segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Equipe de Bolsonaro fala em desaparelhar agências reguladoras

Resultado de imagem para Equipe de Bolsonaro fala em desaparelhar agências reguladoras

Os militares que cercam Jair Bolsonaro estudam reduzir as competências de órgãos reguladores.

Uma das propostas, registra a Folha, é baixar um decreto no começo do ano que transfere para os ministérios as competências das agências reguladoras.

O Antagonista

NUNCA ANTES

por Alexandre Garcia. Artigo publicado em 01.12.2018

Em dois meses, minha mãe completa 100 anos de vida e diz que nunca viu nada igual ao que está testemunhando hoje. Ela passou pela ditadura Vargas, pelas tentativas comunistas de tomada do poder, a começar em novembro de 1935, depois por tantos governos diferentes e tantos planos de salvação nacional, mas nunca viu uma reação como agora, contra o estado de coisas em que enterraram o país. Uma reação popular e pacífica, de uma maioria que cansou de ser enrolada, ludibriada, enganada - desculpem usar tantos sinônimos para a mesma mentira. Eu mesmo, em meus quase 80 anos de Brasil, nunca vi nada igual. Eu diria que se trata de uma revolução de idéias, tal a força do que surgiu do cansaço de sermos enganados.

            Mencionei a primeira tentativa comunista de tomada do poder, há 83 anos. Naquele 1935, houve reação pelas armas. Nas outras tentativas, no início dos anos 60, a reação veio das ruas, que atraiu as armas dos quartéis. A última, veio pelo voto, na mesma linguagem desarmada, com que começou a sutil tentativa tucana, para desaguar nos anos petistas, já com a tomada das escolas, dos meios de informação, da cultura - com aquela conversa que todos conhecemos. De repente, acordamos com a família destroçada, as escolas dominadas, os brasileiros separados por cor e renda, a cultura nacional subjugada, a História transformada. Mas acordamos.

            Reagimos no voto, 57 milhões, mais alguns milhões que tão descrentes estavam que nem sequer foram votar. O candidato havia sido esfaqueado para morrer, nem fez campanha, não tinha horário na TV, nem dinheiro para marqueteiro. Mas ficou à frente do outro em 10 milhões de votos. Ainda não se recuperou da facada, a nova intentona; precisa de mais uma cirurgia delicada, mas representou a reação da maioria que não quer aquelas ideias que fracassaram no mundo inteiro, que mataram milhões para se impor e ainda assim não se impuseram.

            O que minha mãe nunca viu é que antes mesmo de o vitorioso tomar posse, as ideias vencedoras da eleição já se impõem. Policiais que tiram bandidos das ruas já são aplaudidos pela população; juízes se sentem mais confiantes; pregadores do mal já percebem que não são donos das consciências; as pessoas estão perdendo o medo da ditadura do politicamente correto, a sociedade por si vai retomando os caminhos perdidos, com a mesma iniciativa que teve na eleição de outubro, sem tutor, sem protetor, sem condutor. Ela se conduz. O exemplo mais claro desse movimento prévio ao novo governo é a retirada cubana, no rompimento unilateral de um acordo fajuto, de seus médicos,alugados como escravos ao Brasil. Cuba "passou recibo" na malandragem e tratou de retirá-los antes que assumisse o novo governo, na prática confessando uma imoralidade que vai precisar ser investigada no Brasil, para apontar as responsabilidades, tal como ainda precisam ser esclarecidos créditos do BNDES a ditaduras, doação de instalações da Petrobras à Bolívia, compra de refinaria enferrujada no Texas, e tantas outras falcatruas contra as quais a maioria dos brasileiros votou em outubro.

Puggina.org

Onyx Lorenzoni confirma fim do Ministério do Trabalho

Funções da pasta serão divididas entre Justiça, Economia e Cidadania

Por Da Redação

Ministério do Trabalho será dividido em três outros ministérios (Valter Campanato/Agência Brasil)

O futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmou na manhã desta segunda-feira, 3, o fim do Ministério do Trabalho no governo de Jair Bolsonaro. Em entrevista à Rádio Gaúcha, ele afirmou que as funções da pasta serão divididas entre os ministérios da Justiça, da Economia e da Cidadania.

“O Ministério do Trabalho ficará em parte com o Sergio Moro, na parte da concessão do imposto sindical, no Ministério de Justiça e Segurança. A outra parte, no caso de políticas, emprego, ficará parte no Ministério da Economia e outra parte no Ministério da Cidadania”, afirmou Onyx Lorenzoni.

O futuro chefe da Casa Civil também disse que o governo terá 22 ministérios a partir de 2019, sete a mais do que os 15 prometidos por Bolsonaro durante a campanha presidencial.

“Serão 20 ministérios funcionais e dois eventuais”, explicou o futuro ministro. Segundo ele, o Banco Central e a Advocacia-Geral da União, que já têm indicados, também perderão o status de ministério. A mudança depende da aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição.

Veja também

Onyx também disse faltam ser indicados os ministros do Meio Ambiente e da pasta dos Direitos Humanos, Família e Mulheres. Para este ministério ganhou força o nome da advogada e pastora Damares Alves. “Os que faltam são esses. Ela (Damares) é a mais provável que seja confirmada ao longo da semana, mas quem confirma sempre é o presidente”, disse Onyx Lorenzoni.

O nome de Damares ganhou força depois que Bolsonaro rejeitou indicações feitas pela bancada evangélica. Damares é assessora do senador Magno Malta (PR-ES), que esperava um convite para compor o primeiro escalão. Parte da bancada avalia que a sondagem foi uma “afronta” e “ingratidão” a Malta. No sábado, Bolsonaro disse que ela está “na frente” para chefiar a pasta.

Para o Meio Ambiente, Bolsonaro informou que o nome do engenheiro agrônomo Xico Graziano não está descartado para a pasta — oriundo do PSDB paulista, seu nome enfrenta resistências do núcleo militar do novo governo.. “Coloquei para ele os problemas que temos e ele é extremamente favorável a atender o que eu propus a ele”, afirmou, citando como exemplo o grande volume, segundo ele, de multas aplicadas pelo Ibama. “O homem do campo não pode ter gente no governo maltratando quem produz”, declarou.


Veja

Crusoé: Médicos cubanos eram treinados para doutrinar brasileiros

Na Crusoé, Duda Teixeira noticia que médicos cubanos eram treinados para doutrinar brasileiros — em prol de Cuba e também de partidos amigos da ditadura.

A revista teve acesso a processos que relatam esse absurdo pago com o dinheiro dos pagadores de impostos:


Médicos cubanos eram treinados para doutrinar pacientes e apoiar partido



O Antagonita

Governo está finalizando indulto natalino deste ano

De acordo com O Globo, o texto do documento de indulto natalino deste ano, que será assinado pelo presidente Michel Temer (MDB), foi preparado pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e deve ter sua análise jurídica finalizada nesta próxima semana.

Após a análise e parecer da Consultoria Jurídica da Segurança Pública, o documento será enviado para Michel Temer.

O decreto de indulto natalino do ano passado causou polêmica por atingir presos pela Operação Lava Jato, entre eles Eduardo Cunha e Antonio Palocci. Por esse motivo, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Barroso, suspendeu o indulto – que está sendo julgado pela Corte.

Votaram a favor, até o momento, os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello. O indulto assinado por Temer em 2017 dá perdão de pena a condenados por crimes não violentos que cumpriram 20% da pena.

O texto deste ano deve ser mais rígido, informou O Antagonista.

MBL News

Em reunião com Eduardo Leite, Ana Amélia diz que está à disposição para ajudar

Mandato da senadora encerra em janeiro de 2019

Resultado de imagem para sitting

Em reunião com Eduardo Leite, Ana Amélia diz que está à disposição para ajudar | Foto: Renan Arais / Divulgação / CP

Terminou sem definições concretas a reunião ocorrida, na tarde deste domingo, entre o governador eleito, Eduardo Leite (PSDB),  e a senadora Ana Amélia Lemos (PP). Ambos se encontraram na residência da progressista.

Ana Amélia disse que teve com Leite uma reunião agradável e negou ter sido sondada para um cargo na futura gestão. “Falamos sobre o curso dele na Inglaterra e também sobre os desafios do novo governo. Eu falei que estou à disposição do Estado em qualquer circunstância, colaborando”, comentou a senadora, que encerra o mandato de oito anos no início de 2019.

“Não falamos sobre cargos, mas sobre a disposição de trabalhar intensamente para ajudar. Eu tenho um projeto pessoal de ir aos Estados Unidos e fazer um curso de inglês, seriam dois meses fora, mas meu mandato termina em janeiro, até lá temos muitas coisas a fazer no Senado, votações de interesse do Estado. Quando Eduardo Leite for para Brasília, conversaremos de novo, estaremos sempre em contato”, acrescentou.

Nos bastidores, circulou a possibilidade de a senadora ser indicada para a Casa Civil ou representar o Piratini no governo gaúcho em Brasília. Já em nível federal, o nome de Ana Amélia é ventilado para os cargos de porta-voz ou ministra na área de Comunicação.

Rádio Guaíba e Correio do Povo