sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

OMS valida uso emergencial de vacina para Covid-19 da Pfizer/BioNTech

 Imunizante já recebeu autorização em países como o Reino Unido e os Estados Unidos, além da União Europeia


A Organização Mundial da Saúde (OMS) validou nesta quinta-feira o uso emergencial da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech. O imunizante é o primeiro a receber uma validação na pandemia, e, em comunicado, a OMS enfatizou a necessidade por acesso igualitário à vacina globalmente. A medida abre espaço para países expedirem suas próprias aprovações regulatórias, e para que organização ligadas à OMS, como a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), busquem a vacina para a distribuição local.

"A OMS e nossos parceiros estão trabalhando noite e dia para avaliar outras vacinas que alcançaram os padrões de segurança e eficácia. Nós encorajamos ainda mais desenvolvedores a virem para revisão e avaliação. É de vital importância garantir o suprimento crítico necessário para servir todos os países ao redor do mundo e conter a pandemia", afirmou Mariangela Simão, diretora assistente da OMS para Acesso à Medicamentos e Produtos Médicos.

A revisão concluiu que a vacina atendeu aos critérios obrigatórios de segurança e eficácia estabelecidos pela OMS, e que os benefícios do uso do imunizante compensam os riscos potenciais. Uma reunião ocorrerá em 5 de janeiro de 2021 para formular políticas e recomendações específicas para o uso do produto em populações, com base nas recomendações de priorização.

O imunizante da Pfizer já recebeu autorização para uso emergencial em países como o Reino Unido e os Estados Unidos, além da União Europeia.


Agência Estado e Correio do Povo

Combate à corrupção bate recorde em 2020: valores apreendidos chegam a R$ 6,1 bilhões

 A Polícia Federal - PF em 2020, bateu o recorde de operações de combate à corrupção. Foram 515, informa o governo federal. Os valores apreendidos nessas operações chegaram a R$ 6,1 bilhões, um aumento de 190% em relação a 2019. O índice de investigações solucionadas, destaca o Ministério da Justiça, manteve o crescimento anual e, em 2020, chegou a 79,6%.




Fonte: https://www.facebook.com/ZambelliOficial/photos/a.1400595753364260/3728131280610684/?type=3&source=48

Instituto Adolfo Lutz fará sequenciamento da variante do coronavirus em São Paulo

 Linhagem do vírus foi encontrada recentemente em dois pacientes paulistas



O Ministério da Saúde informou. na tarde desta quinta-feira, que o Instituto Adolfo Lutz fará, no prazo de até 48 horas, um estudo de sequenciamento genético para identificar a linhagem da variante do coronavírus encontrada em dois pacientes, em São Paulo. A nova cepa (B.1.1.7 do SARS-CoV-2), a mesma detectada no Reino Unido, foi indentificada pelo laboratório Dasa.

"O CIEVS-SP (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) recebeu a notificação do laboratório Dasa da suspeita de dois casos da variante B.1.1.7. O Instituto Adolfo Lutz está analisando duas amostras de vírus de casos com contato com o Reino Unido e, em até 48h, fará o sequenciamento genético para identificação da linhagem", diz um dos trechos da nota oficial. 

De acordo com a pasta, a Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, com o apoio da Prefeitura da capital paulista, segue monitorando os dois casos e as pessoas com quem eles tiveram contato. O órgão federal ressaltou, ainda, que acompanha de perto os estudos. 

Mais cedo, pesquisadores do laboratório Dasa afirmaram que identificaram a nova variante do coronavírus em dois pacientes em São Paulo. Trata-se da cepa B.1.1.7 do SARS-CoV-2, a mesma detectada no Reino Unido. A descoberta foi encaminhada ao Instituto Adolfo Lutz e à Vigilância Sanitária, segundo o laboratório.

"O estudo foi iniciado em meados de dezembro, quando o Reino Unido publicou as primeiras informações científicas sobre a variante, que se caracteriza por apresentar grande número de mutações, oito delas ocorrendo na proteína da espícula viral (spike)", informou a Dasa, por meio de nota.


R7 e Correio do Povo

Prêmio da Mega da Virada será dividido entre dois apostadores

 R$ 325 milhões serão repartidos entre uma aposta realizada online e outra feita em Aracaju (SE)



O prêmio de R$ 325,2 milhões sorteado nesta quinta-feira pela Mega-Sena da Virada será dividido por duas apostas vencedoras que cravaram todas as seis dezenas sorteadas pelo concurso 2.330 da loteria. Os bilhetes vencedores, um cadastrado na cidade de Aracaju (SE) e outro no sistema virtual da Caixa, receberão R$ 162.625.108,22 cada.

As dezenas reveladas pelo concurso especial foram: 17 — 20 — 22 — 35 — 41 — 42.

Além do prêmio principal, 1.384 bilhetes acertaram a quina e têm o direito de receber R$ 48.978,81 cada. Outras 105.342 apostas cravaram a quadra e faturaram R$ 919,27 cada. Concorreram ao maior prêmio da história das loterias mais de 260 milhões de apostas feitas em todo o Brasil. A arrecadação total do concurso somou R$ 1,17 bilhão.

Como nos demais concursos especiais das Loterias Caixa, o prêmio da Mega da Virada não acumula. Caso ninguém tivesse acertado as seis dezenas, o prêmio seria rateado entre os acertadores de cinco números – e assim sucessivamente, conforme as faixas de premiação.

Antes da Mega da Virada 2020, os maiores prêmios, também da Mega da Virada, foram registrados em 2017, no concurso nº 2.000, quando 17 apostas dividiram o prêmio de R$ 306,7 milhões, e no ano passado, em que uma aposta de Juscimeira (MT), uma de Criciúma (SC) e duas de São Paulo (SP) dividiram R$ 304,2 milhões do concurso 2.220.

R7 e Correio do Povo

Chegada de 2021 é marcada por restrições e apelo por solidariedade

 Principais festas de virada de ano foram canceladas em decorrência da pandemia



Uma virada de ano diferente. No Rio Grande do Sul e no Brasil, os tradicionais pontos usados para comemorar a chegada do ano ficaram vazios e silenciosos na madrugada desta sexta-feira, sem as tradicionais queima de fogos, em decorrência das medidas de distanciamento social. O Réveillon 2021 teve um apelo ainda mais forte por solidariedade. 

As festas de Ano Novo em locais públicos foram suspensas por medida sanitária e respeito aos mais de 190 mil óbitos no Brasil e mais de 8 mil vítimas fatais no Estado pela Covid-19. A indicação do governo estadual para este momento foi de aglomeração de quatro pessoas por núcleo. Mesmo em número reduzido, abraços e cuidados com a alimentação foram recomendados.

No entanto, ao longo do começo do feriado, aglomerações foram vistas em vários pontos do país, e a Brigada Militar chegou a dispersar pessoas no Litoral Norte nessa quinta-feira

Diferente dos demais anos, este Réveillon não permitiu que os gaúchos soltassem fogos de estampidos e de artifícios com ruído. O decreto assinado pelo governador Eduardo Leite, no dia 11 de dezembro, determinou que os artefatos não poderiam ultrapassar os 100 decibéis a uma distância de 100 metros. Porém, o estampido o barulho de rojões e fogos foi ouvido em vários pontos de Porto Alegre para marchar a chegada de 2021. 

Na Capital, onde já foram registrados mais de 1,8 mil mortes pro Covid-19, medidas preventivas também foram tomadas pelo governo municipal. A Orla Moacyr Scliar virou a madrugada sem a festa que tradicionalmente reunia moradores de diversos cantos da cidade e da Região Metropolitana. No ano passado, o local recebeu mais de 160 mil pessoas que acompanharam shows em frente da Usina do Gasômetro e a queima de fogos – ambos promovidos pelo município. Por estar em bandeira vermelha no Distanciamento Controlado do governo do RS, a Capital também não foi autorizada a realizar outros eventos culturais em espaços fechados.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, um dos principais pontos turísticos do país, não houve festa de virada de ano e tampouco fogos. A Prefeitura montou um amplo esquema de segurança para evitar que pessoas ocupem a orla e a praia carioca para comemorações. O pacote de medidas restritivas, decretado pelo prefeito em exercício Jorge Felippe, também proibiu desde o dia 30 a entrada de ônibus, micro-ônibus e vans de fretamento no município. O acesso de carro, táxi e veículos de aplicativo a Copacabana ficou restrito a moradores, trabalhadores e hóspedes com reserva em hotéis — sob apresentação de comprovação de residência.

Mesmo com a vacinação contra o coronavírus em andamento, a virada de ano na Times Square, em Nova Iorque, sofreu modificações. Com restrição ao público, o evento promoveu nesta madrugada shows artísticos – que contou com a brasileira Anitta – com transmissão ao vivo pelo canal Univision. Com o novo formato, o público interagiu exclusivamente pelas redes sociais.

Ano Novo pelo mundo

Em Londres, cidade gravemente afetada pela pandemia, a cantora norte-americana Patti Smith fez um show ao vivo, em homenagem aos cuidadores do sistema público de saúde do Reino Unido, que morreram de Covid-19. A apresentação foi transmitida por um telão e pelo YouTube.

Já em Sydney, na Austrália, os moradores puderam assistir a queima de fogos de suas casas, calçadas da cidade e pela televisão. As autoridades proibiram a presença de espectadores no tradicional calçadão. A exibição teve início às 13h GMT (10h em Brasília). As restrições no estado de Nova Gales do Sul ainda incluíram limite de 50 pessoas por reunião ao ar livre e hospedagem de até dez convidados por família.

 Queima de fogos em Sydney, na Austrália | Foto: Mick Tsikas / AAP IMAGES FOR NSW GOVERNMENT / AFP

Em Tóquio, que também entrou em 2021 mais cedo, às 15h GMT (12h em Brasília), os moradores enfrentam a perspectiva de um novo estado de emergência. O país registrou um recorde diário de 1.300 novas infecções por coronavírus.

Nova Zelândia com "relativa normalidade"

A Nova Zelândia, país aplaudido por sua gestão da pandemia, deu as boas-vindas ao novo ano com grandes multidões reunidas em Auckland para ver um show de fogos de artifício. Embora continue isolado pelo fechamento das fronteiras, a Nova Zelândia pôde celebrar a chegada de 2021 com relativa normalidade - restam apenas algumas restrições. Há meses, o país não registra qualquer caso de transmissão local.



Correio do Povo


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