quarta-feira, 1 de maio de 2019

CIEE-RS comemora 50 anos de integração dos jovens no mercado | Clic Noticias

Instituição calcula em 2,3 milhões de pessoas beneficiadas pelos serviços
Centro projeta ainda mais ações para garantir acesso às posições de aprendiz
Centro projeta ainda mais ações para garantir acesso às posições de aprendiz | Foto: Fabiano do Amaral
A importância do trabalho que o Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS) faz desde 28 de abril de 1969 foi destaque na comemoração dos 50 anos da instituição, realizada na terça-feira no Teatro do CIEE-RS em Porto Alegre. De acordo com o presidente Marivaldo Antonio Tumelero, o CIEE-RS beneficiou mais de 2,3 milhões de pessoas neste período. “Temos na área do Aprendiz, que iniciamos em 2009, já chegamos a 44 mil aprendizes colocados no mercado de trabalho. Hoje temos 10 mil aprendizes e aumentando cada vez mais o número de jovens que entram para ter oportunidade de trabalho e estágios também”, afirmou o presidente.
Segundo ele, hoje 46 mil jovens, em todo o Estado, estão atuando no mercado de trabalho através do CIEE-RS. “É a grande oportunidade que eles precisam. Nós trabalhamos com jovens que estudam e com isso aproveitamos, além deste conhecimento que eles têm, mais o que o CIEE-RS dentro do seu conhecimento coloca, ensina e orienta eles para o mercado de trabalho, e fazemos essa colocação. O empresário ou o órgão público solicita os jovens, é feito todo o processo de seleção e nós os indicamos”, explicou.
O principal foco do CIEE-RS segue nos programas sociais. “Já temos um programa muito importante junto ao governo do Estado, que é o Pode, que trabalha com jovens que já cumpriram seu período na Fase e voltam para suas residências. Estes jovens, que aderem ao programa, tem se observado que 6% reincidem. Os que não aderem ao programa, mais de 32% reincidem. Então é uma iniciativa de cunho social muito importante, esta é a nossa missão”, enfatizou.
Durante seu discurso na cerimônia, o presidente relembrou a época de fundação do CIEE-RS. “Naquela época, essas pessoas acreditaram que era absolutamente necessário diminuir a distância e o descompasso entre a educação e o trabalho. O CIEE, nada mais é, do que a tomada de consciência de um grupo de lideranças e entidades representativas da sociedade gaúcha, que foi apoiado de perto por entidades educacionais de nosso Estado”, afirmou.
Atualmente o CIEE-RS conta com 10 unidades regionais de atendimento aos 497 municípios do RS, mais de 50 mil empresas conveniadas e mais de duas mil instituições de ensino conveniadas.
O superintendente executivo do CIEE-RS, Luiz Carlos Eymael, disse que a instituição celebra os 50 anos com a comunidade e renova o compromisso de continuar colaborando para a ampliação de competências de jovens e também adultos em busca de novas oportunidades. “Em cinco décadas a instituição marca sua atuação pela geração de oportunidades e desenvolvimento de iniciativas socioeducativas voltadas para a integração do jovem ao mundo do trabalho, estamos contribuindo para a criação de infinitas oportunidades”, enfatizou.
Diversas autoridades acompanharam a cerimônia de comemoração dos 50 anos do CIEE-RS, entre elas o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Luís Augusto Lara (PTB), representando o Ministério Público do Estado, esteve presente a promotora de Justiça da Infância e da Juventude de Porto Alegre, Cinara Vianna Dutra Braga, a presidente da ONG Parceiros Voluntários, Maria Elena Johannpeter, entre outros.
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Nicolao Dino desiste de concorrer à lista tríplice para PGR | Clic Noticias

Em carta aberta, Dino citou “crise interna sem precedentes”
“Aqui não há lugar para projetos pessoais, pois, Público é o Ministério”, escreveu o subprocurador | Foto: Antonio Augusto / PGR / Divulgação / CP
O subprocurador-geral da República, Nicolao Dino, desistiu de concorrer à lista tríplice para a chefia do Ministério Público Federal. Dino foi o primeiro colocado para o cargo de procurador-geral da República, na eleição promovida pela Associação Nacional dos Procuradores da República, em 2017, à frente da atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que acabou sendo escolhida pelo então presidente Michel Temer (MDB).
Cabe ao presidente da República escolher o chefe do Ministério Público Federal. Ele não é obrigado a escolher nenhum nome da lista da Associação, conforme prevê a Constituição. A tradição de formação da lista tríplice iniciou-se em 2001. Daquele ano até 2017, a lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral da República não foi acatada em sua primeira edição e em 2017 quando Temer escolheu Raquel Dodge.
Em carta aberta à Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Nicolao Dino citou uma “crise interna sem precedentes”. De acordo com o subprocurador, “são urgentes a estabilização institucional e o exercício da alteridade” para que a Procuradoria seja fortalecida. “É preciso superar as fricções internas com alto potencial corrosivo, investindo na recompreensão da ideia de pluralidade e de sua compatibilização com o conceito de unidade. A recuperação da dimensão substantiva do conceito de liderança institucional, nesse contexto, é um ingrediente inafastável”, afirmou. Nicolao Dino apontou ainda “lamentável lacuna normativa quanto ao processo de escolha do Procurador-Geral da República”.
O subprocurador negou que haja “espírito corporativo” e registrou a “forte simbologia política” da lista tríplice. “Por dever de lealdade e de inegociável compromisso com os valores mais caros do Ministério Público e da sociedade, que o momento presente, carregado de circunstâncias adversas, me impulsiona para fora do atual processo sucessório relativo à chefia do Ministério Público Federal”, afirmou. “Retiro-me, pois, do atual processo de escolha para o cargo de Procurador-Geral da República, mas não da trincheira de luta pela realização dos valores do Ministério Público e de seus objetivos institucionais.”
O subprocurador fez um pedido na carta. “Permitam-me o atrevimento de, agora na prerrogativa de ‘eleitor’, dizer a vocês que aqui não há lugar para projetos pessoais, pois, Público é o Ministério; que aqui não cabem promessas vãs, eleitoreiras ou inexequíveis; que aqui não há lugar para nada que possa ser confundido com corporativismo ou populismo”, anotou. “A lista tríplice deve ser moldada com base em propósitos republicanos, porque essa é a dimensão do cargo de Procurador-Geral da República. A lista tríplice é patrimônio imaterial do MPF e da sociedade brasileira. A hora é difícil e penosa para a Instituição, tantos são os desafios que se nos apresentam.”
Agência Estado e Correio do Povo

Peça de Murano–R$ 150,00 / Peça de Clausonné de Israel–R$ 120,00 / Cinzeiros de cristal–R$ 60,00 unidade | Clic Noticias



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Peça de Murano – 150 R$
Peça de Clausonné de Israel – 120 R$
Cinzeiros de cristal – 60 R$ unidade
Mais informações:
Lúcio Borges
(51) 9 9194 3742 ou através do e-mail:luciomachadoborges@gmail.com

Presidente assina MP que dispensa alvará para empreendimentos de baixo risco | Clic Noticias

Medida Provisória vai depender de lista de atividades que será publicada pelo governo ou definida por municípios
MP deverá passar por aprovação do Congresso Nacional
MP deverá passar por aprovação do Congresso Nacional | Foto: Alan Santos / PR / Divulgação CP
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira a Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica, que estabelece normas gerais para garantir a livre iniciativa de negócios no país, de forma desburocratizada. A MP permite que empreendimentos considerados de baixo risco sejam desenvolvidos sem depender de qualquer ato de liberação pela administração pública. Na prática, atividades econômicas que não oferecem risco sanitário, ambiental e de segurança não vão precisar mais de licenças, autorizações, registros ou alvarás de funcionamento.
“Nós buscamos isso, num linguajar meu, usado há muito tempo, que é tirar o estado do cangote. É traduzido agora num trabalho maravilhoso dessa equipe econômica e também da Casa Civil, que vai, no meu entender, ajudar muita gente no Brasil, em especial aquele empreendedor”, disse o presidente no discurso de assinatura da medida. A MP da Liberdade Econômica terá validade de até seis meses e precisará ser aprovada pelo Congresso Nacional para se converter em lei.
A definição da atividade que se enquadre como de baixo risco caberá aos municípios. Na ausência de definição, será válida a listagem federal a ser editada pelo presidente da República ou pelo Comitê Gestor da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). Segundo o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, a regulamentação deve ocorrer em até 60 dias.
“O governo recuará para que os cidadãos possam avançar. O ato que nós firmamos hoje é símbolo deste novo Brasil, este Brasil que começou a deixar para trás tudo aquilo que atrapalha a vida das pessoas e que impede a prosperidade do nosso país”, afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Segundo ele, a MP cumpre um compromisso de campanha do presidente, que era desburocratizar os negócios no país.
De acordo com a medida, as atividades econômicas de baixo risco poderão ser desenvolvidas em qualquer horário ou dia da semana, desde que não causem danos ao meio ambiente, respeitem normas de direito de vizinhança, não gerem poluição sonora, nem perturbem o sossego da população, e observem a legislação trabalhista.
“A questão principal é se a atividade gera risco, e não o tamanho da empresa. Você pode ter empresa pequena, de alto risco, e que precisa passar por um processo de licenciamento e alvará. Se não oferece risco para a sociedade, o Estado não precisa intervir, este é o conceito que está por trás da MP. Vou dar um exemplo: atividade de corte e costura, de sapateiro, loja de roupas, não oferece risco à sociedade. Vamos deixar de exigir que essas atividades tenham alvará, autorização, licenciamento, para que o Estado possa focar sua energia nas atividades de médio e alto risco, que realmente oferecem risco para a sociedade”, explicou Paulo Uebel.
“A gente está tirando o ato de liberação, mas a fiscalização continua completamente de pé”, afirmou o diretor federal de Desburocratização, Geanluca Lorenzon. A norma também reafirma a liberdade de preços no mercado, desde que não seja uma atividade regulada ou com participação do estado. Outra medida definida pela MP é a liberação tácita de atividades caso a administração pública não responda o empreendedor nos prazos fixados. “Quando esse prazo, fixado pelo próprio governo, não for respeitado, cria-se a figura da aprovação tácita, que já existe em muitos países desenvolvidos, é uma prática comum. O governo tem autonomia para fixar o prazo, mas, uma vez fixado o prazo, ele é obrigado a cumprir, se não existe uma aprovação tácita. Evidentemente, isso não vai se aplicar para atividade de alto risco que possam causar danos à sociedade”, explicou Uebel.
Agência Brasil e Correio do Povo

Justiça concede progressão para regime semiaberto a Alexandre Nardoni | Clic Noticias

Advogado foi condenado em 2010 pelo assassinato da filha, Isabella
Casal sempre alegou que outra pessoa invadiu apartamento
Casal sempre alegou que outra pessoa invadiu apartamento | Foto: Nilton Fukuda / AE / CP Memória
A juíza Sueli Zeraik, da 1ª Vara de Execuções Penais de Taubaté, no interior de São Paulo, decidiu conceder o benefício da progressão penal para o regime semiaberto para advogado Alexandre Nardoni, condenado em 2010 pelo assassinato de sua filha, Isabella Nardoni. Ele estava preso desde 2008, quando ocorreu o crime. A pena que Nardoni recebeu foi de 30 anos e dois meses de prisão. Ele ficou dois anos preso preventivamente antes de ser condenado pela Justiça.
Com o benefício, Nardoni poderá deixar a prisão durante o dia para trabalhar ou estudar, mas deve retornar à cadeia durante a noite.
Nardoni e sua namorada, Anna Carolina Jatobá, foram acusados de jogar a menina do sexto andar do prédio onde o casal vivia, na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, em um caso que gerou forte repercussão. O casal sempre negou a autoria do homicídio, argumentando que uma outra pessoa teria entrado no apartamento e cometido o crime.
Anna Carolina já estava em regime semiaberto desde outubro de 2017.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo