quinta-feira, 10 de junho de 2021

Geladeira / Refrigerador Consul 342 Litros 1 Porta Frost Free Classe A CRB39

 


Sem formação de gelo, sem bagunça na hora de limpar: Refrigerador Consul 342 Litros 1 Porta Classe A. Se um pote de sorvete tem 2 litros e vem bastante, imagine quanto cabe num freezer com 47 litros de capacidade. Muita comida. Sem formar gelo nas paredes, seus alimentos não sofrem com a falta de espaço. E sem precisar descongelar, você não sofre com a molhadeira da cozinha. Por que ninguém pensou nisso antes? Deixe sua cozinha moderna e organizada, completa para você. Confira!


Congelador Espaçoso

São 47 litros de capacidade, cabe o sorvete, os pratos prontos e o que mais você quiser.

Controle de temperatura externo

Você mexe na temperatura sem abrir a porta da geladeira. E sem desperdiçar energia.

Compartimento extra-frio

Vai guardar frios, iogurtes e outros alimentos que precisam de mais refrigeração? Tem um lugar especial pra eles. Aquele seu queijinho nobre agradece.

Gaveta multiuso transparente

Você pode ver de longe como suas frutas, verduras e legumes vão ficar fresquinhos.

Ecologicamente Correto

Este modelo usa o gás ecológico C-Petano e o R600, que não agride a camada de ozônio


Características:

Tipo de degelo Frost Free

Controle de temperatura

Porta ovos

Porta latas

Pés niveladores

Capacidade geladeira 295 litros

Capacidade freezer 47 litros

Capacidade total de armazenamento 342 litros

Classificação energética A


Dimensões:

Altura: 170 cm

Largura: 61,6 cm

Profundidade: 69,1 cm

Peso: 53 kg


Garantia do Fornecedor de 12 Meses


Atenção:

Não nos responsabilizamos, no ato da entrega, por desmontagens, subir escadas e elevadores ou transporte por guincho para apartamentos. Eventuais despesas são de responsabilidade do cliente. Confira as dimensões deste produto e certifique-se de que passará normalmente por supostos elevadores, portas, escadas ou corredores de sua moradia.

Recomendamos que os produtos sejam instalados por profissionais especializados e não nos responsabilizamos pelo mau uso ou instalação indevida, causando a perda da garantia.

Todas as informações divulgadas são de responsabilidade do fabricante e fornecedor.

Valor unitário.

Imagem meramente ilustrativa.

Prazo de troca e devolução: 7 dias a partir do recebimento do produto - Lei número 8.078.

Sempre confira o produto no ato da entrega.


Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/p/geladeira-refrigerador-consul-342-litros-1-porta-frost-free-classe-a-crb39/769025100/?utm_source=banner&utm_medium=acoes_divulgador&utm_campaign=lucioborges&utm_content=769025100

A VERDADE SOBRE A PARALISAÇÃO DA COLETA DE LIXO EM PORTO ALEGRE.

 Ontem, o vereador de Porto Alegre, Ramiro Rosário, que foi Secretário de Serviços Urbanos e como tal trabalhou para contratar uma nova empresa para fazer a coleta de lixo na Capital do RS, fez uma importante manifestação na Tribuna da Câmara sobre a paralisação da coleta de lixo domiciliar em Porto Alegre. Com o conhecimento e autoridade de quem comandou a Pasta, de 2017 a 2020, Ramiro lembrou que a empresa B.A. Meio Ambiente Ltda., de Belém do Pará, recolhe o lixo na cidade após vencer uma licitação e ser contratada pela prefeitura em 2015, quando o prefeito era José Fortunati, o vice-prefeito era o Melo e o diretor-geral do DMLU era o ex-vereador André Carús. Em 2016, houve a renovação do contrato por esta mesma gestão. “Neste período, houve denúncias de que a empresa estaria colocando caliça nos caminhões para aumentar o seu peso e, consequentemente, faturar mais do que deveria”, recordou o vereador.


Em janeiro de 2017, quando Ramiro assumiu a gestão da Secretaria de Serviços Urbanos, responsável pelas diretrizes e organização do DMLU, que é uma autarquia, a BA paralisou a coleta de lixo na cidade em julho daquele ano, alegando dificuldades em pagar seus funcionários e fornecedores. No ano seguinte, em abril de 2018, houve nova paralisação pelos mesmos motivos. Ramiro tomou a decisão de realizar uma nova contratação com um serviço aprimorado e com maior rigor na fiscalização. Após a conclusão do projeto e da planilha de custos, o pregão eletrônico 143 foi publicado em dezembro de 2018. 

Contudo, em janeiro de 2019, a empresa conseguiu paralisar o processo na Justiça. O imbróglio jurídico persistiu e a licitação foi anulada em definitivo no Judiciário em abril de 2020. A decisão judicial determinou que a prefeitura não poderia fazer uma nova licitação que viesse a causar a rescisão contratual com a BA. Neste mesmo mês, Ramiro deixou a secretaria para retornar à Câmara devido ao período eleitoral. 


Em julho de 2020, a prefeitura lançou um novo edital de licitação, o pregão eletrônico 336. Em agosto, o pregão foi anulado por erro no edital. Em outubro, foi lançada a concorrência 15/2020, que foi suspensa em novembro. Em dezembro, o contrato foi renovado, já que as tentativas de nova contratação foram frustradas. Em fevereiro de 2021, o DMLU retomou a concorrência 15/2020, aquela que foi lançada em outubro do ano passado. Em nova decisão judicial movida pela B.A., a concorrência foi paralisada em abril.


 


Multas superam R$ 400 mil

Além de tentar novas licitações, de 2017 a 2020 Ramiro aplicou mais de R$ 400 mil em multas à B.A. por problemas na prestação de serviços ou de apresentação de documentação. “Acompanhei muitas ações de fiscalização sobre a empresa. Uma vez, quando estava no transbordo, por exemplo, flagrei caliça num dos caminhões. Isso foi, inclusive, divulgado pela imprensa na época. E eu sigo fiscalizando esse tipo de irregularidades sendo vereador. Tanto é que a própria B.A. está me processando por ter filmado e divulgado um caminhão de lixo recolhendo restos de obras”, disse o vereador.


Ramiro destacou que, enquanto secretário de Serviços Urbanos, trabalhou para aprimorar os procedimentos de pagamentos da empresa. Já que a B.A. estava em recuperação judicial, cheia de problemas documentais e sem fluxo de caixa, foi criado um mecanismo com a Secretaria da Fazenda para pagamento excepcional das faturas até o dia 5 de cada mês. “Esse procedimento serviu de modelo e foi exposto na Lei 12.827/21, o Pacote Contra Corrupção, de minha autoria. Desde que adotamos este procedimento administrativo para os pagamentos em 2018, não ocorreram novas greves ou paralisações da empresa. Pelo menos, não ocorreram até esta semana”, afirmou. 


O vereador do PSDB disse que apoia a decisão do prefeito Melo que suspendeu o contrato com a B.A. nesta quarta-feira à noite. “Mas como há as ações judiciais que paralisaram todas as tentativas de novas licitações, é preciso que a atual gestão siga adotando os procedimentos internos de prevenção de paralisações enquanto o contrato durar. A cidade não pode ficar sem a coleta de lixo sob risco de ordem sanitária. Isso sempre foi levado em consideração nas nossas decisões”, alertou.


 


HISTÓRICO

– A empresa B.A. Meio Ambiente Ltda. foi contratada em 2015 e o contrato foi renovado em dezembro de 2016, na gestão Fortunati/Melo;


– Em julho de 2017, a empresa paralisou os serviços por dificuldade em pagar funcionários e fornecedores;


– Em abril de 2018, a empresa paralisou novamente os serviços;


– Em 2019 e 2020, não houve paralisação na coleta de lixo.


– Não houve mais paralisação entre 2018-2020 porque foi criado um mecanismo de pagamento excepcional até o dia 5 do mês subsequente à prestação do serviço, para manter o fluxo financeiro da empresa, garantindo pagamento a funcionários e fornecedores. Esse sistema foi exposto de forma clara na Lei 12.827/2021 (art. 26, §1º), no Pacote Contra a Corrupção, de autoria de Ramiro Rosário;


– A SMSURB e o DMLU, entre 2017 e 2019, aplicaram mais de R$ 400 mil em multas à empresa;


– Em dezembro de 2018, a PMPA lançou o Pregão Eletrônico 143/2018 para contratação de outra empresa de recolhimento de lixo na cidade;


– Em janeiro de 2019, o processo licitatório foi paralisado por decisão na justiça a pedido da própria empresa;


– Em abril de 2020, a licitação foi anulada em definitivo por decisão judicial. A decisão judicial era no sentido de que não poderia ser feito uma nova licitação que importasse em rescisão contratual;


– Em julho de 2020, foi lançado uma nova licitação (PE 336/2020);


– Em agosto de 2020, foi anulado o PE 336/2020, por erro no edital;


– Em outubro de 2020, foi lançada a concorrência 15/2020, buscando novo fornecedor;


– Em novembro de 2020, ocorreu nova suspensão da concorrência 15/2020;


– Em dezembro de 2020, sem tempo hábil para uma nova licitação, houve a renovação extraordinária com a empresa, para um último ano, até dezembro de 2021 ou até quando finalizar a nova licitação;


– Em fevereiro de 2021, foi retomada da Concorrência 15/2020.


– Em abril de 2021, ocorreu decisão judicial paralisando a Concorrência 15/2020.


Pontocritico.com

FERROVIAS EM MG

 Ontem, o governo de Minas Gerais assinou decreto que vai viabilizar um novo regime de operação de ferrovias no estado. A ideia é possibilitar o primeiro trecho ferroviário do país administrado no modelo de autorização, pelo qual uma empresa privada atua por conta e risco próprios.


Com o movimento, Minas Gerais se antecipa ao Congresso Nacional, que ainda não aprovou o projeto de lei que permite esse tipo de regime em ferrovias federais. A Assembleia Legislativa do estado já deu aval ao modelo, faltando apenas a regulamentação, despachada ontem pelo governador Romeu Zema. Minas mapeou 19 projetos que, potencialmente, podem ser operados no modelo de autorização, com investimentos estimados em 26,7 bilhões de reais.


O governo estadual já previu qual trecho vai estrear o novo regime. São os 130 quilômetros de trilhos entre Lavras e Varginha. O projeto envolve a VLI Logística, que hoje tem a concessão desse trecho, mas abandonou sua operação, segundo o secretário estadual de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato. Em vez de pagar uma multa ao governo federal, a empresa propôs à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) revitalizar o percurso e deixá-lo pronto para Minas Gerais repassá-lo em formato de autorização a um novo operador, que já está em tratativas com o estado.


A estimativa é de que 140 milhões de reais sejam aplicados nessa reforma. "Conseguimos negociar com a VLI para que faça a renovação, porque a empresa tem de devolver o trecho renovado ou pagar a multa", disse Marcato. Procurada, a VLI informou que não irá se manifestar sobre o assunto no momento.


Com a estratégia, o estado tenta tornar o trecho mais atrativo para o próximo operador privado, já que retira do futuro administrador o ônus de desembolsar o investimento. "Acho que realmente seremos o primeiro estado a ter a primeira 'shortline' (trecho curto de ferrovia operado por autorização)", afirmou o secretário, segundo quem uma resposta da ANTT sobre o processo é esperada para julho.


De acordo com a secretaria comandada por Marcato, Minas é o primeiro estado do país em extensão de malha ferroviária, com cerca de 16,3% de toda a rede nacional de ferrovias. O problema, no entanto, está em trechos e ramais ferroviários abandonados que poderiam atender a necessidades regionais do estado, como no caso entre Lavras e Varginha.


O governo federal também tenta resolver esse problema por meio de projeto de lei no Congresso desde 2019, mas o texto que vai permitir a mudança de regras no setor ainda aguarda votação no Senado.


Enquanto isso, Minas procura solucionar gargalos logísticos internos, aplicando o novo regime a trilhos que ficam dentro dos limites geográficos do Estado. Quem assumir um trecho abandonado ou apresentar ao governo local projeto para construir uma ferrovia do zero, poderá operar o traçado por até 99 anos, com possibilidade de prorrogação, sem interferências de regulação econômica.


Turismo e cargas


O trecho entre Lavras e Varginha, em princípio, tem vocação para abrigar um trem turístico, mas o Porto Seco no Sul de Minas também teria interesse no traçado para transporte de cargas, segundo a secretaria do Estado. No futuro, a ligação ainda pode favorecer outro projeto, a partir de Três Corações (MG) — uma das cidades por onde passam os trilhos que conectam Lavras e Varginha — até a cidade de Cruzeiro (SP), atravessada pela ferrovia da MRS Logística.


O Plano Estratégico Ferroviário de Minas Gerais estima que, em 2025, no trecho entre Cruzeiro e Varginha, 3,97 milhões de toneladas possam ser transportadas ao ano, com previsão de chegar a até 5,27 milhões em 2055. O destaque nos números é cargas em geral. Para viabilizar esse traçado, no entanto, o Congresso Nacional vai precisar dar aval ao regime de autorização, já que nesse caso os trilhos saem do limite mineiro e passam pelo estado de São Paulo.


O governo de Minas prevê que, considerando os projetos que podem ser destravados no estado com o regime de autorização, 373.000 empregos diretos e indiretos poderiam ser gerados, além de arrecadação de impostos indiretos somada em 2,8 bilhões de reais, e de crescimento de 3% do PIB do estado — a partir dos investimentos previstos em obras e materiais rodantes para o funcionamento das ferrovias.(Exame)


Pontocritico.com

AINDA SOBRE O -DESPIORAR-, OU -DESMELHORAR-

 O BRASIL DO MENOS PIOR

Diante da forte repercussão -negativa- que causou o lamentável uso do termo -DESPIORA- utilizado por um dos péssimos colunistas do jornaleco -Folha de São Paulo- com o firme propósito de DESQUALIFICAR o inegável bom desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre deste ano, volto ao tema. E, por oportuno, faço uso do ótimo e esclarecedor artigo -O BRASIL DO MENOS PIOR-, escrito pelo colunista do Diário de Petrópolis, Gastão dos Reis. Eis:      


FHC E LULA

A foto de FHC e Lula juntos publicada nos jornais de sábado, 22.05.2021, é emblemática. Reflete bem a que ponto a mediocridade e a falta de rumos nos atingiram em cheio. Tem ainda um lado simbólico revelado pelo ato falho das mãos fechadas encostadas uma à outra que nos relembram de troca de socos. Aliás, bem mais revelador do que foi a vida pública de ambos. FHC parece ter esquecido o que ocorreu após a transmissão do cargo de presidente. Lula o levou até o elevador e lhe disse: “Você deixa aqui um amigo”.


HERANÇA MALDITA

Pouco depois, o amigo (da onça, claro!) deu início ao discurso da herança maldita de FHC. Na verdade, poucos presidentes receberam do antecessor o país em condições tão boas. Herança maldita teria sido aquela pela qual o PT vinha lutando: o Plano Real seria mais uma enganação do povo; as privatizações, apenas a venda a preço vil das estatais; e as demais reformas necessárias, em especial a trabalhista, um esbulho do trabalhador. Ou seja, tudo aquilo que o País necessitava para entrar nos eixos e partir para o crescimento sustentado. Era o PT apostando num projeto tipo Venezuela. No momento, ser contra a privatização da Eletrobrás mostra que Lula não mudou.


CARÁTER

Há ainda, em Lula, a questão do caráter. Eu me recordo bem do episódio ocorrido quando ele era presidente. Em 2004, um faxineiro do aeroporto de Brasília achou no banheiro uma maleta com dez mil dólares.  Procurou o dono pelo autofalante, o achou e devolveu o dinheiro. O exemplo de honestidade foi celebrado pela mídia, em especial por se tratar de uma pessoa humilde. Recebido por Lula no Alvorada, foi indagado, mais de uma vez, no relato que li, por que devolveu o dinheiro achado, deixando no ar a insinuação que deveria ter sido mais imaginativo. Curto e grosso: ter enfiado o dinheiro no bolso.


VISTA GROSSA

Permite ainda entender o comportamento de Lula em fazer vista grossa aos companheiros envolvidos no Mensalão, no Petrolão e até em relação aos que pilharam os fundos de pensão das estatais. Eles meteram a mão no bolso dos próprios trabalhadores que o PT dizia representar. Lula pediu ainda ao diretor da Infraero que aumentasse o salário do faxineiro, colocando-o no quadro permanente. O episódio ilustra bem o custo do serviço público para fazer a mesma coisa: o salário do faxineiro dobrou. Instituições internacionais hoje criticam o custo astronômico do nosso setor público face ao privado para realizar tarefa idêntica. Sugerem congelamento temporário de salários para reduzir essa discrepância a favor ao setor público, única por padrões internacionais.


RACIONALIDADE

Merval Pereira, em um de seus últimos artigo em O Globo, relembrou aquele comentário do Tim Maia de que o Brasil é o país onde prostituta chega ao orgasmo, traficante se vicia e cáften se apaixona. A verdade é que tais desvios não são exclusividade nossa. Filmes estrangeiros nos apresentam situações semelhantes em vários roteiros. Mas essa é uma visão comandada pelo peso do emocional. O mais grave é que no plano da fria racionalidade, o Brasil virou-se pelo avesso: militares fazem política; políticos não estão nem aí para o bem comum (corrupção sistêmica); o judiciário extrapola em muito o teto constitucional de remuneração do servidor público. Em suma: viramos um povo (indignado) que serve a uma burocracia ao invés de ser servido por ela.


PARLAMENTARISMO

Nos meus tempos de Universidade da Pensilvânia (1977-1980), eu me lembro de ter notado, em função do número de artigos publicados, o interesse despertado entre estudiosos americanos quanto ao efeito dos sistemas políticos sobre o desempenho dos países. Um deles analisava até mesmo em que medida o presidencialismo latino-americano poderia ser responsabilizado pelas frequentes crises que afetavam a região. Naquela época, eu me recordo que era um tema pouquíssimo analisado no Brasil. E, não obstante, o Brasil foi uma ilustre exceção no século XIX com seu regime parlamentarista. Os países de língua espanhola já nasceram sob o malfadado regime presidencialista.     


 


O sistema parlamentarista, que nos deu décadas de estabilidade no passado monárquico, dispõe de dispositivos contra crises que nos fazem muita falta ainda hoje. Um gabinete (governo) só se mantém se gozar do voto de confiança do Parlamento. Diferentemente do presidencialismo, a confiança do eleitor no governo é o fiel da balança. Ao faltar, em qualquer momento, um governo pode cair e ser substituído por outro em novas eleições. Não há que esperar quatro ou cinco anos até a data fixa da próxima eleição presidencial, salvo quando se recorre ao complicado e demorado processo de impeachment.


      


O parlamentarismo, no passado (e poderá fazê-lo no futuro), foi um regime que nos livrou também da síndrome do transitado em julgado. Em especial, aquela situação de políticos que se apropriam impunemente de dinheiro público, e perpetuam-se na vida pública interpondo recursos protelatórios na Justiça. No regime parlamentar, a vida pública de um político depende de sua credibilidade junto à opinião pública. E não de malabarismos jurídicos como ocorre, em especial, no nosso presidencialismo.


      


A primeira reação nossa é que o político acusado só poderia pagar pelo seu crime após ser verificada a culpa consumada. No fundo, perdemos a noção de que dinheiro público deveria ser algo sagrado. No parlamentarismo, a simples quebra de confiança é motivo cabal para afastar um político da vida pública.


        


Neste cenário, o caso Lula já estaria morto e sepultado. Mas os absurdos com que convivemos lhe permitem ser novamente candidato à presidência. Alegou-se(!), anos depois, e após condenação por unanimidade por um colegiado se juízes, que o foro correto deveria ter sido Brasília e não Curitiba. E foi assim que o Brasil se conformou em conviver com o menos pior não só na política como em inúmeras outras situações. A tolerância com o menos pior por décadas abriu as portas para o pior do Brasil. Tarda a hora de dar um basta!     




Pontocritico.com

STF libera estatais do DF a pagarem salácio acima do teto

 STF liberou estatais do DF a pagarem salários acima do teto do funcionalismo, julgando que é inconstitucional dispositivo da Lei Orgânica do Distrito Federal que estende teto também a estatais que não dependem de recursos do GDF.

Empresas deveriam ser livres para decidir quanto remunerar seus executivos…desde que o único critério para escolha destes executivos fosse competência, sem nenhuma interferência política. Se a indicação passa pela política, como nas estatais, o teto do funcionalismo tem de valer, sim. https://www.google.com/.../stf-libera-estatais-do-df-a...


Fonte: https://www.facebook.com/100044454458803/posts/334661051359041/?substory_index=0&sfnsn=wiwspmo