terça-feira, 8 de junho de 2021

Bolsonaro nega que tenha pedido para tirar Tite do comando da Seleção Brasileira

 Presidente disse que se restringiu a atuar pela realização da Copa América no país



O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira que não interferiu por mudanças na comissão técnica da Seleção Brasileira. Reportagem publicada no domingo pelo GE apontou que Bolsonaro pressionou para que Tite fosse substituído por Renato Portaluppi, que está sem time desde que deixou de treinar o Grêmio.

“A minha participação na Copa América é abrir o Brasil para que ela fosse organizada aqui. Já tem os quatro Estados acertados, tudo certinho. No tocante a jogador, técnico, estou fora dessa, não tenho nada a ver com isso aí”, afirmou Bolsonaro, em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada.

Confirmada para o Brasil após desistências de Colômbia e Argentina em sediá-la, a Copa América tem o primeiro jogo previsto o próximo domingo, no estádio Mané Garrincha, onde o Brasil vai enfrentar a Venezuela.

“Cada um tem sua seleção”

Desde a noite da última quinta-feira, a hashtag #ForaTite, movimento pedindo a saída do técnico da Seleção, ganhou espaço nas redes sociais de bolsonaristas. Dezenas de internautas criticaram a posição do treinador, na coletiva de imprensa na Granja Comary. Tite fez críticas veladas à realização da Copa América no Brasil e prometeu esclarecer sua posição após o jogo contra o Paraguai, nesta terça, em Assunção, pelas Eliminatórias.

“Cada um tem na sua cabeça uma seleção e um técnico. Eu tenho a minha também, só que a minha eu falo com meus amigos. Nem para vocês eu falo, estão gravando aqui”, disse Bolsonaro nesta manhã quando falou com apoiadores. Na tarde desta segunda, Tite evitou polemizar em nova coletiva, medindo palavras e mantendo o foco no trabalho em campo. 

Pressão nas redes

No Twitter, o assunto alcançou relevância e ficou entre os mais comentados da rede social. Apoiadores do governo chamaram o treinador de "esquerdopata" e "lacrador" por conta de um possível boicote do técnico, de sua comissão e até mesmo dos jogadores na Copa América. Em sua maioria, os internautas que usam a hashtag #ForaTite são favoráveis à realização da Copa América em território nacional e apoiam o presidente Jair Bolsonaro.

Em meio ao conflito por conta da realização do evento, o Comitê de Ética da CBF decidiu afastar por 30 dias o presidente Rogério Caboclo. A decisão aconteceu no domingo. A situação do dirigente ficou delicada após denúncia de uma funcionária que acusa o mandatário de assédio sexual e moral. Agora a CBF será comandada pelo vice-presidente mais velho, Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes.

Agência Estado e Correio do Povo

Presidente interino da CBF, Coronel Nunes diz que vai manter Tite na seleção

 "Aquele ditado: em time que está ganhando não se mexe", defendeu o cartola


Presidente interino da CBF desde o início da manhã desta segunda-feira, o coronel Antônio Carlos Nunes quer manter o técnico Tite no comando da seleção brasileira. A posição do cartola é a mesma de outros vices da entidade, com quem esteve reunido nesta tarde na sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Entre os dirigentes, há o entendimento de que uma mudança no comando técnico da seleção agora não traria benefício algum. O trabalho do treinador é bem avaliado e os números corroboram isso: até o momento, o Brasil disputou cinco jogos das Eliminatórias e venceu todos, liderando de forma isolada o qualificatório sul-americano para a Copa do Mundo do Catar, em 2022.

Mais cedo, Nunes já havia externado sua posição ao jornal "O Liberal", do Pará, seu reduto. "Não consegui falar com o Tite de ontem (domingo) para hoje. A ideia era falar que a decisão veio pra minha mão. Gosto muito do trabalho dele. Ele é sério. Já sei como é. Não adianta que, por uma questão de vaidade, colocar fulano. Não funciona assim", comentou.

"Eu digo assim: não estamos ganhando? Saímos vencedores da Copa América (de 2019). E, praticamente, classificados na Copa do Mundo. Se ganhar amanhã (terça), vamos aos 18 pontos. Aquele ditado: em time que está ganhando não se mexe."

Assim, Tite deixará de ser técnico da seleção apenas se optar por isso, o que é muito improvável. Isso porque o treinador conta com total apoio dos jogadores, que nesta segunda-feira confirmaram que irão disputar a Copa América.


Agência Estado e Correio do Povo

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Bolsonaro indica Crivella para embaixada na África do Sul

 Decisão final é do país anfitrião e também deve passar por sabatina no Senado


O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao governo da África do Sul a documentação para subsidiar a indicação de Marcelo Crivella (Republicanos), que foi prefeito do Rio de Janeiro, senador e ministro, para o posto de embaixador do Brasil naquele país. A decisão final sobre a indicação depende do aval do país anfitrião. Ele também passará ainda por uma sabatina na Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Quando a nomeação for confirmada, Crivella será o primeiro
embaixador político do governo Jair Bolsonaro, não integrante do quadro diplomático. As relações diplomáticas e comerciais com a África do Sul têm importância estratégica para o Brasil.

O país africano e o Brasil fazem parte, com Rússia, Índia e China, do BRICS. O grupo formado por cinco grandes países emergentes representa cerca de 42% da população, 23% do PIB, 30% do território e 18% do comércio mundial. Crivella já morou na África do Sul e é autor do livro “Evangelizando a África”, publicado na década de 1990.


Correio do Povo

Lira defende novo Bolsa Família em vez de prorrogar benefício

 Presidente da Câmara quer votação de outro programa



O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), rejeitou a prorrogação do auxílio emergencial para além das parcelas já previstas e defendeu a aprovação pelo Parlamento do novo programa social, a substituir o Bolsa Família.

"Passamos 3 ou 4 meses sem pagar auxílio. Voltou de maneira mais moderada. Se nós tivéssemos votado um valor pouco menor no ano passado, talvez pudéssemos espaçar por mais tempo. Mas, enfim, são coisas das votações e a gente tem de democraticamente entender. O auxílio deve ficar entre julho e agosto. Não acho que a melhor decisão seja postergá-lo", disse o presidente da Casa.

De acordo com Lira, é preciso que haja uma proposta de ajuda financeira viável para votar ainda antes do recesso. "Mas não de auxílio, mas de renda permanente em substituição ao Bolsa Família. Inclusive sendo mais socialmente agradável, palatável. Ele vem com as discussões que tivemos lá atrás, vem com inclusão social", disse Lira, em evento virtual promovido pelo Bradesco BBI.

O presidente da Câmara disse acreditar que o Congresso tem "condições de votar esse programa antes do fim do auxílio". O novo benefício, disse o chefe da Câmara, passaria então a vigorar neste ano. "O valor, os números virão do quanto a gente puder mexer e onde pode mexer sem ferir nenhum princípio do teto de gasto, das responsabilidades fiscais", disse Lira.

As discordâncias entre Lira e o governo sobre como oferecer a ajuda emergencial à população em meio à pandemia vem do começo do ano, quando o Executivo ainda não tinha claro como seria a proposta de prorrogação do benefício. Na ocasião, o presidente da Casa, que se elegeu com apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro, disse que o Ministério da Economia precisava decidir como ajudaria a população. "A situação está ficando crítica e precisamos encontrar uma alternativa", disse, na ocasião.

Debate adiantado

A proposta do substituto do Bolsa Família precisa ser implementada até dezembro de 2021 ou acabará engavetada, pois a lei veda a adoção desse tipo de medida em ano de eleição.

A legislação determina que, no ano de realização da disputa, é proibida a distribuição de valores e benefícios, exceto programas sociais já autorizados em lei e com execução orçamentária no exercício anterior.

Agência Estado e Correio do Povo


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