domingo, 6 de fevereiro de 2022

Novas normas para o trabalho já estão em vigor

 Aplicada desde o final de janeiro, NR-31 consolida regras voltadas exclusivamente para as atividades rurais no país


Desde o dia 27 de janeiro auditores fiscais do trabalho podem autuar empregadores com base na nova Norma Regulamentadora 31 (NR-31), que estabelece regras de segurança e saúde no trabalho rural. Das exigências do texto, só uma foi adiada e ainda não submete as infrações a sanções. É a que trata da utilização de tratores com cabine fechada para aplicação de agrotóxicos com utilização de atomizador.

A norma entrou em vigor no dia 27 de outubro de 2021, mas estava em um período de 90 dias de “dupla visita”, em que auditores fiscais do trabalho podem apenas orientar o empregador a respeito das exigências, sem aplicar sanções. 

Ao todo, existem 36 Normas Regulamentadoras que tratam da saúde e segurança no trabalho, mas apenas a NR-31, criada em 2005, é aplicada ao meio rural. “O intuito é facilitar. Basta olhar a NR-31 para saber o que fazer”, destaca Rodrigo Hugueney, assessor jurídico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e coordenador da bancada dos empregadores no Grupo de Trabalho que discutiu a norma. 

Segundo Hugueney, uma das questões tratadas no GT é que não estava claro que a NR-31 era a única aplicável ao meio rural, o que fazia com que muitos auditores fiscais do trabalho exigissem o cumprimento de outras normas, do meio urbano. “Agora essas interpretações são evitadas”, ressalta o assessor jurídico. “A NR-31 tem todas as situações que poderiam ser semelhantes às urbanas”, emenda. “Isso traz mais segurança jurídica”.

Uma das principais mudanças trazidas pela nova NR-31 tem relação com as áreas de convivência. “O capítulo anterior era obscuro, não deixava claras as obrigações para cada situação”, afirma Hugueney. Segundo ele, a NR-31 traz mais clareza e adequa os tipos de estrutura à realidade do campo. Por exemplo, a norma anterior estabelecia ao menos um metro de distância entre uma cama e outra, não deixando margem para arranjos alternativos, como em “L”. Agora, a norma estabelece a distância de três metros quadrados. Para os beliches, a altura estabelecida entre as camas era de 1,10 metro. Agora, a obrigação é que haja um espaço seguro para a movimentação do trabalhador. 

Outro item refere-se aos alojamentos e condições sanitárias para trabalhadores itinerantes. Agora não é necessário o fornecimento de instalações sanitárias e de alimentação próprias da frente de trabalho, desde que seja garantido ao trabalhador, por qualquer meio de deslocamento, o acesso a elas.

Também houve avanços nos direitos dos empregados. De acordo com Gabriel Bezerra Santos, presidente da Confederação dos Trabalhadores Assalariados Rurais (Contar), a nova NR-31 incluiu questões importantes para os trabalhadores, como a disponibilização obrigatória de protetor solar para aqueles que trabalham expostos ao sol, garantia de banho para quem trabalha com agrotóxicos e possibilidade de melhor definição de tempo de pausa para descanso. Na avaliação de Santos, o único ponto negativo do processo foi o fim da Comissão Permanente Nacional Rural, na qual empregadores, trabalhadores e governo debatiam a NR-31. “Era um espaço criado para permitir que se fizesse alterações pontuais na norma”, justifica. “Há pontos da norma sobre os quais já há questionamentos e simplesmente não há espaço para fazer esse processo de revisão.” 

Tanto Santos quanto Hugueney acreditam que a nova norma foi um sucesso, mas admitem que há desafios pela frente. Para Hugueney, o principal agora é fazer com que os auditores fiscais do trabalho baseiem-se apenas na NR-31 para questões do meio rural. “O auditor fiscal tem uma autonomia, ele não tem uma hierarquia, então cada um autua de acordo com sua convicção”, afirma o assessor jurídico. “Estamos sempre sujeitos a equívocos e vamos ter acesso a recursos se o produtor considerar a decisão injusta.”

Já para Santos, “o maior desafio agora é disseminar o conteúdo da NR-31”. Ele destaca que a pandemia dificulta esse processo, pois limita as possibilidades de capacitações presenciais. Além disso, o presidente da Contar ressalta as dificuldades de fiscalização ao afirmar que a NR-31 é uma norma que oferece o básico num país que tem alto índice de informalidade. “Podemos afirmar que um empregador que não assina a carteira do trabalhador dificilmente vai observar o que está previsto na NR-31. Então outro gargalo é a ausência de fiscalização de cumprimento de leis trabalhistas, que a gente sabe que vem se deteriorando a cada ano”, enfatiza. 

Para facilitar o acesso à informação, a nova norma também prevê, para empregadores de até 50 pessoas, que a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT) crie ferramentas gratuitas de avaliação de riscos para estruturar o Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural e elaborar planos de ação, a partir da elaboração de relatórios.


Correio do Povo

Cozinha Completa Compacta Xangai Plus Multimóveis Branco/Fumê

 


A Cozinha Completa Compacta Xangai Plus Multimóveis tem um excelente custo benefício e um amplo espaço interno. Os módulos são individuais e você pode montar da maneira que se adaptar melhor ao seu ambiente. Produzida em MDP com acabamento acetinado (cerca de 20% de brilho), que garante maior durabilidade, resistência e facilidade na limpeza, conta com corrediças telescópicas em aço (maior durabilidade e travas de segurança para evitar acidentes), pés com regulagem de altura (permitem um perfeito nivelamento dos módulos), puxadores em ABS com acabamento cromado e tampos em MDP 15mm com pintura de alta resistência. O balcão possui tampo removível (compatível apenas com pia sob medida). Para deixar sua cozinha mais bonita e organizada, possui compartimento especial para utensílios mais altos e portas embutidas que proporcionam um visual de cozinha planejada.


Conteúdo da Embalagem:

1 (um) nicho horizontal

1 (um) armário aéreo de 105cm

1 (um) paneleiro duplo

1 (um) balcão com tampo de 105cm


Dimensões do produto montado:

Cozinha: Altura: 191cm | Largura: 231cm | Profundidade: 27,5cm (aéreos e paneleiro) - 45cm (balcão com tampo)

Espaço do nicho para fogão/geladeira: Altura: 168cm - Largura: 63cm

*Você pode consultar as medidas internas na imagem técnica do produto.


Disponível nas cores:

Branco - Branco/Preto Acetinado Texturizado - Branco/Lacca Fumê Alto Brilho - Madeirado - Madeirado/Branco

*As cores do produto podem sofrer variações de tonalidade de acordo com as configurações do seu dispositivo.


Imagem meramente ilustrativa. Decoração e eletros não acompanham o produto.


Produto NOVO - acompanha nota fiscal, manual de montagem e certificado de garantia.


O produto será entregue desmontado e a Multimóveis não disponibiliza o serviço de montagem.

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/cozinha-completa-compacta-xangai-plus-multimoveis-brancofume/p/15955040/MO/MOCZ/

Nasa diz que Estação Espacial Internacional será desativada em 2030

 Agência americana pretende fortalecer parcerias com o setor privado para investimentos na investigação espacial



A Nasa, agência espacial norte-americana, anunciou o plano de desativar a Estação Espacial Internacional (EEI) ao final de 2030. Lançada em 1998, a estação deve entrar em combustão quando atingir a atmosfera da Terra, e seus restos serão direcionados ao Point Nemo, um ponto afastado de civilizações no Oceano Pacífico. Até lá, porém, a Nasa pretende fortalecer parcerias com o setor privado para investimentos na investigação espacial.

Segundo um relatório divulgado pela agência na última segunda-feira, os principais objetivos da EEI pelos próximos nove anos serão: permitir a exploração do espaço profundo, conduzir pesquisas para beneficiar a humanidade, inspirar a nossa espécie, liderar e incentivar a cooperação internacional e ajudar a indústria de voos espaciais privados dos EUA a ganhar mais impulso.

Com o tamanho aproximado de um campo de futebol americano (109,7 m de comprimento por 48,9 m de largura), a EEI é habitada continuamente por astronautas desde 2000. Quando lançada, esperava-se que ela tivesse apenas 15 anos de vida útil, mas o prazo foi continuamente renovado com reparos e investimentos.

Agora, a Nasa afirma que "há grande confiança de que a vida útil" possa ser estendida até 2030, mas isso ainda depende de novas análises. A agência segue investigando problemas técnicos na porção russa do laboratório espacial, reportados inicialmente em setembro do ano passado.

"Estamos ansiosos para aumentar os retornos da estação espacial a partir de 2030, enquanto planejamos a transição para as destinações espaciais comerciais que seguirão", afirmou Robyn Gatens, diretor da EEI na sede da Nasa.

A ideia é que exista pelo menos uma estação de investigação espacial privada ativa e operando até que a EEI seja totalmente desativada. Assim, a transição não causaria nenhum prejuízo às pesquisas já em curso. Um dos planos mais ambiciosos da Nasa inclui, por exemplo, o envio da primeira missão humana a Marte, prevista inicialmente para a década de 2030.

Cemitério espacial

O que restar da EEI ao ser desativada e entrar na atmosfera da Terra será destinado ao Point Nemo, a 2,7 mil km de qualquer território humano, no meio do Pacífico. O espaço é conhecido como um "cemitério espacial" e já abriga pelo menos outros cinco equipamentos desativados desde 1971.

A Nasa descreve o Point Nemo como um "polo oceânico de inacessibilidade" ou "área desabitada do Oceano Pacífico Sul", conhecida por sua total falta de atividade humana e ser praticamente o lugar mais distante de qualquer civilização da Terra.

Agência Estado e Correio do Povo

EUA envia reforços à Polônia para tranquilizar aliados preocupados com a Rússia

 Avião com soldados da 82ª divisão aerotransportada pousou em Jesionka

A mobilização de reforços americanos à Polônia, enviados para tranquilizar os aliados preocupados com as tensões russo-ucranianas, "começou", declarou neste sábado (5) à AFP um porta-voz do Exército polonês. "Os primeiros militares chegaram ao aeroporto de Jesionka" (sudeste), declarou o major Przemyslaw Lipczynski, acrescentando que as principais forças de um contingente americano de 1.700 soldados planejam desembarcar "em breve".

O major Lipczynski afirmou que os preparativos logísticos "começaram desde a semana passada". Neste sábado, um avião com soldados da 82ª divisão aerotransportada pousou em Jesionka.

Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira o envio de 3.000 soldados adicionais ao leste da Europa para defender os países da Otan "contra qualquer agressão", em meio aos esforços diplomáticos para convencer a Rússia de retirar as tropas estacionadas na fronteira com a Ucrânia.

As novas tropas americanas somam-se aos 8.500 militares colocados em estado de alerta no final de janeiro pelo presidente Joe Biden para serem enviados na força de reação rápida da Otan em caso de necessidade.

A Rússia mobilizou dezenas de milhares de soldados na fronteira com seu país vizinho há meses, o que para os ocidentais é uma demonstração clara de que há um plano militar iminente. Moscou nega as acusações e se diz ameaçada pela Otan, a quem pede que não se amplie e, portanto, que não inclua a Ucrânia e se retire da área do leste da Europa.


AFP e Correio do Povo


Grêmio vence Cruzeiro por 2 a 0 e está na semifinal da Supercopa do Brasil Feminina

Argentina paga ao FMI US$ 370 milhões de juros do empréstimo de 2018

 Novo acordo estabelece uma redução do déficit fiscal progressiva até cair a zero em 2025



A Argentina pagou nesta sexta-feira (4) aproximadamente 370 milhões de dólares em juros do empréstimo de 44,5 bilhões de dólares, concedido em 2018 pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O órgão já concordou com o governo em substituir este crédito por outro de prazo maior, informaram à AFP fontes oficiais.

O governo pagou há uma semana uma cota de capital de US$ 700 milhões do empréstimo stand-by de 2018, após acordar, em sua substituição, um novo programa de facilidades estendidas com o FMI, também de 44,5 bilhões de dólares e pagamentos entre 2024 e 2032.

"O pagamento de juros é de cerca de 370 milhões de dólares", detalhou uma das fontes. O desembolso foi notificado ao final do dia no total de reservas internacionais do Banco Central, que caíram a 37,189 bilhões de dólares. Conforme o acertado em 2018, durante o governo liberal do presidente Mauricio Macri (2015-2019), a Argentina devia reembolsar mais de 40 bilhões de dólares em 2022 e 2023.

O novo acordo estabelece uma redução do déficit fiscal progressiva até cair a zero em 2025 e outras metas de inflação, arrecadação de impostos, subsídios à energia, emissão monetária e ajuste da taxa de câmbio, que estão sendo debatidas com uma abordagem "pragmática", informou na quinta-feira a diretora do FMI, Kristalina Georgieva.

"Nosso enfoque principal é tirar a Argentina deste caminho muito perigoso de inflação alta", disse Georgieva. Nos primeiros 11 meses de 2021, a economia argentina cresceu 10,3%, mas a inflação acumulada do ano inteiro foi de 50,9%.

Deixar de depender

Os termos dos memorandos de entendimento serão negociados pelo governo e as autoridades do Fundo durante as próximas semanas e o cumprimento das metas será revisto pelo FMI a cada três meses. Na Rússia, onde estava em visita oficial, o presidente Alberto Fernández disse na quinta-feira que "a Argentina tem que deixar essa dependência tão grande que tem com o FMI", que dedicou cerca de 20 programas ao país desde 1998, com o último intervalo em 2006-2018.

O empréstimo tomado por Macri em 2018, de 57 bilhões de dólares - do qual o governo de centro-esquerda de Fernández recusou pegar as parcelas restantes - concentrava os vencimentos entre 2022 e 2024. O acordo, que precisa ser ratificado pelo Congresso argentino e a direção-executiva do FMI, estipula que os próximos vencimentos serão financiados com fundos do novo programa.

Em 2020, o governo Fernández tinha reestruturado cerca de 66 bilhões de dólares de dívida com credores privados internacionais.

Inflação alta

Segundo o boletim Relevamiento de Expectativas (REM), divulgado nesta sexta-feira pelo Banco Central, a economia argentina atravessará 2022 com uma inflação superior a 50%, um crescimento de 3% e uma desvalorização do peso perante o dólar na taxa de câmbio nominal superior a 40%.

Analistas consultados pela entidade para o boletim projetaram que a inflação varejista para 2022 ficará em 55%, elevaram a previsão da inflação de 2023 para 45% e confirmaram sua previsão de 35% para 2024.

O boletim espera um crescimento real do PIB para 2022 de 3%, contra os 10,3% nos primeiros 11 meses de 2021 registrados pela economia argentina. O REM foi elaborado com base nas previsões de 39 consultorias, centros de pesquisa e entidades financeiras nos dias em que a Argentina anunciou o acordo com o FMI.

AFP e Correio do Povo


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