terça-feira, 5 de outubro de 2021

Ciberataques crescem no Brasil acima da média mundial no primeiro semestre de 2021

 Relatório da Netscout Threat Intelligence Report apontou aumento de 16,17% em relação ao mesmo período de 2020



Os ciberataques cresceram 16,17% no Brasil no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período em 2020, apontou relatório divulgado pela Netscout Threat Intelligence Report, no final do mês de setembro. De acordo com o levantamento, foram observados 50 ataques simultâneos a empresas de telecomunicação, durante uma hora com espaçamento entre um e três minutos. Em nível mundial, o número foi de 5.351.930 ciberataques, representando alta de 11% com duração média de 50 minutos (+31%) cada, além da detecção de sete novos arquétipos de ataque de negação de serviço (DDoS). 

Entre as razões para esse crescimento, o diretor da NetScout Brasil, Geraldo Guazzelli, reitera que a pandemia da Covid-19 e a necessidade de se trabalhar em home office influenciam os dados desde o ano passado.

“É um crescimento que observamos como natural pela maior quantidade de pessoas com acesso a tecnologia e a maior infraestrutura no país. No entanto, sem dúvida, a pandemia da Covid-19 também colaborou significantemente. 'Todos' foram para suas casas para trabalhar. O tráfego online cresceu e as possibilidades de ataques também”, avaliou. “Observamos um aumento de dispositivos IP's rapidamente, cada pessoa em sua residência e pelo caráter emergencial, as seguranças dos acessos residenciais acabou sendo precária. Essas redes têm poucos mecanismos de defesa”, indicou.

Guazzelli lembra que o Brasil, no cenário mundial, é um player de relevância e sempre esteve com altos índices para ciberataques. “O Brasil é um país continental, temos 213 milhões de habitantes, nossa infraestrutura melhorou muito nas últimas duas décadas. Boa parte da população passou a ter acesso à internet em telefones, com 3G, 4G e agora o 5G. Cada telefone tem um endereço IP e um acesso da internet. Ou seja, são possíveis alvos”, pontuou. “Hoje também temos empresas de atividades globais, bancos, mineradores. O Brasil faz parte do cenário global e acaba sendo visado.”.

O diretor da Netscout salienta que as empresas de telecomunicações acabam sendo os principais alvos dos atacantes, pois são a conexão entre empresas e pessoas: “Elas são esse primeiro ponto de interconexão. Elas que promovem toda a infraestrutura das redes. É possível extrair muitos dados delas mesmas".

Para evitar constrangimentos e ataques, Guazelli sugere pequenos cuidados para quem estiver navegando na internet seja pelo celular, no computador, ou até mesmo em televisões do tipo Smart. “É importante sempre utilizar sites de empresas em que se confia. Não clicar em links que cheguem por e-mail, sms, e até mesmo em ligações. São modelos de ataques: o fishing, o smshing e o vishing. Eles têm esses nomes pela modalidade com que são executados: e-mail, sms e voz”, disse. “Diversas vezes, os ataques emulam sites com acessos igual os dos bancos, para roubar senhas e login.”

Entre os ataques, Guazzelli destaca o que considera o mais perigoso para as corporações: Ransomware. Nele, os atacantes realizam o ataque e pedem um valor em resgate. Normalmente, esse dinheiro é solicitado em bitcoin, por ser de díficil rastreamento: “Em caso de não pagamento, as empresas perdem seus dados”.

Correio do Povo

Mark Zuckerberg perde mais de R$ 38 bilhões com apagão do Facebook

 Ações da empresa caíram 4,89% durante o pregão desta segunda, em Nova York, como consequência das falhas na rede social


O bilionário e dono do Facebook, Mark Zuckerberg, perdeu nesta segunda-feira (4) cerca de 7 bilhões de dólares (R$ 38,1 bilhões) com o apagão mundial do sistema de sua empresa. As ações da gigante da tecnologia despencaram 4,89% durante o pregão do dia, em Nova York, arrastados pelo maior ‘blackout’ da história da companhia.

Os principais índices das bolsas norte-americanas terminaram o dia em baixa por conta das empresas de tecnologia, que incluem o Facebook. O papel da empresa de Zuckerberg terminou o dia valendo 326,23 dólares (R$ 1.781,64).

Após as ações bateram os maiores valores da história do Facebook, em meados de setembro, Zuckerberg começou a enfrentar uma queda que já chega a 15%. Em termos de fortuna, o empresário perdeu aproximadamente 19 bilhões de dólares (R$ 103,6 bilhões) nos últimos dias.

Para piorar a vida de Zuckerberg, os Estados Unidos ainda encaram internamente uma inflação que tem mexido com o mercado, em especial com as ações de empresas de tecnologia.

O Facebook ainda não divulgou as causas pela queda do sistema que engloba também o Instagram e o aplicativo de mensagens WhatsApp. Segundo especialistas, a hipótese mais provável é de que tenha havido algum problema com o DNS dos sites da empresa.

Apesar do aplicativos voltarem a funcionar no início da noite de segunda, o ecossistema do Facebook ainda apresentava instabilidade para alguns usuários por volta das 20h.


R7 e Correio do Povo

Venezuela reabre fronteira com Colômbia após dois anos

 Passagens estão fechadas há dois anos, quando colombianos reconheceram Juan Guaidó como presidente venezuelano



A Venezuela anunciou nesta segunda-feira (4) a "abertura comercial" de sua fronteira com a Colômbia, fechada em 2019 pelo presidente Nicolás Maduro, durante uma crise política e diplomática.

"A partir de amanhã estaremos fazendo uma abertura comercial entre os nossos países", informou a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, em pronunciamento na TV estatal.

Mais cedo, os contêineres que bloqueavam há dois anos a circulação na principal ponte fronteiriça entre a Venezuela e a Colômbia foram removidos por autoridades venezuelanas e a passagem de pedestres começou a fluir.

O governo havia ordenado o bloqueio das passagens binacionais em fevereiro de 2019, na disputa pela entrada de alimentos e insumos médicos geridos pelo líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, incluindo Estados Unidos e Colômbia.

Os obstáculos e a forte presença militar impediram a entrada dos carregamentos a partir de Cúcuta em 23 de fevereiro, o que gerou violentos distúrbios no lado venezuelano.

Maduro, que rompeu relações diplomáticas com Bogotá por seu reconhecimento de Guaidó, ordenou, então, o fechamento da fronteira, alegando que as doações eram um pretexto para uma "invasão" dos Estados Unidos.

Venezuela e Colômbia dividem uma fronteira de mais de 2.000 km. “Virando a página”, comentou a vice-presidente, em Caracas. “Estamos aqui hoje dando abertura comercial binacional, para que comecem a entrar caminhões com produtos da Venezuela à Colômbia, da Colômbia à Venezuela”, acrescentou.

A Colômbia já havia decidido, em junho passado, abrir de forma unilateral sua fronteiras fluvial e terrestre com a Venezuela, medida então descrita como "intempestiva" pelo governo Maduro, que pedia uma "reabertura controlada".

“A Colômbia também está disposta a iniciar um processo ordenado, para que possamos garantir essa passagem fronteiriça”, declarou o presidente Iván Duque. “Iremos fazê-lo sempre seguindo os critérios de nosso país em suas áreas de fronteira, principalmente no que se refere ao transporte de carga”.

“Enfim, chegou o dia esperado, desejado por todos nós!”, comemorou Isabel Castillo, presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Produção de San Antonio del Táchira. “As expectativas são muitas, começar desde já a trabalhar plenamente."

Não está claro se será liberada a circulação de veículos particulares. A passagem de pedestres havia sido restringida por conta da pandemia.

R7 e Correio do Povo

Conjunto de Utensílios Inox Brinox - Preparo Top Pratic 13 Peças

 


A cozinha é o espaço mais frequentado em uma casa, seja pelos especialistas na arte de cozinhar ou aqueles que apenas se deliciam com as receitas. Por isso, além de contar com um ambiente que represente a personalidade dos moradores da casa, é importante que o espaço contenha os utensílios corretos para colocar a mão na massa. O conjunto de utensílios Preparo Top Pratic da Brinox é o que faltava para deixar a sua cozinha completa. São 13 peças fabricadas em inox de uma beleza inigualável que vão te ajudar na preparação de saborosas receitas.

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/conjunto-de-utensilios-inox-brinox-preparo-top-pratic-13-pecas/p/34637501/UD/TAUD/?campaign_email_id=3288&utm_campaign=email_011021_sex_ud&utm_medium=email&utm_source=magazinevoce&utm_content=produto-143396700

Setor aéreo eleva estimativa de perdas com a pandemia para US$ 200 bilhões

 Com avanço da vacinação e queda nas infecções, demandas devem subir em 2022



Mesmo com a volta parcial das atividades, o prejuízo líquido das companhias aéreas deve atingir US$ 51,8 bilhões em 2021, estima a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês), acima dos US$ 47,7 bilhões de perdas projetados pela entidade em abril. Isso quer dizer que, ao fim de três anos no vermelho por causa da pandemia de Covid-19, o setor poderá perder globalmente US$ 200 bilhões.

Isso ocorrerá, segundo a entidade, porque as perdas de 2020 também subiram, passando de US$ 126,4 bilhões para US$ 137,7 bilhões. Para 2022, as perdas devem se reduzir, mas ainda ocorrer: US$ 11,6 bilhões.

"A magnitude da crise da Covid-19 para o setor de aviação é enorme. Já passamos do ponto mais profundo da crise. Embora problemas sérios permaneçam, o caminho para a recuperação está aparecendo", disse o diretor geral da Iata, Willie Walsh, em comunicado.

Em 2021, a demanda deve ficar em 40% dos níveis de 2019, aumentando para 61% em 2022. O número total de passageiros deve chegar a 2,3 bilhões neste ano, passando para 3,4 bilhões em 2022, mas ainda abaixo dos 4,5 bilhões de viajantes de 2019.

De acordo com Walsh, o mercado doméstico já voltou aos níveis de 2019 no mundo, mas o internacional continuará em baixa. "A retomada não será consistente no mundo. Será mais rentável na América do Norte, por exemplo, mas o ritmo dessa recuperação continua sendo ditado pelos governos e não pelos vírus", disse, durante reunião anual da Iata.

Metas de emissões

O vice-presidente sênior de meio ambiente e sustentabilidade da Iata, Sebastien Mikosz, reforçou a necessidade de companhias aéreas adotarem medidas para atingir a meta global aprovada por membros da entidade, de zerar emissões de carbono até 2050.

"Vamos para 10 bilhões de passageiros em 2050 e essa estimativa já inclui impactos da covid-19. Se atingirmos essa projeção, teremos que compensar 1,8 bilhão de gigatoneladas de gás carbônico neste ano", disse, em evento transmitido online.

Segundo o executivo, várias medidas serão adotadas para atingir a meta, como retrofit de aeronaves, eficiência de combustível e a busca para reduzir taxação sobre o desenvolvimento de engenharia.

Mas o grande foco será o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). "Nosso foco continuará sendo o SAF, que é relativamente novo, tem 10 anos, mas já conhecemos", disse.

Agência Estado e Correio do Povo


ATP abre investigação sobre caso de violência doméstica de Alexander Zverev