sábado, 1 de agosto de 2020

Concessão do Mercado Público recebe duas propostas

Envelopes foram entregues por representantes do Consórcio Novo Mercado de Porto Alegre e da DLS Paseo Administradora Ltda

Prefeitura irá decidir quem irá administrar o Mercado Público nos próximos 25 anos

A Prefeitura de Porto Alegre recebeu nesta sexta-feira duas propostas de interessados na concessão do Mercado Público. Os envelopes foram entregues por representantes do Consórcio Novo Mercado de Porto Alegre e da DLS Paseo Administradora Ltda. O trâmite do processo, no entanto, segue em compasso de espera.
Isso porque, além de ser orientado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) a suspender o processo a partir da entrega das propostas pelas empresas concorrentes do certame até que haja uma decisão final do órgão, o município ainda elabora defesa contra ação civil pública do Ministério Público estadual, que pede anulação do processo.
Na sessão, membros da comissão de licitação receberam os envelopes e o credenciamento dos interessados na administração do Mercado Público, cujo edital determina 25 anos de concessão. De acordo com a Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas (SMPE), a Prefeitura tem até segunda-feira para responder os questionamentos do MP. 

Investimentos

O secretário Thiago Ribeiro explica que os investimentos em infraestrutura devem chegar a R$ 40 milhões. "Fomos surpreendidos com manifestação do TCE no fim de semana. Em paralelo, o MP entrou com ação judicial pedindo anulação do processo, alegando uma série de coisas que o TCE já rebateu", destaca.
Ribeiro explica que a Procuradoria-Geral do Município (PGM) tem “entendimento firme” de que não há necessidade de uma lei específica para dar continuidade ao processo. "Recebemos os envelopes, mas não podemos proceder abertura para avaliar os candidatos. Vamos aguardar decisão da Justiça, mas estamos bem tranquilos em relação a isso", destaca. Conforme Ribeiro, a PGM avalia que as alegações do MP são “frágeis” e podem ser rebatidas. "Nas próximas semanas vamos ter manifestações positivas, seja do TCE ou da Justiça comum, para destravar esse processo", afirma.
Depois de analisar os documentos das empresas interessadas e avaliar qual a melhor proposta, a Prefeitura deverá decidir quem irá administrar o local por 25 anos. "Esses processos costumam levar de 2 a 3 meses, pois existem muitos recursos e uma complexidade de documentos para análise. Se não tiver maiores empecilhos da Justiça, conseguimos assinar o contrato em outubro. É uma perspectiva razoável", completa.
O secretário avalia como positiva a participação de dois interessados, mesmo com oposição de permissionários. "Tínhamos receio de que o trabalho negativo pudesse influenciar, mas isso mostra que nosso projeto é sólido", observa.

Correio do Povo

Fritadeira Elétrica Sem Óleo/Air Fryer Fama - Air Fry Preta 2,9L com Timer 110V

Fritadeira Elétrica Sem Óleo/Air Fryer Fama - Air Fry Preta 2,9L com Timer



A Fritadeira Elétrica preta Air Fry da Fama 2,9L deixa seu dia a dia muito mais saudável e gostoso, preparando seus alimentos prediletos com pouco uso de óleo ou quase nada.Prepare alimentos macios por dentro e crocantes por fora, sem abrir mão do sabor.Tudo isso com baixa emissão de odores e gordura na sua cozinha, possui cesto removível de fácil limpeza e base antiaderente para sua maior segurança e sistemas de timer e desligamento automático.



Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/p/fritadeira-eletrica-sem-oleoair-fryer-fama-air-fry-preta-29l-com-timer/023315500/

Câmara não aceitará criação de impostos, afirma Rodrigo Maia

Presidente da Câmara os Deputados disse que parlamento respeitará teto de gastos e defende melhoria da imagem do país no exterior em relação à agenda ambiental



O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira que a Casa não criará mais impostos, respeitará o teto de gastos e defendeu a melhoria da imagem do país no exterior em relação às pautas ambientais.
“Não vamos aceitar a criação de impostos e o fim do teto de gastos. E aí todos vão ter que olhar para o verdadeiro problema, que é o gasto público", afirmou Maia durante almoço-debate organizado pelo Grupo Lide. "Eu não quero discutir CPMF, até porque isso não é relevante. A questão é que não pode mais criar impostos. Criar imposto não é neutro, tem um impacto na economia e vai ter impacto em travar o desenvolvimento do país”, completou.
O presidente disse que "tem muita coisa para cortar, muitas distorções para organizar, antes de pensar em aumentar impostos". Maia defendeu que a Câmara dos Deputados não abra mão da questão do teto de gastos, mecanismo de controle das contas públicas que impede o aumento além da inflação.
“A âncora do equilíbrio fiscal é fundamental. O parlamento não deve sair desse debate. A gente precisa olhar para o teto de gastos em tudo o que formos fazer, daquilo que vem sendo construído, dentro da realidade. E essa realidade, com o teto de gastos, que nos levará a reformas”, disse. “Temos que discutir as despesas públicas sim, organizar as distorções, mas entendendo que não haverá mudança no teto de gastos. Não dá para transferir para a sociedade mais uma vez a conta.”

Meio Ambiente

Maia defendeu, ainda, a melhoria da imagem do Brasil no exterior em relação à agenda ambiental. “Introduzir uma política clara de meio ambiente, de equilíbrio do meio ambiente junto com o agronegócio. Mas, sem dúvida, a imagem do Brasil lá fora sobre esse tema é urgente e precisamos resolver”, afirmou. “Nós temos que introduzir o debate para que todos saibam que é uma agenda que preocupa a todos os brasileiros. Mostrar que a política do Congresso e do Governo vão na linha correta, de preocupação com nossos biomas, não simplesmente com a floresta amazônica”, acrescentou.
O presidente da Câmara argumenta que a narrativa do governo federal necessita mudanças. “Muito do desgaste foi de narrativa sem ação prática. Se falou uma coisa, mas na prática não houve mudança. A gente teve uma narrativa muito ruim no ano passado, que gerou estímulo ao desmatamento, e as agências perderam estrutura”, disse.

R7 e Correio do Povo

Justiça determina o afastamento do prefeito de Santana do Livramento (RS)

Decisão do TJRS acatou ação civil pública por improbidade administrativa contra Ico Charopen

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) determinou nesta sexta-feira o afastamento do prefeito de Santana do Livramento, Solimar Ico Charopen Gonçalves (PDT), em ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual por improbidade administrativa. O embasamento se deu nos mesmos elementos da ação relacionada à contratação de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) para a área de educação no município. A decisão judicial também determinou a recondução da vice-prefeita Mari Machado (PSB) ao cargo de chefe do Executivo, o que ocorreu ainda na noite desta sexta-feira. Ela informou que a primeira reunião será na manhã deste sábado com a equipe médica da Santa Casa e servidores da Secretaria da Saúde do município para tratar da pandemia. 
O advogado de Ico Charopen, João Luiz Vargas, disse que o afastamento ocorreu sem embasamento algum e que a decisão em acatar a ação civil pública é considerada por ele abuso de autoridade. "Estou buscando o melhor remédio jurídico para reverter a situação ainda antes da meia-noite de hoje no Tribunal de Justiça", afirmou.
Ico Charopen havia retornado ao cargo no dia 26 de maio deste ano, após ficar afastado por determinação da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RS, em 27 de dezembro de 2019, em ação por suposto esquema envolvendo empresa para o desvio de verbas na área de educação. Os demais integrantes da administração afastados também foram reconduzidos na ocasião, exceto os que optaram pode deixar as funções.   


Correio do Povo

Subprocuradores dizem que Aras "em nada contribui na correção de rumos" do MPF

Na última terça-feira, Aras criticou as forças-tarefa do Ministério Público Federal, em especial à Lava Jato

Em resposta, o procurador-geral insistiu que não aceitaria

Quatro conselheiros da Procuradoria-Geral da República (PGR) escreveram carta aberta para criticar as declarações de Augusto Aras contra as forças-tarefa do Ministério Público Federal, em especial à Lava Jato. Em documento, os subprocuradores apontam que o órgão é passível de críticas, mas que falas do atual PGR "alimentam suspeitas e dúvidas" da atuação do MPF.
Na última terça, Aras afirmou que seria hora de "corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure", indicando que a Lava Jato teve um papel relevante, mas "deu lugar a uma hipertrofia". O PGR afirmou que a declaração, no entanto, não significava redução do empenho no combate à corrupção.
"A fala de S. Exa. não constrói e em nada contribui para o que denominou de 'correção de rumos'", afirmam os subprocuradores. "Por isso, não se pode deixar de lamentar o resultado negativo para a Instituição como um todo - expressando, por que não dizer, nossa perplexidade -, principalmente por se tratar de graves afirmações articuladas por seu Chefe, que a representa perante a sociedade e os demais órgãos de Estado".
A carta aberta é assinada pelos subprocuradores Nicolau Dino, Nívio de Freitas Silva Filho, José Adonis Callou de Sá e Luiz Cristina Fonseca Frischeinsen. O documento foi lido durante sessão virtual do Conselho Superior do Ministério Público Federal nesta sexta, que tinha como pauta a proposta orçamentária da entidade para o próximo ano. "Um Ministério Público desacreditado, instável e enfraquecido somente atende aos interesses daqueles que se posicionam à margem da lei", afirmam os subprocuradores.
Mais cedo na sessão do Conselho, o subprocurador Nicolau Dino, que assina a carta aberta, acusou o PGR de cercear a palavra dos membros do órgão colegiado. "Vossa Excelência quer estabelecer um monólogo e não um diálogo. Isso nunca aconteceu na história deste colegiado", disse Dino depois de ter o pronunciamento inicial interrompido por Aras antes de conseguir concluir fala crítica ao chefe do Ministério Público Federal pelos ataques recentes disparados por ele à Operação Lava Jato. Dino chegou a dizer que "invocando o pretexto de corrigir rumos", Aras fez "graves afirmações" sobre o funcionamento do MPF.
Em resposta, o procurador-geral insistiu que não aceitaria "ato político em uma sessão de orçamento". "Essa sessão é de orçamento. Solicito a Vossa Excelência que reserve suas manifestações pessoais e de seus colegas, meus colegas, para após a sessão. Isso aqui não será um palco político de Vossa Excelência", rebateu o PGR.
Aras também acusou colegas de vazarem manifestações à imprensa, pediu que as considerações fossem deixadas para o final da sessão e adiantou que pretende rebater os questionamentos com documentos.
Conselheiros que participavam da sessão, como a subprocuradora Luiza Frischeisen, saíram em defesa de Dino e pediram a chance de se expressarem sobre os ataques recentes dirigidos por Aras à Lava Jato. "Eu acho que é importante que todos nos manifestemos nesse órgão colegiado e possamos debater com Vossa Excelência como Vossa Excelência tem debatido com outros profissionais do Direito. Vossa Excelência debateu com advogados, senadores da República", disse.
Agência Estado e Correio do Povo