sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Catar garante estar com Copa "90% pronta" e promete não ter "elefantes brancos"

 País virou o destino de vários torneios importantes de futebol



A pouco menos de dois anos para o início da próxima Copa do Mundo, o Catar garante que jamais houve um país sede tão avançado em termos de preparo para o evento, que terá início em novembro do ano que vem. O Comitê Organizador do torneio afirma que cerca de 90% da infraestrutura necessária está pronta e o restante será entregue até o fim deste ano. Além de sistema de ar condicionado e arquitetura moderna, as novas arenas foram erguidas dentro de novos parâmetros de sustentabilidade.

"Cerca de 90% da infraestrutura está completa. Tudo está em um nível de avanço que nenhuma outra sede anterior da Copa conseguiu atingir a dois anos antes do torneio", garantiu ao Estadão a diretora do Supremo Comitê para Entrega e Legado do Catar, Fatma Al Nuaimi. Sede das duas últimas Copas, Brasil e Rússia chegaram a inaugurar estádios apenas um mês antes da abertura.

Uma outra diferença marca a organização da Copa no Catar em comparação às duas últimas edições. Em vez de 12 arenas, o Mundial será disputado em somente oito estádios. Cinco deles já foram inaugurados e os outros três serão finalizadas em 2021. "Nós decidimos que oito é o número de estádios que o Catar vai precisar no período pós-Copa. Isso nos garante que não teremos nenhum 'elefante branco' deixado para trás depois do torneio", explicou a diretora.

A Copa foi transferida para o fim do ano para evitar o forte calor no país em julho. A temperatura média em dezembro varia de 18ºC a 24ºC, porém a organização quer dar ainda mais refresco aos jogadores e torcedores. Os estádios vão ter um complexo sistema de ar condicionado. A tecnologia tem sido aprimorada desde 2010 em uma parceria com uma universidade local.

Porém, o grande orgulho da organização não é a temperatura dos estádios, mas sim a tecnologia na construção deles. Pela primeira vez a Copa será disputada em uma arena desmontável, a Ras Ras Abu Aboud. Os demais estádios também têm em parte estruturas modulares. "Depois da Copa a estrutura modular será desmontada e usada para criar outras instalações esportivas no Catar. Mais de 170 mil assentos desmontáveis serão doados para nações que são carentes de estruturas", comentou a diretora.

As obras utilizaram o máximo possível de produtos locais para fomentar a economia do país. O meio ambiente foi também uma grande atenção. "Usar recursos sustentáveis tem sido nossa prioridade. Cerca de 15% dos materiais de construção dos estádios vieram de itens reciclados", contou Fatma. Em comparação a padrões internacionais de qualidade, as arenas também serão 30% mais eficientes em energia e vão utilizar 40% menos água.

O Catar será o menor país a já ter recebido uma Copa e, por isso, o torneio terá uma logística bem diferente, sem precisar de viagens longas. Todas os estádios vão ficar nos arredores da capital, Doha, dentro de um raio de apenas 60 km. A proposta do comitê é que os torcedores se locomovam por metrô de uma sede para outra. Será possível até mesmo acompanhar mais de uma partida no mesmo dia. Pelo país também há várias obras em andamento para ampliar a rede de hotéis e de serviços.

Os trabalhos também estão em ritmo avançado para construir os quase 40 campos de treinos necessários para abrigar as seleções. Cerca de 19 mil operários atuam nas obras, vários deles estrangeiros. A pandemia do novo coronavírus pouco interferiu no ritmo de trabalho. A organização explicou ter precisado afastar 55 trabalhadores que tinham fatores de risco para a doença.

Eventos preparatórios

O Catar virou o destino de vários torneios importantes de futebol para testar as instalações e o esquema de organização. Em 2019 o país recebeu o Mundial de Clubes, vencido pelo Liverpool, e novamente sediará a próxima edição do torneio, confirmado para fevereiro. No entanto, o grande teste para o Mundial será em dezembro de 2021.

Após a Fifa cancelar que não vai mais realizar a Copa das Confederações, o Catar decidiu procurar um outro grande torneio de seleções para testar a estrutura do país. A inédita Copa Árabe vai reunir 22 países e será disputada em sete arenas. "A Copa das Confederações reunia somente oito seleções e era vista pela Fifa como um prova essencial a um ano antes da Copa. O Catar vai receber 22 equipes e vai ter um teste muito mais exigente", explicou a diretora da organização.

Agência Estado e Correio do Povo

Marcinho, do Botafogo, é suspeito de atropelar casal na zona oeste do Rio de Janeiro

 Homem morreu na hora e a mulher está em estado grave após acidente em que jogador teria fugido sem prestar socorro



O jogador do Botafogo Marcio Almeida de Oliveira, mais conhecido como Marcinho, é o principal suspeito de atropelar um casal na última quarta-feira na avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio.

O homem morreu na hora e a mulher foi socorrida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra de Tijuca, na mesma região, onde passou por cirurgia. O estado de saúde dela é considerado grave. Marcinho teria fugido sem prestar socorro.

O veículo do jogador foi visto abandonado na avenida Hermes de Lima. Segundo agentes da 16º DP (Barra da Tijuca), algum tempo depois o carro foi rebocado para a garagem da casa do pai de Marcinho, onde foi encontrado pela polícia.

O caso foi registrado na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e a perícia já foi realizada. O lateral-direito do Botafogo foi intimado para depor nesta quinta-feira.


R7 e Correio do Povo

O uso político do coronavírus

 Além do ato anti civilizatório há também a hipocrisia sobre máscaras e distanciamento social. A estas pessoas, de esquerda, a imprensa não escreve uma linha sobre descumprir medidas anti-COVID que elas próprias pregam. A esquerda é uma doença.




Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=1735230946669522&substory_index=0&id=232788843580414

Microsoft reconhece que autores de ataque tiveram acesso a código-fonte

 Gigante da tecnologia americana disse que ação não comprometeu ou alterou nenhum de seus programas



A Microsoft reconheceu nesta quinta-feira que os autores do ataque em massa contra redes governamentais e privadas tiveram acesso a seu código-fonte interno, um elemento-chave para a construção de seu software. A gigante da tecnologia americana assinalou, no entanto, que o ataque, atribuído por funcionários do alto escalão americano à Rússia, não comprometeu ou alterou nenhum de seus programas.

A notícia mostra que a ação teve um alcance maior do que o previsto no software de segurança da empresa americana SolarWinds. Também se acredita que o mesmo pode ter dado aos hackers acesso aos sistemas operados pelos departamentos do Tesouro, Energia e Segurança Nacional dos Estados Unidos, e a uma ampla gama de agências governamentais e do setor privado.

A Microsoft já havia reconhecido "aplicativos SolarWinds maliciosos" em seus sistemas, mas os últimos dados que obteve em sua investigação interna revelaram que os hackers tiveram um acesso mais amplo a seus sistemas do que a empresa acreditava.

"Detectamos uma atividade incomum em um pequeno número de contas internas e, ao revisá-las, descobrimos que uma conta teria sido usada para visualizar o código-fonte em vários repositórios", informou a Microsoft em seu blog de segurança. "Mas a conta não tinha permissões para modificar nenhum código ou sistema de engenharia, e nossa investigação confirmou que não foram feitas alterações."

A empresa afirmou que o incidente "não colocou em risco a segurança dos serviços, nem qualquer dado dos clientes". O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, e o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, atribuíram o ataque - que afetou durante meses instalações-chave do governo e do setor privado - à Rússia, posição que não é compartilhada pelo presidente Donald Trump.

AFP e Correio do Povo

Emocionado, Diego Souza desabafa: "Acharam que a gente era o patinho feio"

 Jogadores vão ter alguns dias de folga para aproveitar as festas de fim de ano


Assim que soou o apito final no Morumbi, o técnico Renato Gaúcho e os jogadores do Grêmio se abraçaram e comemoram bastante a classificação para a final da Copa do Brasil. As críticas após a eliminação na Libertadores nas quartas de final para o Santos ainda pareciam pesar sobre o elenco.

A emoção de Diego Souza após o empate sem gols com o São Paulo refletiu bem isso. Em tom de desabafo, o atacante comemorou a classificação e mandou um recado para quem considerou o Grêmio o "patinho feio" na Copa do Brasil.

"Sou grato a Deus por esse momento. O momento não é só meu, é do Grêmio. Sou muito feliz por fazer parte desse grupo. Falaram muito da gente, achavam que a gente era o patinho feio e fizemos por merecer. Mostramos que essa camisa é pesada. Está todo mundo de parabéns", disse Diego Souza, autor de 22 gols nesta temporada.

O Grêmio entrou pressionado para lutar por uma vaga na final da Copa do Brasil depois de ter caído nas quartas de final da Libertadores ao ser goleado no jogo de volta por 4 a 1. Mas o time deu a resposta dentro de campo e conseguiu a classificação.

Agora, os jogadores vão ter alguns dias de folga para aproveitar as festas de fim de ano. O Grêmio só volta a jogar em 6 de janeiro, contra o Bahia, em casa, pela 28.ª rodada do Brasileirão.


Agência Estado e Correio do Povo