terça-feira, 7 de maio de 2019

Os desafios da acessibilidade em Porto Alegre

Publicado em 3 de mai de 2019

Apesar de ser a capital com maior acessibilidade do país, portadores de deficiências ainda reclamam da falta de infraestrutura e sinalizações especiais nas ruas de Porto Alegre.
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Temer vira réu por organização criminosa e obstrução de justiça – RS Noticias

Aceitação da nova denúncia envolve também os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco
Ex-presidente é réu em seis ações penais
Ex-presidente é réu em seis ações penais | Foto: Evaristo Sa / AFP / CP Memória
A Justiça Federal em Brasília aceitou hoje denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Michel Temer pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco também fazem parte da denúncia. Com a decisão, todos passam à condição de réus no processo.
Na denúncia, a defesa de Eliseu Padilha afirma que as acusações estão amparadas apenas em palavras dos delatores. Os advogados de Moreira Franco sustentam que o ex-ministro jamais participou de qualquer grupo para práticas de ilícitos. A defesa de Temer critica as delações e conduta de Janot à frente da investigação.
Em 2017, durante o mandato de Temer, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu uma denúncia para os dois crimes. O processo relacionado a Michel Temer, Eliseu Padilha e a Moreira Franco estava suspenso porque não havia sido autorizado pela Câmara dos Deputados.
Na denúncia apresentada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os denunciados Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco, entre outros, são acusados de praticarem ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos, como Petrobrás, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados.
Na denúncia referente ao crime de embaraço, Michel Temer é acusado de instigar Joesley Batista a pagar, por meio de Ricardo Saud, vantagens ao doleiro Lúcio Funaro – que depois se tornou delator. O objetivo seria impedir que Funaro firmasse um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal.
Ambas as acusações foram ratificadas à primeira instância pela força-tarefa Greenfield, da Procuradoria da República no Distrito Federal. Com a aceitação da nova denúncia, Temer passa a ser réu em seis ações penais.
Confira a decisão da Justiça
Decisão Michel Temer
R7, Agência Estado, Agência Brasil e Correio do Povo
POLÍTICA
Justiça Federal do DF suspende licitação do STF com menu de lagosta e vinho
PELOTAS
“Artefato” no IFSul era uma pasta com livros

Bolsonaro: "Não existe time de militares e de olavistas, somos um time só"

Presidente afirma que há coisas mais importantes para discutir no Brasil

"A melhor resposta é ficar quieto", diz Jair Bolsonaro | Foto: Marcos Corrêa / Palácio do Planalto / Divulgação / CP

O presidente Jair Bolsonaro minimizou, nesta segunda-feira, o embate dentro do seu governo entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho. Segundo ele, não existem dois times opostos e essas discussões seriam "coisas pequenas" diante dos desafios do País.

Questionado por jornalistas ao deixar o edifício do Ministério da Economia, o presidente respondeu ainda por que não fez uma defesa pública do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, que tem sofrido ataques de Olavo. "De acordo com a origem do problema, a melhor resposta é ficar quieto. Temos coisas muito mais importantes para discutir no Brasil. Aqueles que porventura não têm tato político estão pagando o preço junto à mídia", respondeu. "Não existe grupo de militares e de Olavo aqui. Somos um time só", completou.

Bolsonaro e Santos Cruz se reuniram ontem à noite no Palácio da Alvorada. O presidente reforçou que o ministro em nenhum momento falou em deixar o governo. "Santos Cruz está agora em São Gabriel da Cachoeira (AM) discutindo assuntos fundiários e indigenistas. Estive com ele ontem à noite e tivemos uma conversa normal como tenho com os outros ministros. Ninguém pediu demissão, nem a (ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos) Damares Alves, como foi noticiado", acrescentou.

Bolsonaro não quis comentar as respostas do general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas aos ataques de Olavo a membros das Forças Armadas. "Não tenho nada a ver com General Villas Bôas, é um comandante que eu respeito", desconversou. "Os ministros estão todos fazendo o que é determinado. Não podemos sacrificar 208 milhões de pessoas por coisas menores", concluiu.


Agência Estado e Correio do Povo

Deputada consegue na Justiça suspender festim no Supremo

Publicado em 6 de mai de 2019

O que acham de dois vídeos por dia? Um com notícias quentinhas e o outro com a gravação da rádio? Vamos fazer esse teste? Surpresa da madrugada para vocês!

Justiça Federal do DF suspende licitação do STF com menu de lagosta e vinho

STF informou que a Advocacia-Geral da União entrará com recurso para garantir que licitação seja efetuada

Edital provocou desconforto entre ministros da Corte e indignação entre servidores do tribunal

Edital provocou desconforto entre ministros da Corte e indignação entre servidores do tribunal | Foto: Rosinei Coutinho / SCO / STF / Divulgação / CP

A juíza federal Solange Salgado, do Distrito Federal, decidiu suspender a compra pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de medalhões de lagosta e vinhos importados - com premiação internacional - para as refeições servidas aos integrantes da Corte e convidados. O STF já informou que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai entrar com recurso para garantir que a licitação seja efetuada. A decisão da juíza foi tomada no âmbito de uma ação popular movida pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que apontou que o valor do pregão - de até R$ 1,13 milhão - é "aviltante", além de criticar o "luxo desnecessário" a membros do STF, sob o argumento de que a compra representa um "potencial ato lesivo à moralidade administrativa".

A compra também entrou na mira do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Para a juíza Solange Salgado, o edital da lagosta e do vinho não se insere como "necessário para a manutenção do bom e relevante funcionamento do Supremo Tribunal Federal" e os itens exigidos na licitação "destoam sobremaneira da realidade socioeconômico brasileira, configurando um desprestígio ao cidadão brasileiro que arduamente recolhe seus impostos para manter a máquina pública funcionando a seu benefício".

Exigências

O menu exigido pela licitação do Supremo inclui desde a oferta de café da manhã, passando pelo "brunch", almoço, jantar e coquetel. Na lista, estão produtos para pratos como bobó de camarão, camarão à baiana, frigideira de si, moqueca - capixaba e baiana - e "medalhões de lagosta". As lagostas devem ser servidas "com molho de manteiga queimada".

Os vinhos exigiram um capítulo à parte no edital. Se for tinto, tem de ser Tannat ou Assemblage, contendo esse tipo de uva, de safra igual ou posterior a 2010 e que "tenha ganhado pelo menos 4 (quatro) premiações internacionais". "O vinho, em sua totalidade, deve ter sido envelhecido em barril de carvalho francês, americano ou ambos, de primeiro uso, por período mínimo de 12 (doze) meses."

Para a juíza federal, todo e qualquer gasto da administração pública exige do administrador ainda maior zelo para com a coisa pública. "Nesse cenário, cabe à administração averiguar, num juízo de proporcionalidade e razoabilidade, se o gasto empregado para custear a atividade-meio é realmente necessário e em que limite para que se atinja a finalidade pretendida. Do contrário, o ato estará eivado de vício que pode levar a sua anulação. No caso, verifica-se que o alto valor previsto em edital para custear uma atividade-meio é desproporcional e tem potencial de ferir a moralidade administrativa", concluiu a juíza.

Desconforto

Segundo o Estadão/Broadcast Político apurou, o edital provocou desconforto entre ministros da Corte e indignação entre servidores do tribunal. Um ministro disse reservadamente à reportagem que a compra não foi previamente discutida pelos magistrados em sessão administrativa e, portanto, não foi chancelada pelo colegiado. A licitação previa originalmente gasto de até R$ 1,134 milhão, mas o valor final do contrato ficou em R$ 481.720,88, de acordo com a assessoria do STF.

Segundo o STF, a licitação foi realizada "observando todas as normas sobre o tema e tendo por base contrato com especificações e características iguais ao firmado pelo Ministério das Relações Exteriores e validado pelo TCU".


Agência Estado e Correio do Povo