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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
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Golpe virtual tenta roubar cartão de crédito de clientes de hotel
por Raphael Hernandes
No Brasil, ao menos 20 hotéis foram vítimas, diz empresa de segurança
“Bom dia, alguns de nossos advogados estarão em exercício na cidade e precisamos hospeda-los [sic] com segurança, conforto e sigilo, sendo assim optamos por esse hotel por ficar mais próximo de nossa auditoria.”
A mensagem, enviada a partir de um suposto email de um escritório de advocacia, foi o começo de um golpe aplicado contra um hotel. O objetivo era roubar os dados de cartão de crédito dos hóspedes. Para especialista, a estratégia chama a atenção pela sofisticação no contato com as vítimas.
O ataque já afetou mais de 20 empresas do ramo no Brasil, além de outras na América Latina, na Europa e na Ásia, segundo a Kaspersky, empresa de cibersegurança que identificou o problema.
Mensagem enviada por criminosos tenta convencer funcionários de hotel a abrir documento em anexo para instalar programa malicioso, focado em roubar dados de clientes - Reprodução
Não há um padrão de perfil das vítimas; os alvos incluem tanto grandes redes quanto pequenas operações. Há indícios de que a campanha tenha partido de brasileiros.
Tudo começa com os cibercriminosos enviando mensagens eletrônicas se passando por pessoas de organizações legítimas, usando uma técnica chamada “typosquatting”, e pedindo uma reserva no hotel.
O typosquatting consiste em criar um email com o nome de uma empresa, mas com uma letra ou outra trocadas para tentar ludibriar alguém menos atento —usariam “golpe@ernail.com.br”, em vez de “golpe@email.com.br”, por exemplo.
“O que chama a atenção é que esse contato é muito bem feito. Alguns são muito difíceis identificar que se trata de golpe”, diz Thiago Marques, pesquisador da Kaspersky.
“Usavam documentos oficiais das empresas tentando se passar por elas, até geraram um estado de CNPJ no site da receita para um caso. Em alguns, incluíam detalhes como pedidos por cama de casal ou para deixar o frigobar vazio.”
No texto, os criminosos justificam e descrevem a necessidade da reserva, e induzem a vítima a abrir documentos do Word ou do Excel enviados em anexo. Quando abertos, esses arquivos instalam um trojan de acesso remoto, um tipo de programa malicioso, capaz de roubar dados do sistema de administração da empresa.
Os trojans de acesso remoto permitem controlar a máquina infectada a distância e são difíceis de serem detectados. Esse, focado em sistemas de hotelaria, fica escondido no computador e é ativado quando são abertas telas que permitem visualizar os dados de cartão, como quando a empresa vai imprimir a confirmação da reserva.
A falha que permite instalar um vírus por meio de Word e Excel foi corrigida em 2017, mas ainda pode ser explorada em máquinas com esses programas desatualizados. Por isso, é importante instalar as atualizações de segurança para se proteger, além de tomar cuidado ao clicar em anexos de email.
De acordo com a Kaspersky, pelo menos dois grupos de cibercriminosos foram identificados como parte dos ataques, “RevengeHotels” e “ProCC”, que operam isoladamente. O uso de português, inclusive nos códigos dos programas maliciosos, indica que sejam brasileiros.
“O 'Revenge' focava no Brasil, mas parece que faz parte de uma operação maior, porque vimos ataques parecidos com os deles em outros países. Ou pode ser que tenham comprado o kit de ferramentas usadas para o golpe e estejam reutilizando [um mesmo ataque que também é visto em outros países]”, diz Marques. “O 'ProCC' é bem Brasil, mas atacava muitos hotéis de fora também.”
A empresa diz que todas as vítimas já foram notificadas ou estão em processo de notificação.
Fonte: Folha Online - 28/11/2019 e SOS Consumidor
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Rio das Artes: Rio de Horror – festival combina filmes e terror e rock n’ roll
Por João Pequeno em Dec 01, 2019 11:18 am
Em cartaz até o próximo domingo, o ‘Rock Horror in Rio Film Festival’ junta 53 produções de longas a curtíssimas metragens, na arte de dar medo, a shows e festas roqueiras, além de palestras e workshops
Trabalhador poderá ter de arcar com custos de processos contra o INSS; entenda
Governo deve enviar projeto de lei com a intenção de reduzir o número de ações judiciais contra as empresas; hoje, os gastos saem dos cofres públicos
O governo deve propor que os trabalhadores passem a arcar com as despesas ao entrar com processos judiciais contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Hoje, os gastos com essas ações saem dos cofres públicos, seja da União ou dos estados.
Segundo técnicos do ministério da Economia, a medida viria para reduzir a judicialização. Cerca de 15% dos benefícios pagos pelo INSS foram obtidos por via judicial. Os casos mais comuns envolvem aposentadoria especial (paga a trabalhadores expostos a agentes nocivos), Benefício de Prestação Continuada (BPC, pago a idosos carentes e pessoas com deficiência) e aposentadoria rural.
A equipe econômica chefiada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes , propõe que pessoas com renda suficiente irão arcar com os custos de uma ação contra a Previdência Social caso a Justiça decida contra o autor do processo. Os mais pobres, famílias com renda mensal de até três salários mínimos (R$ 2.994) ou com renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 499) seriam poupados.
A medida faz parte do programa de geração de empregos com redução de encargos para os empregadores, que vem sendo tratado pelo governo como Programa Verde Amarelo . Segundo o governo, a ideia é que haja redução do número de ações contra as empresas, o que poderia facilitar a geração de empregos .
A implementação das novas regras depende da aprovação de um projeto de lei que será enviado pelo governo. Portanto, a palavra final será de deputados e senadores. A proposta iniciará sua na tramitação na Câmara e, se aprovada, seguirá para apreciação do Senado.
O projeto prevê também que, em caso de falta de documentos no pedido de benefício do INSS , o requerimento deve ser arquivado. O benefício requerido, seja ele auxílio, aposentadoria ou pensão, só passará a ter validade a partir do segundo pedido.
Fonte: economia.ig - 28/11/2019 e SOS Consumidor
A RECUPERAÇÃO DOS EMPREGOS É CONSEQUÊNCIA...
XIX - 035/19 - 29/ 11/ 2019
TAXA DE DESEMPREGO
Nesta manhã, no exato momento em que o governo Bolsonaro completa 11 meses, o IBGE divulgou o resultado da pesquisa que mede a TAXA DE DESOCUPAÇÃO do terceiro trimestre (entre agosto e outubro), mostrando queda para 11,6%, de acordo com os dados da PNAD CONTÍNUA - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio.
CONSEQUÊNCIA
A propósito, ninguém pode esquecer que a TAXA DE DESOCUPAÇÃO que o nosso empobrecido Brasil ostenta é CONSEQUÊNCIA DIRETA da terrível destruição -intencional- promovida cuidadosamente pelas MÃOS, PÉS E MENTES da incendiária dupla petista -Lula/Dilma- através da criminosa -MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA-.
FECHAMENTO DE EMPRESAS
Aliás, é por demais oportuno sempre lembrar que -DESEMPREGO- ou -DESOCUPAÇÃO- e/ou -FECHAMENTO DE POSTOS DE TRABALHO- é uma resultante do encerramento e/ou redução das atividades empresariais, que, diga-se de passagem, nos últimos anos do governo Dilma virou MARCA REGISTRADA em todos os cantos do Brasil.
ABERTURA DE EMPRESAS
Portanto, antes de mesmo de ler o conteúdo da pesquisa é importante que todos levem em consideração que a RECUPERAÇÃO DOS EMPREGOS depende da ABERTURA DE NOVAS EMPRESAS; do AUMENTO DA TAXA DE INVESTIMENTO daquelas que se mantém em atividade; e do AUMENTO DA DISPOSIÇÃO DE CONSUMO da sociedade.
ESTÍMULOS
Como nada disso acontece num estalar de dedos, a recuperação dos empregos não tem como ser rápida. Entretanto, na medida em que o governo adota medidas que levam os investidores/empreendedores a se sentirem estimulados, aí as coisas começam a mostrar e a tendência é aumentar a empregabilidade.
DIFÍCIL REMOÇÃO
Uma coisa, no entanto, já é certa: desde o início do governo Bolsonaro já foram preenchidas milhões de vagas de trabalho. De janeiro a outubro deste ano, 841.589 novos empregos de carteira assinada foram criados no Brasil. Este número só não é melhor (ou maior) porque a montanha de escombros deixados pela destruição petista é de difícil remoção.
MARKET PLACE
LAVA JATO ESTÁ VIVA -
Eis o texto do jornalista J.R. Guzzo - LAVA JATO ESTÁ VIVA. NÃO VAI MORRER ASSIM TÃO FÁCIL - publicado ontem, 28, na Gazeta do Povo:
Existem, basicamente, duas maneiras de se lidar com a justiça nos tribunais superiores deste país: a suja e a limpa. A suja o Brasil inteiro está cansado de saber qual é. A limpa é a do Tribunal Federal Regional da 4ª Região, em Porto Alegre, na pessoa dos desembargadores Gebran Neto, Leandro Paulsen e Thompson Flores.
Ao confirmar a condenação de Lula em seu segundo processo criminal, o do sítio de Atibaia, e aumentar para 17 anos de cadeia a sentença que ele havia recebido na primeira instância, o TRF4 mostrou ao Brasil que não tem medo da "Facção Pró-Imunidade Eterna" que protege no plenário do STF os bandidos milionários e poderosos.
A decisão, nas lamentações anônimas dos ministros que querem estender até o Dia do Juízo Final os recursos dos réus “Top de Linha”, foi “uma afronta ao STF”. Onde já se viu um corpo de magistrados condenar alguém que ocupa a posição de "Protegido Número 1 do Supremo"? É claro não foi afronta nenhuma. Os desembargadores do TRF4 aplicaram a lei e fizeram justiça. Quem desmoraliza a lei e pratica a injustiça é o STF. Só isso.
“O TRF-4 mostrou ao STF que não se intimida com cara feia”, escreveu nas redes sociais o jornalista Mario Sabino, editor de O Antagonista. Lulistas, juristas, garantistas, equilibristas, etc., não gostavam da “República de Curitiba”? Pois agora vão ter de se aborrecer, também, com a “República de Porto Alegre”, na expressão do jornalista.
Todos eles, naturalmente, gostariam mesmo é de acabar com o aparelho judicial brasileiro nos casos de mega corrupção – só os Toffoli, Gilmar e seus coroinhas do STF deveriam ter o direito de julgar a ladroagem graúda. Infelizmente, para o seu sonho, ainda não está dando para chegar lá. O TRF4 lhes ensinou, e aos “Seis do STF”, que existe no Brasil de hoje, sim, gente capaz de enfrentar a tentativa de tirania “garantista” que vem do degrau mais alto do Poder Judiciário.
Num país povoado por Rodrigos Maias, Alcolumbres e todos esses falsários que dizem fazer “engenharia política”, é um conforto, realmente, encontrar homens de coragem no exercício da função pública. Gebran, Paulsen e Thompson Flores provaram, com sua decisão da quarta-feira, que os brasileiros não estão sozinhos nas suas esperanças de uma sociedade mais limpa.
Não são os únicos, felizmente – há muita gente, junto com eles, que não tem medo de contrariar Lula e nem de ser acusado, só por isso, de ser “fascista”, “extremista de direita”, “a favor do AI-5” e por aí afora. Ao contrário, são a prova viva de que a democracia brasileira não é propriedade privada da esquerda – e de quem considera um pecado político mortal exigir que o ex-presidente tem de se submeter ao Código Penal, como todos os cidadãos do país.
É comum ouvir ministros do STF dizerem que “as pessoas” acham justas as decisões judiciais que aprovam, e injustas as que não aprovam. Conversa. “As pessoas” não são os idiotas que eles imaginam – percebem, como qualquer ser humano capaz de pensar, que há coisas certas e coisas erradas. Em consequência dessa constatação, acreditam que a justiça do seu país deveria optar pelas coisas certas; do contrário, não vai se merecer nenhum respeito, nunca.
O TRF4 optou por fazer o bem em lugar do mal. Qual é o problema com isso? O problema é que os corruptos não podem mais contar, como esperavam depois da decisão do STF proibindo a prisão dos condenados em segunda instância, com a garantia da impunidade perpétua. Os desembargadores de Porto Alegre mandaram um recado claro a todos eles: a Operação Lava Jato está viva. Não vai morrer assim tão fácil."
OFICINA DE NATAL -
Já é Natal no Boulevard Assis Brasil. E para celebrar a data, o shopping irá realizar uma oficina especial de enfeites natalinos. Durante a atividade, que acontece no dia 30 de novembro, crianças entre 4 e 10 anos irão se divertir e soltar a criatividade confeccionando enfeites natalinos com materiais recicláveis e de papelaria.
A oficina é gratuita é acontece das 13h às 17h, mediante retirada de fichas a partir das 12h30 no local. As atividades serão realizadas no Espaço Kids da Praça de Alimentação do empreendimento e as crianças terão acompanhamento de monitores.
FRASE DO DIA
Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer.
CONHEÇA A ECONOMISTA DE ESQUERDA QUE PROPÕE UMA NOVA HISTÓRIA SOBRE O CAPITALISMO!
(Katy Lederer - The New York Times/Folha de S.Paulo, 28) Mariana Mazzucato estava com muito frio. Do lado de fora, era um dia úmido de final de setembro em Manhattan, mas do lado de dentro –em um espaço para conferências da Universidade Columbia, repleto de cientistas, acadêmicos e empresários que assessoram a ONU sobre sustentabilidade—, o ar condicionado estava funcionando a toda força.
Para uma sala lotada de especialistas que discutiam os problemas sociais e ambientais mais urgentes do planeta, isso não só era desconfortável como contrariava a mensagem pretendida. Não importa como estivessem vestidas –ternos, saris, lenços de cabeça–, as pessoas pareciam encolhidas, resguardadas.
Durante uma pausa, Mazzucato enviou um assistente para pedir que o ar condicionado fosse desligado. Como é que mudaremos alguma coisa, ela indagou em voz alta, “se não nos rebelarmos já no primeiro dia?”
Mazzucato, que tem um doutorado em economia e leciona no University College de Londres, está tentando mudar algo de fundamental na maneira pela qual a sociedade pensa sobre valor econômico.
Embora muitos de seus colegas venham expressando desdém pelo capitalismo, recentemente, ela prefere reimaginar suas premissas básicas. De onde vem o crescimento? Qual é a fonte da inovação? Como o Estado e o setor privado podem trabalhar juntos a fim de criar as economias dinâmicas que desejamos?
Ela faz perguntas sobre o capitalismo que deixamos de fazer muito tempo atrás. As respostas que vem propondo podem permitir que superemos os desafios mais difíceis de nossa era.
Em dois livros sobre teoria política e econômica moderna – “The Entrepreneurial State” [O Estado Empreendedor] (2013) e “The Value of Everything” [O Valor de Tudo] (2018) –Mazzucato argumenta contra a visão binária aceita há muito tempo sobre um setor privado ágil e um Estado lento e ineficiente.
Mencionando mercados e tecnologias como a internet, o iPhone e a energia limpa –todas as quais foram bancadas por dinheiro público, em estágios cruciais de seu desenvolvimento–, ela diz que o Estado vem sendo um propulsor de crescimento e inovação sem receber o devido reconhecimento.
“Pessoalmente, acredito que a esquerda está perdendo em todo o mundo”, ela disse em entrevista, “porque se concentra demais em redistribuição e não o suficiente na criação de riqueza”.
A mensagem dela atraiu diversos políticos americanos. A senadora Elizabeth Warren, de Massachusetts, candidata à indicação presidencial pelo Partido Democrata, incorporou o pensamento de Mazzucato em diversos dos anúncios de sua plataforma de campanha, incluindo o de que ela promoveria o uso de “verbas federais de pesquisa e desenvolvimento para criar empregos no país e promover o investimento sustentável no futuro”, e em outra proposta que autorizaria o governo a receber retorno sobre seus investimentos no setor farmacêutico.
Mazzucato também vem trabalhando como consultora da deputada federal Alexandria Ocasio-Cortez, democrata de Nova York, e de sua equipe sobre maneiras de implementar uma política industrial mais ativa que possa servir como catalisador para um “Green New Deal”.
Mesmo os republicanos encontraram ideias que os agradam no trabalho da economista. Em maio, o senador Marco Rubio, republicano da Flórida, creditou o trabalho de Mazzucato diversas vezes em “Investimento Americano no Século 21”, sua proposta para impulsionar o crescimento econômico.
“Precisamos construir uma economia que possa ver além da pressão por compreender a criação de valor em termos financeiros estreitos e de curto prazo", ele escreveu na introdução da proposta, “e em lugar disso visualizar um futuro que mereça investimento em longo prazo".
Formalmente, o evento da ONU em setembro era uma reunião do conselho de liderança da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN, na sigla em inglês). Trata-se de um órgão de cerca de 90 especialistas que assessoram a organização sobre tópicos como igualdade de gêneros, pobreza e aquecimento global. A maior parte dos participantes tem conhecimentos técnicos específicos –Mazzucato cumprimentou um colega, em dado momento, dizendo “você é o cara do oceano”–, mas ela oferece alguma coisa tanto ampla quanto escassa: uma história nova e interessante sobre como criar um futuro desejável.
Nascida na Itália –sua família deixou o país quando ela tinha cinco anos–, Mazzucato é filha de um físico nuclear da Universidade de Princeton e de uma mãe dona de casa, que não falava inglês quando se mudou para os Estados Unidos.
Ela conseguiu seu doutorado em 1999 na New School for Social Research, e começou a trabalhar em “The Entrepreneurial State” depois da crise financeira de 2008. Governos de toda a Europa começaram a instituir políticas de austeridade em nome de fomentar a inovação –um arrazoado que ela considerava não só dúbio mas economicamente destrutivo.
“Há toda uma agenda neoliberal”, ela disse, se referindo aos preceitos recebidos quanto ao livre mercado, no sentido de que cortar orçamentos estimula o crescimento econômico. “E a maneira pela qual a teoria tradicional fomentou isso, ou ao menos não contestou isso, gerou uma espécie de estranha simbiose entre o pensamento econômico dominante e políticas públicas estúpidas”.
Mazzucato questiona muitos dos preceitos da teoria econômica neoclássica lecionada na maioria dos departamentos acadêmicos de economia: sua suposição de que as forças da oferta e procura resultam em um equilíbrio de mercado, a equiparação de preço a valor, e – talvez acima de tudo -, a relegação do Estado ao posto de investidor de último recurso, encarregado apenas de corrigir os fracassos do mercado.
Ela originou e popularizou a descrição do Estado como “investidor de primeiro recurso”, concebendo novo mercados e oferecendo capital de longo prazo, ou capital “paciente”, em estágios iniciais de desenvolvimento.
De modos importantes, o trabalho de Mazzucato se assemelha ao de um crítico literário ou retórico, tanto quanto ao de um economista. Ela escreveu sobre travar o que o historiador Tony Judt classifica como “uma batalha discursiva”, e esquadrinha termos descritivos - palavras como “conserto” e “gasto”, em oposição a “criação” e “investimento” – que foram usadas para solapar os atrativos do Estado como agente econômico dinâmico. “Se continuarmos a retratar o Estado apenas como facilitador e administrador, e lhe dissermos que pare de sonhar”, ela escreve, “no final é isso que teremos”.
Como uma figura carismática em um campo contencioso que não cria muitas estrelas – ela recentemente foi tema de um perfil na edição britânica da revista Wired–, Mazzucato tem seus críticos. Ela costuma ser convidada regularmente para os programas noturnos de entrevistas britânicos, onde se defronta com proponentes da saída britânica do Reino Unido ou céticos quanto à ideia de um Estado que funcione bem com o mercado.
Alberto Mingardi, acadêmico adjunto no Cato Institute, uma organização de pesquisa de inclinações libertárias, e diretor-geral do Istituto Bruno Leoni, um instituto de pesquisa sobre o livre mercado, criticou Mazzucato repetidamente por selecionar de modo capcioso os exemplos que promove, subestimar o balanço entre ganhos e perdas econômicos causados por suas propostas, e por definir política industrial de maneira excessivamente ampla. Em janeiro, em um trabalho acadêmico escrito com um de seus colegas no Cato, Terence Kealey, ele a definiu como “o maior expoente mundial, hoje, da prodigalidade pública”.
Mas as ideias de Mazzucato vêm encontrando audiências receptivas em todo o mundo. No Reino Unido, o trabalho dela influenciou Jeremy Corbyn, o líder do Partido Trabalhista, e a ex-primeira ministra conservadora Theresa May, e ela assessorou a líder nacionalista escocesa Nicola Sturgeon sobre como planejar e colocar em operação um banco nacional de investimento. Ela também assessora órgãos governamentais na Alemanha, África do Sul e outros países.
Durante uma pausa na reunião da ONU, Mazzucato escapou do ar condicionado para conversar com dois colegas em um pátio, falando italiano. Alta, com um físico musculoso, ela usava uma gargantilha de vidro de cores fortes que se tornou uma espécie de marca registrada no circuito da economia. Tendo viajado a cinco países em oito dias, ela estava combatendo uma tosse.
“Em teoria, sou a ‘musa da missão’”, ela brincou, retornando ao inglês. É uma referência à missão original que conduziu o homem à Lua –uma revolução tecnológica patrocinada pelo Estado, consistindo de centenas de projetos individuais, muitos dos quais colaborações entre o setor privado e o setor público. Alguns foram sucessos, alguns fracassos, mas a soma de todos eles contribuiu para o crescimento econômico e para uma explosão na inovação.
A plataforma de Mazzucato é mais complexa –e, para alguns, controversa– do que simplesmente encorajar o investimento governamental, no entanto. Ela escreveu que os governos e as entidades de investimento patrocinadas pelo Estado deveriam “socializar tanto os ricos quanto as recompensas”. Sugeriu que o Estado obtenha retorno sobre os investimentos públicos, por meio de royalties ou de participações acionárias, ou impondo condições para reinvestimento – por exemplo, uma cláusula de limitação da recompra de ações.
Ao enfatizar para as autoridades não só a importância do investimento mas também sua direção – “Em que estamos investindo?”, ela pergunta frequentemente–, Mazzucato influenciou a maneira pela qual os políticos americanos falam sobre o potencial do Estado como propulsor econômico. Em sua visão, os governos deveriam fazer aquilo que muitos economistas tradicionais há muito afirmam que deveriam evitar: criar e dar forma a novos mercados, abraçar a incerteza e assumir grandes riscos.
Dentro da conferência, as notícias eram uniformemente negativas. Pavel Kabat, cientista chefe da Organização Mundial de Meteorologia, lamentou os recordes de temperatura estabelecidos no planeta e disse que os países precisariam triplicar os compromissos assumidos sob o Acordo de Paris, até 2030, se desejam ter alguma esperança de manter o aquecimento global abaixo de um limiar crítico.
Um painel sobre o uso da terra e o desperdício de comida apontou que nove espécies respondem por dois terços das safras do planeta, uma falta perigosa de diversidade agrícola. Todos os especialistas pareciam deprimidos pelo que Jeffrey Sachs, o diretor da SDSN, descreveu como “nacionalismo cru” e “oposição agressiva à globalização que estão em alta em todo o mundo”.
“Precisamos absolutamente mudar tanto a narrativa quanto a teoria e a prática concreta”, disse Mazzucato aos presentes ao falar no último painel de especialistas do dia. “O que quer dizer, de fato, criar mercados nos quais você gera a demanda e começa a direcionar o investimento e a inovação de maneira que possam nos ajudar a atingir essas metas?”
Mais cedo no encontro, ela apontou para um anúncio, em seu laptop. Havia acabado de ser apontada para o primeiro Not the Nobel Prize, uma comenda cujo objetivo é promover “pensamento econômico original”. Mazzucato disse que “os governos despertaram para o fato de que a forma convencional de pensar não os está ajudando”, o que explica por que ela atrai os políticos e as autoridades. Poucos dias mais tarde, Mazzucato foi anunciada como ganhadora.
Ex-Blog do Cesar Maia
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