quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Polícia Federal prende pedófilo que divulgava estupros na deep web


Secretário de Transportes Metropolitanos de SP é preso; PF investiga desvios na saúde


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Secretário de Transportes Metropolitanos de SP é preso; PF investiga desvios na saúde
A força-tarefa da Lava Jato deflagrou nesta quinta a Operação Dardanários, que apura desvios na área da saúde. Alexandre Baldy, secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, está entre os presos. Os atos investigados são anteriores à sua posse como secretário. Foram encontrados R$ 90 mil em espécie em um imóvel de Baldy em Brasília. A defesa do secretário diz que 'foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre não participou' e que 'as providências para a sua revogação serão tomadas'.
Foto via @DiarioPE

CPMI DAS FAKE NEWS COMEÇA A DESMORONAR


GREVE EM BUSCA DE PRIVILÉGIOS - 05.08.2020

por Roberto Rachewsky



O funcionalismo público faz greve em busca de privilégios. Os grevistas ficam semanas sem trabalhar, não são penalizados, têm as faltas abonadas, recebem os salários retidos e ainda acabam conquistando as pautas que defendiam.



Comerciantes e prestadores de serviços privados querem trabalhar mas têm medo das multas, sanções e eventual decretação de prisão se desacatarem as ordens.



Fazer parte da máfia permite comer parte do bolo que não foram eles que fizeram.

Quem não faz parte, só tem o direito de ver o bolo que produziram ser roubado, de se ver impedido de comprar tinhar produzindo-o e ainda de ouvir ser chamado de ganancioso mesquinho.


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EFEITOS COLATERAIS?



ÁLVARO DIAS
Ao longo da campanha eleitoral de 2018 um CANDIDATO que muito me chamou a atenção, por defender um BOM PROGRAMA REFORMISTA para o Brasil, foi o senador Álvaro Dias, cujo vice da chapa do -Podemos-, o economista e pensador Paulo Rabello de Castro, foi, e continua sendo, um árduo defensor da REFORMA TRIBUTÁRIA. 

PROJETO DE LEI
Entretanto, ao me deparar com o esdrúxulo e descabido Projeto de Lei, de autoria do senador Álvaro Dias, que LIMITA A TAXA DE JUROS cobrado pelos créditos ofertados por CARTÕES DE CRÉDITO e CHEQUE ESPECIAL, cuja votação está marcada para amanhã, 5ª feira, tudo aquilo que me chamou a atenção durante a campanha eleitoral foi literalmente por terra.

UTI ESPECIAL
Se fosse um político do PT, do PSOL, do PDT, e outros partidos da ESQUERDA INCURÁVEL, este estúpido projeto de lei não causaria a mínima surpresa. Porém, como se trata de uma proposta defendida por Álvaro Dias, aí fico com a impressão de que algo muito mais forte do que é atribuído ao CORONAVÍRUS atingiu o cérebro do senador. Ao colocar no seu projeto de LEI aquilo que cabe apenas ao MERCADO, via NEGOCIAÇÃO entre as instituições e os consumidores tomadores de crédito, deixa claro que o senador Álvaro Dias está precisando ser internado numa UTI ESPECIAL. 

MIDAS MULLIGAN
Aliás, ao tomar conhecimento do lamentável projeto lembrei da figura do banqueiro Midas Mulligan, dono do Banco Mulligan, da obra de Ayn Rand -A REVOLTA DE ATLAS-. Diante de uma DECISÃO JUDICIAL determinando que o Banco Mulligan concedesse uma linha de crédito para uma empresa que, segundo o Comitê de Crédito da instituição, não possuía ESCORE SUFICIENTE para tanto, Midas Mulligan tomou a decisão de FECHAR o BANCO MULLIGAN.

Ao ser perguntado, pela sua secretária, sobre o motivo do FECHAMENTO do BANCO, Mulligan respondeu: - Quando um juiz decide quem deve ou não ser financiado, e não o meu Comitê de Crédito, aí não há como dirigir um Banco!

LIMITE DE JUROS
Mais decepcionado ainda fiquei quando vi que a INFAME PROPOSTA do senador Álvaro Dias conta com o apoio do senador Lasier Martins, também do PODEMOS (RS). Dias e Lasier estão convencidos de que os juros cobrados por cartões de crédito e nas linhas de crédito do cheque especial devem ser limitados em 30% ao ano. Pode? 

CONSEQUÊNCIAS
Ao invés de se preocupar com as CAUSAS que determinam os preços cobrados pelas instituições financeiras, os dois senadores só têm olhos voltados para as CONSEQUÊNCIAS.

A propósito, neste particular quem deve ser lembrado é Roberto Campos, ao dizer o seguinte: - Eliminando o crédito subvencionado, descobriríamos o milagre aritmético da média: os juros tenderiam a baixar pela diminuição da procura e pela mudança de expectativa! E o mercado bancário se tornaria mais competitivo, pois os bancos não mais precisariam ser racionados, dado que o governo poderia melhor controlar a base monetária, e cessaria de pressionar o mercado financeiro que reflete fielmente o excesso de demanda de recursos por parte do setor público, quer federal quer estadual.



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