terça-feira, 1 de outubro de 2019

Empresa apresenta protótipo de relógios de rua para Porto Alegre

Previsão é de que o equipamento seja instalado em novembro no Paço Municipal

Por Laura Gross/ Rádio Guaíba

Se aprovado, equipamento será instalado em outros pontos da cidade até o final do ano

Se aprovado, equipamento será instalado em outros pontos da cidade até o final do ano | Foto: SMPE / PMPA / Divulgação / CP

PUBLICIDADE

O protótipo dos 168 relógios de rua que serão instalados na Capital foi apresentado nesta segunda-feira pela empresa Brasil Outdoor, aprovada em concorrência pública pela Superintendência de Licitações e Contratos da Secretaria Municipal da Fazenda. A previsão é que o equipamento seja instalado em novembro no Paço Municipal e, se aprovado, em outros pontos da cidade até o final do ano. A empresa terá um prazo de 24 meses para concluir 100% a instalação.

Além de informarem hora e temperatura, os relógios serão equipados com câmeras de segurança, medidores de radiação solar e painel de mensagens ao cidadão. Também contarão com wi-fi gratuito. Serão distribuídos em diversos pontos da cidade onde já há licenciamento ambiental.

Conforme publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) desta segunda-feira o processo licitatório está em fase de recurso. A Brasil Outdoor ganhou a licitação apresentando a proposta de R$ 81,7 milhões, o maior valor de outorga, correspondente a 11 vezes o montante do lance mínimo, de R$ 7 milhões, e duas vezes o da segunda proposta.


Serão 168 relógios de rua na Capital | SMPE / PMPA / Divulgação / CP


Correio do Povo

CPI que investiga gestão de Marchezan será instalada na quinta

Nesta data também deve ocorrer a escolha do presidente e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito

Trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias a contar desta quinta-feira

Trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias a contar desta quinta-feira | Foto: Joel Vargas / PMPA / CP

PUBLICIDADE

A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadora Mônica Leal (PP), assinou, na manhã desta segunda-feira, a constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que deverá investigar possíveis irregularidades na administração do prefeito Nelson Marchezan Júnior. A instalação dos trabalhos deverá ocorrer nesta quinta-feira, oportunidade em que, além da escolha de presidente, vice-presidente e relator, também deverá ser definido o calendário de trabalhos.

As possíveis irregularidades a serem analisadas pela CPI incluem questões ligadas à implementação do Banco de Talentos na contratação de funcionários para a prefeitura, ao aluguel do prédio onde está situada a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE), e às relações do prefeito com Michel Costa, então diretor da Procempa no início do mandato de Marchezan Júnior. Os trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias, que culminam com a apresentação do relatório. É possível a prorrogação, mediante requerimento, por até 60 dias.

Conforme o Regimento da Câmara Municipal, 12 vereadores constituem uma CPI. Por indicação das bancadas, farão parte desta Comissão: Roberto Robaina (PSOL), Adeli Sell (PT), Luciano Marcantônio (PTB), Mauro Pinheiro (Rede), Cláudio Janta (SD), Professor Wambert (PROS), Felipe Camozzato (Novo), Márcio Bins Ely (PDT), Ricardo Gomes (PP), Reginaldo Pujol (DEM), Lourdes Sprenger (MDB) e Moisés Barboza (PSDB).


Correio do Povo

Guarda Municipal de Novo Hamburgo (RS) recebe viaturas e drones para monitoramento

Publicado em 30 de set de 2019

Drones também serão utilizados em operações da Defesa Civil.
Leia mais notícias ► http://correiodopovo.com.br/
Facebook ► https://www.facebook.com/correiodopovo
Twitter ► https://twitter.com/correio_dopovo
Instagram ► https://instagram.com/correiodopovo/
#Segurança #Monitoramento #Drone

Audiência pública sobre Mina Guaíba tem clima tenso na AL-RS

Grande presença de ambientalistas e movimentos sociais gerou fortes vaias em apresentação da Copelmi

Por Eduardo Amaral

Auditório teve grande ocupação durante discussões

Auditório teve grande ocupação durante discussões | Foto: Fabiano do Amaral

PUBLICIDADE

O clima tenso marcou a audiência pública para debater a instalação da Mina Guaíba, empreendimento da empresa Copelmi que pretende instalar uma mina de carvão a céu aberto em Eldorado do Sul, na região Metropolitana de Porto Alegre. O encontro, realizado no teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, contou com a presença de representantes de movimentos sociais, dirigentes da empresa, e políticos da Região Carbonífera. Com a maior presença de ambientalistas e representantes de movimentos sociais contrários ao empreendimento, o som de vaias foi a principal reação ouvida no teatro às falas do gerente de sustentabilidade da Copelmi, Cristiano Weber.

Em contrapartida, um grupo menor aplaudia a apresentação de Weber, que mostrou os dados relativos à instalação da mina. Esta é parte de um grande projeto que envolve a implantação do Polo Carboquímico, proposta que pretende aumentar o uso do carvão gaúcho. Caso a mina seja instalada, a previsão é que sejam extraídas 8,1 milhões e toneladas de carvão mineral por ano. A empresa projeta que isso resulte em R$ 218 milhões em impostos por mês e garante que, apenas na fase de instalação, sejam criados 5,6 mil empregos.

Desde que o empreendimento foi anunciado, ambientalistas e integrantes de movimentos sociais se manifestam contrários. Entre os principais apontados por estes grupos estão os impactos ambientais e sociais. A poluição do ar e da água, em conjunto com o impacto em plantações de arroz orgânico e na vida de comunidades indígenas, estão entre os pontos levantados pelos contrários a mina. O caso ganhou atenção do Ministério Público do estado (MP/RS), que entrou com uma ação contra a liberação de licenças ambientais para implementação do Polo Carboquímico, o que impactaria diretamente na implantação da Mina Guaíba.

Promotora de defesa do meio ambiente, Ana Maria Marchesan, diz que já tem em mãos uma “série de laudos” que preocupam em relação aos impactos ambientais. “O carvão libera uma série de elementos químicos quando é retirado debaixo da terra.” No inquérito do MP/RS, o órgão questiona os estudos de impacto ambiental e o que considera “déficit democrático” por parte da Copelmi, já que a empresa não realizou audiências públicas antes da elaboração do projeto.

A Copelmi se defende das acusações de falta de estudos técnicos e, através de seu gerente de sustentabilidade, Cristiano Weber, garante que todos os impactos ambientais e sociais foram previstos. “Tudo foi contemplado, e o que não estava previsto por qualquer motivo nós acrescentamos”, garante. Ele também afirma que o objetivo da empresa é garantir um desenvolvimento sustentável, e culpa a falta de informação pelo que considera acusações desproporcionais. “Depois da tragédia de Brumadinho muitas informações equivocadas foram espalhadas. Muita gente que não conhece o tema está falando sem entendimento. Por exemplo, dizem que a exploração pode gerar chuva ácida, mas isso só é possível com liberação de gases, o que não acontece no caso da mina.”

Plebiscito

Na audiência pública de segunda-feira a deputada estadual Luciana Genro (PSol) anunciou que vai protocolar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) na Assembleia Legislativa para que a população seja consultada através de um plebiscito sobre a instalação da Mina Guaíba. “Se a população votar a favor fará ciente dos riscos que a Mina representa”, afirmou a parlamentar. Para que o projeto chegue à votação no plenário da Casa são necessárias 19 assinaturas. Luciana projeta ter 13 contando com o apoio do PT e do PDT, e precisará buscar na base do governo Eduardo Leite (PSDB) as adesões que faltam.


Correio do Povo

Juíza manda PF entregar certidão de "conduta carcerária" de Lula

Procuradores da Lava Jato pediram para que juíza conceda regime semiaberto ao ex-presidente

Procuradores da Lava Jato pediram para que juíza conceda regime semiaberto ao ex-presidente

Procuradores da Lava Jato pediram para que juíza conceda regime semiaberto ao ex-presidente | Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação / CP

PUBLICIDADE

A juíza federal Carolina Lebbos, da Vara de Execuções Penais do Paraná, pediu à Superintendência da Polícia Federal no Paraná nesta segunda-feira, que informe "a certidão de conduta carcerária" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A juíza também quer cálculo atualizado do cumprimento da pena do petista, em regime fechado desde 7 de abril de 2018 pela sentença do processo do triplex do Guarujá. A ordem da juíza é uma resposta ao pedido de procuradores da força-tarefa da Lava Jato, incluindo seu coordenador Deltan Dallagnol, na sexta-feira, para que ela conceda o regime semiaberto a Lula.

Lula cumpre a pena pelo triplex do Guarujá em uma sala especial na sede da PF em Curitiba. "Considerando o requerimento do Ministério Público Federal", pondera a juíza, "junte-se cálculo atualizado de pena; solicite-se à Superintendência da Polícia Federal no Paraná o encaminhamento a este Juízo de certidão de conduta carcerária do preso; e intime-se a defesa para manifestação". Os procuradores da Lava Jato avaliam que o petista "encontra-se na iminência de atender ao critério temporal", ou seja, o cumprimento de um sexto da pena na condenação no caso do triplex. No entanto, a defesa de Lula diz que, por determinação do ex-presidente, não pedirá progressão de regime para o semiaberto.

Em seu despacho, a juíza ainda autorizou o recálculo da multa de R$ 4,1 milhões imposta ao ex-presidente Lula, valor questionado judicialmente desde agosto. O pagamento da multa é um dos condicionantes para a progressão de pena. "Verifica-se equívoco da contadoria no cálculo anexado no evento 792. Isso porque consta o cômputo de juros de 0,5% no período de 12/09 a 07/17 e aplicação da Selic de 07/17 a 09/19, em desconformidade com a decisão proferida no evento 785, tendo em vista o determinado no Acórdão prolatado pelo TRF-4, não reformado no ponto pelo Superior Tribunal de Justiça. Consoante se depreende do Acórdão e restou transcrito na decisão de evento 785, deve incidir a taxa Selic durante todo o período."


Agência Estado e Correio do Povo


Lula comanda

Lula, condenado duas vezes pela Lava Jato, está aproveitando a farra no STF para ditar as condições de sua soltura... [ leia mais]

Senado quer CPI contra a Lava Jato

Os investigados do Senado podem instalar uma CPI para investigar a Lava Jato, diz a Crusoé... [leia mais]


A PEC dos pelegos

Rodrigo Maia negocia com os pelegos a volta do... [ leia mais]

"Sob comando de Moro..."

A manchete da Folha de S. Paulo:

“Sob comando de Moro, cai número de operações da... [leia mais]


STF come cordeiro

“Como recompor o sistema defensivo da sociedade para se proteger do sindicato dos ladrões?... [leia mais]

Cadê o Fred?

Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro, teve uma agenda intensa com Jair Bolsonaro nos últimos dias... [leia mais]