sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Rosa Weber encaminha à PGR relatório da Polícia Federal sobre o caso Covaxin

 Corporação afirma que o presidente Jair Bolsonaro não cometeu o crime de prevaricação ao tomar conhecimento de irregularidades


A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou à PGR (Procuradoria-Geral da República), o relatório final da Polícia Federal sobre as investigações relacionadas a supostas irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin. No documento, a corporação aponta que o presidente Jair Bolsonaro não prevaricou em relação ao caso.

O chefe do Executivo é acusado de ter tomado conhecimento de ilegalidades na aquisição da vacina indiana e não ter levado a informação às autoridades competentes. Bolsonaro foi avisado que o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Fernandes Miranda estava sofrendo pressão para aprovar o contrato. O caso foi levado até ele em uma reunião no Palácio do Planalto por Luís Ricardo e o irmão dele, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF). 

No entanto, o presidente disse ter repassado o caso ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. As acusações foram levadas até a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19. Os senadores entenderam que Bolsonaro foi omisso. No relatório final, a PF afirma que não é atribuição funcional do presidente comunicar irregularidades das quais tome conhecimento.

“De qualquer modo, no contexto dos fatos aqui considerados, ainda que não tenha agido, ao Presidente da República Jair Messias Bolsonaro não pode ser imputado o crime de prevaricação. Juridicamente, não é dever funcional (leia-se: legal), decorrente de regra de competência do cargo, a prática de ato de ofício de comunicação de irregularidades pelo Presidente da República”, descreve um trecho do relatório.


R7 e Correio do Povo

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Aneel propõe empréstimo de até R$ 10,8 bilhões com conta de luz mais cara a partir de 2023

 Operação de crédito reduzirá alta da conta de luz em 2022


O novo empréstimo às distribuidoras de energia elétrica para cobrir os custos da crise hídrica deverá chegar a até R$ 10,8 bilhões, divulgou nesta quinta-feira, a área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A proposta foi apresentada em reunião extraordinária do órgão pelo diretor Efrain Pereira da Cruz, relator do tema, e depende de aprovação dos demais diretores.

A operação de crédito, que pretende reduzir a alta da conta de luz em 2022, será dividida em duas parcelas. A primeira parte do empréstimo totaliza R$ 5,6 bilhões e será submetida à consulta pública até o próximo dia 13.

Essa parcela pretende cobrir o déficit na conta de bandeiras tarifárias em abril de 2022, após o fim da cobrança da bandeira de escassez hídrica. O dinheiro também cobrirá as importações de energia de julho e agosto do ano passado e o bônus concedido para os consumidores que economizaram energia.

A segunda parte do empréstimo terá o valor fechado em maio, mas a Aneel estimou em R$ 5,2 bilhões, até o momento. A última parcela pretende cobrir parcialmente os custos de usinas termelétricas contratadas em dezembro do ano passado, por meio de leilão simplificado.

Segundo a área técnica da Aneel, sem nenhuma medida de mitigação, a conta de energia subiria 21% em 2022. A operação tem como objetivo evitar que os custos da crise energética de 2021 sejam totalmente repassados aos consumidores neste ano. Com o empréstimo, as distribuidoras assumirão esses custos extras, reembolsando os bancos nos próximos anos.

Apesar de evitar uma alta maior da energia em 2022, a operação de crédito, segundo a proposta apresentada hoje, será paga pelos consumidores a partir de 2023. O dinheiro será cobrado na forma de um novo encargo na conta de luz até as distribuidoras quitarem o financiamento. Caberá aos bancos e a Câmara Comercializadora de Energia Elétrica (CCEE) definir o prazo do empréstimo.

De acordo com o governo, o financiamento será destinado às distribuidoras, que arrecadam os valores dos consumidores por meio da conta de luz e pagarão as companhias geradoras e transmissoras de energia que também arcam com o custo mais alto da energia elétrica durante a crise hídrica nos reservatórios.

Medida provisória

O empréstimo às distribuidoras foi autorizado pela Medida Provisória 1.078, publicada em dezembro. O financiamento pretende amortizar o impacto financeiro da seca no caixa das empresas do setor elétrico.

No dia 14 de janeiro, um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro criou a Conta Escassez Hídrica. Administrada pela CCEE, essa conta receberá os recursos necessários para cobrir “total ou parcialmente os custos adicionais decorrentes da situação de escassez hídrica para as concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica”.


Agência Brasil e Correio do Povo

Chuva atinge todas regiões do RS nesta sexta-feira

 Em algumas cidades se espera chuva forte, com risco de temporais isolados



Com a aproximação de uma frente fria, a sexta-feira será de chuva em todo o Rio Grande do Sul. O ar quente e mais úmido vai trazer precipitação com distribuição muito irregular. Por isso, em várias cidades vai chover pouco ou nada, enquanto em outras se espera chuva forte, com risco de temporais isolados.

O sol aparece ao menos em parte do dia em diferentes locais do Estado, apesar da instabilidade. A sexta-feira não será tão quente quanto hoje, mas a umidade alta vai trazer acentuado abafamento. Em Porto Alegre, a mínima será de 23°C e a máxima chega aos 32°C.

Na tarde desta quinta-feira, a Defesa Civil de Porto Alegre emitiu um alerta para a possibilidade de chuva moderada e forte e ventos de até 80 quilômetros por hora no final da tarde. Segundo o órgão, não está descartado eventual queda de granizo e descargas elétricas e a condição climática pode se estender até o fim da noite de sábado. 

Mínimas e máximas no RS

Bagé 23°C / 29°C
Santa Cruz 23°C / 31°C
Vacaria 18°C / 26°C
Torres 22°C / 30°C
Erechim 21°C / 27°C 

MetSul Meteorologia e Correio do Povo


Rio Grande do Sul tem 58 crianças internadas por Covid-19


Brasil tem recorde de casos de Covid, com mais de 298 mil em 24h

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PEC de redução de impostos sobre combustíveis é protocolada

 Proposta protocolada nesta quinta no Senado autoriza entes federativos a diminuir impostos e cria auxílio para caminhoneiros



Uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) protocolada no Senado nesta quinta-feira (3) autoriza estados, municípios e União a diminuírem os impostos cobrados sobre os preços de diesel, biodiesel, gás e energia elétrica. O tema já tem sido discutido pelos parlamentares desde o ano passado e, em janeiro deste ano, o presidente Jair Bolsonaro passou a ventilar a possibilidade de enviar uma PEC ao Congresso sobre o tema.

O texto cria ainda um auxílio temporário para que caminhoneiros autônomos comprem diesel, além de um subsídio a famílias de baixa renda para compra de gás de cozinha. A PEC prevê ainda um método de repasses de recursos federais para incentivar a mobilidade urbana dos idosos por meio do transporte público coletivo.

A proposta foi apresentada pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT). De acordo com o texto, fica permitido que gestores reduzam outros tributos considerados extrafiscais, ou seja, que não são necessariamente voltados para a arrecadação do estado, do município ou da União.

“Entendemos que a proposta se adequa bem ao atual cenário de crise que vivemos hoje, não compromete a saúde financeira do país e evita uma catastrófica interferência na Petrobras no sentido de a entidade promover a redução do preço interno dos combustíveis”, afirma o senador.

Atualmente há duas propostas em tramitação no Senado que abordam as tributações sobre os valores dos combustíveis, mas elas não abordam os impostos federais. O relator das matérias, senador Jean Paul Prates (PT-RN), afirmou na terça-feira (1º) que pretende incluir impostos federais em seus pareceres.

Na opinião do senador potiguar, o envio de uma PEC, como pretendia o governo, poderia adiar ainda mais a discussão. Ainda não há um cronograma para votação dos textos, mas o tema tem o apoio do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que prometeu pautá-lo na volta do recesso legislativo.

R7 e Correio do Povo


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