Nascimento: 1 de dezembro de 1973 (idade 45 anos), Cairo, Egito
Filhas: Yasmin Mokhtar, Nancy Mokhtar
Programas de TV: Khotot Hamra, Niran Sadiqa, Ahl Cairo, MAIS
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Presidentes dos EUA e da China se reuniram em Buenos Aires, após o fim da cúpula do G20
Presidentes dos EUA e da China se reuniram em Buenos Aires, após o fim da cúpula do G20 | Foto: Saul Loeb / AFP / CP
Donald Trump e Xi Jinping declararam no sábado à noite uma trégua em sua disputa comercial, que ameaça a economia global, ao final da cúpula do G20 em Buenos Aires. Os dois presidentes "chegaram a um acordo para acabar com a implementação de novas tarifas", declarou o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, após um jantar de trabalho de duas horas dos líderes e seus assessores.
O vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, disse que Washington renunciava ao aumento tarifário de 10% a 25% sobre 200 bilhões de dólares em produtos importados da China - metade do total - a partir de 1º de janeiro. Mas a Casa Branca ressaltou que esta decisão foi apenas suspensa e por um período de 90 dias.
Se, neste prazo, os dois países não chegarem a um acordo sobre "mudanças estruturais" em suas relações comerciais, especialmente no que diz respeito às transferências "forçadas" de tecnologia e propriedade intelectual, as "tarifas de 10% vão ser elevadas a 25%", alertou em comunicado a presidência americana. Washington também indicou que Pequim está empenhado em comprar uma quantidade "ainda não definida, mas muito substancial", de produtos americanos, para reduzir o enorme desequilíbrio comercial entre os dois países.
Donald Trump saudou uma "reunião incrível e produtiva, abrindo possibilidades ilimitadas para a China e os Estados Unidos". Wang Yi falou, por sua vez, de um resultado em que "todos ganham" nesta reunião. A escalada da crise entre a China e os Estados Unidos já tem afetado o crescimento global. O FMI estima que no curto prazo o PIB mundial poderá ser reduzido em 0,75% se as tensões comerciais continuarem a aumentar.
O encontro entre Donald Trump e Xi Jinping foi o culminar de uma cúpula do G20 em que as principais economias do mundo conseguiram salvar as aparências com uma declaração conjunta. Mas a declaração praticamente não trouxe compromissos concretos em questões-chave, como comércio e clima, e, sob pressão dos Estados Unidos, evitou qualquer referência ao protecionismo e reconheceu o desacordo de Washington com o combate às mudanças climáticas.
"Este foi o comunicado final mais fraco já visto em um G20", disse Thomas Bernes, especialista do Centro de Inovação em Governança Internacional e ex-negociador canadense da cúpula. Longe do tom formal da declaração, durante as coletivas de imprensa finais, os líderes deixaram claro suas múltiplas divergências. "A guerra vai continuar" no leste rebelde da Ucrânia, enquanto as atuais autoridades ucranianas "permanecerem no poder", afirmou assim o presidente russo Vladimir Putin.
Já os europeus pediram-lhe para aliviar as tensões decorrentes da apreensão de navios ucranianos no domingo passado pela Marinha russa. O presidente russo também anunciou que Rússia e Arábia Saudita decidiram prorrogar o corte de sua produção de petróleo, em um contexto de queda dos preços. A decisão de renovar o acordo foi tomada após uma reunião entre Putin e o príncipe herdeiro saudita, Jamal bin Salman.
Em um tom diferente, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, referindo-se ao assassinato em Istambul do jornalista Jamal Khashoggi, disse que o príncipe herdeiro saudita forneceu ao G20 "uma explicação dificilmente credível" do papel de Riad no crime. A cúpula também foi marcada por um encontro fracassado, o de Donald Trump e Vladimir Putin, cancelado pelo americano, que invocou a crise na Ucrânia. "É uma pena que não tenhamos um encontro verdadeiro. Acho que é realmente necessário. Espero que possamos nos reunir quando o lado americano estiver pronto", disse Putin neste sábado em entrevista coletiva.
AFP e Correio do Povo
Ex-ministro deixou a carceragem da PF em Curitiba no último dia 29 de novembro
Ex-ministro deixou a carceragem da PF em Curitiba no último dia 29 de novembro | Foto: Heuler Andrey / AFP / CP Memória
A Operação Lava Jato está cobrando US$ 20.439.382,16 (R$ 78,12 milhões) do ex-ministro Antonio Palocci (Governos Lula e Dilma/Fazenda e Casa Civil), delator da investigação, "sob pena de ser novamente recolhido à prisão". Palocci deixou a cadeia no dia 29 de novembro, após dois anos e dois meses preso - desde setembro de 2016, alvo da Operação Omertà - passando para o regime semiaberto domiciliar.
Condenado a 9 anos e 10 dias de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), o ex-ministro, beneficiado pela delação que fechou com a Polícia Federal, passou ao cumprir pena provisória em regime prisional semiaberto domiciliar, sob monitoramento de tornozeleira eletrônica.
Em manifestação ao juiz federal Danilo Pereira Júnior, da 12.ª Vara Federal de Curitiba - Execução Penal -, o Ministério Público Federal afirmou que houve um "erro material relativo à aplicação equivocada da cláusula 3.ª do Acordo de Colaboração (cláusula expressamente não homologada pelo TRF)". Os procuradores pediram ao magistrado que Palocci pague "imediatamente" US$ 20.439.382,16, "convertidos pelo câmbio de 3,33 (23 de junho de 2017), corrigidos monetariamente pelo IGP-M (FGV) a partir da data em que proferida a sentença condenatória e agregado de 0,5% de juros simples ao mês, nos termos da sentença, sob pena de ser novamente recolhido à prisão".
A Procuradoria da República relatou ao juiz que a cláusula 3.ª do acordo de Palocci - "Pagamento de Indenização", prevê o pagamento de R$ 37,5 milhões. De acordo com os procuradores, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no Tribunal, "acertadamente entendeu pela impossibilidade jurídica da homologação da Cláusula 3ª".
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
CIÊNCIA
Uma das justificativas dadas para a demora nas compras é a burocracia no processo licitatório: https://glo.bo/2DZwbLu #GloboNews
G1.GLOBO.COM
Intervenção Federal só usou 30% do orçamento no RJ
Futuro chefe da Casa Civil afirmou em entrevista que atual pasta deixará de existir no governo Bolsonaro. Segundo ele, Sérgio Moro será responsável pela concessão de cartas sindicais. https://tinyurl.com/y9put6j5
G1.GLOBO.COM
Ministério do Trabalho será dividido entre Justiça, Economia e Cidadania, diz Onyx