terça-feira, 1 de outubro de 2019

Guarda Municipal de Novo Hamburgo recebe viaturas e drones para monitoramento

Drones também serão utilizados em operações da Defesa Civil

Por Stephany Sander

Guarda Municipal de Novo Hamburgo recebeu viaturas e drones para monitoramento

Guarda Municipal de Novo Hamburgo recebeu viaturas e drones para monitoramento | Foto: Stephany Sander / Especial CP

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A Guarda Municipal de Novo Hamburgo recebeu, na tarde desta segunda-feira, nove novas viaturas e dois veículos aéreos não tripulados (VANTs), popularmente conhecidos como drones. Os equipamentos serão usados no monitoramento da cidade. A ação faz parte do processo de reestruturação da corporação, que já conta com R$ 2,5 milhões de investimentos.

Os novos veículos são sedans de porte médio, modelo Chevrolet Cobalt, e cada um custou aproximadamente R$ 85 mil. Já os drones somam mais de R$ 25 mil. Todos os recursos são oriundos do Programa Municipal de Desenvolvimento Integrado (PDMI), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimentos (BID).

Segundo o secretário de Segurança, general Roberto Jungthon, nas próximas semanas os agentes da Guarda Municipal irão passar por capacitação para operar os drones e a expectativa é que até o final da primeira quinzena de outubro os equipamentos ja estejam em cooperação. “Eles darão a possibilidade de ampliar a capacidade de monitoramento da Guarda Municipal em áreas de difícil visualização, além de serem aproveitado também em ações da Defesa Civil”, explicou.

Os veículos não tripulados contam com microfone, farol, sinalizadores, sensores de movimento e câmera de transmissão ao vivo e filmagem, que operam com até 7 quilômetros de distância.


Correio do Povo

FGTS: adesão ao saque-aniversário começa nesta terça; veja regras

A modalidade não deve ser confundida com o "saque imediato", que permite a todos os trabalhadores a retirada de 500 reais por conta vinculada

Por Diego Freire

Contas inativas FGTS: como consultar saldo

No caso do saque-aniversário, a Caixa permitirá uma retirada anual, limitada a percentuais do saldo em conta, a partir de 2020 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A Caixa Econômica Federal disponibilizou, na madrugada desta terça-feira 1º, uma cartilha atualizada com informações para movimentações de contas do FGTS. O documento confirma que, a partir desta data, trabalhadores já podem comunicar o banco se desejam aderir à nova modalidade conhecida como “saque-aniversário”. O manual completo pode ser baixado na página do banco.

Para aderir ao saque-aniversário é necessário manifestar interesse pelo site do FGTS (na seção “saque-aniversário”, realizando cadastro pelo número do CPF) ou no aplicativo “FGTS”, que está disponível para download na Google Play Store(para dispositivos com sistemas Android) ou na Apple Store (para iPhones).

A modalidade não deve ser confundida com o “saque imediato“, que permite a todos os trabalhadores o saque de 500 reais por conta vinculada que tenha a quantia disponível. Os saques podem ser realizados de acordo com o mês de aniversário do trabalhador e clientes da Caixa possuem prioridade para receber as quantias. Confira aqui o calendário e as condições para o saque imediato.

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No caso do saque-aniversário, a Caixa permitirá uma retirada anual, limitada a percentuais do saldo em conta, a partir de 2020. Apenas quem manifestar interesse pelos canais do FGTS fará parte desse plano. Caso o trabalhador não tenha interesse, basta que não adote qualquer ação.

Há uma contrapartida do banco para os optantes ao saque anual no mês do aniversário: eles não terão mais o direito de retirar todo o dinheiro em caso de demissão sem justa causa. É possível mudar de ideia, mas para isso será necessário aguardar um período de carência de dois anos.

O trabalhador que optar pela sistemática de saque-aniversário poderá receber, anualmente, no mês de seu aniversário, parte do somatório dos saldos de suas contas vinculadas – apurados na data do débito por meio da aplicação da alíquota correspondente e pelo acréscimo da parcela adicional, estabelecidas na tabela abaixo:

Limite das Faixas de Saldo (em R$)
Alíquiota
Parcela Adicional em (R$)

de 00,01 até 500,00
50,00%

de 500,01 até 1.000,00
40,00%
50

de 1.000,01 até 5.000,00
30,00%
150

de 5.000,01 até 10.000,00
20,00%
650

de 10.000,01 até 15.000,00
15,00%
1.150,00

de 15.000,01 até 20.000,00
10,00%
1.900,00

acima de 20.000,01
5.0%
2.900,00

Ou seja, com 500 reais no somatório das contas o trabalhador poderá sacar 50% do valor no mês do aniversário (250 reais), sem quantia adicional. Para um saldo de 600 reais, é permitido o saque de 40% do valor (no caso, 240 reais), acrescidos de uma parcela adicional de 50 reais, totalizando 290 reais que seriam retirados no somatório das contas. Já uma pessoa com 21 mil reais no somatório das contas do FGTS, na fatia máxima da tabela, poderia retirar 5% desse total (1050 reais), mais uma parcela adicional de 2900 reais, totalizando 3950 reais.

Aderindo a essa modalidade o trabalhador abre mão do saque do valor integral do FGTS no caso de uma demissão sem justa causa, mas mantém o direito de receber multa rescisória de 40% sobre o valor total da conta. Ele também poderá continuar sacando os valores das contas anualmente, mesmo demitido, e seguirá com a possibilidade de utilizar o saldo para situações previstas em lei, como em caso de compra de imóvel, doenças graves ou aposentadoria, entre outras.

Mesmo optando pelo “saque-aniversário” a partir deste 1º de outubro, o trabalhador pode alterar a modalidade desejada quantas vezes quiser até 1º de janeiro de 2020, quando será efetivada a última opção desejada pelo e terão início os pagamentos.

O trabalhador que optar pelos saques anuais deverá indicar uma entre duas opções de datas para receber os pagamentos: no primeiro dia útil do mês de aniversário (neste caso, o débito da conta vinculada ocorrerá antes do crédito de juros e atualização monetária do mês em questão) ou no dia 10 ou próximo dia útil subsequente, quando este dia for sábado, domingo ou feriado (nesse caso, o débito na conta vinculada ocorrerá após crédito de juros e atualização monetária do mês de aniversário).

Os pagamentos poderão ser realizados em contas bancárias da Caixa ou de outro bancos, além da opção de retirá-los em canais de pagamento físico da Caixa (como lotéricas ou agências, entre outros).

VEJA ouviu especialistas para avaliar se vale a pena aderir ao saque-aniversário. Leia as análises aqui.


Veja

Peru: Parlamento suspende presidente por ‘incapacidade moral’; vice assume

Mais cedo, Martín Vizcarra dissolveu o Parlamento e declarou que convocaria eleições

Por Da Redação

Martín Vizcarra e Mercedes Aráoz (Andres Valle/Presidência do Peru/Flickr/Andrea Verdelli/ Reuters/VEJA)

A vice-presidente do Peru, Mercedes Aráoz, tomou posse como presidente interina do país na noite desta segunda-feira, após o Congresso – liderado pela oposição – decidir suspender por um ano o presidente Martín Vizcarra por “incapacidade moral”.

“Estou assumindo temporariamente a Presidência da República”, afirmou Aráoz antes de dizer que Vizcarra “incorreu em grave infração constitucional” ao anunciar, horas antes, a dissolução do Congresso.

Aráoz declarou que é o seu “dever como cidadã, como mulher, como mãe, e como vice-presidente assumir este mandato”, embora a decisão de Vizcarra conte com grande apoio da população.

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O Congresso do Peru suspendeu o presidente Martín Vizcarra do cargo durante 12 meses por “incapacidade moral”, logo após o governante ter anunciado nesta segunda-feira a dissolução do órgão em meio a uma crise entre os poderes Executivo e Legislativo.

A decisão foi tomada com 87 votos dos legisladores presentes no plenário, a maioria do partido fujimorista Força Popular, de seu aliado Partido Aprista e representantes da direita e da extrema-direita.

Em meio ao impasse, o chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas e os comandantes do Exército, Marinha, Força Aérea e Polícia Nacional reafirmaram “seu pleno apoio à ordem constitucional e ao presidente Martin Vizcarra como chefe supremo.

A informação foi publicada no Twitter da presidência junto a uma foto da reunião dos comandantes militares com Vizcarra no Palácio do Governo.

O presidente lançou um ultimato ao Congresso no domingo, anunciando que o dissolveria caso lhe negasse um voto de confiança para reformar o método de nomeação de magistrados, buscando assim impedir que o tribunal superior seja tomado pela oposição.

Mas o Congresso, controlado pela oposição fujimorista, decidiu nesta segunda-feira ignorar o pedido do presidente e iniciar de imediato a nomeação.

“Está claro que a obstrução e a blindagem (do Congresso) não cessam e não haverá acordo possível”, disse o presidente, enquanto centenas de manifestantes reunidos do lado de fora do parlamento comemoravam sua decisão.

(Com EFE e AFP)


Veja

Indústria de transformação é o setor que mais perdeu vagas no RS

Em oposição, menor corte de vagas ocorreu no Litoral Norte entre 2003 a 2017

Por Samantha Klein

Materiais que seriam destinados para as plataformas P-71 e P-72 foram vendidos como sucata

Materiais que seriam destinados para as plataformas P-71 e P-72 foram vendidos como sucata | Foto: Alina Souza

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O estudo sobre a Estrutura e evolução do emprego formal no RS e em suas Regiões Funcionais (2003-17), desenvolvido pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria do Planejamento (Seplag), fez um raio-x do emprego e desemprego no Estado no últimos anos.

Divulgado nesta segunda-feira, o levantamento mostra que os setores da tríade maior empregabilidade, menor qualificação e menores salários, tais como o coureiro-calçadista e o naval, foram os mais afetados a partir da retração econômica enfrentada no País. Esses são exemplos de indústria de transformação, setor que modifica a matéria-prima em algo novo.

A análise feita por pesquisadores do Departamento é baseada em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de periodicidade anual e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Os empregos nos setores de industriais de materiais de transporte recuaram 32,7%, assim como a indústria mecânica apresentou corte de 22% de suas vagas entre 2015-2017. O setor de calçados, que já havia encolhido, perdeu mais 9,7% da força de trabalho formalmente empregada.

O estudo confirma a desaceleração do emprego, em especial, nas regiões Metropolitana, Serra e Sul. Essa última demonstra um fenômeno diferente das demais áreas do Estado devido à criação de milhares de vagas ligadas ao Estaleiro Rio Grande e ao Porto quando estavam em construção as plataformas P-71 e P-72. No caso do estaleiro, por exemplo, a Ecovix ingressou com recuperação judicial e realizou uma onda de demissões a partir de 2014. 

Indústria de transformação

Os setores que, em momentos de economia em alta empregavam mais pessoas com baixa qualificação foram os mais prejudicados no pós-2014. Por outro lado, a tendência é de demora na recuperação desses postos de trabalho. "Especialmente na indústria e um pouco nos serviços, é bem comum redução nos setores que pedem menos qualificação", resume o pesquisador Guilherme Sobrinho.

Também autor do estudo, o pesquisador Tomás Pinheiro Fiori, ressalta que a região de Rio Grande é um exemplo de ascensão e retração muito rápidas. "Tivemos momentos muito distintos ali com a enorme expansão do trabalho na metade dos anos 2000 e depois o recuo em massa dessa indústria com o fim das obras dos estaleiros". 

Nessa região, os números surpreendem em termos de indústria da transformação. Em 2014, no início da crise econômica, havia 27.951 pessoas empregadas na chamada "região funcional 5" ou Corede Sul, que congrega 22 municípios. Já em 2017, era 18.871 empregos. A variação negativa é de 32,5% e a tendência é de que outras centenas de vagas tenham sido extintas.

A Serra, ao longo de todo o período analisado, foi uma região que expandiu em termos de quantidade de empregos e população, assumindo assim o protagonismo que anteriormente era da Região Metropolitana. "A questão demográfica na Serra é positiva porque as taxas de natalidade não são ainda tão baixas, há recebimento de pessoas de outras regiões, assim como a indústria metalmecânica ainda tem grande absorção de mão de obra", sustenta.

Crescimento, retração e estabilidade no Litoral

Entre 2003 e 2014, o Rio Grande do Sul teve um crescimento constante em termos de empregabilidade. A média anual foi de 3,7%, refletindo-se em todas as atividades.

Já a partir de 2014, há uma fase acentuada de reversão conforme os dados do extinto Ministério do Trabalho. A perda média de vagas de empregos foi de 2,3% ao ano até o final de 2017.

Na contramão do fluxo de recessão, o Litoral foi a região que mais variou positivamente no período entre 2003 e 2017, conforme destaca Guilherme Sobrinho. "Essa variação do emprego formal é condizente com a realidade demográfica porque é a região que vem recebendo população do restante do Estado nos últimos anos".

A região litorânea, em especial o Litoral Norte, se destaca pelos serviços e comércio. "Como não é uma região de indústria de transformação, caracteriza-se pelo turismo de temporada e moradia de pessoas que se aposentam, é favorável para os serviços e comércio. Embora não há aumento de PIB, as pessoas que vão morar na praia, levam renda que foram geradas em outras regiões, tais como aposentadoria e aluguéis", complementa Fiori. 


Correio do Povo

Bolsas do CNPq serão pagas em outubro, diz ministro

Anúncio foi dado, nesta segunda-feira, pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Anúncio foi dado, nesta segunda-feira, pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Anúncio foi dado, nesta segunda-feira, pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações | Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil / CP

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As bolsas vinculadas ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para estudantes, professores e pesquisadores serão pagas em outubro. A informação foi dada nesta segunda-feira pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, por meio de sua conta na rede social Twitter. Pontes havia informado neste mês um remanejamento de recursos originalmente previstos para ações de fomento do CNPq.

Contudo, para efetuar o pagamento aos bolsistas ainda havia a necessidade de o Ministério da Economia autorizar o repasse, elevando a possibilidade de gastos do Conselho. "Emergencialmente fiz transferência da parte de fomento do CNPq em setembro. Tínhamos orçamento mas não tínhamos o limite. Dependia do Ministério da Economia aprovar o limite. Ela aprovou na sexta-feira então está tudo tranquilo para o pagamento deste mês", declarou o titular do MCTIC em vídeo na rede social. Entretanto, Marcos Pontes acrescentou, para os demais meses do ano ainda há dependência da liberação do Ministério da Economia. "Mas tudo vai dar certo e a [pasta da] Economia vai nos ajudar", disse.

No início do mês, o secretário-executivo da pasta, Júlio Semeguini, disse em audiência no Congresso que não havia garantia de complementação do orçamento do Conselho até o fim do ano.  No fim de agosto, o CNPq esgotou o orçamento previsto para o ano. Com isso, o comando do órgão, do MCTIC e a comunidade acadêmica passaram a reivindicar à área econômica do governo a suplementação de recursos de modo a assegurar o custeio das bolsas. Em setembro, o ministério anunciou o remanejamento dos recursos para o pagamento de um mês, no total de R$ 82 milhões. O "rombo" anual do orçamento do CNPq chega aos R$ 330 milhões. Retirado o redirecionamento anunciado, ainda permanece a necessidade de complementação de R$ 248 milhões da verba do órgão.

Suspensão

A falta de perspectiva sobre o repasse das verbas relativas às bolsas fez o Conselho suspender a seleção de bolsistas em julho. A decisão gerou reações de entidades da comunidade científica, como a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), o Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras e a Associação Nacional de Pesquisadores em Financiamento da Educação. Boa tarde pessoal, Segue uma curta e direta atualização sobre a situação das bolsas do CNPq e os pagamentos.


Agência Brasil e Correio do Povo


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