítulo nesta semana, com a primeira decisão do Copom em 2022. A taxa que estava no patamar de 9,25% ao ano, subiu 1,5 ponto percentual (150 pontos-base) e passou à casa de dois dígitos, em 10,75%, segundo o consenso de mercado.

Dos 37 economistas consultados pela Bloomberg, 36 apostaram em aumento nessa magnitude, e apenas um esperava uma alta de 1,25 ponto percentual.

A confirmação desse prognóstico levou a taxa básica de juros ao maior patamar em quase cinco anos, desde abril de 2017, quando ela ficou em 12,25% ao ano.

“O BCB adotou uma postura hawkish não apenas pelo endurecimento do Fed no comitê do último dia 26 mas sobretudo pelas expectativas de IPCA, que voltaram a piorar nas últimas semanas, refletindo dados ruins de IPCA-15 e IGP-M divulgados na semana passada”, escreveram em relatório, economistas do time de Macro & Estratégia do BTG Pactual digital (BPAC11), liderados pelo economista-chefe Álvaro Frasson. Assinaram também o relatório Arthur Mota, Leonardo Paiva e Luiza Paparounis.

A mediana das expectativas para o IPCA ao fim de 2022, que consta do último Boletim Focus, aponta uma taxa de 5,38%, acima, portanto, do teto da meta de inflação, que é de 5,00% — o centro da meta está em 3,5% e há margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Há quatro semanas, a mediana das expectativas estava em 5,01%.

Para 2023, a mediana das expectativas no Focus passou de 3,41% há quatro semanas para 3,50%. O centro da meta de inflação para 2023 é de 3,25%.

“Preços das commodities em alta e níveis de estoques ainda baixos pelo avanço da ômicron também pesaram para a inflação esperada voltar a rodar acima do teto da meta”, escreveram os economistas.

Eles lembram que, no comunicado junto com a última decisão, em dezembro, o Copom trouxe a mensagem de que “irá perseverar em sua estratégia até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”.

A projeção da equipe do BTG Pactual digital é que a Selic chegue a 12,25% ao ano ao fim do atual ciclo de aperto monetário, com mais três altas contando a decisão desta semana.

Na avaliação dos economistas do BTG Pactual digital, bem como de boa parte do mercado — embora não de forma tão consensual –, apesar do esperado tom contracionista, o Copom deve retirar a referência a um aumento da taxa na mesma magnitude de 150 pontos-base para a reunião seguinte, em meados de março, o que deixaria alguma flexibilidade na mesa.

Com a nova taxa, será a primeira vez em um ano e meio que a taxa de juro real presente voltará a ficar positiva, dado que a inflação acumulada em 12 meses estava em 10,06% no fechamento de 2021.

A taxa de juro real futura, no entanto, está na casa de 6 pontos percentuais há algum tempo, dado que tanto a curva de juros como as projeções contidas no Boletim Focus apontam para uma Selic na casa de 11% a 12% em 12 meses, enquanto as estimativas para a inflação medida pelo IPCA no mesmo intervalo estão entre 5% e 6%.

O Sul

iPhone 11 Apple 64GB Preto 6,1” 12MP iOS

 


Grave vídeos 4K, faça belos retratos e capture paisagens inteiras com o novo sistema de câmera dupla. Tire fotos incríveis com pouca luz usando o modo Noite. Veja cores fiéis em fotos, vídeos e jogos na tela Liquid Retina de 6,1 polegadas***. Leve o desempenho sem precedentes do chip A13 Bionic para seus games, realidade aumentada e fotografia. Faça muito e recarregue pouco com a bateria para o dia todo**. E conte com resistência à água de até dois metros por até 30 minutos*.Avisos legais:*O iPhone 11 é resistente a respingos, água e poeira e foi testado em condições controladas em laboratório, classificado como IP68 segundo a norma IEC 60529 (profundidade máxima de até dois metros por até 30 minutos). A resistência a respingos, água e poeira não é uma condição permanente e pode diminuir com o tempo. Não tente recarregar um iPhone molhado. Veja instruções no Manual do Usuário para limpeza e secagem. Danos decorrentes de contato com líquidos não estão incluídos na garantia.**A duração da bateria varia de acordo com o uso e a configuração. Consulte o site do fabricante para obter mais informações.***A tela tem cantos arredondados. Quando medida como um retângulo, a tela do iPhone 11 tem 6,06 polegadas na diagonal. A área real de visualização é menor.****Carregadores sem fio padrão Qi vendidos separadamente.*****Como parte dos esforços da Apple para atingir seus objetivos ambientais, o iPhone 11 não vem com adaptador de energia nem EarPods. Você pode usar o adaptador de energia e os fones de ouvido da Apple que já tenha ou comprar esses acessórios separadamente.

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/iphone-11-apple-64gb-preto-61-12mp-ios/p/155610500/TE/IP11/

Alta dos juros faz 3 milhões de famílias perderem acesso ao financiamento imobiliário

 


Cerca de 3 milhões de famílias deixaram de ter acesso ao financiamento imobiliário desde janeiro do ano passado por conta do maior custo do crédito para compra do imóvel próprio.

Em janeiro de 2021, os juros estavam em 2% ao ano. Na última quarta-feira (2), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa para 10,75% ao ano — o oitavo aumento seguido do juro básico e acima de 10% pela primeira vez em quatro anos e meio.

Os cálculos foram realizados por Alberto Ajzental, coordenador do curso de Desenvolvimento de Negócios Imobiliários da FGV (Fundação Getulio Vargas).

De acordo com Ajzental, a cada variação de 2,5% da Selic, há o aumento de um ponto percentual no Custo Efetivo Total (CET) envolvido na contratação de um financiamento. E a cada um ponto de aumento do CET, 1 milhão de famílias, aproximadamente, perde a condição financeira de comprar um imóvel.

O professor acrescenta que os dados não consideram a inflação e o desemprego, que provocam uma corrosão ainda maior no poder de compra da população e também pesam negativamente para a demanda no setor.

“Com os juros em dois dígitos, o mercado ficará menor, terá menos demanda. O imóvel vai se tornar um produto menos acessível, se comparado com o início de 2021”, explicou o professor da FGV.

Além do encarecimento do crédito imobiliário, Ajzental lembrou que o aumento do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), que acelerou 0,64% em janeiro, também elevou o preço da construção dos imóveis — prejudicando ainda mais o setor como um todo.

Expectativa

Para Danilo Igliori, economista-chefe da OLX Brasil, o mercado imobiliário vai esfriar bastante em 2022, mas não deve registrar queda em relação ao ano passado. O setor deve ter um crescimento “modesto”.

“Há uma demanda reprimida por imóveis anterior à crise. Além disso, profissionais que agora trabalham remotamente, estão repensando a moradia. Em momentos de incerteza, também é comum as pessoas colocarem dinheiro em um patrimônio mais seguro”, disse.

Na avaliação do economista, os bancos vão reajustar as tarifas por conta da elevação da Selic para dois dígitos, mas a um limite que não prejudique o relacionamento com os clientes. A Caixa, como de costume, deve liderar os ajustes tarifários.

A dica para quem vai financiar um imóvel neste período é dar o máximo de entrada possível, sem se esquecer dos gastos que sucedem a liberação do crédito, como impostos e reformas, aconselhou Rafael Costa, diretor de produto da CrediHome.

“Estimamos os juros do crédito imobiliário variando entre 10% e 11% ao ano. Ainda assim, esse é o empréstimo mais barato que existe para pessoas físicas”, disse o executivo.

Taxas

Entre os grandes bancos, as taxas para financiamento imobiliário chegaram a subir um ponto percentual entre o final de 2021 e janeiro deste ano (veja tabela abaixo). Com o aumento de 1,5 ponto percentual da Selic, as instituições não descartam a possibilidade de novos ajustes.

A Caixa elevou os juros cobrados para as linhas de financiamento imobiliário com recursos da poupança (SBPE). Para a linha tradicional indexada à taxa referencial (TR), a Caixa passou a cobrar de 8% ao ano até 8,99% ao ano mais TR desde 23 de novembro. Em 13 de novembro, as taxas cobradas eram a partir de 7,25% ao ano mais TR. Na linha fixa, por sua vez, as taxas agora estão a partir de 9,75% ao ano. Em 13 novembro, eram a partir de 9,5% ao ano.

De acordo com a Caixa, que lidera o crédito imobiliário no País, “a definição das taxas de juros se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito, variando de acordo com o perfil de relacionamento do cliente com a instituição”.

O Banco do Brasil divulgou que suas taxas estão em a partir de 7,99% ao ano mais taxa referencial. Em novembro, elas estavam em 7,58% ao ano mais TR. Antes do recente aumento da Selic, o banco informou que também avaliava “possíveis ajustes em suas linhas de crédito imobiliário” a depender da última decisão da reunião do Copom.

Na linha tradicional do Itaú, os juros passaram de a partir de 8,3% mais TR para a partir de 9,1% mais TR em janeiro.

O Bradesco alterou a taxa de sua linha tradicional em dezembro: elas foram de a partir de 8,50% ao ano mais TR para a partir de 9,50% ao ano mais TR.

O Santander também registrou alta de um ponto percentual nas taxas: de a partir de 8,99% ao ano mais TR para a partir de 9,99% ao ano mais TR.

O Sul