terça-feira, 1 de outubro de 2019

Assuntos no Twitter–01.10.2019

Renan Calheiros celebra inquérito arquivado e ataca Janot: ‘Psicopata confesso’

Renan se diz perseguido

Fachin arquivou investigação

Ação pedida por Janot em 2016

O senador Renan Calheiros (MDB-AL)Sérgio Lima/Poder360 - 1º.fev.2019

PODER360
30.set.2019 (segunda-feira) - 17h06
atualizado: 01.out.2019 (terça-feira) - 9h08

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) usou, nesta 2ª feira (30.set.2019), o seu perfil no Twitter para fazer críticas ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, classificado por ele como “psicopata confesso”. Isso porque, na última 4ª feira (25.set), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, arquivou 1 inquérito que investigava Calheiros na Lava Jato, instaurado em março de 2016 a pedido de Janot.

“Foram arquivadas 2/3 das falsas acusações contra mim. Não encontraram nenhuma prova em 12 anos de investigação. O ex-PGR – psicopata confesso – realizou uma perseguição inédita no mundo”, escreveu Calheiros.

Fachin decidiu pelo arquivamento após pedido da Procuradoria Geral da República. Em 28 de agosto, Raquel Dodge alegou, em manifestação enviada ao STF, que não foram obtidas provas contundentes contra o congressista no caso investigado no Inquérito 4213.

O senador já tinha comentado, na 5ª feira (26.set), a polêmica fala de Janot dizendo que foi armado a uma sessão do Supremo com a intenção de matar a tiros o ministro Gilmar Mendes. “A confissão homicida de Rodrigo Janot confirma o desprezo pelo contraditório, pela lei e democracia”.

“Jagunço de lógica fundamentalista na perseguição e eliminação dos adversários, nem que seja à bala. Havia um psicopata na PGR”, escreveu Calheiros em seu perfil, e ainda disse que Janot é “a reencarnação de Simão Bacamarte, do Alienista”.


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Sérgio Chapelin recusa homenagem e cria climão na Globo

Crédito: Reprodução/TV Globo

Da Redação

Sérgio Chapelin aposentou-se oficialmente na última sexta-feira (27), quando se despediu do Globo Repórter. Apesar disso, o que também chamou atenção foi o fato de ele ter se recusado a receber uma homenagem em entrevista a Pedro Bial, que teria participações de Cid Moreira e William Bonner. A recusa intrigou os bastidores da emissora, criando um climão. As informações são de Daniel Castro, do Notícias da TV. Segundo o site, Chapelin não quis a homenagem por ser “avesso a entrevistas”.

A Globo afirma que pretendia realizar uma edição especial do ‘Conversa com Bial’ para marcar a trajetória do jornalista na emissora, e também os 50 anos do Jornal Nacional, comemorados em setembro, e que também teve Chapelin como âncora.

Ainda segundo o colunista, uma pessoa próxima a Chapelin revelou que, se fosse ao programa de Bial, o jornalista também teria que ir em outras atrações da casa. Diante disso, ele preferia receber uma homenagem voltando a apresentar o Jornal Nacional ao lado de Cid Moreira, como foi feito em 2015, dando um último “boa noite” ao público.

Além disso, o colunista ainda informa que ventila-se os rumores de que Chapelin não nutre muita simpatia por Bonner, e tudo teria começado em 1996, quando a Globo tirou ele e Cid Moreira para colocar Bonner e Lillian Witte Fibe como âncoras do jornal.

Aos 78 anos, Chapelin passou o bastão do Globo Repórter na última sexta. A atração passará a ser comandada por Glória Maria, que já fazia parte do programa, e Sandra Annenberg, que deixou o ‘Jornal Hoje’. Chapelin falou sobre o que espera do futuro. “Agora, é momento de relaxar e experimentar aquela liberdade total. Acho que todo mundo sonha com isso”, afirmou.


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Doença similar à leishmaniose, porém mais grave, é descoberta no Brasil

Duas pessoas morreram por causa da enfermidade, que já acometeu 150 pessoas em Sergipe

Por Da Redação

Leishmaniose visceral / mosquito palha

Mosquito palha (Latinstock/VEJA/VEJA)

Uma nova doença, com sintomas semelhantes à leishmaniose visceral, mas mais grave e resistente ao tratamento, foi descoberta em Sergipe. Duas pessoas morreram por causa da enfermidade, que já acometeu 150 pessoas em Aracaju. O parasita ainda é desconhecido, mas os pesquisadores já identificaram que ele é diferente da Leishmania, responsável pela leishmaniose.

A doença está sendo investigada por um grupo de pesquisadores brasileiros, que publicaram um artigo na Emerging Infectious Diseases, a revista do Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CDC) dos Estados Unidos. A pesquisa é realizada no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Liderada pela professora Sandra Regina Costa Maruyama, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o estudo está sendo desenvolvido em colaboração com colegas da equipe do professor João Santana Silva, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP-USP).

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Diagnóstico, sintoma e tratamento

O diagnóstico e tratamento dos pacientes foi feito pelo médico Roque Pacheco de Almeida, professor do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe, pesquisador e médico do Hospital Universitário/EBSERH de Aracaju. Em entrevista à Agência Brasil, Almeida contou que a doença vem infectando pessoas desde 2011 na capital sergipana, quando ele diagnosticou e tratou o primeiro caso. Esse paciente morreu em 2012, em consequência da doença.

Os sintomas, segundo ele, são muito parecidos aos do calazar (nome mais popular da Leishmaniose visceral), mas evoluem com mais gravidade. “A gente trata muitos pacientes com calazar aqui. São vários por ano. Um desses pacientes não respondeu ao tratamento. Ele recidivou [a doença reapareceu], tratamos novamente, recidivou de novo. E, na terceira recidiva, apareceram lesões na pele. Em pacientes sem HIV não vemos isso. Ele não tinha HIV e apareceram lesões na pele, pelo corpo inteiro, tipo botões, que chamamos de papulas”, contou o médico.

“Quando fizemos a biópsia, eram células repletas de parasitas. E aí o paciente evoluiu gravemente ao que chamamos de Leishmaniose visceral grave, com sangramento. O baço dele era gigante e a gente tentou formas de tratamento, mas ele não sobreviveu”, contou.

Almeida coletou amostras de tecidos desse paciente e os enviou a João Santana Silva, especialista em imunologia da FMRP-USP, que não conseguiu identificar o parasita pelos métodos tradicionais, comparando-o às espécies já conhecidas de Leishmania. Em 2014, a identificação do parasita ficou a cargo da bióloga e imunologista Sandra Regina Costa Maruyama, que começou a desconfiar que se tratava, na verdade, de um novo parasita que ainda não havia sido descrito pela ciência.

“A gente estava diante de um caso grave. Como não conhecíamos outras doenças, a gente achou que era um calazar grave. Mas quando fomos ver, o parasita isolado da medula óssea, da pele e do baço [desse paciente] se comportava também de maneira diferente em um camundongo [de laboratório]. O parasita [retirado] da pele dava lesão na pele do camundongo, mas não dava nos órgãos. E o parasita que veio da medula óssea dava lesão parecida com o calazar, no baço e no fígado [do camundongo]. Temos então dois parasitas diferentes no mesmo paciente”, falou Almeida.

Eles então fizeram um sequenciamento do DNA do parasita, que foi comparado ao de outros protozoários. Os pesquisadores perceberam, então, que não se tratava do Leishmania. O novo parasita se assemelha ao Crithidia fasciculata, que infecta apenas insetos e que é incapaz de infectar mamíferos. No entanto, essa nova espécie de parasita foi capaz de infectar humanos e camundongos – e de forma grave.

Segundo Almeida, os 150 pacientes isolados também estão sendo testados para se avaliar se também foram infectados por esse novo parasita. “Boa parte desses pacientes também pertence a esse novo grupo. Ou seja, o problema pode ser ainda maior do que estamos imaginando”, disse.

Os pesquisadores esperam, em breve, conseguir descrever o novo parasita e nomear a nova doença. “Identificamos um parasita novo, uma doença nova, que causa uma doença grave e com resposta terapêutica não totalmente suficiente ou eficaz. Queremos entender a extensão disso e de onde apareceu esse parasita, se foi uma mutação. Tem uma linha grande de pesquisa para a gente investigar. Também queremos ver, geograficamente, para onde está se expandindo o parasita”, disse Almeida.

Leishmaniose

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 50 mil e 90 mil pessoas adoecem todos os anos com leishmaniose visceral. Dos casos registrados na América Latina, 90% ocorrem no Brasil. Também conhecida como calazar, ela é transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto infectado, conhecido popularmente como mosquito palha ou birigui. A transmissão aos insetos ocorre quando fêmeas do mosquito picam cães ou outros animais infectados e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.

Segundo o Ministério da Saúde, esses insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas. Eles se desenvolvem em locais úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo). No ambiente urbano, o cão é a principal fonte de infecção para o vetor, podendo desenvolver os sintomas da doença, que são: emagrecimento, queda de pêlos, crescimento e deformação das unhas, paralisia de membros posteriores e desnutrição, entre outros.

Nos humanos, os sintomas da doença são febre de longa duração, aumento do fígado e do baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia. Se não tratada, pode ser fatal.

Em 2017, segundo o Ministério da Saúde, 4.103 casos de leishamiose visceral foram notificados no Brasil, sendo que 1.824 deles registrados na Região Nordeste. Em média, cerca de 3,5 mil casos são registrados anualmente. Nos últimos anos, a letalidade vem aumentando gradativamente. Em 2017, 327 pessoas morreram no Brasil por causa dessa doença.


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