segunda-feira, 6 de maio de 2019

PM da Rota morto era ameaçado pelo PCC, diz colega

Foi o segundo assassinato de PM da Rota em 9 dias.

Cabo Fernando Flávio Flores, que morreu atingido por tiros de fuzil neste sábado (4) em SP – Divulgação/PM

O policial militar Fernando Flavio Fores, 38 anos, foi assassinado pela manhã desta segunda-feira (06), na zona sul da cidade de São Paulo. Um colega que deu depoimento no 101º DP (Distrito Policial), afirmou que Fernando havia sido ameaçado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) há seis meses.

O policial que prestou depoimento é do mesmo batalhão da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) que Flores. Ele afirma que o colega recebia ameaças há seis meses de Fabio de Silva, 36, conhecido como Zé Bedeu, membro do PCC. Bedeu é apontado como uma das lideranças regionais do PCC na zona sul.

Flores é o segundo policial da Rota a ser morto no estado de São Paulo em nove dias. Na noite de 25 de abril, em Santos, o policial Daniel Gonçalves Correa foi assassinado com tiros à queima roupa. Ele estava sem farda em um evento de divulgação de um empreendimento imobiliário. Após a morte de Correa, policiais da Rota mataram três suspeitos no litoral.

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O assassinato de Flores ocorreu um dia depois de o MP (Ministério Público) realizar uma operação contra o PCC. O MP analisa se houve alguma relação entre a operação de ontem e o crime hoje.

Informações do UOL.

POLÍCIA

Por Pedro Tomasia

Estudante de ciências econômicas na Universidade de São Paulo e membro do movimento Neoiluminismo. Liberal convicto admirador da filosofia prática kantiana, economia ortodoxa, Hayek e história econômica institucional.


MBL News

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O BRASIL PRECISA SE VACINAR
XVIII- 140/18 - 06.05.2019

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PREVENÇÃO CONTRA DOENÇAS

O Brasil, para quem não sabe, é reconhecido mundialmente pelos bons resultados que obtém nas campanhas de VACINAÇÃO, que tem como propósito PREVENIR as mais variadas DOENÇAS. A rigor, este reconhecimento ganhou força a partir de 1973, com a criação do PNI -Programa Nacional de Imunizações- que definiu calendários de VACINAÇÃO voltados para  crianças, adolescentes, adultos, idosos e população indígena.

ADESÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

É importante registrar que o sucesso das CAMPANHAS DE VACINAÇÃO sempre teve como aliado direto os meios de comunicação que, na sua totalidade, sempre se preocupam em fazer alertas constantes chamando a atenção da população sobre os reais benefícios das imunizações e/ou prevenção de doenças virais.


CAMPANHA PARA RECUPERAR O BRASIL

O que muito me chama a atenção é que as graves doenças que estão dilacerando, a olhos vistos, o adoecido tecido ECONÔMICO E SOCIAL do nosso empobrecido Brasil, e para tanto não vejo interesse algum da maioria dos meios de comunicação para entrar de corpo e alma numa FORTE E DECISIVA CAMPANHA PARA RECUPERAR O PAÍS. 


REFORMAS

Considerando que são muitas as REFORMAS que o Brasil precisa para se livrar das mais variadas doenças que adquiriu ao longo dos últimos 30 anos, o processo exige um decisivo engajamento do povo, com efetiva  participação dos meios de comunicação. Deveria seguir um calendário, como acontece com as CAMAPANHAS DE VACINAÇÃO.

A MAIOR E MAIS PERIGOSA

De novo: como são muitas as doenças, o calendário determina que a VACINAÇÃO, cujo calendário deve iniciar pela maior e mais perigosa, ou seja, pela tentativa de IMUNIZAÇÃO dos fabulosos ROMBOS FISCAIS. E neste particular, sem sombra de qualquer dúvida estamos falando da REFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. 


CALENDÁRIO

Volto a afirmar que por serem muitas as doenças que precisam ser atacadas, apenas a REFORMA DA PREVIDÊNCIA, ainda que muito bem feita, não será suficiente para tornar o nosso Brasil um país definitivamente saudável. O calendário já identifica que depois de concluída a VACINAÇÃO da PREVIDÊNCIA é preciso dar início imediato à CAMPANHA pela REFORMA TRIBUTÁRIA. E assim  por diante...

MARKET PLACE

PERSPECTIVAS ECONÔMICAS- Para debater sobre o cenário econômico do Brasil, a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), recebe nesta quarta-feira (08), o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, e o pensador e sócio da Volkin Investimentos, Igor Morais.

No encontro, os palestrantes vão falar sobre as perspectivas econômicas do País em um cenário de reformas como a da Previdência, que auxiliará na redução dos déficits públicos. Também será debatida a necessidade do enxugamento da máquina pública através da privatização de empresas estatais, visto que estas provocam deformações nas análises econômicas.

ESPAÇO PENSAR+

Eis o artigo do pensador Percival Puggina com o título -DIGA FORO DE SÃO PAULO, MOÇA!-:

A jornalista arregala os olhos, tranca os lábios e sacode a cabeça em sinal negativo. “Diga, moça, você verá que não dói”, insisto eu. Mas ela persiste na recusa. Eu volto: “Ao menos diga que o PT e o Partido Comunista Cubano são responsáveis por isso que você está descrevendo”. Nada. Palavra alguma, também, sobre comunismo, sobre Lula, sobre Fidel. Na voz daqueles analistas, a ditadura venezuelana parecia um desses vulcões simpáticos que posam para fotografia de turistas e, subitamente, começam a cuspir fogo vindo do nada.

          Aliás, durante todo o programa entretive esse diálogo mental com a apresentadora enquanto ela e seus colegas se revezaram em merecidas e pesadas críticas à ditadura venezuelana, hoje com Maduro, ontem com Chávez, mas ignorando as causas do que está em curso naquele país.

Aprendamos, pois, com Aristóteles e esclareçamos o que o mutismo dos analistas escondeu. O velho grego ensina haver quatro tipos de causas para que as coisas existam. Elas são materiais, formais, eficientes e finais. Assim, a causa material do que acontece na Venezuela, sua substância, chama-se comunismo. A causa formal, que determina sua essência, talvez por saltar aos olhos, era o único tópico reconhecido pelos analistas: ditadura com apoio militar. As causas eficientes, aquelas que explicam como a coisa tomou a forma atual, eram as que a moça, em meu diálogo mental, se recusava a admitir: o Foro de São Paulo, o regime e o governo cubano, o apoio do petismo quando governou o Brasil, e mais Lula, Fidel e Raúl Castro. E a causa final, razão de existir, é a manutenção de um grupo político no poder por tempo indeterminado, evoluindo na direção do partido único, que submeta a si todas as instituições do país.

Longe de mim a ideia de ensinar a moça a ajudar na sua missa diária. Quem realmente dirige o rito sabe o que está fazendo, tem seus motivos e quaisquer outros ficam fora de cogitação.

Minha intenção, por outro lado, é muito prática. Ao mostrar o que a moça estava omitindo, assim como o bebê que tranca os lábios ante uma colher de sopa de potinho, estou aproveitando o noticiário destes dias para revelar as terríveis consequências das ações dos agentes malignos que se congregaram no Foro de São Paulo no já longínquo ano de 1990.

O Brasil petista, o protagonismo de Lula nas eleições venezuelanas, os “financiamentos” a fundo perdido proporcionados pelos governos brasileiros e os cambalachos a eles relacionados foram causa eficiente da tragédia venezuelana. Esconder estas realidades da opinião pública, calar a respeito delas e jamais mencionar o Foro de São Paulo, é também ocultar parte das causas da crise em que nosso próprio país foi jogado.

FRASE DO DIA

Os homens se diferenciam pelo que mostram; e se parecem pelo que escondem.

Paul Valéry

Como deputados ‘compram’ a aposentadoria antes da reforma da Previdência

por Lúcio Vaz

Cédula de R$ 100 pendurada em um varal.Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em meio às discussões sobre a reforma da Previdência, deputados novos ou reeleitos buscam formas de ampliar o valor da própria aposentadoria. Eles têm conseguindo autorização da Câmara para averbar (aproveitar) mandatos anteriores em câmaras de vereadores, prefeituras ou assembleias legislativas, mediante o pagamento de contribuições retroativas. Na prática, eles podem comprar uma generosa aposentadoria. As regras são antigas e foram mantidas no projeto de reforma das regras previdenciárias.

O deputado de primeiro mandato Marcelo Nilo (PSD-BA), por exemplo, teve autorizada, em 5 de abril, a averbação onerosa de 28 anos de exercício de mandato na Assembleia Legislativa da Bahia. Ele filiou-se ao Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC) no primeiro dia de mandato, em 1º de fevereiro deste ano. Essa prática já era permitida aos congressistas de legislaturas anteriores e foi estendida aos parlamentares eleitos em 2018, desde que se filiem ao plano especial de previdência do Congresso.

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Para aproveitar os 28 anos, Nilo terá que pagar R$ 2,5 milhões. Mas terá um aumento de R$ 27 mil na sua aposentadoria, que poderá chegar a R$ 33,7 mil se completar pelo menos mais dois mandatos como deputado federal. Em sete anos, ele recupera o dinheiro “investido”. Mas o deputado ainda não tomou a sua decisão. Afirmou, por meio da assessoria, que já tem 33 anos de contribuições ao INSS e vai esperar o final do atual mandato para decidir o que será averbado.

O deputado poderá aproveitar quantos mandato de deputado estadual quiser, desde que pague as contribuições correspondentes. Ou seja, ele poderá escolher o valor da própria aposentadoria, numa combinação entre contribuições ao INSS e ao PSSC.

Regras favoráveis

Para completar os 35 anos de contribuições, exigência do PSSC, os parlamentares podem usar o tempo vertido ao INSS, mas essas contribuições não contam para a definição do valor da aposentadoria. Após a promulgação da PEC da reforma da Previdência, para se aposentar, os atuais deputados terão que pagar um pedágio de 30% do tempo que faltar para os 35 anos de contribuição, além de idade mínima de 65 anos.

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Até agora, 45 novos deputados – eleitos em 2018 – já se filiaram ao PSSC. Ao todo, o plano conta com 195 deputados filiados. Alguns deles, como Ciro Nogueira (PP-PI), Esperidião Amin (PP-SC) e Jarbas Vasconcellos (MDB-PE), estão agora exercendo mandato como senador, mas os seus nomes constam na lista de filiados da Câmara.

Deputados reeleitos

Com um mandato de deputado federal, Ronaldo Carletto (PP-BA) conseguiu, em 7 de março, a autorização para averbar 12 anos de mandato de deputado estadual, mediante o pagamento de R$ 1 milhão. Com essa medida, ele terá o acréscimo de R$ 11,5 mil na sua aposentadoria. O cálculo é o mesmo: em sete anos, recupera o investimento. Mas terá que completar a idade mínima exigida e 35 anos de contribuição – mais o pedágio – para se aposentar futuramente.

O deputado Mauricio Dziedricki (PTB-RS) ficou fora da Câmara por um mandato. Retornou neste ano e já conseguiu autorização para averbar seis anos de mandato como vereador em Porto Alegre, entre 2005 e 2011. A operação vai custar R$ 554 mil. O acréscimo na aposentadoria será de R$ 5,8 mil – igual ao teto do INSS.

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Com quatro mandatos de deputado federal, Pompeo de Mattos (DST-RS) assegurou, em 4 de abril, o direito de aproveitar 15 anos de mandatos de vereador e prefeito de Santo Augusto (RS), de 1983 a 1990; e de deputado estadual, de 1991 a 1999. Pagando R$ 1,35 milhão, poderá ampliar em R$ 14,4 mil o valor da sua aposentadoria.

Daniel Almeida (PCdoC-BA) tinha quatro mandatos como deputado federal e se reelegeu em 2018. Em 8 de março, teve aprovado o aproveitamento de oito anos de mandato como deputado federal, de 2003 a 2011. Terá que pagar R$ 713 mil pela averbação. A operação foi possível porque, para ampliar o tempo de aposentadoria, os parlamentares também podem pagar contribuições retroativas do próprio mandato.

Fora do mandato

Deputados que não se reelegeram em 2018 também buscam um reforço da aposentadoria. Givaldo Carimbão (Avante-AL) já tinha cinco mandatos de deputado federal, além de dois mandatos e meio como vereador. Em 8 de abril, conseguiu a aprovação, sem custos, de 34 anos de contribuição ao INSS. A Câmara informou que não serão contados períodos concomitantes ou já considerados para concessão de outro benefício.

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Deputado federal de 2003 a 2007, Fernando de Fabinho (DEM-BA) teve autorizada, em 7 de março, a averbação de 27 anos de contribuição ao INSS, entre 1975 e 1999. Como não há contagem de tempo em duplicidade, poderá atingir os 35 anos mínimos de contribuição.

Deputados que não se reelegeram em 2018 poderão voltar ao mandato após a promulgação da PEC da Previdência. Nesse caso, terão o direito de se reinscrever no PSSC e voltar a pagar contribuição. Após concluídos um ou mais mandatos, terão ampliado o valor da aposentadoria. É a chamada reaposentadoria, uma prática que foi vedada pelo Supremo Tribunal Federal para os segurados do INSS. O motivo: não havia lei prevendo isso. Ao criar o PSSC, em 1997, os parlamentares não esqueceram de regulamentar a própria reaposendoria. Então, eles podem!


Gazeta do Povo

“Seu ódio não é bem-vindo aqui”, diz prefeito de Nova York a Bolsonaro


"Jair Bolsonaro aprendeu do jeito difícil que nova-iorquinos não fecham os olhos para a opressão", escreveu o democrata Bill de Blasio em seu Twitter

Por Augusto Decker, do Estadão Conteúdo

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, participa de um evento em Manhattan, Nova York

Prefeito de Nova York, Bill de Blasio: político foi contra homenagem a Bolsonaro na cidade (Kevin Hagen/Pool/Reuters)

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, comemorou pelo Twitter o cancelamento da viagem do presidente Jair Bolsonaro à cidade, onde ele receberia o prêmio Pessoa do Ano, organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

“Jair Bolsonaro aprendeu do jeito difícil que nova-iorquinos não fecham os olhos para a opressão. Nós expusemos sua intolerância. Ele correu. Não fiquei surpreso – valentões geralmente não aguentam um soco”, escreveu ele, que completou o tweet da seguinte maneira: “Seu ódio não é bem-vindo aqui”. Em um segundo tweet, de Blasio continuou a crítica: “O ataque de Jair Bolsonaro a direitos LGBTQ e seus planos destrutivos para o nosso planeta se refletem em líderes demais – incluindo no nosso país. TODOS devem se levantar, falar e lutar contra esse ódio temerário”.

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Na última sexta-feira, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, disse em nota que Bolsonaro cancelou a ida aos EUA por causa de protestos: “Em face da resistência e dos ataques deliberados do prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações o evento anualmente, ficou caracterizada a ideologização da atividade”, disse.

O Museu de História Natural de Nova York havia se recusado a sediar o evento. Além disso, ao longo da semana, algumas empresas retiraram o patrocínio à premiação após pressão de ativistas.


Exame

Ernesto Araújo viaja à Europa em busca de mais investimentos


Ernesto Araújo viaja à Europa em busca de mais investimentos


TARCISO MORAIS

Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia.

Durante a viagem ao velho continente, o chanceler brasileiro pretende visitar a Hungria, Polônia, Itália e o Vaticano.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, viaja à Europa neste domingo (5) para promover o comércio brasileiro e atrair investimentos.

O tour de Araújo pela Europa pode também valer como um preparativo para a viagem do presidente da República, Jair Bolsonaro, aos países do Leste Europeu.

O chefe do Executivo deseja fazer uma viagem à Polônia e à Hungria no segundo semestre do ano, como noticiou a RENOVA.

Além de restabelecer laços com outros países, o governo planeja receber investimentos diretos com a aprovação da reforma da Previdência e, dessa forma, possibilitar inovações nos setores de defesa e infraestrutura, informa o Metrópoles.

Ernesto Araújo tem previsão de chegada em Roma, capital da Itália, às 12h deste domingo (5). Ele permanecerá na cidade até a quarta-feira (8) e, à noite, viajará para Budapeste, na Hungria.

Ao fim da tarde de quinta-feira (9), ele irá a Varsóvia, na Polônia, e ficará na cidade até retornar ao Brasil, na sexta-feira (10).


Renova Mídia


Latam fecha contrato para arrendamento de 10 aeronaves da Avianca

O GOVERNO BOLSONARO SERÁ MAIS UM BLEFE ?

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Felizmente tive a ventura de conseguir algum veículo de comunicação livre, me oportunizando tornar pública uma espécie de “denúncia”, não dirigida exclusivamente aos atores da bandalheira política que se instalou no Brasil de 1985 até 2018,mais fortemente desde 2003, nem só direcionada à sua “oposição” ,que tomou as rédeas do poder a partir das eleições de outubro de 2018,com a vitória de Jair Bolsonaro , e alguma renovação no Poder Legislativo.

Apesar de não haver ainda “matéria prima” disponível , suficiente para avaliar a gestão Bolsonaro, se boa ou má, os seus primeiros meses de governo já sinalizam o rumo político que será adotado durante todo o mandato, com muito “toma-lá-dá-cá”, contrariando as suas promessas eleitorais , para que se acomodem interesses políticos mesquinhos da sua base de apoio, e também da oposição, tudo numa espécie de “chantagem” à governabilidade, com um alto preço a ser pago, não pelo Presidente da República, porém pela sociedade brasileira.

Mas antes de qualquer avaliação, é preciso fazer uma importante correção na voz-corrente e muito “burra ” que anda por aí, segundo a qual o sujeito ou é “petralha”, por criticar Bolsonaro ,ou é “bolsonariano”,por ” baixar a ripa” no PT. Assim é difícil ,quase impossível, encontrar um espaço neutro, imparcial, ”sem lado” , na mídia, nesse meio de polarizações radicais, que é exatamente a proposta que temos em mente. Por essa razão normalmente só encontra abertura na mídia para falar ou escrever sobre política aquele que se agarra no “saco” de qualquer um desses dois lados e passa a “torpedear” o outro.

Posso dar um exemplo dessa situação, ”matando a cobra e mostrando o pau”. Durante os governos do PT/MDB eu tinha uma coluna disponível num prestigiado jornal virtual, sempre denunciando os malfeitos desse governos petistas degenerados. Mudou o governo a partir de Bolsonaro, e da mesma maneira, por uma questão de justiça e senso de imparcialidade, também não o poupei pelas coisas erradas que eventualmente estavam fazendo ,sem que aderisse, é evidente, ao grupo político que recém tinha saído do governo . Mas foi o quanto bastou para que me “queimassem” inapelàvelmente ,tirando-me o espaço que antes tinha. A postura adotada pelo editor passou a ser essa: “só é permitido puxar- o- saco de Bolsonaro”. Mas acredito que o fato de ter votado e trabalhado para ele , não poderia impedir que eu criticasse o seu governo, quando cabível, buscando com essa atitude até ajudar o seu governo a corrigir rumos.

Apesar de concentrar todas as condições necessárias para iniciar uma recuperação para valer no descalabro político,econômico,social ,e moral, deixado pelos antigos donos do poder, e mesmo contando com a “moral” adicionada ao Governo pela participação de um grande grupo de prestigiados integrantes das Forças Armadas ,todos com honradez à toda prova, mesmo assim esse novo governo vem se comportado como um “frouxo” para atender as demandas requeridas pelo povo brasileiro, ficando muito a “dever”, por exemplo, aos militares que governaram o país a partir de 1964,e que tiveram a coragem e o suporte necessários para efetivamente fazerem as mudanças que eram necessárias à época, pelos métodos requeridos para cada situação, mesmo que eventualmente “excepcionais”, servindo de exemplo até a destituição sumária de dois Ministros do Supremo.

Os militares dessa época fizerem no “peito” e na “raça” uma “intervenção”, derrubando o Governo de João Goulart, em março de 1964, sem que essa intervenção estivesse prevista nem autorizada na Constituição da época, a de 1946, sem maiores consequências.

Mas ao contrário de “ontem”, hoje os comandos militares se “borram” de medo quando é ventilada uma “intervenção” como o único instrumento político e jurídico capaz de recuperar o caos em que meteram o país desde 1985, apesar dessa intervenção estar textualmente prevista no artigo 142 da Constituição, portanto sendo uma alternativa plenamente “constitucional”. “Eles” acham que a saída teria que ser pela “democracia”. Mas de que “democracia” eles estariam falando? Será que eles “pensam” que o Brasil vive numa “democracia” ? É a essa “coisa” hoje vivenciada que eles chamam de “democracia”? Como poderiam chamar de “democracia” um sistema político e eleitoral que normalmente mais conduz a cargos eletivos a pior escória da sociedade? Essa “coisa” seria “democracia”, ou OCLOCRACIA misturada com CLEPTOCRACIA ?

E foi exatamente durante o “Regime Militar” que o Brasil deu um enorme salto no seu desenvolvimento , com a construção de uma considerável infraestrutura de obras públicas , que praticamente “congelaram” de lá (de 1985) para cá, mesmo após passados “34 anos”. E a partir daí o que mais “desenvolveu” no Brasil foi a desgovernança ,a canalhice política e a CORRUPÇÃO. Por isso os militares da época foram muito melhores que os políticos que os sucederam.

Mas apesar de estar bem intencionado, o Governo Bolsonaro se mantém totalmente “travado”, “desorientado”, “perdido”, preso por uma falsa “legalidade” para efetuar as mudanças requeridas. Já deu para perceber essa situação nos primeiros meses de governo.

E essas “travas” não estão somente na sua oposição política. Elas mais têm assento na própria CONSTITUIÇÃO de 1988, e na legislação infraconstitucional decorrente, escritas exatamente por essa “oposição ,que na época se valeu da fraude do “Plano Cruzado” para se eleger “constituinte”. Portanto são os seus “inimigos” de esquerda agindo, que agora se agarram com “unhas e dentes” nesses instrumentos legais que eles mesmos esc reveram , para boicotá-lo ao máximo, apostando num caos generalizado que se lhes oportunize rapidamente o retorno ao poder, mesmo porque o único projeto que essa gente tem é o seu PROJETO DE PODER. E a qualquer custo...

Para esse tipo de delinquentes políticos , o Brasil não lhes “interessa”. A única coisa que lhes interessa é o retorno ao poder. E querem voltar ao poder para poderem continuar a obra “demoníaca” que iniciaram lá em 1985, que teve o seu pior período entre 2003 e 2018,onde o principal protagonista foi o Partido dos Trabalhadores-PT, com o seu “deus” Lula da Silva, com certeza o maior canalha que já passou pela política brasileira.

Um dos pontos em que esse novo Governo mais demonstra a sua “frouxidão” para fazer as reformas necessárias, por exemplo, está na sua permissibilidade e passividade com os abusos no uso indiscriminado de jatos “executivos” da FAB, por inúmeras autoridades dos Três Poderes. Combater a “outra” corrupção é virtuoso, sem dúvida. Mas não o suficiente . Esse uso indiscriminado de jatos da FAB por políticos e outras autoridades também não deixa de ser corrupção. Enquanto tudo isso acontece , a frota de aviões de combate da FAB virou pura sucata. Hoje a FAB se tornou meramente um” departamento de transporte aéreo gratuito”para políticos e autoridades.

Até agora, só para dar um exemplo, não se ouviu nenhum desmentido oficial sobre uma recente notícia que andou circulando pela internet, não se sabe se verdadeira, ou “Fake News”, sobre a eventual utilização de um jatinho da FAB, por um determinado Ministro de Tribunal Superior, que num só dia teria feito 2 vôos, com fins particulares, de Brasilia a São Paulo, ida e volta.

Mas mesmo que assa notícia não correspondesse à verdade, não seria nenhuma surpresa se o fosse. Esse tipo de coisa já se tornou bastante comum. Nem causaria mais indignação , num povo que já está anestesiado de ver diariamente tantas “barbaridades” no serviço público. E se esse tipo de acontecimento se desse num pais em que a administração pública primasse pela decência, na mesma hora rolariam cabeças de “comandantes”,”ministros” ,”presidentes”,e todos os demais responsáveis até a “5ª Geração”.

Porém, lamentavelmente, estamos falando de acontecimentos no Brasil ,um país onde o “vale tudo” na política continua a ser a regra. E a reinar livremente, apesar da recente “mudança”. E saliente-se que esse tipo de autorização é de responsabilidade última da própria Presidência da República, no uso dos seus poderes discricionários, em vista da FAB ser órgão público subordinado ao Comando da Aeronáutica, ao Ministério da Defesa e ,portanto, à Presidência da República,em última análise.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo