domingo, 6 de fevereiro de 2022

Schwarzkopf BCHyaluronic Moisture Kick - Máscara de Tratamento - Schwarzkopf Professional

 


A base de emulsão leve faz os agentes hidratantes do Tratamento Hyaluronic Moisture Kick de Schwarzkopf Professional penetrarem no cabelo rapidamente, hidratando intensamente a estrutura interna. A tecnologia Cell Perfector preenche as lacunas na camada exterior do cabelo, garantindo uma sensação de suavidade. Indicação: Cabelo seco, quebradiço, grosso, cacheado, ondulado, normal a ligeiramente poroso e que necessita de um “boost” de umidade Benefícios: • Hidrata profundamente • Fornece e liga a umidade ao cabelo • Melhora a maleabilidade do fio • Restaura a força interior e elasticidade Bc Hyaluronic Moisture Kick Quando o cabelo não tem hidratação, fica quebradiço, sem brilho, elasticidade, movimento e maleabilidade. Por isso, precisam de um rápido tratamento. O BC Hyaluronic Moisture Kick reequilibra e oferece níveis ótimos de umidade até mesmo aos cabelos mais secos, melhorando a resiliência, aumentando o brilho e eliminando a estática. Para um cabelo perfeitamente flexível, brilhante, hidratado, com elasticidade e movimento. Tecnologia avançada O derivado de ácido hialurônico é amplamente utilizado em cuidados com a pele, pois é conhecido por ser um excelente agente hidratante que cria umidade duradoura. Tem a capacidade de atrair e reter a umidade, deixando a pele nutrida, e além disso, também desempenha um papel importante nos cuidados com os cabelos. A tecnologia Cell Perfector suaviza a superfície capilar e traz flexibilidade, maleabilidade, movimento e brilho para cada fio. Resultado: Cabelos hidratados intensamente, com brilho e maciez em resultado duradouro. Modo de Usar: Aplique no comprimento e pontas do cabelo limpo e enxuto com a toalha, distribua, deixe agir de 5 a 10 minutos e enxágue completamente. Use de 1 a 2 vezes por semana.

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Argentina flexibiliza entrada de brasileiros e aposta em novos voos

 


Desde a reabertura de fronteiras em outubro, 200 mil brasileiros já viajaram para a Argentina, de acordo com dados do Instituto Nacional de Promoción Turística (Inprotur), responsável pela promoção do país no exterior. Diante da recuperação gradual do turismo, a Argentina investe na promoção no Brasil, aposta nos novos voos de cidades brasileiras para Buenos Aires e flexibiliza os requisitos para a entrada de turistas estrangeiros.

As regras começaram rígidas, com a exigência também de um exame PCR antes do embarque e outro após alguns dias de permanência. Agora o país pede apenas o comprovante de vacinação completa, uma declaração de saúde online e um seguro-viagem com cobertura contra covid. Desde o retorno das viagens entre os dois países, também houve um aumento gradual dos voos, com novas frequências de São Paulo para Mendoza e de outras cidades brasileiras para Buenos Aires.

“Atualmente nove companhias aéreas conectam os dois países com 130 frequências semanais, que possibilitam um fluxo mais constante de turistas. São Paulo é a cidade com mais conectividade direta com Buenos Aires, mas neste momento temos ligações também com Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis”, afirmou Ricardo Sosa, secretário executivo do Inprotur.

“Em outubro, a Latam, por exemplo, tinha duas frequências semanais e previa subir para dez em dezembro. Mas, em novembro, ela não só aumentou os voos como incluiu o de São Paulo para Mendoza”, completou.

Sosa admite que “podem existir imprevistos, já que estamos na maior pandemia que o mundo já viu”, porém constata que o avanço na vacinação permitiu o retorno do fluxo de viajantes entre Brasil e Argentina. No país vizinho como um todo, 77% da população já está imunizada com duas doses; em Buenos Aires, esse total é de 88%.

“Isso que dá garantia ao turista que pode vir e diminuir o risco de contaminação. Desde a reabertura das fronteiras em outubro até hoje, não temos conhecimento de turistas contaminados.”

O retorno de turistas do Brasil vem aumentando a cada mês desde outubro, quando 15 mil viajantes daqui estiveram no país vizinho. Em novembro, o total subiu para 62 mil, e em dezembro, para 71 mil. Até o dia 21 de janeiro, o Inprotur computa 53 mil viajantes brasileiros na Argentina.

“Esses 200 mil brasileiros representam 18% dos números de pré-pandemia, mas preferimos olhar para a recuperação”, afirmou Sosa. Em 2019, 1,5 milhão de viajantes do Brasil estiveram na Argentina.

O Sul

Bolsonaro assina reajuste de 33,24% no piso dos professores

 


Diante da reação de prefeitos contra o reajuste salarial do magistério de 33,24%, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os recursos para bancar o impacto financeiro da medida sairão dos cofres do governo federal. A conta final, no entanto, fica com governadores e prefeitos.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, assinou nesta sexta (4) a portaria que oficializa o novo piso, para R$ 3.845,63. “O dinheiro, de quem é? Quem é que repassa esse dinheiro para eles? Somos nós, governo federal”, afirmou Bolsonaro durante a cerimônia para oficializar a medida, no Palácio do Planalto.

A maioria dos profissionais da educação básica é funcionária de prefeituras e Estados. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) orientou os prefeitos a concederem um reajuste menor, de 10%, calculando um impacto de R$ 30,46 bilhões com o piso anunciado por Bolsonaro.

Todos os anos, o governo federal repassa uma complementação do Fundeb para Estados e municípios, uma fatia que vai somar R$ 30 bilhões em 2022. A complementação, no entanto, não é repassada a todos, mas é paga conforme critérios definidos e beneficia redes de ensino que não atingem um valor mínimo necessário para manutenção do ensino.

Na cerimônia, o ministro da Educação afirmou que o governo federal vai socorrer financeiramente gestores que não consigam aplicar o novo piso. No dia 14 de janeiro, o MEC anunciou que aplicaria um reajuste menor, conforme parecer da Advocacia-Geral da União (AGU).

Nesta sexta-feira, Bolsonaro afirmou que vários prefeitos e governadores queriam uma revisão de 7%. Entre 7% e 33%, disse o presidente, foram “poucos segundos” para escolher.

Em ano eleitoral, o presidente admitiu dificuldades do governo, mas afirmou que os ministros dão “satisfação” à administração. Além disso, ele citou que, durante três anos, dois foram de pandemia. “Ninguém enfrentou isso.”

Após Bolsonaro oficializar o novo piso do magistério, a Confederação Nacional do Municípios (CNM) reforçou o posicionamento contrário ao reajuste de 33% para os professores da educação e rebateu a declaração do chefe do Planalto de que os recursos para bancar o aumento sairão do governo federal. Todos os anos, o governo federal repassa uma complementação do Fundeb para Estados e municípios, uma fatia que vai somar R$ 30 bilhões em 2022. A complementação, no entanto, não é repassada a todos, mas é paga conforme critérios definidos e beneficia redes de ensino que não atingem um valor mínimo necessário para manutenção do ensino.

“Ao declarar que há recursos disponíveis para o pagamento do piso e de que os recursos do Fundeb são repassados aos Municípios pela União, o governo tenta capitalizar politicamente em cima desse reajuste sem, no entanto, esclarecer que o Fundo é formado majoritariamente por impostos de Estados e Municípios. Trata-se de um mecanismo de redistribuição composto por receitas dos três Entes”, diz a nota da CNM.

A instituição que representa os municípios afirmou que vai continuar discutindo o impasse na Justiça e orientar os prefeitos a darem um reajuste menor, com base na inflação do ano passado, ou seja, pouco acima de 10%. Tecnicamente, a CNM argumenta que o novo piso precisa de uma nova lei de regulamentação após a mudança na Constituição que instituiu o Fundeb permanente. Para a instituição, o anúncio do governo federal “reforça a falta de planejamento e comunicação dentro do próprio governo, bem como demonstra que a União não respeita a gestão pública no País.”

No Senado, o líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou que apresentará um projeto de lei para obrigar o governo federal a bancar um terço do piso. “Não basta o presidente da República somente estabelecer o valor do piso salarial nacional dos professores e não assumir nenhuma responsabilidade. Dessa forma, o governo federal joga para os municípios o pagamento sem nenhuma participação”, afirmou o parlamentar.

O Sul


Baixos estoques e desinformação travam imunização infantil: País só vacinou 10% do público de 5 a 11 anos


70% das hospitalizações e óbitos por covid no RS são de pessoas não vacinadas ou com dose atrasada


Prefeitura de Porto Alegre oferece vacinação anti-covid e testagem neste sábado

Vagas de emprego em Porto Alegre - 06.02.2022

 

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Projeto retoma e divulga a tradição da lã

 Iniciativa identifica e expõe pessoas que seguem trabalhando na produção artesanal na perspectiva de manter viva a atividade e mostrá-la a todos que desejarem conhecê-la em centros de referência e roteiros turísticos



Projeto criado em 2019 pela museóloga e gestora cultural Letícia de Cássia Costa de Oliveira e executado com apoio de prefeituras e do governo do Estado, o Lãs do RS ganhou velocidade da metade do ano passado para cá com ações como a inauguração do Centro de Referência em Artesanato, em Bagé, em setembro, e a distribuição de 3 mil exemplares de livros infantis com histórias de artesãs gaúchas para escolas e bibliotecas, em janeiro.

A criação de outros centros, em Dom Pedrito, Pinheiro Machado, Hulha Negra e São Gabriel, está prevista para este ano, assim como a oferta de uma série de oficinas, que terá sua agenda divulgada em março. A iniciativa preserva e promove uma prática tradicional do Estado e coloca as novas gerações em contato com ela.

Com esse objetivo, o Lãs do RS inclui exposições, cursos, oficinas, produção de material educativo e organização de rotas turísticas. A iniciativa é do escritório de gestão cultural de Letícia, Pangea Cultural, com financiamento da Lei Aldir Blanc e do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-RS). O Centro de Referência em Artesanato de Bagé, que fica em um imóvel da prefeitura na avenida Santa Tecla, tem exposições e oferece informações sobre a tradição da lã no Rio Grande do Sul, além da possibilidade de contato com artesãos e compra de suas confecções quando há feiras, oficinas e cursos.

O Lãs do RS engloba outros programas, como o Fio da Meada, com ações destinadas a difundir conhecimento sobre a lã crua como patrimônio cultural imaterial do Estado; a criação do Museu da Lã; a Rede Centro de Referência em Artesanato Lãs do RS; e a Rota da Lã, um circuito de turismo em desenvolvimento que vai passar por fazendas de criação de ovelhas, centros de artesanato e outros locais relacionados aos fazeres da lã. O objetivo é criar espaços para fruição, capacitação e sensibilização a respeito do processamento tradicional da lã.

Essa prática está vinculada à própria geografia do Estado e a alguns fatos históricos. O campo aberto característico dos pampas tornou o Rio Grande do Sul um ambiente propício para a criação de ovelhas. Embora tivesse um rebanho maior no passado, o Estado ainda hoje é responsável por 98% da produção de lã do país. “Os ovinos vieram da Europa, através do Peru, do império espanhol, e (quando chegaram) houve necessidade de começar a trabalhar (a lã)”, explica Letícia, destacando que “as ovelhas foram levadas por colonizadores aos locais onde se estabeleceram para uso de sua carne e da lã”. 

 Centros de Referência contarão com exposições de equipamentos e produtos da lá de ovelha em pelo menos cinco municípios da Metade Sul do Estado. O de Bagé já está em funcionamento. Foto: Letícia de Cássia / Divulgação / CP

O trabalho com a lã deu origem a uma tradição com diferentes técnicas e peças de artesanato próprias do Estado, que o Lãs do RS reuniu e catalogou, unindo artesãos para o desenvolvimento de atividades como palestras, cursos e compartilhamento de histórias. “Quando começamos a juntar as pessoas, vimos que há muitos artesãos esparramados por todo o Rio Grande do Sul”, relata Eliane Simões, assessora de projetos da Associação Pampa Gaúcho de Turismo (Apatur), parceira da Pangea na Rede Centro de Referência. “Mas também percebemos que não há renovação, essas pessoas são aquelas que já faziam, que aprenderam com os avós, que aprenderam na Campanha”, complementa.

“O patrimônio tem que ser experienciado, ele não pode só existir, não dá para ter um prédio só e ficar dizendo que aquilo é patrimônio se aquilo não tem relação com as pessoas”, sustenta Letícia, referindo-se ao propósito da criação da Rede Centro de Referência em Artesanato Lãs do RS. “A proposta da rede é criar esses centros nos locais onde vivem essas artesãs e aí poder experienciar esse patrimônio”, complementa.

O projeto adquire equipamentos para os centros, como rocas, cardas (máquina que prepara a lã para a fiação), fogareiros e panelas para o tingimento, entre outros. Esses equipamentos, além de serem expostos juntamente com peças de artesanato, são utilizados para o desenvolvimento de oficinas, que estrearam em setembro. 

“As pessoas ficam fascinadas pelo universo da lã, pelo universo da ovelha, tanto pelo animal quanto pelo produto, então a gente teve uma recepção fantástica”, diz Eliane. A assessora de projetos relata que o interesse pela lã gaúcha foi despertado nos europeus e já há previsão de uma parceria com a ONG Kollektion der Vielfalt, voltada à preservação de raças de ovelhas nativas da Alemanha.

De acordo com Eliane, o Fio da Meada e a Rede Centro de Referência em Artesanato Lãs do RS são os primeiros passos para a construção do Museu da Lã, em Bagé. Segundo a assessora de projetos, o museu será o único da região dedicado ao assunto. “Ele vai ser um museu que a gente chama ‘de fronteira’: que vai abrigar o Uruguai, a Argentina e o Chile”, explica.

Criação e artesanato como heranças familiares

Participantes do Lãs do RS recordam suas origens campeiras e narram histórias que remetem ao passado e à manutenção, para o futuro, de um conhecimento legado pelos gaúchos

 Peças expostas em ambiente rural devem ser uma das atrações das rotas turísticas da lã na Metade Sul do Estado. Foto: Divulgação / CP

Clair Schneid é uma das mestras artesãs que atuam como agentes do patrimônio no Centro de Referência em Artesanato Lãs do RS em Bagé. Ela utiliza técnicas de tecelagem, feltragem (entrelaçamento de fibras da lã para formar uma espécie de tecido), lavagem, cardagem, tricô e crochê para criar peças como tapetes, xergões (mantas grossas colocadas sobre a sela do cavalo), ponchos, sapatilhas e decorações. Clair conta que começou a lidar com a lã quando tinha cerca de quatro anos. Sua avó era artesã e a ensinou a trabalhar com a lã bruta.

A artesã entende que é eficaz o trabalho feito pelo Lãs do RS. “Vejo como um resgate da nossa tradição. Nos eventos que compareço, geralmente alguém comenta que há um membro da família que trabalhou com a lã, portanto observo que há muitas famílias que desejam cultivar esta tradição, responsável pelo desenvolvimento do Estado e pela independência financeira de muitos artesãos”, comenta. 

 Clair Schneid foi ensinada pela avó a trabalhar com a lã bruta. Foto: Divulgação / CP

Segundo Clair, a divulgação que o projeto faz do trabalho dos artesãos coloca-os em contato com possíveis compradores e possibilita o aperfeiçoamento de técnicas por meio de oficinas. Ela está entre as mestras que já ministraram oficinas de tecelagem (em tear de prego, de pente liço e em tear primitivo), de feltragem (molhada e agulhada) e de peças decorativas e vestuário em crochê e tricô.

No sangue

A veterinária Clara Vaz diz que a criação de ovelhas para lã é uma tradição familiar, que ela segue mantendo. “Produzir lã está no sangue”, ressalta. “Meus avós eram criadores, meus pais também. Vendiam a lã para a indústria, através de cooperativas e depois por barracas.”

Entre as raças criadas por Clara estão a Merino Australiano, que produz lã fina, de maior qualidade, e a Crioula, com lã naturalmente colorida em diferentes tons e utilizada em peças de decoração e artigos de tapeçaria. “As fibras produzidas pela raça Crioula são longas. O conjunto de fibras forma mechas individuais utilizadas para produzir o cochonilho (tapeçaria utilizada para substituir o pelego usado nas montarias pelo gaúcho). Meu avô mandava elaborar cochonilhos brancos para uso de Borges de Medeiros nas revoluções entre Chimangos e Maragatos”, relata a produtora, que já sabia fiar e ajudar na limpeza e preparo da lã aos quatro anos e, aos 10, aprendeu a fazer tricô. Para Clara, além de fonte de renda, o trabalho com a lã desperta a criatividade e a memória. “(A lã) traz toda a história das mulheres pampeanas que dependiam dessa atividade para vestir seus filhos, proteger o marido das intempéries e colaborar nas revoluções que moldaram nosso Estado”, afirma.

 Filha e neta de criadores de ovelhas, Clara Vaz aprendeu a fiar aos quatro anos. Foto: Hamilton Vaz / Divulgação / CP

Segundo Clara, a indústria da lã enfrenta dificuldades, mas a procura pelo produto diferenciado, para uso artesanal, é crescente. Ela diz que os consumidores de matéria-prima têm tido acesso a lãs com mais qualidade e a troca de lã por outros bens (escambo) está sendo eliminada. Já para o consumidor final, o mercado está se organizando melhor e oferecendo produtos de mais qualidade. “O grande beneficiado nisso tudo é o Estado, pois um artesanato organizado sob a ótica do conhecimento tradicional, usando uma matéria-prima que faz parte da cultura gaúcha, abre fronteiras para o turismo rural”, conclui.

Correio do Povo