segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Jovem morre afogado no rio Gravataí

 Corpo foi encontrado na tarde de domingo

Cauê Rocha dos Reis, de 18 anos, morreu afogado em um balneário na localidade do Passo dos Negros, na divisa entre Alvorada e Gravataí,na tarde de sábado. Ele tomava banho nas margens do rio Gravataí quando desapareceu. Os familiares acionaram o Corpo de Bombeiros de Alvorada ainda no início da tarde.

Os Mergulhadores da Companhia Especial de Busca e Salvamento (CEBS) de Porto Alegre ajudaram a localizar o corpo na manhã de domingo. Ele estava submerso a uns dez metros de distância do local onde o jovem nadava, na foz do rio Gravataí. As causas do afogamento não foram esclarecidas e devem ser investigadas pela perícia.



Correio do Povo

Anvisa recebe consulta para aprovação de vacina indiana contra Covid-19

 Rede particular pretende adquirir 5 milhões de doses do imunizante


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou na noite deste domingo que o laboratório indiano Bharat Biotech entrou em contato para dar início ao processo de aprovação da vacina Covaxin contra o novo coronavírus.

A ABCVAC (Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas) está negociando a compra de 5 milhões de doses do imunizante para aplicação na rede particular. A Índia deu autorização para uso emergencial da Covaxin no sábado e agora o imunizante precisa ser aprovado no Brasil.

Segundo o comunicado da Anvisa, o primeiro passo, neste domingo, foi iniciar o chamado procedimento de submissão contínua, "que é quando os dados de estudos de uma vacina são apresentados aos poucos  para análise da agência reguladora".

Esse processo normalmente é restrito a medicamentos que estão na fase 3, do ensaio clínico, em território brasileiro. O que não é o caso da vacina do Bharat Biotech. Com isso, a Anvisa deve fazer uma reunião com representantes da farmacêutica para esclarecimentos e também obter informações junto à autoridade sanitária da Índia.


Correio do Povo

Alcolumbre arquiva todos os pedidos de impeachment contra ministros do STF e PGR

 


Davi Alcolumbre, em 22 de dezembro, último dia do ano legislativo, arquivou todos os pedidos de impeachment contra ministros do STF, diz Lauro Jardim.

Ele arquivou também todos os pedidos de impeachment contra Augusto Aras.

“O aceno de paz garante aos ministros do Supremo e a Aras que, independentemente de quem assumir o comando do Senado, não haverá na gaveta um único pedido de impeachment que possa ser despachado rapidamente.”


O Antagonista

Após 1ª denúncia, MP deve investigar Flávio Bolsonaro por lavagem de dinheiro

 Apuração de esquema de rachadinha que levou Queiroz à prisão deve, agora, mirar uso de loja de chocolates para "limpar" valores



A investigação sobre suposto esquema de desvio de salários de funcionários da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a chamada rachadinha, deve avançar, neste ano, sobre a suspeita de lavagem de dinheiro por meio da loja de chocolates mantida pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em um shopping. Segundo quem acompanha as investigações, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) também poderá entrar no foco do Ministério Público do Rio (MP-RJ)

A intensificação das investigações no ano passado levou à prisão, em junho, do ex-motorista Fabrício Queiroz, escondido em Atibaia, em propriedade de Frederick Wassef, advogado da família do presidente Jair Bolsonaro.

No início de novembro, o MP-RJ denunciou Flávio, sua mulher, Queiroz e outros 14 exassessores do gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro. A denúncia de 290 páginas aguarda análise do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

Queiroz é apontado como operador do suposto esquema que teria sangrado os cofres da Assembleia Legislativa do Rio por mais de dez anos. Ficaram de fora da peça ajuizada pelos promotores pontos-chave da investigação. Um deles é o suposto uso de uma loja de chocolates na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, para lavar dinheiro. O ex-deputado e um sócio, suspeitam os investigadores, praticariam fraudes em uma franquia da Kopenhagen. Usariam a contabilidade do negócio para "esquentar" dinheiro supostamente desviado dos salários de funcionários nomeados por Flávio. Eles não trabalhariam e repassariam parte dos vencimentos a Queiroz. A defesa de Flávio sempre negou as acusações.

"Além dos componentes e estrutura ora descritos (na denúncia), ressalva-se a continuidade das investigações para apurar outros possíveis integrantes e/ou núcleos da organização criminosa, em especial a possibilidade da existência de eventual núcleo financeiro destinado, precipuamente, a lavar dinheiro por intermédio de ‘laranjas’ e empresas como a Bolsotini Chocolates e Café Ltda", assinala o MP na peça enviada ao Órgão Especial do TJ-RJ.

Outro núcleo citado ao longo das apurações e que ficou de fora da denúncia está a quase 200 quilômetros do centro do Rio, no município de Resende. Vivem ali, no sul fluminense, dez parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente da República. Nomeados por anos no gabinete de Flávio na Alerj, eles moravam naquela cidade. Como mostrou o MP, chegaram a sacar em dinheiro mais de 90% do que receberam de salários do Legislativo. A prática reforça os indícios de que haveria o esquema de "rachadinha".

A prática configuraria peculato, o nome oficial dado para o desvio de dinheiro público feito por servidor.

Miliciano

Na denúncia, portanto, foram priorizados alguns dos supostos núcleos da quadrilha esmiuçados nos últimos dois anos. Um deles é o de pessoas ligadas a Queiroz - como sua mulher filhas e vizinhos - e ao miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega. Ele foi morto em fevereiro de 2020 pela PM da Bahia e teve mãe e ex-mulher empregadas no gabinete de Flávio por anos. Também entraram na peça as transações imobiliárias do senador, uma das principais formas de lavagem de dinheiro detalhadas pela Promotoria. Em 2021, os núcleos que ficaram de fora da primeira etapa de denúncia deverão vir à tona, como indicou o próprio MP.

Enquanto essas novas etapas não despontam, Flávio também vive a expectativa de virar réu. A denúncia por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa está no Órgão Especial do TJ-RJ - a cúpula do Judiciário fluminense. Os empecilhos residem muito mais em questões de direito alegadas pela defesa do senador do que no mérito das acusações. Uma ex-assessora, Luiza Souza Paes, já confessou ao MP a existência do esquema no gabinete do então deputado.

Carlos é suspeito de ter assessores "fantasmas" em gabinete

Como os parlamentares da família Bolsonaro sempre mantiveram o hábito de trocar assessores entre si, a investigação que envolve Flávio poderá se encontrar com as apurações sobre suspeitas semelhantes sobre seu irmão Carlos Bolsonaro.

Na apuração contra o vereador do Rio, segundo filho do presidente Jair Bolsonaro, que ainda não avançou tanto quanto a do senador, há vários ex-funcionários investigados no processo que apura as "rachadinhas" na Assembleia. É o caso dos parentes de Ana Cristina Siqueira Valle. Ela própria também está sob investigação, já que trabalhou para o então enteado, no gabinete da Câmara Municipal da capital fluminense.

Por enquanto, o que se sabe sobre as investigações que têm o gabinete do vereador como foco, iniciadas no meio de 2019, ainda se concentra na possibilidade de peculato por meio de funcionários "fantasmas". Foi assim que, um ano antes, começou o caso de Flávio, que logo avançou para outros aspectos que levaram à suspeita de lavagem de dinheiro.

Como o Estadão revelou em setembro, o vereador também fez, durante sua vida pública, transações imobiliárias incomuns. Aos 20 anos, em 2003, pagou R$ 150 mil em dinheiro vivo por um imóvel na Tijuca, zona norte do Rio. Seis anos depois, desembolsou um valor 70% abaixo do avaliado pela prefeitura - com base nos preços de mercado - na aquisição de um apartamento em Copacabana, na zona sul.

As duas práticas - o uso de dinheiro em espécie e a compra por preços inferiores ao avaliado para calcular o imposto - costumam despertar suspeitas em investigadores que atuam na área de lavagem de dinheiro. São, inclusive, pontos presentes na investigação contra Flávio.

Os dois irmãos sempre negam as acusações e alegam perseguição política. Os demais envolvidos não se manifestaram.

No dia 31, ao fazer uma live, o presidente Bolsonaro colocou em dúvida a imparcialidade do Ministério Público do Rio e questionou o que o órgão faria se o filho de um promotor fosse investigado por tráfico de drogas.

No início do mês, o governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), terá de escolher o novo chefe do MP. Aliado da família Bolsonaro e dependente dela para ter força política, ele vai indicar um dos três eleitos para a lista tríplice da Procuradoria - nenhum deles abertamente bolsonarista. Políticos fluminenses acreditam que o clã Bolsonaro será ouvido antes da escolha.


Agência Estado e Correio do Povo

Você apoia acabar com as regalias de ex-presidentes?

 Você apoia acabar com as regalias de ex-presidentes? A conta com os gastos de seguranças e funcionários dos ex-presidentes custa R$ 4,6 milhões por ano aos cofres públicos. E não se engane: todo esse dinheiro sai do seu bolso. O senador Alvaro Dias é o autor do projeto que acaba com privilégios de ex-presidentes que tenham perdido o mandato por cometimento de crime. O projeto já tem relatório favorável do senador Oriovisto Guimarães, e aguarda ser colocado em votação na CCJ. #EquipeAlvaroDias




Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3886429361414283&id=199599520097304