quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Pacheco faz ofensiva por votos no Senado

 Senador se encontrou com o ex-ministro e presidente nacional do PSD Gilberto Kassab



Candidato declarado à sucessão da presidência do Senado - e com apoio do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) -, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) procurou nesta terça o ex-ministro e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, em busca de votos para a eleição, marcada para fevereiro.

O PSD tem a segunda maior bancada na Casa, com 11 parlamentares, ante cinco do DEM. O encontro entre Pacheco e Kassab, que ocorreu em Belo Horizonte, na casa do prefeito Alexandre Kalil (PSD), é uma ofensiva contra o MDB, dono da maior bancada (13 senadores) e que anunciou, em dezembro, candidatura própria à presidência da Casa.

Após a reunião, que durou quase quatro horas, Kassab afirmou que a decisão sobre o alinhamento a Pacheco caberá à bancada do partido. "O PSD tem tido postura de não interferir nas decisões das bancadas. Não que possa no futuro haver necessidade, mas até hoje não houve", afirmou.

Também participaram da reunião o líder do PSD na Casa, o senador Otto Alencar (BA), e os outros dois senadores por Minas Gerais, ambos também do PSD, Carlos Viana e Antonio Anastasia. Segundo Otto Alencar, a bancada do partido se reuniria ontem à noite, por videoconferência, para discutir o assunto.

Na segunda, Pacheco havia feito uma visita ao líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ). A conversa ocorreu em Santana do Deserto (MG), na divisa com o Rio, onde Portinho tem uma fazenda. O senador deve discutir a eleição com os outros dois senadores do PL para buscar o apoio da bancada.

Pacheco vinha enfrentando resistências entre as maiores bancadas no Senado. Adversários veem que Alcolumbre pode desistir de Pacheco e apoiar outro nome, até mesmo do MDB, na busca por garantir espaços na Casa, se não conseguir votos suficientes. O atual presidente da Casa, porém, avisou a colegas que esse cenário está fora de cogitação. A intermediação de verbas com o governo federal durante a gestão é vista como um ativo que torna Alcolumbre um forte cabo eleitoral.

Adversários de Alcolumbre avaliam ainda que podem lançar um bloco independente para tentar derrotá-lo na eleição. O "Muda, Senado" - que reúne 18 senadores e apoiou Alcolumbre em 2019, mas passou a fazer oposição interna a ele - poderá se dissolver e se juntar a outros senadores na disputa. Integrantes do grupo calculam que é possível reunir 22 votos.

Planalto

O movimento é uma reação ao avanço da candidatura de Pacheco e à aproximação do senador com o Palácio do Planalto. Nos bastidores, opositores do atual presidente do Senado avaliam a possibilidade de votar no candidato do MDB, mas a definição ainda depende de quem será o emedebista na disputa.

O MDB tem quatro pré-candidatos. Eduardo Gomes (TO), Fernando Bezerra Coelho (PE), Simone Tebet (MS) e Eduardo Braga (AM). O PSD chegou a cotar o senador Anastasia para o cargo. Os emedebistas fizeram um acordo para lançar um candidato único e escolher o nome que tiver mais votos entre os 81 senadores.


Agência Estado e Correio do Povo

Projeto quer exigir postura durante execução do hino na Câmara de Porto Alegre

 Alteração no regimento interno da Casa é proposta pela vereadora Mônica Leal, do PP



Após a decisão de vereadores de ficarem sentados durante a execução do hino riograndense durante a posse na Câmara de Vereadores, na semana passada, um projeto deverá aumentar ainda mais a polêmica em relação ao assunto. 

Na tarde desta terça-feira, a vereadora Mônica Leal (PP) apresentou um projeto de resolução que altera o regimento interno da Câmara de Porto Alegre. A alteração é que todos deverão se “postar de pé e em posição de respeito durante a execução do Hino Nacional e do Hino do Estado do Rio Grande do Sul”. A proposta deve passar pelo plenário. 

O vereador Matheus Gomes (PSol), que na posse ficou sentado durante o hino, disse que o projeto é uma imposição a uma manifestação política ligada ao movimento negro. A atitude integra “uma luta pela mudança das estrofes consideradas racistas no hino”. “Mostra que a vereadora e outros segmentos da Câmara estão pouco dispostos a discutir esse tema”.

Além dos dois projetos do governo municipal, que tratam da reforma administrativa, a Câmara de Vereadores recebeu ainda as primeiras propostas de vereadores de Porto Alegre. Foram um projeto e nove requerimentos. A proposta de lei trata da educação domiciliar na cidade. É de autoria da vereadora Fernanda Barth (PRTB), que também apresentou requerimento para realizar sessão solene em comemoração à independência do estado de Israel, em 13 de abril. 

Foram apresentados ainda oito requerimentos para a instalação de frentes parlamentares. A vereadora Tanise Pazzim (PTB) solicitou a criação da frente de Justiça Notarial e Registral; de Prevenção ao Suicídio e Automutilação; e da Promoção à Saúde Mental. A vereadora Comandante Nádia (Dem) requer a criação das frentes pela Segurança Pública; pela Educação Infantil; do Turismo; pela Saúde Visual e pela Prevenção; e Combate ao Câncer Infantil.

Correio do Povo

Cais Embarcadero deve começar a funcionar em março

 Termo de concessão de uso oneroso de imóvel foi assinado nesta terça-feira



Uma etapa da longa espera pela revitalização do Cais Mauá deve se concretizar no começo de março. O governador Eduardo Leite assinou, na tarde desta terça-feira, o contrato com a Embarcadero Empreendimentos para conceder o uso da área que está sendo revitalizada junto ao Guaíba, no Centro de Porto Alegre. Cerca de 85% do projeto está concluído.

O consórcio é responsável pela construção dos novos espaços de entretenimento e serviços à população no trecho entre o armazém A7 e a Usina do Gasômetro. A partir do chamado termo de concessão de uso oneroso de imóvel, a empresa poderá administrar a área de propriedade do Estado por cinco anos ou até que o futuro projeto para toda a área do cais seja concluído.

Ou seja, o investimento deverá ser uma operação provisória. Em parceria com o BNDES, o governo deverá elaborar projeto para a exploração de toda a área do Cais Mauá.

O consórcio deve retornar ao Estado o valor mínimo de R$ 400 mil, receita que poderá ser elevada em razão da realização de shows e outros eventos no local. Serão instalados seis restaurantes, operações de lanchas com trapiches e espaço de lazer para crianças.

Eugênio Correa, sócio da Embarcadero, destacou que o projeto vai contribuir para revitalizar o Centro Histórico de Porto Alegre. “No seu governo, o Cais vai acontecer. É uma expectativa de muito tempo de moradores daqui e de turistas também. Com apoio do Badesul, conseguimos ampliar o projeto”, ressaltou. Na oportunidade, também foi assinado um contrato de empréstimo de R$ 4 milhões com o Badesul.

O prefeito Sebastião Melo lembrou das idas e vindas do projeto de revitalização do Cais Mauá. O mandatário sugeriu que o projeto seja realizado “galpão por galpão”, ou seja, com a revitalização de cada um dos armazéns. Alguns deles são tombados pelo Iphan. Outra sugestão é “enterrar” o pedaço da Trensurb que corta a área e esconde o Guaíba e o Cais Mauá.

Em outubro, a área deixou de fazer parte da poligonal portuária, abrindo espaço para investimentos pelo Estado sem a necessidade do aceite do governo federal. “Retirando a poligonal do Porto, tendo a propriedade da área, poderemos executar um projeto de longo prazo”, disse o governador Eduardo Leite. A Secretaria do Planejamento, Governança e Gestão elaborou projeto que será submetido ao BNDES para estudar as possibilidades de modelo de negócios da área do Cais.

Histórico

O complexo do Cais Mauá havia sido concedido em 2010, pelo período de 25 anos, ao consórcio Cais Mauá do Brasil (CMB). No entanto, além de não iniciar as obras nove anos depois, as empresas cometeram diversas infrações contratuais e não realizaram a manutenção dos armazéns históricos, conforme a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o que levou à rescisão, anunciada pelo governador no final de maio de 2019.

Paralelamente aos processos administrativo e judicial que envolveram a extinção do contrato de concessão, o governo realizou estudos técnicos, financeiros e jurídicos para verificar a viabilidade de contratar, por inexigibilidade de licitação, o projeto do Cais Embarcadero.

Rádio Guaíba e Correio do Povo

Quais são os benefícios da publicidade paga por clique?

 Por Penny Lane


Publicidade paga por clique é intimidante para alguns. Eles não entendem completamente o que é PPC e deixam de ver os benefícios de usar algo assim para seus próprios negócios. Pagar por clique é uma ótima maneira de fazer crescer um negócio online e aumentar o retorno do investimento. PPC é simples, uma vez que você realmente entenda como funciona. Se você é novo na cena e está tentando descobrir os prós e contras de administrar um negócio online, você precisa fazer muita pesquisa. Você pode querer trabalhar com um especialista que esteja disposto a mostrar-lhe o caminho e guiá-lo através do processo de criação de sites de sucesso e de transformar suas ideias básicas em ideias que gerem dinheiro. No mínimo, você precisa fazer uma quantidade enorme de pesquisas para ter sucesso no mundo do marketing da Internet.

PPC é um método de publicidade que permite colocar seus anúncios em texto em uma página de mecanismo de pesquisa. Pense em um dos mecanismos de pesquisa populares e no que você vê ao digitar um termo de pesquisa. Vários resultados aparecem, tanto no centro da tela quanto ao lado. Alguns são resultados patrocinados, o que significa que você está pagando para que eles estejam lá e outros acontecem naturalmente com base em quão bem você construiu seu site. O PPC geralmente aparece na lista natural, às vezes chamada de resultados orgânicos, e você só paga quando as pessoas escolhem sua entrada.

Usar o PPC permite que você segmente uma área geográfica específica. Se você achar que os clientes estão mais interessados ​​em seu produto de uma parte diferente do mundo, o PPC permite que você se concentre naquele país ou região. Você não precisa abrir uma loja em um determinado país para obter resultados. Você simplesmente seleciona um determinado país como seu destino e essas pessoas serão direcionadas ao seu site. Se você acha que seu produto ou serviço é mais adequado para uma determinada região do mundo, isso vai economizar dinheiro porque você pode concentrar seu foco em um lugar.

O PPC oferece controle sobre o custo de sua campanha. Você decide quanto quer pagar por cada visitante que segue a tinta. Isso permite que você supere aqueles que desejam usar termos de resultados de pesquisa semelhantes e obtenha mais atenção e mais visitantes do que você. No entanto, se você quiser manter seus custos razoáveis, pode evitar os termos caros e manter o valor que deseja pagar.

A melhor parte do PPC é que você obtém resultados rápidos. Os visitantes chegam ao seu site e você não precisa se preocupar com a criação de um site otimizado para obter classificações mais altas. Pode levar semanas ou mais para construir um site que seja capaz de produzir os resultados de PPC tão rapidamente. Depois de configurar sua campanha PPC, você está pronto para ir e verá um aumento de visitantes.

Sobre o autor: Penny Lane pesquisou o termopague por clique para encontrar uma empresa para fazer seu e-marketing. Ela acha que pagar por clique é uma ótima maneira de aumentar seu negócio online.

Fonte: www.isnare.com
Link permanente: http://www.isnare.com/?aid=910805&ca=Internet


Fonte: https://www.activesearchresults.com/articles/910805.php

Projeto de reforma administrativa gera embate entre os vereadores em Porto Alegre

 Mônica Leal (PP) e Pedro Ruas (PSol) divergiram sobre projeto e decreto relacionado à Covid-19



A reforma administrativa encaminhada, na segunda-feira, pelo Executivo de Porto Alegre à Câmara Municipal já começou a apresentar divergência entre os vereadores. A proposta propõe a criação de duas novas secretarias, a separação de outras duas pastas e a criação de  estruturas indiretas, como os gabinetes da Causa Animal e o de Relações Internacionais.

Para a vereadora Mônica Leal (PP), a proposta “chegou em boa hora” porque surge de uma necessidade do prefeito Sebastião Melo para a administração da cidade. “Ele precisa de gente para ter um olhar a mais, para poder promover políticas públicas”, explicou a vereadora, durante entrevista ao Esfera Pública, da Rádio Guaíba, nesta terça-feira. Mônica também afirmou que a reforma é, na verdade, um “reajuste” e acredita que o texto não apresentará grandes discordâncias dentro do Legislativo, tanto pela ampla base do governo quanto pelo “bom diálogo e respeito” da oposição.

Contudo, o vereador Pedro Ruas (PSol), líder da bancada de oposição, afirmou o contrário. “Não terá o nosso apoio”, adiantou ele, também em entrevista ao mesmo programa. Segundo Ruas, é improvável que um aumento de secretarias não resulte em um aumento de despesas, além de a reforma criar a possibilidade de ser um “abrigo para aliados”, como considerou. "São mudanças cosméticas", afirmou o vereador. Ruas também alegou não ter recebido o texto da proposta para maiores análises, mas que irá exigir uma demonstração de que as reformas não aumentam, de fato, despesas.

A previsão é que o projeto seja votado, em sessão extraordinária, nestas quinta e sexta-feira.  

Decreto sobre Covid-19 também gera divergência

primeiro decreto sobre as ações de combate ao coronavírus de Melo também gerou divergências. No primeiro dia útil do ano, o prefeito igualou as medidas de distanciamento social em Porto Alegre com as estabelecidas pelo governo estadual, promovendo a ampliação de flexibilizações e a retirada do limite de ocupações no comércio. Para Ruas, a medida representa uma postura negacionista perante à pandemia por parte do prefeito, além de um risco à saúde pública da cidade.

 

“Enquanto em Londres se trata de apertar as medidas. Em Porto Alegre, o prefeito coloca um decreto que vai na contramão a tudo que se sabe”, comparou o vereador. Para ele, o decreto “é o pior que poderia acontecer para nós”. Ruas ainda destacou que sua posição contrária não diz respeito a sua posição como líder da bancada de oposição, mas sim sobre a incompatibilidade com as orientações recomendadas pelas organizações de saúde.

Entretanto, para a vereadora Mônica Leal, integrante da base do governo, “não se conserta uma crise criando outras”. Segundo a vereadora, as restrições foram feitas sem um critério científico e resultaram em consequências que assolaram a economia e promoveram um desemprego "desesperador". Portanto, é preciso que o varejo funcione de maneira consciente intensificando as medidas de proteção. “Precisamos confiar nos empresários e tê-los como parceiros.”


Correio do Povo