sábado, 2 de outubro de 2021

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o Brasil tem mais de 50% das pessoas com idade para trabalhar empregadas, segundo o IBGE

 


Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, mais de 50% das pessoas com idade para trabalhar estão ocupadas no Brasil, segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quinta-feira (30). O número de pessoas ocupadas (89,0 milhões) avançou 3,6%, com mais 3,1 milhões no trimestre fechado em julho. Com isso, o nível de ocupação subiu 1,7 ponto percentual para 50,2%. “Essa é a primeira vez, desde o trimestre encerrado em abril de 2020, que o nível de ocupação fica acima de 50%, o que indica que mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país”, destaca a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

A taxa de desempregoo recuou para 13,7% no trimestre fechado em julho, uma redução de 1,0 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em abril. Isso corresponde a 14,1 milhões de pessoas na fila em busca de um trabalho no país. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada pelo IBGE.

Houve um aumento no emprego com carteira assinada no setor privado e nos postos de trabalho informais, com a manutenção da expansão do trabalho por conta própria sem CNPJ e do emprego sem carteira no setor privado. Isso fez, inclusive, com que a taxa de informalidade subisse dos 39,8% do trimestre móvel anterior para 40,8%, no trimestre encerrado em julho.

O emprego com carteira assinada avançou 3,5%, com mais 1,0 milhão de pessoas, totalizando 30,6 milhões no trimestre até julho. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o contingente aumentou 4,2%, com mais 1,2 milhão de pessoas. É o primeiro aumento no emprego com carteira, desde janeiro de 2020, na comparação anual.

O número de empregados no setor privado sem carteira (10,3 milhões) cresceu 6,0% na comparação com o trimestre móvel anterior. Em um ano, esse contingente subiu 19,0% ou 1,6 milhão de pessoas.

O trabalho por conta própria manteve a trajetória de crescimento e atingiu o patamar recorde de 25,2 milhões de pessoas, um aumento de 4,7%, com mais 1,1 milhão de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o contingente avançou 3,8 milhões, alta de 17,6%. “Essa é a forma de inserção na ocupação que mais vem crescendo nos últimos trimestres na PNAD Contínua, embora o trabalho com carteira assinada comece a ter resultados mais favoráveis”, acrescentou Adriana Beringuy.

O trabalho doméstico aumentou 7,7%, somando 5,3 milhões pessoas. Frente ao mesmo período do ano anterior, cresceu 16,1%, um adicional de 739 mil pessoas. As expansões trimestral e anual foram as maiores em toda a série histórica da ocupação dos trabalhadores domésticos.

Já as categorias dos empregadores (3,7 milhões) e dos empregados do setor público (11,8 milhões) não tiveram variações significativas nas duas comparações.

Em um ano, a população empregada cresceu 7,0 milhões no país. Adriana Beringuy observa, contudo, que esse crescimento, embora muito significativo, tem como base de comparação o mesmo trimestre de 2020, quando o trabalho ainda era bastante afetado pela pandemia. “Embora tenha havido um crescimento sucessivo ao longo dos trimestres, mostrando recuperação da ocupação, a população ocupada segue inferior ao período pré-pandemia em cerca de 5,0 milhões de pessoas”, disse a analista do IBGE.

O crescimento de pessoas empregadas no trimestre fechado em julho, avançou em seis dos 10 agrupamentos de atividades econômicas. Nenhuma registrou perdas. Construção avançou 10,3%, seguida por alojamento e alimentação (9,0%), serviços domésticos (7,7%), transporte, armazenagem e correio (4,9%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,5%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,2%).

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, esse crescimento foi ainda mais disseminado. Das 10 atividades, oito avançaram no aumento de empregos, com destaque para construção (23,8%), alojamento e alimentação (16,8%) e serviços domésticos (16,5%). “Essas duas últimas atividades tiveram perdas muito acentuadas na pandemia. São atividades que ainda estão recompondo o seu contingente”, observa Adriana Beringuy.

O trabalho informal, que inclui aqueles sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração, chegou a 36,3 milhões de pessoas e uma taxa de 40,8%. No trimestre anterior, a taxa foi de 39,8%, com 34,2 milhões de pessoas. Há um ano esse contingente era menor, 30,7 milhões e uma taxa de 37,4%, o menor patamar da série.

“Em um ano, o número de informais cresceu 5,6 milhões. O avanço da informalidade tem proporcionado a recuperação da ocupação da PNAD Contínua”, explica Adriana Beringuy. “Embora tenha havido um crescimento bastante acentuado no período, o número de trabalhadores informais ainda está distante do máximo registrado no trimestre fechado em outubro de 2019, quando tínhamos 38,8 milhões de pessoas na informalidade”, acrescenta.

O Sul

Governo inglês libera quarentena e seleção brasileira poderá contar com jogadores vacinados

 


O técnico Tite poderá, enfim, contar com os jogadores convocados que atuam em clubes da Inglaterra na Data Fifa deste mês, na qual a seleção brasileira terá mais uma rodada tripla das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que será no Catar. Nesta sexta-feira (1º), o governo inglês confirmou que permitirá uma isenção de quarentena para os atletas que viajarão a países que seguem na lista vermelha do Reino Unido com relação à pandemia da covid-19 – o que inclui o Brasil. Entretanto, a medida só se aplica àqueles que estiverem com esquema vacinal completo.

Na semana passada, Tite chamou oito atletas que atuam no Campeonato Inglês para os duelos contra Venezuela (dia 7, em Caracas), Colômbia (dia 10, em Barranquilla) e Uruguai (dia 14, em Manaus): os goleiros Alisson (Liverpool) e Ederson (Manchester City); o lateral-direito Emerson (Tottenham); o zagueiro Thiago Silva (Chelsea); os meio-campistas Fabinho (Liverpool) e Fred (Manchester United); e os atacantes Raphinha (Leeds United) e Gabriel Jesus (Manchester City).

Na Data Fifa de setembro, a seleção brasileira não pode contar com nove atletas que atuam na Inglaterra: Alisson, Ederson, Thiago Silva, Fabinho, Fred, Gabriel Jesus, Richarlison (Everton), Raphinha e Roberto Firmino (Liverpool). Eles fizeram parte de uma lista de 60 jogadores de 19 times ingleses diferentes que teriam compromissos em 26 países fora do Reino Unido.

“Trabalhamos junto com as autoridades do futebol para chegar a uma saída que atendesse o interesse tanto dos clubes quanto do país, mantendo os mais altos níveis de segurança e saúde pública. Nossa melhor defesa contra o vírus é a vacinação, e essas novas medidas permitirá que jogadores totalmente vacinados cumpram seus compromissos internacionais em segurança, da forma mais prática possível, permitindo que eles treinem e joguem com seus clubes o mais cedo possível no retorno”, informou o governo inglês em um comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira.

De acordo com as normas estabelecidas pelas autoridades inglesas, os jogadores terão que cumprir medidas específicas no retorno à Inglaterra. O governo exigiu que os atletas permaneçam isolados em instalações próximas ao centro de treinamento de seus clubes. Eles terão autorização para sair apenas uma vez por dia para treinar com as equipes ou participar de jogos oficiais.

Os clubes ingleses ameaçavam vetar novamente a convocação de jogadores a seleções de nações que fazem parte da lista de alto risco de transmissão de covid-19, elaborada Reino Unido, que inclui também a Argentina. O principal temor das equipes do país era que os atletas perdessem partidas pelas regras de quarentena, como aconteceu em setembro. Na época, atletas foram obrigados a entrar em isolamento após o retorno de seus países e perderam até duas partidas.

O Sul

Quase 65% dos adultos residentes no Rio Grande do Sul já completaram o esquema de vacinação contra covid

 


Mais de 5,35 milhões de gaúchos já estão com o esquema vacinal completo, seja pela dose única do imunizante da Janssen ou pela segunda injeção de Coronavac-Butantan, Oxford-Astrazeneca e Pfizer-Comirnaty. Esse contingente abrange 63,6% da população com idade a partir de 18 anos (8,95 milhões), 0,6% dos adolescentes e 49,8% do total de habitantes do Rio Grande do Sul (11,37 milhões).

Já no que se refere à aplicação da primeira dose de qualquer uma das três vacinas de dupla etapa, são quase 8,23 milhões de contemplados. Em termos proporcionais, esse quantitativo inclui 92,3% dos adultos, 37,2% dos adolescentes (12 a 17 anos) e 74,9% da população geral população geral nas 497 cidades do Estado.

A estatística também menciona que as aplicações da Janssen já chegaram aos braços de 301.464 gaúchos. O fármaco foi o último a ser adotado pela ofensiva contra covid no Rio Grande do Sul, em 26 de junho. Por fim, a dose de reforço (Pfizer na grande maioria das vezes) já chegou aos braços de 79.510 gaúchos.

No caso específico da Janssen, as aplicações somam 301.464. A informação consta na base de dados da Secretaria Estadual da Saúde, atualizada diariamente por meio das redes sociais e de link específico no site estado.rs.gov.br. Por fim, a dose de reforço já chegou aos braços de 79.510 gaúchos, em todos os 497 municípios.

Os quantitativos, índices de cobertura e outros detalhes foram apurados na noite desta sexta-feira (1º) e podem ser consultados na plataforma de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), com dados relativos a toda a campanha, iniciada nacionalmente em 19 de janeiro. O endereço é vacina.saude.rs.gov.br.

Cobertura de cada fármaco de dose dupla

Quanto à abrangência das vacinas ministradas em duas etapas, o predomínio de primeiras doses no Rio Grande do Sul é do imunizante de Oxford-Astrazeneca (44,7%). A vice-liderança estadual é agora da Pfizer (28%), que ultrapassou a Coronavac-Butantan (27,3%).

A estatística aponta que o fármaco de Oxford também está no topo do ranking gaúcho em relação aos procedimentos de segunda injeção (50,7%). Depois aparece a Coronavac (37,2%) e na terceira posição estão as ampolas da Pfizer (12,1%).

O Sul

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Bolsonaro rebate críticas por defesa de armas: “quando alguém invadir a tua casa, dá tiro de feijão nele”

 


O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta sexta-feira (1º) o armamento da população e rebateu comparações entre a compra de armas e de feijão. Bolsonaro afirmou quem critica isso deveria dar “um tiro de feijão” caso alguém invada a sua casa.

Bolsonaro ainda criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu possível adversário nas eleições de 2022, por defender o desarmamento.

“Quanto mais arma, menos violência. O Lula acabou de dizer que ele vai desarmar o povo. Inclusive a esquerda fala que a gente não come arma, come feijão. Quando alguém invadir a tua casa, dá tiro de feijão nele”, disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

Em julho, o presidente afirmou que “tem que todo mundo comprar fuzil” e chamou de “idiota” quem afirma que a prioridade deveria ser a compra de feijão.

“Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz ‘ah, tem que comprar feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, declarou na época, também em conversa com apoiadores no Alvorada.

Ironia

No final de agosto, o mandatário ironizou matérias da imprensa apontando que o número de aquisição de armamentos tem dobrado ano após ano e rebateu dizendo esperar que “quintuplique”.

“Hoje em dia, o homem do campo está mais tranquilo. Tiramos dinheiro de ONG, conseguimos via decreto dar o fuzil 762 para vocês, quem é CAC. Conseguimos a posse ampliada, o elemento podia comprar a arma e usar dentro da casa na fazenda. Hoje ele pode montar o cavalo ou pegar o jipe dele e andar na fazenda toda armado”, declarou na ocasião.

Segundo Bolsonaro, “quanto mais armado estiver o povo, melhor é para todo mundo”. “A imprensa de novo fazendo matéria essa semana que tem dobrado ano a ano o número de armas no Brasil. Eu quero que quintuplique. Quanto mais armado estiver o povo, melhor é para todo mundo. Porque enquanto a bandidagem estava armada com fuzil automático lá no Rio de Janeiro, a imprensa não falava nada, estava legal, estava bacana. Agora quando o cidadão de bem está comprando arma, o pessoal critica”, reclamou.

Um levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública no Anuário de Segurança Pública de 2021 sobre armas de fogo para 2020 mostra que o Brasil vive verdadeira corrida armamentista.

Em dezembro daquele ano o País contava com 2.077.126 armas em arsenais particulares, incluindo as categorias especiais de atirador desportivo, caçador e colecionador (CACs) e armas particulares de policiais, demais profissionais da segurança pública e militares do Exército.

O Sul