quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Em crise com a Rússia, EUA reforçam tropas no leste europeu

 Pentágono confirmou transferência de soldados



Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (2) o envio de 3.000 soldados adicionais ao leste europeu, para defender os países da Otan "contra qualquer agressão", enquanto os líderes da França e Alemanha têm em seu radar uma visita a Moscou para discutir a crise na Ucrânia.

O Pentágono confirmou que vai transferir mil soldados da Alemanha para a Romênia, enquanto outros 2.000 vão viajar dos Estados Unidos ao leste europeu, principalmente para a Polônia.

As tropas se somam aos 8.500 militares em prontidão desde o fim de janeiro por Washington para ser mobilizados como parte da Força de Resposta Rápida da Otan caso seja necessário.

"Enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, agir agressivamente, iremos garantir aos nossos aliados da Otan no leste europeu que estamos ali", ressaltou o presidente americano, Joe Biden, após o anúncio do envio de soldados.

Em resposta, o vice-chanceler russo, Alexander Grushko, considerou que a medida dificultaria um compromisso entre os dois lados, pois são "medidas destrutivas que aumentam a tensão militar e reduzem a possibilidade de uma decisão política", segundo a agência de notícias russa Interfax.

As potências ocidentais estão mergulhadas em esforços diplomáticos, bem como na ameaça de sanções contra o círculo íntimo de Putin, para impedir o que temem ser uma potencial invasão da antiga república soviética, apesar de o Kremlin negá-lo.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou nesta quarta-feira que visitará Moscou "em breve" para conversar com Putin, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, deixou a porta aberta para uma viagem à Rússia em busca de uma solução diplomática para a crise.

'Não combater na Ucrânia'

"Estas forças não irão combater na Ucrânia", que não é membro da Otan, disse o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, John Kirby, destacando que se trata de uma nova mobilização temporária.

A Rússia é acusada pelos ocidentais de planejar uma invasão da Ucrânia, sua vizinha pró-Ocidente, em cujas fronteiras concentrou cerca de 100.000 militares há semanas.

Para "dissuadir" Putin de passar à ofensiva, os americanos e os europeus ameaçam Moscou com sanções econômicas "sem precedentes" e apoio militar a Kiev.

A Rússia nega planejar uma invasão e afirma que só quer garantir sua segurança. Mas acredita que uma desescalada desta crise só é possível se for posto um fim à política de ampliação da Otan e com a retirada de suas capacidades militares do leste europeu.

O Kremlin reivindicou nesta quarta-feira o apoio da China às suas exigências sobre a questão da segurança frente ao Ocidente, antes de um encontro entre Putin e Xi Jinping. O presidente russo se reunirá com seu contraparte chinês por ocasião da abertura, na sexta-feira, dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim.

"Preparou-se uma declaração comum sobre a entrada das relações internacionais em uma nova era", disse Yuri Ushakov, conselheiro diplomático do presidente russo. Ele assegurou que a China apoia as reivindicações da Rússia "na questão da segurança"; uma lista de exigências dirigida aos Estados Unidos e à Otan para aliviar as tensões sobre a Ucrânia e que os ocidentais têm refutado. Ao fim de janeiro, o governo chinês tinha pedido que estas demandas fossem levadas a sério.

Putin à espera

Em um telefonema com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, na quarta-feira, Putin disse ter observado "a falta de vontade da Otan em responder adequadamente às preocupações bem fundamentadas da Rússia", disse o Kremlin em comunicado. Todavia, um porta-voz de Downing Street relatou que ambos concordaram com a necessidade de encontrar uma "solução pacífica".

O jornal espanhol "El País" publicou detalhes das respostas americanas às demandas russas, que não foram desmentidas. Nelas, os Estados Unidos propõem que os rivais prometam não mobilizar meios militares ofensivos na Ucrânia, que a Rússia inspecione certas infraestruturas militares que a preocupam na Europa e que os dois países acordem medidas de controle de armas.

Os Estados Unidos também dizem estar dispostos a discutir a "indivisibilidade da segurança". O Kremlin se baseia neste contexto para exigir a retirada da Otan de sua vizinhança, argumentando que a segurança de uns não pode ser obtida às custas da de outros, apesar do direito de cada Estado - e, portanto, da Ucrânia - de escolher suas alianças.

Moscou prepara atualmente sua resposta formal. Enquanto isso, Polônia e Romênia disseram que apreciaram o movimento dos EUA.

Em uma mudança de tom, a Casa Branca indicou hoje que não qualificaria mais uma possível invasão da Ucrânia pela Rússia como "iminente". A porta-voz do governo americano, Jen Psaki, disse que Washington "parou de usar (esse termo) porque o mesmo enviou uma mensagem diferente da que gostaríamos de enviar".

A posição de Washington, explicou Jen, é de que o presidente russo posicionou seus militares de forma que "eles possam realizar uma invasão a qualquer momento".

A Otan saudou o novo envio de tropas americanas e "fará o que for necessário para proteger e defender todos os aliados", destacou seu secretário-geral, Jens Stoltenberg.

O Exército ucraniano, após anos de relativa escassez, vem recebendo armas ocidentais nas últimas semanas, o que foi denunciado por Moscou. Em resposta ao Kremlin, a Ucrânia deixou claro que não cederá nenhum território, "custe o que custar".

AFP e Correio do Povo

Cocaína envenenada mata 17 na Argentina

 Outras 56 pessoas foram internadas em hospitais da região Metropolitana de Buenos Aires



Pelo menos 17 pessoas morreram e outras 56 estão internadas em hospitais da região metropolitana de Buenos Aires, algumas em UTIs, após consumirem cocaína adulterada. Segundo o jornal argentino Clarín, investigadores acreditam que a droga tenha sido contaminada com veneno de rato e apuram se o caso envolve uma guerra entre grupos narcotraficantes rivais.

Os casos foram registrados nas cidades de Hurlingham, Tres de Febrero, San Martín e Ituzaingó. O secretário de Segurança da Província de Buenos Aires, Sergio Berni, pediu ontem que quem comprou drogas nos últimos dois dias jogue todo o produto fora. Em declaração à rede Telefé, ele disse que o número de mortos pode subir. "Estamos trabalhando para tirar (a droga) de circulação."

Segundo o Clarín, a polícia de Buenos Aires invadiu um local na cidade de Tres de Febrero onde a droga teria sido comprada. Os agentes prenderam dez pessoas e encontraram substâncias similares às consumidas pelas vítimas.

O procurador-geral de San Martín, Marcelo Lapargo, afirmou ao Clarín que esse é um caso excepcional e corrobora a suspeita de que droga tenha sido envenenada intencionalmente, e não por um erro no processamento do material, que os traficantes costumam aumentar com substâncias como o amido de milho. 

Agência Estado e Correio do Povo

Evento South Summit Brasil, em Porto Alegre, é transferido para maio

 Feira de inovação ocorreria em março deste ano no Cais Mauá


O South Summit Brasil, um dos maiores eventos internacionais de inovação e tecnologia, foi transferido para os dias 4, 5 e 6 de maio desse ano, no Cais Mauá, em Porto Alegre. A mudança foi anunciada pela empresa organizadora, a 4all, nesta quarta-feira, 2.

Inicialmente, o evento estava programado para os dias 29, 30 e 31 de março. A organização confirmou, ainda, a segunda edição do South Summit Brasil para março de 2023, também na Capital.

"A feira é fundamentalmente presencial e o atual cenário da pandemia poderia impor restrições em relação a dimensão que queremos dar a este evento. A prefeitura está junto com os empresários recuperando os armazéns para realizar uma grande feira, tanto neste ano, quanto na edição anunciada para março de 2023", afirmou o prefeito Sebastião Melo.

De acordo com a Prefeitura, o adiamento ocorre devido à situação da Covid-19, para garantir a saúde e a melhor experiência dos participantes. Outro ponto preponderante foi a adequação das agendas internacionais dos envolvidos com o evento.

Ineditismo na América do Sul 

Pela primeira vez, o South Summit será totalmente realizado fora da Europa. Conforme a organização, a escolha de Porto Alegre se deu porque a cidade possui um ecossistema de inovação que conta com grandes parques tecnológicos e mais de mil startups. O Brasil é considerado o maior ecossistema da América Latina, sede de mais de 20 unicórnios, ou seja, empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. 

O South Summit é reconhecido como uma plataforma global para inovação e conexões entre os principais participantes do ecossistema global, startups, corporações e investidores para gerar resultados e negócios. A iniciativa, criada pela Startup Espanha em 2012, está sediada em Madrid e estende sua rede de conexão para o resto do mundo. Em Porto Alegre, deve impactar milhares de pessoas e contar com mais de 300 palestrantes, em um total de 5 mil metros quadrados, no Centro Histórico. 


Correio do Povo

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Putin reclama de "relutância" da Otan em conversa com Boris Johnson

 Líderes concordaram em manter o diálogo para chegar a uma resolução pacífica para o conflito com a Ucrânia


Durante conversa com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) reluta em "responder adequadamente a preocupações russas bem fundamentadas", segundo consta em comunicado divulgado pelo Kremlin nesta quarta.

Segundo o governo russo, a Otan "se esconde atrás de uma política de 'portas abertas' que contradiz o princípio fundamental de indivisibilidade da segurança" da instituição. Putin ainda destacou durante a reunião que a Ucrânia sabota o Protocolo de Minsk, assinado no começo de 2015 e que decretou o cessar fogo do conflito entre Moscou e Kiev.

A conversa entre Putin e Johnson ocorre no dia seguinte em que o premiê britânico visitou a capital ucraniana e reforçou apoio ao governo do ucraniano Voloymyr Zelensky. Segundo comunicado do Reino Unido, Johnson expressou "profunda preocupação" com a atividade militar russa na fronteira ucraniana e disse que uma eventual invasão ordenada por Putin seria um "erro de cálculo". Os dois líderes concordaram em manter o diálogo para chegar a uma resolução pacífica para o conflito, de acordo com a nota.


Agência Estado e Correio do Povo


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