sábado, 5 de fevereiro de 2022

MP pede que TCU bloqueie bens de Moro por suspeita de sonegação

 Subprocurador sugere que Tribunal investigue se Moro deixou de pagar impostos durante o período em que trabalhou nos EUA


O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), Lucas Rocha Furtado, pediu que a Corte bloqueie os bens do pré-candidato à Presidência Sergio Moro (Podemos) por causa de indícios de sonegação fiscal no período em que trabalhou para a consultoria norte-americana Alvarez & Marsal.

Furtado alegou inconsistência nas informações sobre os contratos firmados por Moro com a Alvarez & Marsal que foram apresentadas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e pediu a íntegra dos documentos dos contratos.

Segundo ele, essa "seria a única forma de comprovar a remuneração pactuada, já que os recibos isolados (além de inconclusivos no caso dos emitidos nos EUA) provam os valores neles registrados, mas não a inexistência de outros, referentes a verbas da mesma ou de outra natureza".

Além disso, o subprocurador suspeita de "pejotização" no vínculo firmado por Moro com a consultoria, a fim de reduzir a tributação incidente sobre o trabalho assalariado. Furtado ainda pediu que o TCU investigue se o ex-ministro, ao realizar sua transferência de residência para os Estados Unidos, fez uma declaração de saída definitiva do Brasil. Caso ele não tenha feito isso, deveria ter declarado e tributado os rendimentos recebidos pela Alvarez & Marsal.

Furtado também solicitou ao TCU que apure se Moro recebeu um visto americano para trabalho, diante de possível autuação para a exigência de IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) por pagamento sem causa e qual foi a tributação pelo lucro real pela empresa.

A solicitação de Furtado foi enviada nesta sexta-feira ao ministro Bruno Dantas, relator de um inquérito no TCU que analisa se houve conflito de interesses na contratação de Moro pelo escritório, visto que a consultoria atende empreiteiras investigadas e condenadas pela Operação Lava Jato, na qual Moro atuou como juiz.

Na última segunda-feira, Furtado chegou a recomendar o arquivamento do processo contra Moro, alegando que o caso perdeu finalidade após o ex-ministro divulgar na internet os valores que recebeu da consultoria. Contudo, ele voltou atrás após analisar "fatos novos" envolvendo o contrato de Moro e disse ser fundamental uma apuração do caso pela Receita Federal.

"Revendo os fatos e diante dos nossos elementos analisados, entendo que a possibilidade de arquivamento processual se torna insubsistente. Pelo contrário, os fatos narrados denotam medida robusta por esse Tribunal", frisou Furtado, no documento enviado a Dantas.

Moro reclama de "abuso de poder"

Em nota, Moro se posicionou sobre a manifestação de Furtado. "O Procurador do TCU Lucas Furtado, após reconhecer que o TCU não teria competência para fiscalizar a minha relação contratual com uma empresa de consultoria privada e pedir o arquivamento do processo, causa perplexidade ao pedir agora a indisponibilidade de meus bens sob a suposição de que teria havido alguma irregularidade tributária", afirmou.

Segundo o presidenciável, ele já prestou "todos os esclarecimentos necessários e coloquei à disposição da população os documentos relativos a minha contratação, serviços e pagamentos recebidos, inclusive com os tributos recolhidos no Brasil e nos Estados Unidos".

"Minha vida pública e privada é marcada pela luta contra a corrupção e pela integridade, nada tenho a esconder", destacou Moro. Além disso, o ex-juiz acusou o subprocurador de "abuso de poder" e prometeu uma ação contra Furtado.

"Fica evidenciado o abuso de poder perpetrado por este Procurador do TCU. Pretendo representá-lo nos órgãos competentes e igualmente promover ação de indenização por danos morais. O cargo de Procurador do TCU não pode ser utilizado para perseguições pessoais contra qualquer indivíduo", ponderou Moro.


R7 e Correio do Povo


SES distribuirá cerca de 500 mil doses de vacina contra a Covid-19 na próxima semana


Bispo de Frederico Westphalen vira réu por abuso sexual de menor de idade


Ato contra instalação de pedágio na ERS-118 reúne lideranças políticas, empresários e motoristas

 Protesto aconteceu nesta sexta-feira e foi organizado pelo Movimento RS 118 Sem Pedágio



Mais de 100 pessoas fizeram uma manifestação pacífica na margem da ERS 118, no trecho de acesso a Alvorada, na tarde desta sexta-feira. A atividade organizada pelo Movimento RS 118 Sem Pedágio visa sensibilizar o governo pela não instalação da praça de pedágio prevista no Plano de Concessões do Governo Estadual. De acordo com o coordenador do Movimento RS 118 Sem pedágio, Darcy Zottis, cobrar 30 anos de pedágio pela duplicação de 16km de via é uma conta que não fecha.

“Pagaríamos quarenta vezes essa conta, 4 bilhões de arrecadação contra 110 milhões da duplicação, justamente em uma das regiões mais pobres do Estado, que precisa de atenção do governo e não mais um custo diário que irá inibir os investimentos na região. Pedágio urbano é injusto, aumenta o custo de vida, o transporte e ainda transfere grande parte do tráfego para vias dentro da cidade”, completou Zottis. 

O prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, que também estava presente, salientou que é inadmissível implantar um pedágio urbano que atingirá pessoas de todo Rio Grande do Sul. “Esperamos que o Estado reveja esta posição”, acrescentou o prefeito. O deputado estadual, Tiago Simon, declarou que, entre todas as experiências malsucedidas de pedágios, a proposta de instalação de um pedágio entre as cidades mais vulneráveis da região, Viamão e Alvorada, é a pior de todas as iniciativas. O ato contra a instalação de uma praça de pedágio da rodovia, teve a participação de vereadores, empresários da região e o apoio de inúmeros motoristas. 

Em nota, o governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária de Parcerias, informou que está analisando as mais de duas mil sugestões que foram feitas durante audiências públicas e encontros com autoridades públicas e do setor privado ao longo de 2021. A localização exata do pedágio da ERS-118, que consta no bloco 1 do programa de concessões, não está ainda definida e segue em análise pelo governo. A previsão da secretaria de Parcerias é a de fazer o lançamento do edital para a concessão do bloco 1 no primeiro trimestre de 2022. 

Correio do Povo


Médica tira dúvidas sobre protetor solar

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Mourão disputará o Senado pelo Rio Grande do Sul

 Vice-presidente da República também discute ainda ingresso no PP ou Republicanos



O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, anunciou nesta sexta-feira que concorrerá, na eleição deste ano, a uma vaga ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Também afirmou que deixará o PRTB, seu atual partido, e mantém conversas com lideranças do PP e do Republicanos. O assunto ainda será discutido, na próxima semana, com o presidente Jair Bolsonaro (PL). A confirmação foi feita pelo deputado estadual Tenente Coronel Zucco, com quem almoçou hoje, em Porto Alegre. 

Em Brasília, além do presidente da República,  Mourão e  Zucco deverão conversar ainda com outras lideranças do PP e do Republicanos. Os dois partidos fizeram convites oficiais e as conversas tem ocorrido há alguns dias. 

Zucco também trocará de sigla na janela partidária, que será aberta em março. Atualmente no PSL, o deputado ainda não decidiu para qual partido migrará. O certo é que ele pretende disputar uma vaga à Câmara Federal. 

A decisão de Mourão de concorrer pelo Rio Grande do Sul representa uma grande movimentação nas articulações políticas. Havia a possibilidade de o vice-presidente da República disputar algum cargo pelo Rio de Janeiro, onde tem residência. Isso porque, nessa eleição, será eleito apenas um nome para o Senado. Além disso, é uma disputa com poucos nomes confirmados. Efetivamente, na disputa está apenas o atual senador Lasier Martins (Podemos), que buscará a reeleição.

Correio do Povo

Frente fria traz chuva ao RS neste sábado

 Há risco de temporais isolados em algumas cidades


Uma frente fria avança pelo Rio Grande do Sul ao longo deste sábado, com potencial de chuva em muitas áreas. A instabilidade começa cedo pelo Oeste, Campanha e Zona Sul. 

Ao longo do dia, a chuva se espalha e tende a ocorrer mais ampla e intensa em municípios da Metade Norte do Estado. Em Santa Rosa, Passo Fundo e Santa Cruz, há risco de temporais isolados, que podem vir acompanhados de alta incidência de raios, rajadas de vento e granizo.

Em Porto Alegre, apesar da chuva, o sol deve aparecer. A mínima será de 22°C e a máxima chega aos 29ºC na Capital.

Mínimas e máximas no RS

Bagé 21°C / 28°C
Santa Cruz 21°C / 27°C
Vacaria 18°C / 24°C
Torres 22°C / 30°C
Erechim 19°C / 24°C 


MetSul Meteorologia e Correio do Povo


Linhagem mais transmissível da Ômicron é detectada no Brasil


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Brasil tem 493 mortes por Covid-19 e 184.311 novos casos em 24h


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